20/04/2013

UMA PALAVRA…




E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção. 1 Pedro 3:8-9
Sempre digo, especialmente a aqueles irmãos que vivemos em países onde há liberdade de culto e não somos perseguidos pela nossa fé, que o maior desafio é aprender a viver em harmonia com os irmãos. Claro que isto também deve ser apesar da persecução e com maior razão precisa-mos o apoio uns dos outros, si se vive num ambiente hostil.
Desenvolver um companheirismo de amor e afabilidade na comunidade cristã não é tarefa fácil, vai depender da entrega que cada um de nós faça. Dentro duma congregação vamos encontrar todo tipo de personalidades, não todos são fáceis de levar, há pessoas que são complicadas no trato e não sabem relacionar-se com seus semelhantes.
A obra de salvação genuína é imediata, mas a obra de santificação e amadurecimento leva todo o tempo de nosso peregrinar na terra. A tendência da maioria de nós é querer aproximar-nos daqueles com os quais simpatizamos mais, com aqueles que temos mais empatia e gostos parecidos ou contextos sociais e culturais parecidos.
Ao fazer isto podemos deixar de lado aqueles que custa mais conviver com eles, marcando uma separação; alguns superam, outros sentem-se marginados ou ignorados.
A orientação bíblica é para esforçar-nos todos a ter comunhão uns com outros e ainda que eu entre na igreja e seja tímido, não é para ficar assim, esperando que me deem atenção e que me estejam animando sempre, porque ao final todos temos o Espírito Santo que transforma e capacita-nos a amar e relacionar-nos.
Portanto, significa que meu papel como parte do corpo de Cristo é integrar-me, relacionar-me com os outros e desenvolver uma amor genuíno e verdadeiro com os irmãos, tendo compaixão, misericórdia do irmão mais débil, daquele que falha, que erra, que tem um temperamento mais difícil, crendo que Deus é poderoso para transformar-lho como o fez contigo e comigo.
Que o mundo critique, murmure, fale mal do governo, do chefe, do colega, da família, isso é normal, porque o pecado reina em sua natureza e é essa inclinação que o leva a ser assim e não estou a justificar essa conduta, pelo contrário, quem vive assim precisa de Cristo.
Agora, cristão dentro da comunidade xingando disto ou daquilo, pior ainda, falando mal dos líderes, irmãos, igreja, está errado.
Maldizer é falar mal, na tradução mais simple. Nossa maneira de falar como cristãos deve ser diametralmente oposta ao mundo; nossa maneira de falar deve edificar, construir, levantar as vidas que nos ouvem.
Nossos atos de amor, carinho, misericórdia, compaixão devem ser visíveis, não fingidos, senão sinceros, procurando abençoar a aqueles que nos rodeiam e até estendendo-se a aqueles que não fazem parte da igreja, dando bom testemunho de Cristo do qual declaramos vive dentro de nós; o mundo observa nosso cristianismo.
Infelizmente muitos cristãos vivem uma contradição dentro do âmbito da comunidade cristã e fora dela, manchando o nome de Cristo e as pessoas não acreditam na sua pregação.
Si guarda-mos o amor, afeto, misericórdia, compaixão como estilo de vida cristã, duma maneira verdadeira e pura e as pessoas não acreditam a mensagem que lhes anunciamos, isso já é assunto delas, mas a nossa consciência permanece limpa.
Aprendamos e continuemos a desenvolver um verdadeiro amor cristão entre nós e retiremos de nós toda linguagem imprópria de cristão, falando palavras de bênção.

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...