28/07/2012

UMA PALAVRA…


UMA PALAVRA…
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Filipenses 2:3-4
Há uma palavra que sintetiza estes versos: abnegação que significa desprendimento dos próprios interesses; desapego; renuncia à própria vontade ou a bens materiais; altruísmo; humildade e nenhuma destas descrições humanamente falando, não é fácil de realizar.
Por que? Porque por natureza somos egoístas, só pensamos em nos mesmos. É certo que a história há deixado registos de vidas que se entregaram desinteressadamente pelos seus próximos, inclusive até alguns deram suas vidas, como o caso dos mártires da pátria, heróis que devido a circunstâncias não duvidaram e enfrentaram a morte, pessoas filantrópicas e muitos anónimos do dia-a-dia que servem a seus semelhantes.
Agora, estou a descrever alguns casos de pessoas que são assim ou tendem a ser-lho por causa do seu carácter e personalidade, não quer dizer que são cristãos nascidos de novo.
O fato de ser uma pessoa desprendida não é garantia de Jesus viver dentro dela. Paulo na carta aos Filipenses lhe escreve aos cristãos, como a Bíblia no seu todo é um livro de revelação para o filho de Deus.
O modelo que Paulo apresentou aos Filipenses e a nós, foi o mesmo Jesus que se despojou de toda sua glória e se tornou tão igual como tu e eu, humanos. Era a única maneira de poder identificar-se 100% connosco, se assim não fora seria impossível, mantendo só sua natureza divina.
Nem tu nem eu seremos pregados numa cruz, porque isso foi realizado por Cristo uma única vez e para sempre, para que levasse nossos pecados e através da fé fossemos salvos pela sua graça.
Mas agora que somos salvos, temos que reparar de que automaticamente não vamos diretamente para o céu, ainda permanecemos na terra, rodeados de muita gente e entre eles crentes como nós, ao qual devemos servir com entrega e desinteressadamente, não olhando por nos mesmos.
A luta que muitos cristãos se debatem, é como considerar a alguém que humanamente é menos inteligente que eu, sabe menos bíblia que eu, sua condição social, intelectual, económica é diferente a minha e poderíamos enumerar uma serie de situações onde talvez sem Cristo, nem pensar que investíamos tempo em nos dirigir a tais pessoas.
Na maioria dos países como Portugal, têm liberdade religiosa, não somos perseguidos, nem encarcerados, o maior desafio que nos temos como igreja é aprender a viver em harmonia, em paz, sem contendas, brigas, confusões, altercados dentro do seio da comunidade cristã.
Qualquer congregação vai reunir todo tipo de pessoas, de origens totalmente diferentes. A atitude que vai tornar realidade o conselho de Paulo, vindo do coração de Deus é servir.
 Servir ao nosso próximo é estar disponível para ajudar-lho, apoiar-lho no que for necessário; então o meu ego não terá chance para reclamar ou exigir direitos. Noutras palavras eu não vou a congregação para que me sirvam ou me honrem por causa da minha origem socio cultural, porque isso não é a maneira de Deus ver as pessoas, Deus vê o coração.
Sirvamos desinteressadamente e indistintamente a todos, ainda aos incrédulos se for o caso e o nosso ego não prevalecerá.

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...