UMA
PALAVRA…
Portanto,
ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos
lábios que confessam o seu nome.
E
não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios,
Deus se agrada. Hebreus 13:15-16
Um
dia o rei David disse que não apresentaria a Deus um sacrifício que não
custasse nada (grátis); assim que esteve disposto a pagar o preço justo para
poder apresentar um sacrifício de louvor como deveria ser.
Com
isto em mente, a ideia do autor de Hebreus é que a entrega, dedicação, esforço,
investimento de dinheiro, tempo, amor, sinceridade e muitas outras expressões
que transmitam nossa devoção a Deus indicará o valor real de nosso louvor a
Ele.
Jesus
não apreciou muito a doação de dinheiro na hora da oferta e sacrifício que os
ricos faziam no templo, para Ele a oferta da viúva teve mais valor, por causa
da atitude.
Para
Deus o que mais vale é o que vai no coração, não o valor do sacrifício ou a
infraestrutura que envolva. Pode-se ter os melhores instrumentos, elementos
profissionais talentosos que podem tocar maravilhosamente e cantar de maneira
perfeita sem amor por Ele, ser somente um programa externo, pura aparência.
Nosso
sacrifício de louvor deve ser aperfeiçoado, na medida que vamos consagrando-nos
cada vez mais. Os crentes novos, no princípio pensam neles e nas suas
necessidades e a expetativa muitas vezes é esperar a ajuda de Deus para suas
necessidades, a Bíblia disse que Deus sabe o que precisamos muito antes de nos
pedir ou orar.
Sacrifício
de louvor tem que ver mais com adorar a Deus, indistintamente as circunstâncias
que me rodeiem, me corra bem ou mal a vida, tenha ou não tenha dinheiro no
banco, trabalhe ou não, com saúde ou não, continuarei a adorar a Deus com
alegria e devoção.
No
momento que nós adoremos a Deus, ainda com ventos contrários, então entraremos
na dimensão do sacrifício de louvor. Enquanto eu condicione minha adoração as circunstâncias
favoráveis, isto é, hoje me apetece orar, louvar, ofertar porque tudo me vai
bem e quando me vai mal, já não quero nem ir a reunião, algo está mal. Não só
isso, as vezes a semelhança dos ricos que davam daquilo que lhes sobejava,
quando damos aquilo que não nos custa nada ou não afeta nossa economia, nosso
tempo, nossas atividades pessoais, não interfere com nosso programa, então está
tudo bem.
Se
orar, ler a Bíblia, ir a congregação, louvar, ofertar, entregar-me por completo
é um fastídio, uma carga, um fardo, então digo-te aquilo que lhe digo aos
irmãos da Comunidade, fica em casa, porque diante de Deus com uma atitude
errada como essa não vale nada, não passa do teito, Deus procura adoradores em
espírito e em verdade, menos não.
Deus
não só quer um sacrifício verbal, audível, também quer um sacrifício de amor e
entrega para os demais que te rodeiam, porque isto também é de seu agrado.
Não
somente quer teoria, mas também pratica, isso vai implicar negar-te a ti mesmo,
talvez tomar algo que poderia trazer um benefício material para ti e os teus e
compartir-lho com outros que estão precisando. È pedir muito?
Não
se resume o maior mandamento de Deus em amar-lhe e amar a teu próximo? Isto vai
envolver um sacrifício de louvor a Deus e um sacrifício de entrega também a teu
próximo, para que juntos glorifiquem a Deus pelo seu amor e misericórdia para
connosco.