Porque
assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos
homens loucos; como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia,
mas como servos de Deus. 1 Pedro 2:15-16
Alguém
disse que liberdade é poder fazer todo o que quero, mas, pelo mesmo, não faço
todo, senão, aquilo que contribui para o melhor. O contrário é a libertinagem,
que é chamada de liberdade, mas terminamos fazendo tudo e mais alguma coisa, só
com o intuito de satisfazer todos os meus desejos, ainda que sejam maus para
mim e para os outros.
Será
possível agradar a todos? Será que todos aprovam nosso cristianismo? A reposta
é não. Sempre haverá pessoas que vão a questionar tudo o que façamos ou
falamos, porque muitos deles são declaradamente inimigos de Deus e de seu povo.
O
deus deste século tem cegado suas mentes para não entender, nem perceber o
espiritual e só Deus pode produzir isso. Sua avaliação é meramente humana e
muitas vezes distorcida pelo diabo, procurando defeitos, falhas e inclusive
caluniando, difamando, com o objetivo de desonrar o nome de Deus.
Qual
é a vontade de Deus segundo esta passagem? Que façamos o bem, que tenhamos a
consciência tranquila de que nossas ações são do agrado de Deus, que estão
alinhadas com os seus mandamentos, que não agimos por conta própria,
independentemente Dele.
Se
agimos corretamente, nossas obras serão visíveis, cedo ou mais tarde todos as
conheceram, entretanto, pode ser que falem coisas a nosso respeito, mas um dia
calaram, porque Deus honra a aqueles que lhe honram.
A
Bíblia cataloga estes homens ignorantes de loucos, que agem irrefletidamente,
sem coerência, nem lógica, naquilo que falam dos crentes, um dia suas bocas
serão tapadas, por causa do nosso testemunho.
Pedro
segue recomendando que sejamos livres para agir a vontade, mas isso significa
com sabedoria, pensando, refletindo antes de atuar, não impulsivamente, nem
levados pelos nossos desejos carnais, que podem levar-nos a ofender a Deus e ao
nosso próximo.
Paulo
escreve que todas as coisas são lícitas para os crentes, mas não todas são boas
para nossa vida espiritual. Coincide com Pedro, que orienta para que não usemos
essa liberdade que temos em Cristo, para fazer o que queramos, senão, aquilo
que é a vontade de Deus e lhe agrada.
Como
servo de Deus já não se pode viver de qualquer jeito, estamos no mundo, mas, já
não pertencemos a seu sistema de valores, onde todo é relativo e que chama ao
bom, mau e ao mau, bom.
Querer
ter a aprovação dos homens de maneira geral é perder tempo e vai produzir um
desgaste emocional. Procuremos agradar a Deus e Ele se encarregará de tapar a
boca de todos aqueles que se opunham a nossa vida cristã, que vivemos honrando
e dando glória a Deus em todo tempo.
Apartemo-nos
de todo aquilo que temos liberdade para fazer, mas voluntariamente decida-mos
não fazer-lho, porque não agrada a Deus e não edifica nossa vida espiritual.