19/05/2012

UMA PALAVRA…


UMA PALAVRA…
No capítulo nove de 1 Coríntios, Paulo defende seu ministério e apostolado. Ele tinha fundado esta igreja sob direção de Deus apesar de ser um lugar difícil.
Quem começa trabalhos de zero sabe muito bem o sofrimento e paciência que é necessária para esperar o fruto e muitos desistem pelo caminho. Há lugares que adquirem a fama no negativo de ser um cemitério de pastores e missionários por não haver conseguido ver frutos e pelo contrário lhes correu mal, tendo voltado a sua terra com um sentimento terrível de fracasso.
Paulo não era desse género, ele sabia o que Deus queria dele e permaneceu em Corinto todo o tempo necessário até estabelecer a igreja.
Depois contínuo seu trabalho em outras terras, entretanto alguns falsos mestres, chamados de apóstolos se introduziram na igreja de Corinto e para se destacar não temeram em desacreditar a Paulo, chamando-o de débil, simplório e os Coríntios acreditaram neles, deixando-se influenciar e ser dominados por eles.
Por isso Paulo envia as cartas, foram quatro, dois são aquelas que conhecemos e outras duas desapareceram, se Deus o permitiu é porque não traz nenhum acréscimo ao nosso crescimento.
Porque Paulo precisa de se defender? Não creio que seja por insegurança ou por temor de ser posto de lado e talvez você possa ter alguma outra ideia. Creio que Paulo tinha uma dor em seu coração ao ver que seus filhos espirituais pelos quais havia dado até sua própria vida entregando-se de cheio para ver a salvação de Cristo neles, agora se encontravam num grave perigo.
Aqui não falo de obreiros do Senhor que Ele escolhe para que continuem a labor que nós iniciamos. Eu já fui pastor de congregações onde hoje já não tenho influência sobre eles, pela distância e porque o tempo nesse campo terminou.
Paulo não tinha ciúmes ou inveja porque outro veio a substituir-lhe, estamos a falar de falsos mestres, indivíduos sem escrúpulos que se introduziram e hoje continuam introduzindo-se com o único objetivo de desviar da fé aos crentes, ainda que não saiam da igreja permanecem nela, mas a sua fé e doutrina fica contaminada.
Paulo estava indignado ante a atitude dos Coríntios, por isso as cartas eram fortes, inclusive aquelas desaparecidas, de como se haviam deixado iludir e enganar por uns desconhecidos que os impressionaram com cartas de recomendação feitas por eles mesmos e a sua oratória humanista.
A intenção de Paulo era salvar o que tanto havia custado ganhar, a vida dos Coríntios. Isto obrigou-o a expor sua própria vida relatando acerca de seu ministério e apostolado que era verdadeiro e sincero.
Se defender nosso ministério serve para salvaguardar o rebanho que o Senhor nos confiou, então seja feito. Não será feito para autopromover nosso ministério, senão para chamar a atenção as ovelhas sobre o que é verdadeiro e que possam distinguir do falso.
Nos tempos em que vivemos onde a apostasia está diante de nós e que é promovida na televisão cristã, literatura cristã, nos púlpitos de muitas igrejas grandes e pequenas, precisa que cada um de nós cumpra seu papel como Paulo de defender não só a doutrina correta senão também o povo confiado.
É chegado o momento de tornar-nos como pastores zelosos, ser o amigo do noivo que cuida da noiva dele para que não seja violada, manuseada, roubada, magoada pelos homens maus que trabalham para o inimigo da igreja, Satanás.
Aprendamos como Paulo, usemos de todos os argumentos e armas que o Senhor nos deu para defender a sua Igreja.

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...