As
instruções quanto a estas raparigas eram que antes de serem trazidas para junto
do rei, deviam dar-se-lhe um ano de tratamento de beleza: seis meses com óleo
de mirra, seguidos de outros seis meses com perfumes especiais e unguentos.
Quando
chegava a vez de cada uma das moças ir para o harém do rei, dava-se-lhe o que
ela pedisse para se vestir e se arranjar como quisesse.
No
dia seguinte passava ao segundo harém onde viviam as mulheres do monarca. Aí
ficava sob cuidado de Saagaz, um outro dos eunucos do rei, e aí vivia o resto
dos seus dias, nunca mais tornando a ver o rei a não ser que lhe tivesse
agradado especialmente ou que fosse chamada pelo seu próprio nome.
As
moças passaram por um tratamento de beleza e de enfeites e perfumes durante um
ano. Muitas eram do campo, não podiam apresentar-se ante o rei com seus cheiros
naturais.
Elas
passavam uma noite com o rei, ao sair eram enviadas a segunda casa, das
concubinas onde não voltavam a sair, a não ser que o rei a chamasse.
Depois
de estar com o rei, não podiam estar com mais ninguém para o resto da vida.
Hoje
uma situação como essa parece inconcebível na nossa sociedade ocidental, mas há
situações nalguns lugares do mundo que ainda conservam costumes parecidas.
Essas
mulheres quando sendo preparadas para se apresentar ante o rei en todo o
esplendor da sua beleza, me faz pensar a noiva de Cristo, tu e eu que fazemos
parte da sua Igreja, que estamos sendo preparados como uma esposa santa, limpa,
sem mancha, para o dia das Bodas do Cordeiro.
Submetamo-nos
ao tratamento que o Espírito Santo está a fazer en nós para que sejamos achados
dignos de apresentar-nos ante o Noivo Jesus Cristo.
Pensa
nisto.