(Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele
que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas
vergonhas.) Apocalipse 16:15
Deus na sua palavra faz muitas advertências, as
encontramos desde o princípio da criação, quando aos primeiros pais lhes
advertiu para não comerem da árvore da ciência do bem e do mal.
Conhecemos a história e estamos a sofrer as
consequências dessa desobediência; mas graças a Deus por Jesus Cristo, o novo
Adão que nos oferece uma saída para vencer o pecado e reconciliar-nos com o Pai
celestial.
Esse mesmo Jesus que veio 2000 e pico anos atrás
aproximadamente, vai voltar novamente, mas não como um humilde carpinteiro ou
profeta que anunciou o Reino de Deus, regressará como o Rei de reis e Senhor de
senhores para estabelecer seu reino milenar e dar a última oportunidade a
humanidade para se arrepender.
A Bíblia disse que alguns têm por tardança este
retorno de Jesus e entram num desleixo espiritual, achando que mais tarde será
um bom momento para acertar contas com Ele.
Deus é cheio de surpresas, mas não nos deixa na
ignorância, Ele adverte, avisa, comunica por meio de seus profetas o que vai
acontecer, só não disse quando será.
Não teria muita graça saber quando Jesus volta-se,
porque conhecendo nossa natureza humana, deixaríamos nosso acerto com Ele para um
momento prévio e todo estaria bem segundo nossa própria opinião, mas não é bem
assim.
No verso descrito anteriormente, tomado do livro de
Apocalipse usa a figura do ladrão, que nunca avisa que vai roubar, comete seu
delito quando menos se pensa e as vezes por mais preocupações e medidas de
segurança que se tomem, um talento usado de maneira incorreta, conseguindo um
fruto de seu roubo.
Deus quer que entendamos de que a vinda de Jesus é
comparada com essa ação, não disse que Jesus é um ladrão, senão que na sua
volta apanhará a muitos de surpresa, como quando alguém fica surpreendido
quando descobre que foi roubado, que o amigo do alheio penetrou na casa ou
negócio e levou o fruto de seu trabalho honesto.
Também usa a figura das vestes, que a Bíblia fala
de maneira espiritual, não literal, não fala da roupa normal que usamos o dia-a-dia.
Fala das vestes espirituais, que nossa vida possa
ser coberta por um vestido novo de justiça, de verdade, de sinceridade e assim
por diante; para que todo o que estava mal, aquilo que estava a vista e
infelizmente para mal, porque exibia com vergonha nosso pecado e maldade, seja
coberto.
Também fala de vigiar e guardar, isto significa que
se nos tem dado a confiar algo, que deve ser cuidado, protegido, não com
seguranças humanos, senão com a proteção do Senhor e a nossa cooperação,
mantendo uma vida digna que glorifique a Deus em todas as áreas da nossa vida.
Ontem lia o conselho de Salomão para que observássemos
a formiga, que é um exemplo de trabalho, ordem, disciplina, que se prepara para
o inverno, aproveitando o tempo bom para ir armazenando todo o que é necessário
para esse período mais rigoroso, onde é mais difícil, por não disser impossível
de encontrar mantimento.
Nós devemos ser mais inteligentes e prudentes que
as formigas, sabendo cuidar daquilo que nos foi confiado, uma tão grande
salvação, mantendo a vigilância, guardando os dons, talentos e capacidades
divinas concedidas de parte de Deus para nosso benefício.
Seria negligente da nossa parte viver
desleixadamente, achando que esse assunto de que Jesus pode voltar em qualquer
momento, ser algo que não se deve considerar muito seriamente, não importando
as consequências.
Uma coisa é certa, quem vive assim experimentará
vergonha porque será achado nu, sem sua roupagem espiritual.
Estejamos alertas!