03/11/2012

UMA PALAVRA…



UMA PALAVRA…
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Hebreus 10:24
Desde que nascemos precisamos de certos elementos que nos ajudem, nos impulsem a um desenvolvimento tanto físico, como emocional e mental.
Nossos pais são os primeiros a fazer-lho, falo de lares normais, onde os progenitores participam no crescimento do filho. Infelizmente também assisti-mos a lares onde não existe o acompanhamento apropriado e as crianças vivem a deriva; e outros que nem lar tem, foram largados de nascença.
Encontramos também pessoas que não tiveram nenhum fator ou poucos meios de apoio e hoje são pessoas produtivas e alguns até conheceram a Deus e tem uma relação pessoal com Ele.
A igreja de Cristo é uma família e como tal está composta por pessoas que fazem parte da nossa vida. Jesus quando foi abordado, para dizer-lhe que sua mãe e irmãos estavam a sua procura, porque pensavam que estava fora de si, Ele disse que sua mãe e irmãos eram os que faziam a vontade de Deus.
Com essas palavras estabeleceu uma nova dimensão familiar, muito mais além da nossa família de sangue, a tenhamos ou não. Quer disser que os irmãos que se reúnem contigo na congregação que fazes parte são a tua família espiritual e precisamos estar ligados a eles; não existe a ideia de cristão solitário, isso é algo anormal.
Também é anormal viver uma vida independente e não querer prestar contas a tua família espiritual, como se tu não necessitasses deles e eles não necessitassem de ti, está fora de questão.
O autor de Hebreus fala dum interagir mútuo, onde reconhecemos a necessidade uns dos outros. Não esqueçamos de que o crente enquanto permaneça nesta vida terrena estará constantemente numa batalha espiritual, haverá desgaste, feridas leves e graves e precisará de ser tratado.
A palavra-chave utilizada neste versículo é estimular que duma maneira mais alargada significa: encorajar; incentivar; promover; impulsionar; ativar; despertar.
Todo isto, nos devemos estar fazendo a favor do nosso irmão e ele deve estar a fazer a favor nosso, é algo reciproco. Significa dar e receber, e isto deve acontecer de maneira natural durante nosso percurso de vida cristã.
A ideia de reunir-me numa comunidade cristã para que orem por mim, me ministrem, me ajudem, etc; é compreensível nos primeiros tempos da vida cristã, tudo é novo e desconhecemos muitas verdades e princípios do Reino de Deus, mas na medida que vamos lendo e ouvindo vamos conhecendo o que Deus quer de nós.
Não precisamos ir aso Instituto Bíblico para aprender a amar e estimular a fazer boas obras, porque o Espírito Santo que está em nós, capacita-nos, motiva-nos para que amemos, encorajemos, animemos a aqueles que precisam.
Ontem li, que quem sabe fazer o bom e não o faz lhe é pecado, é pecado de omissão. Depois de integrar-nos e passar a ser parte duma comunidade cristã, passado um certo tempo já sabemos o que devemos fazer para agradar a Deus e ajudar ao nosso próximo, seja cristão ou não.
Até aqueles que não são cristãos serão favorecidos com nossa atitude e ação de amor, porque a sua carência e necessidade não passará despercebida para um cristão espiritual.
Aquilo que está a teu alcance, faz-lho!

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...