Num outro sábado, estando a ensinar na sinagoga, encontrava-se ali um homem que tinha a mão direita aleijada. Os mestres da lei e os fariseus vigiavam atentamente para ver se Jesus curaria o homem naquele dia, que era sábado, ansiosos por encontrar qualquer acusação contra ele.
Jesus conhecia bem os seus pensamentos, e disse ao aleijado: “Anda cá e põe-te aqui onde toda a gente te possa ver! E ele assim fez.
Então disse aos fariseus e aos mestres da lei. “Tenho uma pergunta a fazer-vos: É justo praticar o bem no sábado ou praticar o mal? Salvar a vida ou destruí-la?”
Passando o olhar em volta, fitou-os um por um e então disse ao homem: “Estende a mão.” E logo que o fez, a mão ficou completamente normal. LUCAS 6:6-10
A religião aprisiona, o evangelho liberta!
Jesus rompeu todo paradigma religioso que estava instituído em Israel por causa da religião judaica, a qual só impunha uma série de proibições como sucedia quando chegava o dia sábado. Era proibido fazer qualquer esforço por parte do povo, mas os líderes religiosos, se precisavam fazer algo o faziam. Jesus criticou e denunciou sua hipocrisia ao afirmar que impunham cargas sobre a população que eles na verdade não praticavam.
Jesus confrontou-os ao perguntar-lhes se era bom fazer o bem no dia sábado. Por suposto que a reposta era e é sim. O dia de descanso foi feito por causa do homem, não o homem por causa do dia de descanso. Cada coisa tem seu momento debaixo do sol. Posso estar folgando um dia de descanso ou inclusive estar de férias, mas se surgir uma necessidade e posso ser usado por Deus para abençoar a quem precise, o dia de descanso não vai impedir-me.
Para os religiosos se o homem da mão seca continuava na mesma condição a eles não lhes importava, porque o dia de sábado era mais importante que o homem ser curado. Jesus não pensava dessa forma, porque Ele veio para salvar, curar e libertar ao ser humano de todo jugo, inclusive da religião institucionalizada, que só funciona na base de proibições e condenações sobre todo aquele ou aquela que não se subjuga a suas ordens.
A religião não tem misericórdia de ninguém. Apregoa uma falsa bondade e misericórdia aparente, pura fachada, porque seu programa consiste em impor pela força e violência psicológica ou física suas ideias aos outros. A inquisição, as cruzadas, o islamismo radical são tão iguais ou parecidos como o judaísmo na época de Jesus.
Não continues com tua vida seca espiritualmente por estar debaixo duma determinada religião de obras mortas. Deixa que Jesus te liberte!
pr. Carlos Arellano