NÃO
IRRITANDO-NOS UNS AOS OUTROS
Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Não
sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros,
invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:25-26
Sempre
haverá coisas que podem provocar irritação a nossa vida, por
exemplo a impontualidade, o agir mediocremente, a falta de educação,
etc.
Até
pode ser que a pessoa que provoque uma determinada irritação em seu
semelhante nem se aperceba, nem o faz com má intenção, talvez para
ele ou ela é normal seu comportamento. Há pessoas que ficam
irritadas com a maneira de vestir doutras pessoas, a maneira de
falar, os comentários que fazem e tantas outras coisas que podem
provocar irritação, até pode existir irritação com um mesmo, por
equivocar-se, falhar, não estar atento, etc.
Quando
o apóstolo Paulo escreveu aos gálatas, referia-se mais a um ato
provocado, no sentido de exasperar, agastar ou provocar ao irmão na
fé. Ter como alvo irritar ao irmão é algo que não deve fazer-se.
Se
um irmão provoca irritação sem querer, a Bíblia manda a
suportar-nos uns aos outros, porque não existe uma intenção má.
Agora quando existe uma má atitude, onde conscientemente sabe-se que
está a causar trastorno, irritação ao seu irmão, não será do
agrado de Deus, quem mandou amar-nos uns aos outros e procurar a paz
uns com os outros. Não pode haver em nós um espírito provocador,
ainda que nosso irmão precise alguma mudança em sua vida, quem
realmente transforma é Deus, porque nós não temos o poder para
mudar a ninguém.
O
fato que um irmão irrite tua vida querendo ou não, não é motivo
para retribuir da mesma forma. Deve evitar-se a atitude de irritar-se
uns aos outros.
Alias,
em última instância, o ser humano por causa da sua natureza
corrompida, ele ofende até sem querer e os crentes não estão
isentos. Por isso o apóstolo Paulo recomendava na carta, que se
vivemos no Espírito, devemos andar no Espírito. Só quando estamos
cheios do Espírito Santo, a nossa carne não prevalece, nunca haverá
uma disposição de querer irritar a ninguém, seja crente ou não.
Amar
ao nosso próximo como a nós mesmos, que é o segundo grande
mandamento implica que devo desejar o melhor para meu irmão, assim
como procuro um bem-estar para mim, assim também procurarei um
bem-estar para ele ou ela, não permitindo que nasça nada mau dentro
de mim para com meu irmão, nunca o irritarei, nem o exasperarei, nem
o agastarei, nem o provocarei, porque Deus manda-nos a não fazê-lo.
pr. Carlos Arellano