Marcos 14:43-52
E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e dos anciãos, e, com ele, uma grande multidão com espadas e porretes.
Ora, o que o traia tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o e levai-o com segurança. E, logo que chegou, aproximou-se dele e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o. E lançaram-lhe as mãos e o prenderam.
E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo-sacerdote e cortou-lhe uma orelha. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e porretes a prender-me, como a um salteador?
Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram. Então, deixando-o, todos fugiram.
E um jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe as mãos, mas ele, largando o lençol, fugiu.
A violência nunca foi e nem será uma arma usada por Jesus para se defender ou atacar a seus opositores.
Apesar de toda a injustiça que enfrentou, traição, abandono, maltrato, humilhação, incluindo a própria morte, ele nunca ripostou, sabia que estava a fazer a perfeita vontade de Seu Pai.
Como reagimos ante os ataques injustos? Contra a zomba de nossa fé? Levantamos as mãos? Saem palavras grosas da nossa boca? Abaixamo-nos ao mesmo nível de nossos interlocutores?
Lembra-te, Jesus nunca usou de força para se defender.
Pensa nisto.