UMA
PALAVRA…
Que
os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios
de Deus.
Além
disso, requer-se nos despenseiros que cada um seja achado fiel. 1 Coríntios
4:1-2
Houve
um famoso pregador nos primeiros tempos em que comecei a pregar, Jimmy Swaggart
que me inspirou e não só a mim senão a muitos jovens pelo mundo inteiro e todos
queríamos ser como ele, os estádios cheios de gente, a unção que fluía através
dele e muitos entendíamos naquele então que esse era o ideal de ministério.
Ao
transcorrer os anos e com toda a introdução de mil e uma maneiras de fazer
crescer a igreja; fazer com que nosso ministério seja conhecido, palavras como
êxito, sucesso, multidões, prosperidade, etc; têm levado a muitos líderes a
procurar de que seus nomes e ministérios devem ser conhecidos a como de lugar.
Quando
lemos a narrativa do ministério impactante que João Batista teve, ele afirmou
uma grande verdade que hoje não se considera: é necessário que eu diminua e que
Ele (Cristo) cresça. Pelo contrário o nome do Apóstolo, Profeta, Ministro de Louvor
é que deve destacar.
Toda
esta ambição de popularidade há levado a famosos e não famosos a esquecer um princípio
importante, o lugar onde Deus nos quer, para que sejamos despenseiros que significa
alguém que administra, cuida daquilo que lhe foi confiado.
Cuando
temos ambições desmedidas onde a opinião de Deus já não conta, nos desviamos
daquilo que realmente temos que fazer.
A
Bíblia revela que Deus repartiu dons aos seus filhos para que os usem na sua
obra, Jesus não enviou a seus discípulos desprovidos, senão deu-lhes uma
autoridade delegada para exerce-la.
Também
lhes indicou que o campo é o mundo, mas aqueles que servimos a Deus sabe-mos
que Ele tem lugares, ministérios específicos onde quer que lhe sirvamos, chama-se
a perfeita vontade de Deus para cada um de nós.
Os
Coríntios era uma igreja que tinha líderes separatistas, individualistas que
tinham fraccionado a congregação em grupos e cada um deles procuravam
sobressair acima dos outros descuidando sua labor e fidelidade.
Se
bem Paulo fala de si e de seus colegas de ministério, deixa aqui uma verdade
para todos nos, ser administradores dos dons e serviços que o Senhor nos
confiou. Aprendamos a ser fiel, a permanecer em fidelidade no papel que Deus
quer que realizes, sejas famoso ou não, estejas na capital do país ou numa
aldeia esquecida, o que interessa é que saibas que esse é o teu lugar.
Não
ligues para o marketing evangélico que te vende a ideia de ser o ministro
famoso, ou que tens que ter uma igreja com milhares ou que precisas estar na
televisão, rádio, escrever livros populares com tuas fórmulas de sucesso para
os pastores e crentes, todo isso é ilusão.
Falo
como pastor que já li, já ouvi aos propagadores de sucesso e de avivamento
fabricado e até já me senti mal porque comparado com eles não somos nada,
pobres, medíocres, porque hoje na igreja comercial precisamos ter sinais
externas de sucesso para mostrar que somos bem-sucedidos. Mentira!
Deus
te confiou algo? Grande ou pequeno? Serve, se fiel, que a fidelidade seja tua
marca de distinção, é necessário que nos líderes diminuamos e que Cristo
cresça, a responsabilidade de crescimento está nas mãos de Deus, nossa parte é permanecer
fiel no lugar onde nos plantou, o tempo que Ele quiser.
Se
Cristo voltar hoje, achará um administrador fiel em ti?