O apóstolo Paulo escreve que se Jesus não tivesse
ressuscitado, então a nossa fé e cristianismo não teria sentido, não valeria a
pena viver-lho e seriamos os mais dignos de comiseração e lástima.
Mas a verdade é que Jesus Cristo ressuscitou e está
vivo nos corações que Nele creem. Aliás o mesmo Jesus prometeu estar connosco
todos os dias da nossa vida, até o dia que estaremos em sua Presença em vivo e
em direto.
Mas o facto de que não possamos ver-lho com nossos
olhos físicos, isso não diminui sua ação em nós. Jesus não precisa fazer-nos
sentir que está connosco todos os dias, como algumas canções evangélicas
cantam, dizendo: “preciso sentir-te em todo momento” e coisas do género.
Uma verdade é que o crente não deveria se mover por
sentimentos ou emoções, porque isso é muito subjetivo; o estado da nossa alma
ou físico, não todos os dias está alto e pleno; as circunstâncias podem afetar
nosso ânimo e disposição.
Mas aquilo que não pode e não deve ser alterado ou
sujeito as circunstâncias é a nossa fé em Cristo, Ele está presente, não
importa qual seja nosso estado emocional ou físico.
Há momentos em que não vamos sentir nada, agora
mesmo que estou a escrever estas linhas, não sinto nada, a não ser a inspiração
para escrever e ensinar princípios de vida cristã.
Não sinto arrepios, nem sensações celestiais ou uma
unção fortíssima, simplesmente vivo o dia-a-dia com Deus, numa relação baseada
na Palavra e na presença do Espírito Santo dentro de mim.
Jesus vive! Isso deveria ser suficiente para que
cada manhã acordes confiando de que o Senhor está contigo, se verdadeiramente
entrou no teu coração como resultado dum genuíno arrependimento, então não há
razão de temer ou duvidar porque não sentes nada fisicamente ou sensorialmente.
Um cristianismo baseado em sentimentos e emoções
nunca levará ao crente a um amadurecimento e a uma vida adulta espiritual,
permanecerá como uma criança espiritual, um menino como disse o apóstolo Paulo.
Jesus vive! Sinta ou não sinta!