02/06/2012

UMA PALAVRA…


UMA PALAVRA…
Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. 1 Coríntios 14:3
Quando falamos de profetizar o primeiro que pensamos é em alguém que entra numa espécie de transe e transmite algum mensagem, que pode ser em línguas estranhas e posterior interpretação ou em nosso caso em português sem previamente falar em línguas.
Todo acerca de esta manifestação, o mesmo apóstolo Paulo se encarrega de instruir a igreja de Corinto de como deve ser administrado ditos dons de profecia para que todo seja feito em ordem durante as reuniões.
Se fosse assim ficaria muito limitado, estaria sujeito somente ao culto e mesmo assim não haveria garantia de que acontecesse.
A instrução de Paulo vai muito mais além das reuniões, tem que ver com o dia-a-dia, na comunhão que temos entre aqueles que já conhecemos ao Senhor, como também aqueles que se aproximam interessados em saber mais.
Claro que também pode ser beneficioso para aqueles que nem pensavam em Deus, mas alguém usado por Deus começa a transmitir uma profecia.
Profecia aqui é falar, comunicar, transmitir algo vindo de parte de Deus para aqueles que nos ouvem, que pode ser um grupo grande ou pequeno, como também a nível individual e pode acontecer de maneira espontânea, não planejada.
Uma das coisas que a Palavra nos adverte é que cuidemos de não ser tropeço para ninguém, especialmente com as palavras que saem da nossa boca, podem ser edificantes ou podem ser destrutivas.
Muitos cristãos mal interpretam o privilégio e responsabilidade que o Senhor nos dá e se abusa na autoridade delegada. As vezes se disse muitas coisas as pessoas, mas não passa de um certo controlo ou manipulação, por isso precisamos ter cuidado com aquilo que dizemos.
Paulo estava interessado em que se profetizasse, que se falasse a mensagem de Deus as pessoas, mas ele queria que essa palavra abrangesse três aspetos:
1.que fossem palavras de edificação, aqui refere-se a levantar vidas, é a figura da construção dum edifício que pouco a pouco vai sendo levantado.
Nossas palavras nunca devem destruir aquilo que Deus já começou a edificar, pelo contrário devemos contribuir para que o edifício que representa uma vida continue a ser erguido de maneira solida e firme.
2.que fossem palavras de exortação, aqui refere-se a encorajar vidas a avançar na vida de fé, vencendo todas aquelas coisas que talvez não estão bem e que precisasse acertar.
Nossas palavras não devem ser só para denunciar o mal que podem estar vivendo as pessoas, produzindo vergonha e constrangimento. A verdadeira perícia de quem exorta é saber levar a pessoa a suas próprias conclusões, sempre e quando reconheça no que está a falhar.
3.que fossem palavras de consolação, aqui refere-se a palavras de amor, companheirismo, ânimo para aqueles que estão a passar um bocado difícil seja por circunstâncias provocadas por eles ou totalmente alheias.
Nossas palavras não devem ser só correção ou repreensão porque a pessoa falhou, ou atravessa um momento de fraqueza. Devemos ter cuidado com esses mensagens triunfalistas onde pensamos que ninguém pode estar abaixo do nível que nos achamos; todos somos diferentes e o fato de tu estares forte e teu irmão fraco, não nos torna superiores e em vez de ajudar-lho terminamos forçando situações e sentimentos que nesse momento não há.
Consolação tem que ver com compaixão, misericórdia, paciência, as coisas não se restauram de um momento para outro por mais forte e fé que tenhas.
Ministremos com graça e com amor para que de nossos lábios saiam palavras proféticas que tragam edificação, exortação e consolação.

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Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...