Neemias
5:1-6
Foi
nessa altura que se levantou um grande clamor de protesto entre o povo, homens
e mulheres, contra certos judeus ricos que os exploravam.
O
que acontecia era que famílias a quem faltava o dinheiro para comer tinham que
vender os filhos, ou empenhar os campos, as vinhas ou as casas a esses ricos; e
para poder pagar os impostos ao rei.
“Somos
irmãos, ao fim e ao cabo, e os filhos deles são iguais aos nossos!”, protestava
o povo. “Porque é que havíamos de ter de vender os nossos filhos para a
escravidão para conseguir dinheiro para as redimir, pois as propriedades que
tínhamos já lhe foram empenhadas.”
Fiquei
muito zangado ao saber de tal coisa.
Aqui
clamor tem que ver com reclamação, um protesto, que é uma declaração ou ato que
demonstra desaprovação ou recusa de algo que se considera injusto.
Praticamente
os judeus de poucos recursos tinham ficado hipotecados, endividados.
1.Alguns
tinham muitos filhos que precisavam de comer.
2.Outros
haviam hipotecado seus terrenos, vinhas e casas.
3.Outros
para pagar os impostos, tiveram que pedir aos agiotas.
Eles
se comparavam e achavam que eram iguais aos ricos como concidadãos. Só que as
suas vidas, casas e filhos estavam todos hipotecados. Algumas filhas já eram
escravas.
Neemias
ficou aborrecido com este protesto.
Hoje,
é difícil isso acontecer, mas muitos irmãos ficam presos dos créditos, dos empréstimos
e alguns perdem casas e bens.
Algo
que todos devemos entender como cristãos, na igreja não deve haver aceção de
pessoas, tanto ricos ou com escassos recursos são um no Senhor.
O
desafio que a Bíblia faz é que aqueles que são mais abençoados compartam com
aqueles que tem menos ou que precisam duma ajuda real e verdadeira. Não estamos
obrigados a sustentar ociosos, mas se estender a nossa mão para com aqueles que
se apresentam com uma necessidade.
Qualquer
líder ficaria aborrecido se sabe de situações de exploração dentro da
congregação, é um lugar para ajuda e não para abusar do fraco.
Pensa
nisto.