UMA
PALAVRA…
Com
ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à
semelhança de Deus: de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos,
não convém que isto se faça assim.
Porventura,
deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
Meus
irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim,
tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. Tiago 3:9-12
Anteriormente
trata-mos deste pequeno membro que faz parte de nosso corpo, a língua. Tiago
disse que ela sendo tão pequena pode produzir um grande fogo.
Aqui,
alargando a ideia, explica de que na vida cristã não pode haver inconsistência,
usando analogias da vida para fazer-nos entender de que nosso testemunho e
nosso falar deve ser correto diante de Deus e diante os homens.
Noutro
dia esteve na casa de uma pessoa que frequenta a Casa de Deus mais de vinte
anos, não sei, se por querer explicar-me de maneira mais clara o assunto de que
estávamos a conversar, falou palavrões para afirmar sua posição, e não foi uma
vez. Lembrei-me uma cena do passado, talvez cinco ou oito anos, também
aconteceu o mesmo, quer dizer que é normal falar assim.
Será
normal de alguém que se disse cristão?
Como
ouvi no estudo bíblico hoje, não todos os crentes são cristãos.
Já
expliquei aqui, que um crente novo que inicia sua caminhada com Cristo, o
Espírito Santo iniciará um processo de transformação e na medida que vai crescendo,
a linguagem impróprio desaparecerá.
Agora
anos e anos na igreja e falar como antigamente, ou uma de dois: a pessoa não
nasceu de novo ou é um crente carnal que nunca cresceu, nem santificou sua
vida. Claro que por fora parece, mas a Bíblia nos ensina a ver o fruto.
Tiago,
nas analogias que usa, disse coisas que naturalmente são impossíveis, um
manancial de água doce e amarga; uma figueira dar azeitonas; uma videira dar
figos; ou água doce e salgada duma mesma fonte, impossível.
Um
cristão não pode estar na igreja cantando aleluia e quando sai fala sapos e
cobras, seria uma contradição. Mas se Tiago escreveu este assunto na sua epístola
é porque era um problema que estava a acontecer na igreja e hoje não é muito
diferente.
Já
dissemos que cristianismo é no dia-a-dia e não somente os Domingos, onde normalmente
as pessoas que frequentam a reunião portam-se bem e guardam um decoro em seu
falar.
Há
três pessoas ou mais que sabem como falas: Deus, tu e os que te rodeiam. Que
pensaram acerca de ti? Especialmente quando te ouvem cantar louvores a Deus na
congregação.
Irmãos,
não faça-mos da nossa vida cristã uma contradição, que da nossa boca saia
louvores, gratidão, palavras de edificação, ainda que estejamos rodeados de
incrédulos e mais importante, por causa de Deus que é Onipresente e assiste em direto
a nossa vida diária.
Fale-mos
tanto publicamente como privadamente, palavras que glorifiquem a Deus e
edifiquem a aqueles que se aproximam a nós.