11/08/2018

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos.

Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos.

Foi levado ao deserto à casa daquele que viria a ser o seu sogro (Êxodo 2:21), onde esteve mais 40 anos.

Voltou ao Egipto de onde tirou e conduziu o seu povo, com grande manifestação de Poder e Glória por parte de Deus, conduzindo o povo hebreu pelo deserto durante 40 anos, e levando-o às portas da Terra Prometida.

Apesar de toda esta dedicação a Deus, da mansidão de Moisés (Números 12:3), e de todas as suas qualidades, ele não entrou na Terra Prometida porque também desobedeceu, muito embora tenha sido impulsionado pela rebelião e teimosia do seu povo, mas com isto, Deus nos mostra que isso não é atenuante, e que é um Deus Justo.

Sabemos no entanto que Moisés está no seio de Deus, pois em Lucas 9:32, na transfiguração de Jesus, os seus discípulos mais chegados viram a Moisés e Elias.

O Apóstolo Paulo alerta os Coríntios, usando esta peregrinação do povo Hebreu pelo deserto (1 Coríntios 10:1-12), sublinhando que tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso.

E para nós, o conselho é este: aquele pois que cuida estar em pé, olhe não caia.

A viagem do Egipto para a Terra Prometida poderia ter durado poucos dias, afinal não eram mais de 200 quilómetros, mas a rebeldia deste povo era de tal ordem, o qual ao fim de três dias já murmurava por falta de água (Êxodo 15:23), e também quando foram espiar a Terra Prometida, dez deles voltaram com um relatório desanimador, por isso moraram 40 anos no deserto.

Por várias vezes este povo quis voltar para trás, constituindo outros chefes que os conduzissem de volta à escravidão, por várias vezes contestaram a autoridade de Moisés, fizeram um bezerro de ouro enquanto Moisés recebia as tábuas do testemunho (Êxodo 32:7-28).

Enfastiaram-se do Maná, tiveram saudades dos peixes, alhos e pepinos que comeram no Egipto, pediram carne, pediram água, pediram a morte, mas apesar de todas as dificuldades de sobrevivência num deserto, não faltou que comer e que beber para este povo de cerca de 2 a 3 milhões de almas, sem contar com o seu gado, e até os seus sapatos e vestes não se romperam (Deuteronómio 29:5)

Muitas pragas foram enviadas sobre este povo de dura cerviz, como mesmo Deus o disse a Moisés em várias ocasiões, fazendo com que morressem no deserto; os que infamaram a terra - (Números 14:37), mais de 14.700 - (Números 16:49), 24.000 - (Números 25:9), muita gente - (Números 21:6).

O deserto é considerado por Ezequiel como lugar de julgamento (Ezequiel 20:36-37).

Neste deserto o pão celestial cai do céu como chuva; a água celestial não cai como chuva, mas emerge de uma rocha.

O deserto é um mundo onde o alimento comum não está disponível, mas onde o povo eleito de Deus é alimentado com pão Divino e com água Divina.

É um mundo em que os profetas escolhidos, Moisés e Josué, e em grau menor Aarão e Miriam, conversam diretamente com Deus.

No deserto o povo reclamou, insubordinou-se, quis eleger outros líderes que não os escolhidos por Deus.

Se estás no deserto não reclames; enfrenta a situação, faz por chegar à Terra Prometida, imita a decisão de Josué e Calebe.

Se não mudares de atitude, se não tiveres um novo nascimento, perecerás no deserto.
Ob. Fernando Pinho

27/06/2018

O ARGUEIRO E A TRAVE


No sermão da montanha, Jesus alerta os seus discípulos para o juízo temerário, ou julgamento apressado, rápido, baseado apenas em impressões, suposições ou informações em segunda mão ou pior, baseado na maledicência.

Em Mateus 7:1-5, Jesus dá o exemplo prático do argueiro, ou cisco no olho, que incomoda mais aquele que possui à sua frente uma trave, do que o próprio titular do cisco.

Na prática, sabemos que um argueiro ou cisco, não passa de palhinha ou até pode ser uma limalha de ferro, coisa pequena mas que irrita bastante, faz lacrimejar, e por coçarmos em demasia, pode causar dor.

Com coisas práticas da vida terrena, Jesus ia ensinando e trabalhando os seus discípulos para as coisas espirituais e nesta ilustração, chama-se a atenção para todo aquele que critica, julga, condena, estando talvez numa situação pior.

A trave ou viga, é algo grande, forte, pode ser um problema grande, mas que supostamente, é deixado para trás, escondido, e levando as atenções dos outros para coisas pequenas, como o cisco.

Jesus chama mesmo de hipócrita todo aquele que quer tirar o argueiro do olho do seu irmão sem primeiro tirar a trave que está mesmo à sua frente.
Palavras de Jesus: Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Será que Jesus não quer que julguemos, discirnamos, façamos separação ou escolha? Quer sim, mas com condições.

Então todo aquele que tiver, segundo a linguagem do povo, rabos de palha ou telhados de vidro, não deve julgar os que estão na mesma situação, pois não tem moral para tal.
Para isso, deve primeiro resolver o seu problema e depois estará em condições de chamar a atenção, julgar, aconselhar, conforme Mateus 7:5b.

Olhemos para Gálatas 6:1, onde Paulo mostra como devemos proceder, dizendo também que devemos ter como condição, ser espirituais, ter mansidão, um fruto do espírito, também referido no capítulo anterior.

Com a medida com que julgarmos seremos julgados, então tenhamos a nossa vida em ordem primeiro, para que possamos depois ajudar os outros a colocar a sua vida em ordem.

Sejamos exemplo, imitemos Jesus Cristo.

 Ob. Fernando Pinho

05/06/2018

MILAGRES DE JESUS: 10 HOMENS COM LEPRA


Prosseguido no seu caminho para Jerusalém, chegaram aos limites da Galileia com Samaria. Quando entraram numa aldeia dali, dez leprosos pararam à distância bradando: “Jesus, Mestre, tem pena de nós!”

Olhando para eles, Jesus disse: “Vão mostrar-se ao sacerdote.”Enquanto iam a caminho, constataram que a lepra desaparecera.

Um deles voltou a procurar Jesus e lançando-se no chão diante de Jesus com o rosto em terra, dava em alta voz louvores a Deus e agradecia o que lhe tinha feito. Este homem era um samaritano.

Então Jesus perguntou: “Não eram dez os homens que curei? Onde estão os outros nove? Só este estrangeiro é que volta para dar glória a Deus?”, e disse para o homem, “Levanta-te, podes ir. A tua fé te salvou.” LUCAS 17:11-19

Os leprosos por causa da sua doença eram pessoas marginadas, postas de lado, só algumas pessoas misericordiosas se apiadavam deles, deixando alguma comida e roupas para ajudar-lhos, mas sempre mantendo distancia porque era uma doença contagiosa.

No seu desespero 10 leprosos abordaram Jesus procurando chamar sua atenção. Eles sabiam de Jesus e agora atravessa-lhes o caminho e não querem deixar passar essa oportunidade para clamar a Ele, quem sabe venha apiedar-se e os cure da sua lepra.

Jesus os envia ao sacerdote, já que a própria Lei de Moisés mandava isso, para que fossem revisados e comprovado sua cura e fossem restaurados a viver uma vida normal.

Jesus ao mandar-lhos ao sacerdote sabia que seriam curados no caminho e o milagre aconteceu. Glória a Deus!

Para Deus não há nada impossível e Ele continua fazendo milagres no dia de hoje. Pode ser que não tenhas lepra, mas talvez seja um cancro e os médicos já te mandaram a casa a morrer. Se estás a ler isto, clama a Deus que é pronto para estender sua mão misericordiosa.

O relato bíblico menciona que só um voltou para agradecer, um estrangeiro, e os outros nove seguiram seu caminho.

O verdadeiro milagre está em que fazemos após a cura milagrosa de Deus, seguimos nossa vida tão igual como antes, mas sem doença ou entendemos que Deus não só quer curar-nos da doença, senão que reconheçamos que Ele manifestou-se na nossa vida para ter uma relação continua com Ele, o inicio duma caminhada a dois, você e Deus.

Muitos procuram um benefício de parte de Deus, mas não lhes interessa Deus como os nove Ex leprosos. Mas há aqueles que querem Deus, agradecem a Deus pelo benefício, mas querem Deus pelo que Ele é e não pelo que Ele dá.

O propósito de Deus é salvar tua alma, o corpo e os bens um dia morrem.

pr. Carlos Arellano

30/05/2018

OBEDIÊNCIA OU DESOBEDIÊNCIA


Deus agrada-se mais da obediência do que de sacrifícios (1 Samuel 15:22b - Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros) 

Vemos na Palavra Sagrada exemplos vários destas duas variantes. 

Olhe-se para o caso de Naamã. Ficou este homem, o importante capitão do exército da Síria, curado de lepra. 

Foi o rei de Israel que o curou? Foi o profeta Eliseu? Foi a água do Jordão, no qual teve de mergulhar sete vezes? 

Não, foi a obediência à palavra do profeta Eliseu. 

Mas Naamã não aceitou inicialmente de bom grado a receção de que foi alvo; Eliseu mandou o seu servo transmitir o recado: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado, 2 Reis 5:10b. 

Naamã queria uma receção à altura do seu estatuto, idealizou até a forma como seria curado, 2 Reis 5:11, mas Deus não atua assim, segundo o que idealizamos, mas segundo a sua vontade e soberania. 

Aceitemos pois alegremente, a forma como Deus atua nas nossas vidas. 

Naamã ficou curado não só da lepra mas também da alma, pois reconheceu a partir daí, que não havia outro Deus senão em Israel, 2 Reis 5:15. 

Naamã foi transformado num novo e justo homem. 

Já o exemplo de Saul, o primeiro rei de Israel, é de lamentar. 

Tendo começado a sua missão como rei de Israel da melhor forma, foi um homem cheio do Espírito de Deus, profetizou até, mas não foi forte o suficiente para resistir aos apelos do mundo. 

Foi o profeta Samuel transmitir-lhe da parte do Senhor, a ordem de aniquilar totalmente aos amalequitas e Saul não refutou, recusou ou propôs alternativas, simplesmente foi, 1 Samuel 15:1-4. 

Mas durante a peleja, começou a desviar-se do que lhe tinha sido ordenado, 1 Samuel 15:9, E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente. 

Saul falhou como líder e não impediu o povo de desobedecer, trazendo despojo proibido e rejeitado por Deus para o meio da congregação. E depois ainda atribuiu as culpas para o povo, desculpando-se perante Samuel. 

Líder tem que ser forte, santo, justo, exemplo de obediência a Deus. 

Aquilo também que Deus rejeita e condena não pode estar no meio do seu povo para o contaminar. 

Saul e o povo fizeram o mesmo que reciclagem, pouparam o melhor e destruíram o que era desprezível. Mas as ordens não foram essas. Importava obedecer e não cobiçar ovelhas e vacas. 

Naamã, inicialmente indignou-se, mas acabou por obedecer, no entanto Saul, tendo obedecido inicialmente, desviou-se depois das diretrizes e não cumpriu com o que lhe tinha sido ordenado. 

Jesus alerta em Mateus 21:28-32, com uma parábola sobre um homem que tinha dois filhos, em que pedindo a um para ir trabalhar na sua vinha, este disse-lhe que não ia, mas arrependeu-se e foi. Já o segundo filho, disse ao pai que ia e não foi. Então o primeiro é que fez a sua vontade. 

Importa obedecer, podemos até sugerir alterações, dizer que não fazemos, ou que não vamos, mas se nos arrependermos destas decisões e acabarmos por fazer a vontade de Deus, entraremos no seu reino. 

Saul foi rejeitado a partir daqui, como rei de Israel, e foi decaindo sempre, acabando muito mal a sua vida. 

E tu como queres acabar a tua vida? Salvo, independentemente do que possas ter feito? Arrepende-te e faz a vontade de Deus.
Ob. Fernando Pinho

01/05/2018

TESTEMUNHO CRISTÃO


Ter testemunho cristão não é para todos 

E mesmo perante um bom testemunho cristão, nem todos crêem. 

O apóstolo Paulo tinha um bom testemunho, leia-se Atos 28:23, mas apesar disso nem todos criam, leia-se também Atos 28:24. 

Mas o que é testemunho cristão? É dar testemunho de Cristo, anunciar o seu Amor e Plano de Redenção. 

Mas para testemunhar de Cristo é preciso ter uma vida de comunhão e obediência a Ele. É preciso ser puro e genuíno naquilo que somos e transmitimos. 

Ter um bom testemunho demora algum tempo e muitas vezes não queremos esperar, vamos logo falar de Deus às pessoas, usando de toda a retórica possível, sem que os corações estejam preparados. 

Se olharmos para a parábola do Semeador, vimos que há vários locais onde a semente cai, mas somente a que cai em boa terra dá fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Mateus 13:8.

Então apesar de se ter bom testemunho, e é importante tê-lo, também é necessário que os corações estejam preparados para receber as Boas Novas. 

Tal não invalida a nossa participação em campanhas de evangelização, mas devemos sempre orar para que a Mensagem possa ser aceite por aqueles que dela necessitem, embora haja sempre quem a rejeite. 

Também nos preocupamos mais com a nossa imagem do que com o nosso testemunho. Imagem é superficial, aparente e frágil, aquilo que qualquer um pode ver, mas testemunho deve ser algo tão poderoso, que até alguém que esteja próximo de nós, deve sentir a presença de Deus. 

Não foi sem razão que a mulher Sunamita sentiu que Eliseu era um santo homem de Deus, 2 Reis 4:9. 

Testemunho origina fama, e Jesus, a determinado tempo do seu ministério, tinha uma fama de tal ordem, fruto dos milagres de cura que operava, que não podia ser escondida: Mateus 4:24, Mateus 14:1, Marcos 3:8, Lucas 4:37, Lucas 5:15, Lucas 7:17. 

Evidente que aqueles que corriam atrás de Jesus pretendiam benefícios de cura física, mas também muitos se entregavam a Deus e o Louvavam, ajudando a aumentar a fama de Jesus. 

Também fama tinha Pedro em Atos 5:15, pois transportavam os enfermos para as ruas e os depositavam em leitos e camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro os cobrisse ao passar e os curasse. 

Da mesma forma, Paulo em Atos 19:11-12, fazia maravilhas sob o poder de Deus, de sorte que até os lenços e aventais de Paulo eram levados aos enfermos e eram curados. 

Testemunho é tão importante que, num casamento em que um dos conjugues se entrega a Deus, contribui assim para que a vida do casal e as dos seus filhos, possam ser santificadas. 

Paulo dá conselhos em 1 Coríntios 7:6-15. 

Não sendo o jugo desigual perfeito para a vida de um casal, se o descrente consente em viver desta forma, então não se apartem, diferente é se solteiro procura casar e escolhe logo à partida um jugo desigual e Paulo alerta também para estas situações em 2 Coríntios 6:14. 

Tenhamos então testemunho cristão, para podermos influenciar vidas a aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Pelo testemunho de Jesus, um ladrão crucificado com Ele, foi salvo, Lucas 23:41-43. 

Ob. Fernando Pinho

18/04/2018

FAMÍLIA NATURAL E FAMÍLIA ESPIRITUAL


Nada como o exemplo de Jesus, nosso modelo de vida.

A Bíblia descreve o nascimento sobrenatural de Jesus neste mundo e como Deus escolhera a Maria como sua mãe e que posteriormente casasse com José e Jesus fosse criado por ambos.

Aos doze anos Jesus ficou voluntariamente no Templo e aproveitou para intercambiar impressões com os escribas da lei. Os pais ficaram preocupados pelo desaparecimento de Jesus, mas ao terceiro dia o encontraram e reclamaram seu desaparecimento e Jesus surpreendo-os com a seguinte reposta, que eram duas perguntas: Porque é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai?

Jesus expressou uma convicção desde tenra idade. Os assuntos do Reino de Deus seriam sua prioridade. Depois deste episódio voltou com seus pais e lhes estive sujeito até os trinta anos, apreendendo o ofício do pai, a carpintaria e ajudando no sustento da família.

Quando atingiu os trinta anos saiu de casa e começou seu ministério de anunciar o evangelho. Um dia sua família natural, Maria e seus irmãos o procuraram e foram a ter com Ele a um lugar onde estava a ministrar a Palavra. Quando chegaram, avisaram a Jesus que sua mãe e irmãos o procuravam e Ele virando-se para aqueles que o seguiam, seus discípulos declarou o seguinte: Quem é a minha mãe e meus irmãos? Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Indicando com isto, que o tempo da família natural e de desenvolver uma vida em comum tinha acabado, agora toda sua atenção e dedicação estava direcionada para sua família espiritual, aqueles que recebessem o evangelho e acreditassem Nele como Senhor e Salvador.

Jesus não estava a desprezar a sua família natural, só que sua missão ultrapassava os limites do seu círculo familiar. Nossa família natural nunca deixará de ser nossa família, mas ao crer em Cristo somos introduzidos no Seu Corpo e agora os crentes em Cristo tornam-se nossa família espiritual, aquela que perdurará para todo sempre.

Só nossa família espiritual pode discernir e entender nossas convicções e opções como cristãos. Se nossa família natural não é salva, então achar-nos-á loucos ou disparatados em nossas crenças, pensando que somos fanáticos. Por isso Jesus reagiu ante sua família natural, mostrando que agora fazia parte duma família espiritual.

A Bíblia disse que eles se convertam (família natural) e não nos a eles. Nesse sentido Jesus foi claro quando declarou: Quem ama o pai, ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim.

Nunca devemos deixar de fazer a obra de Deus por causa da nossa família natural. Se eles se tornam obstáculo ou empecilho, devemos estar pronto para tomar decisões firmes, ainda que contrarie suas ideias. Não esqueças o natural não entende o espiritual.

Quando somos menores de idade devemos sujeição e obediência a nossos pais como o fez Jesus, mas quando chegou a hora de começar seu ministério, já era homem maduro para tomar suas próprias decisões. Jesus nunca se rebelou contra a autoridade paterna ou materna, nem contrariou a seus irmãos e irmãs. Saiu voluntariamente de casa e mantivesse firme em seu chamado, o compreendam ou não o compreendam.

Quando estava na cruz, antes de expirar, encarregou a seu discípulo João que tomasse conta da sua mãe. Nunca deixou de velar pela sua família até o último instante, mas o propósito da sua vinda estava no primeiro lugar e graças a Deus por isso, porque hoje gozamos da salvação.

Demos a atenção devida a nossa família natural, mas entendamos que agora fazemos parte da família de Deus em Cristo Jesus e isso deve ser a nossa prioridade, porque convém que tratemos os negócios do Pai.

pr. Carlos Arellano

29/03/2018

NATURAL, CARNAL OU ESPIRITUAL


O apóstolo Paulo preocupava-se com as igrejas por onde passava, de tal forma que chegava a escrever mais do que uma epístola à mesma, com o único propósito de animar, corrigir, ensinar e censurar até, se preciso fosse, tudo para que ninguém se perdesse, tudo para que ainda mais almas fossem acrescentadas às igrejas, tudo para que as igrejas fossem exemplo de vida e testemunho. 

No entanto, Paulo chama a atenção para três tipos de Homem, o Natural, o Carnal e o Espiritual, em 1 Coríntios 2:14-15 e 1 Coríntios 3:1-3, para que meditemos nestes três estados e, escolhamos o melhor. 

Pode um Homem natural sentir-se bem no seio da Igreja? Normalmente não, mas se a Igreja for permissiva, já este tipo de Homem não estranha, porque o normal mesmo é que, as coisas de Deus sejam loucura para o Homem natural, loucura para o mundo. 

Ser Igreja de Deus é ser contrastante com o mundo, não equivalente, afirmações como estas devem ser refutadas; “o teu Deus é igual ao meu” ou “todas as religiões levam a Deus” 

Se nós não somos do mundo, como Jesus afirma no Evangelho de João 17:16, porque queremos imitar o mundo, ao invés de imitarmos a Deus, conforme Efésios 5:1? 

Ser Igreja é ter educação e educar igualmente os seus filhos no Amor e no Temor de Deus, algo muito importante, pois muitos problemas na sociedade de hoje e principalmente nas igrejas, são devidos à falta de educação que muitos cristãos revelam, pouco se importando com o testemunho e exemplo que estão obrigados a dar. Estes são carnais. 

Carnais eram também os cristãos referidos por Paulo em 1 Coríntios 3:1-3, pois praticavam invejas, contendas e dissensões. 

Carnais são também aqueles que, falam muito e apenas em bênçãos e prosperidade, falam em jejum mas relevam o jejum de Jesus no deserto apenas para a parte em que os anjos vieram e o serviram, Mateus 4:11. E os nãos que Jesus teve de dizer a Satanás? São irrelevantes? Não temos nós cristãos que dizer muitas vezes não ao mundo no momento e hora certa? 

Homens naturais não entram no Céu, e Carnais também não, 1 Coríntios 6:10, Gálatas 5:21, Apocalipse 21:8, Apocalipse 22:15 referem todos aqueles que ficarão de fora e não herdarão o reino de Deus. Com referências em quatro livros da Bíblia a estes Homens, não há desculpa para não conhecer. 

Já o homem espiritual é aquele cuja vida depende de Deus, é todo aquele que deixa o Espírito Santo conduzir a sua vida, é todo aquele que, tendo uma grande comunhão e intimidade com Deus, discerne as coisas de Deus, 1 Coríntios 2:15. 

Qual destes Homens és? Não o digas a mim, mas a Deus e arrependido se estás nos dois primeiros, e agradecido se fores Homem Espiritual. 

Obreiro Fernando Pinho

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...