Purificando
a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingida,
amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro. 1 Pedro 1:22
Há
quem diga que não há maneira de poder retornar o amor de Deus para connosco, nenhuma
obra por melhor que seja, obra de caridade, por mais atos de penitência, nunca
se aproximaram daquilo que Cristo fez por nós na cruz.
A
única maneira de corresponder a tamanho amor é obedecendo. Na passagem lida
fala da obediência a verdade; quer dizer, que posso ser obediente a mentira,
como antigamente o fazíamos até que Deus nos encontrou e nos salvou.
Quando
entregamos nossa vida a Cristo, ela deixa de ser nossa, passa a ser Dele. Na
medida que o vamos conhecendo, descobrimos propósitos que devemos realizar
segundo seus desígnios.
Deus
espera que sejamos obedientes, porque a obediência a seus mandamentos nos irá
levando a uma maior maturidade e responsabilidade.
Ser
purificados, limpos, santificados está associado a nossa obediência; é
impossível viver uma vida pura sem obediência, porque continuaremos a fazer
exatamente o mesmo que sempre fizemos, não haverá mudança.
Hoje
muitos assistem a reuniões com a expetativa de que Deus faça algo miraculoso,
algo que não demande esforço ou dedicação, pensando que a oração ungida ou a
serie de praticas e rituais fará com que supere e mude.
Tudo
começa com um pequeno ato de obediência, orar, ler, congregar e ir obedecendo
cada aspeto que nos é revelado na medida que lemos e ouvimos a Palavra de Deus,
não é algo mágico, instantâneo e fácil, envolve todo o tempo de nosso
peregrinar pela terra.
Minha
obediência é que me levará a uma vida pura, se manifestará no meio da
comunidade de cristãos. O maior desafio que temos é apreender a viver de
maneira pacífica e harmoniosa, porque na congregação há todo tipo de pessoas
com características diferentes e alguns deles são mais difíceis no trato que
outros, especialmente os de caracter colérico; se bem certo alguém fleumático
pode ser também desobediente e complicado em seus relacionamentos.
Eu
digo que nós devemos ser o mesmo quando ministramos ou quando nos relacionamos
no dia-a-dia, não pode, nem deve haver duas faces diferentes, aquela fingida e
hipócrita na congregação e aquela feia e horrível lá em casa e no trabalho.
Sejamos
obedientes em todo tempo e em todo lugar!
É
difícil amar ardentemente a meu irmão, com toda sinceridade, se eu não obedeço
a Deus; a obediência me levará a viver duma maneira pratica e real a minha fé,
que se expressará em atos de amor e companheirismo.
Juntos
através dos anos e circunstâncias distintas, as vezes tempos bons e as vezes
tempos maus, com a persistência de todos, mostrarão aos novos que são
acrescentados a igreja e aos nossos familiares, colegas, amigos de que nos
amamos uns aos outros com o amor entranhável de Cristo.
Purifiquemo-nos
de toda contaminação que nos separa, primeiramente de Deus e de nossos irmãos. Um
coração puro não tem nada que ocultar, se manifestará o que realmente há dentro
de nós.
Se
há pureza e obediência isto permitirá que possamos corresponder ao amor de Deus
e permitirá que nosso amor para com nossos irmãos seja intenso, genuíno,
verdadeiro e transcenderá para a eternidade.
Não
esqueçamos que estamos a ser provados para ser aprovados!