Abraão foi visitado pelo Senhor juntamente com dois anjos para anunciar-lhe que o cumprimento da promessa dum descendente cumprir-se-á. Mas, também havia outro propósito pelo qual estavam visitando essa terra onde morava Abraão, era a destruição de Sodoma e Gomorra, cidades habitadas por homens e mulheres inclinados a depravação.
Deus tomou a decisão de destruir ditas cidades com seus moradores e os dois anjos seriam os executores do ato. Deus não quis ocultar sua intenção a Abraão e decidiu contar-lhe o que faria. Quando Abraão soube da decisão, se colocou como um intercessor e apelou a misericórdia de Deus para evitar tal destruição que abrangia muitas vidas, inclusive a vida do seu familiar Ló e sua família que moravam em Sodoma.
Iniciou um diálogo com Deus pedindo que reconsiderasse a destruição de Sodoma e Gomorra e cada vez que falava com Deus ia diminuindo a quantidade de pessoas até chegar ao número dez e pediu a Deus que se havia dez justos não as destruísse. Nós, como cristãos do século XXI que conhecemos a história deste acontecimento sabemos qual foi o desfecho, Sodoma e Gomorra foram destruídas porque não havia nem sequer dez justos morando nessas cidades.
O próprio Ló e família não tinham um bom testemunho, diríamos que eram como os crentes Raimundo, um pé na igreja e outro no mundo. Mas, por causa da intercessão de Abraão foram considerados e deu-se-lhes uma oportunidade para sobreviver. Numa próxima oportunidade falarei de Ló e sua família.
Hoje, o mundo em que vivemos, não é muito diferente daquele que decorreu na época de Sodoma e Gomorra. Estamos a viver os dias que Jesus descreveu, a maldade está em constante crescimento e o coração de muita gente está-se esfriando, incluindo cristãos, que desanimam ante tanta maldade que os rodeia e sua fé fraquejei-a e seu testemunho não tem um impacto no meio que vivem.
Este mundo tal como o conhecemos está próximo de findar e um dia também será consumido pelo fogo do juízo de Deus. Isto, cedo ou mais tarde vá acontecer, entretanto como cristãos que estamos vivendo estes tempos continuamos orando como Abraão, não para evitar a destruição, senão, para que Deus na sua misericórdia possa dar oportunidade a alguns para que procedam ao arrependimento e se reconciliem com Ele.
Quando acontecerá? Não sabemos, ainda há vários acontecimentos e sinais que não aconteceram, tampouco temos a certeza que a nível particular assistamos a esses acontecimentos. A única certeza que temos e que faremos muito bem em considerar é fazer a paz com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo e nossa entrada ao Reino Eterno de Deus estará garantida por sempre.
pr. Carlos Arellano
