18/04/2018

FAMÍLIA NATURAL E FAMÍLIA ESPIRITUAL


Nada como o exemplo de Jesus, nosso modelo de vida.

A Bíblia descreve o nascimento sobrenatural de Jesus neste mundo e como Deus escolhera a Maria como sua mãe e que posteriormente casasse com José e Jesus fosse criado por ambos.

Aos doze anos Jesus ficou voluntariamente no Templo e aproveitou para intercambiar impressões com os escribas da lei. Os pais ficaram preocupados pelo desaparecimento de Jesus, mas ao terceiro dia o encontraram e reclamaram seu desaparecimento e Jesus surpreendo-os com a seguinte reposta, que eram duas perguntas: Porque é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai?

Jesus expressou uma convicção desde tenra idade. Os assuntos do Reino de Deus seriam sua prioridade. Depois deste episódio voltou com seus pais e lhes estive sujeito até os trinta anos, apreendendo o ofício do pai, a carpintaria e ajudando no sustento da família.

Quando atingiu os trinta anos saiu de casa e começou seu ministério de anunciar o evangelho. Um dia sua família natural, Maria e seus irmãos o procuraram e foram a ter com Ele a um lugar onde estava a ministrar a Palavra. Quando chegaram, avisaram a Jesus que sua mãe e irmãos o procuravam e Ele virando-se para aqueles que o seguiam, seus discípulos declarou o seguinte: Quem é a minha mãe e meus irmãos? Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Indicando com isto, que o tempo da família natural e de desenvolver uma vida em comum tinha acabado, agora toda sua atenção e dedicação estava direcionada para sua família espiritual, aqueles que recebessem o evangelho e acreditassem Nele como Senhor e Salvador.

Jesus não estava a desprezar a sua família natural, só que sua missão ultrapassava os limites do seu círculo familiar. Nossa família natural nunca deixará de ser nossa família, mas ao crer em Cristo somos introduzidos no Seu Corpo e agora os crentes em Cristo tornam-se nossa família espiritual, aquela que perdurará para todo sempre.

Só nossa família espiritual pode discernir e entender nossas convicções e opções como cristãos. Se nossa família natural não é salva, então achar-nos-á loucos ou disparatados em nossas crenças, pensando que somos fanáticos. Por isso Jesus reagiu ante sua família natural, mostrando que agora fazia parte duma família espiritual.

A Bíblia disse que eles se convertam (família natural) e não nos a eles. Nesse sentido Jesus foi claro quando declarou: Quem ama o pai, ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim.

Nunca devemos deixar de fazer a obra de Deus por causa da nossa família natural. Se eles se tornam obstáculo ou empecilho, devemos estar pronto para tomar decisões firmes, ainda que contrarie suas ideias. Não esqueças o natural não entende o espiritual.

Quando somos menores de idade devemos sujeição e obediência a nossos pais como o fez Jesus, mas quando chegou a hora de começar seu ministério, já era homem maduro para tomar suas próprias decisões. Jesus nunca se rebelou contra a autoridade paterna ou materna, nem contrariou a seus irmãos e irmãs. Saiu voluntariamente de casa e mantivesse firme em seu chamado, o compreendam ou não o compreendam.

Quando estava na cruz, antes de expirar, encarregou a seu discípulo João que tomasse conta da sua mãe. Nunca deixou de velar pela sua família até o último instante, mas o propósito da sua vinda estava no primeiro lugar e graças a Deus por isso, porque hoje gozamos da salvação.

Demos a atenção devida a nossa família natural, mas entendamos que agora fazemos parte da família de Deus em Cristo Jesus e isso deve ser a nossa prioridade, porque convém que tratemos os negócios do Pai.

pr. Carlos Arellano

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Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...