Esdras
3:7-13
Contrataram
depois pedreiros e carpinteiros, compraram madeira de cedro ao povo de Tiro e
de Sidom, pagando-lhes com comida, vinho e azeite. A madeira era trazida das
montanhas do Líbano e transportada pelo mar ao longo da costa do Mediterrâneo
até Jope; isto de acordo com a concessão que lhe fez Ciro, rei de Pérsia.
As
obras efetivas de reconstrução do templo iniciaram-se em Junho do segundo ano
da chegada dos retornados a Jerusalém. Os trabalhos foram realizados por todos
os que tinham regressado, sob a direção de Zorobabel (filho de Sealtiel) de
Jesua (filho de Josadaque) e dos outros sacerdotes, seus companheiros, e dos
levitas. Os levitas, a partir da idade de vinte anos, eram designados para
supervisar as obras. A direção superior de todo o projeto foi entregue a Jesua,
a Cadmiel e a Henadade, mais aos seus filhos e parentes, todos eles levitas.
Quando
aos trabalhos de reparação dos alicerces do templo acabaram, os sacerdotes
vestiram os seus trajes sacerdotais e tocaram as trombetas; os descendentes de
Asafe vieram igualmente com os seus címbalos para louvarem o Senhor, conforme
as indicações do rei David.
Repetiam
com louvor e gratidão este cântico:
“O
Senhor é bom; a sua misericórdia para com Israel dura para sempre.”
Todo
o povo manifestou exuberantemente a sua grande alegria, louvando também o Senhor
por os alicerces do templo estarem reconstruidos.
Muitos
dos sacerdotes, levitas e outros chefes, homens idosos que se lembravam ainda
do belo templo de Salomão, choravam de comoção, isto enquanto outros
continuavam expressando jubilosamente os seus sentimentos! Dessa forma se
misturavam as duas manifestações da emoção do povo, de tal forma que se podiam
ouvir a uma grande distância.
O
decreto e apoio do rei Ciro lhes permitiram contratar aos melhores
profissionais e comprar o melhor material. Aqueles que já tinham uma idade
suficiente, vinte anos, se envolveram na supervisão da construção do templo.
Quando
os alicerces foram lançados, os sacerdotes e os levitas vestiram suas vestes
sacerdotais, para louvar a Deus por todo o que estava acontecendo; isto incluía
a alguns de uma idade mais avançada que tinha recordações da época em que
Salomão construiu o primeiro templo.
Foi
um grande momento de muita emoção! Os gritos de alegria e choro eram ouvidos de
longe, ambos se misturavam, não dava para distinguir-se.
Hoje
falava com um obreiro da Comunidade sobre o princípio que Deus estabeleceu na
sua Palavra, cada um deve exercer seu dom e cumprir seu ofício dentro do corpo
de Cristo, mas mantendo um espírito de unidade, cooperando uns com outros para
realizar o projeto comum.
Há
labores e ofícios, que por mais espirituais que sejamos, não vamos poder
realizar-lho. Não faz mal contratar pessoas especializadas em áreas onde nenhum
irmão saiba fazer-lho, como pintores, carpinteiros, etc.
Evitemos
o amadorismo, que muitas vezes fica numa boa intenção e o resultado é medíocre
ou mau; havendo recursos financeiros, usemos-lhe para conseguir um trabalho profissional
e que dure por muito tempo.
Quando
assistamos a pequenas ou grandes vitórias na igreja, seja com irmãos, no
ministério, alegremo-nos, regozijemo-nos, porque toda glória é para Deus e é
Ele que nos da força para realizar sua obra.
Pensa
nisto.