Mais tarde as raparigas juntaram-se
novamente. Mas nessa altura já Mardoqueu se tornara alto funcionário do rei.
Ester não dissera ainda a ninguém que era
judia, pois continuava seguindo as instruções do primo Mardoqueu, como quando
vivia na casa dele.
Um dia, estando Mardoqueu exercendo as
suas funções no palácio, dois dos eunucos do rei, Bigtã e Teres que eram
guardas à entrada do palácio, começaram a tramar um atentado contra o rei, para
o assassinarem.
Mardoqueu soube do que se passava, deu a
informação à rainha Ester, que a transmitiu ao rei, informando que a recebera
de seu primo.
Feitas as devidas investigações, os dois
homens foram descobertos e enforcados. Tudo isto está devidamente registado no
livro de crónicas do reinado de Assuero.
Aqui aparece Mardoqueu numa posição de
relevância. Ester não comentava suas origens e parentela, ela seguia todo o
conselho de Mardoqueu.
Mardoqueu tomou conhecimento de uma
conspiração contra o rei e denuncio-a. Os conspiradores foram investigados,
descobertos seus planos e mandados a enforcar.
Esta situação ficou registada no livro
das crônicas do reino.
Hoje na posição que Deus nos colocar teremos
muitas oportunidades para servir-lho e ao nosso próximo também.
Algumas vezes assistiremos ou tomaremos
conhecimento de situações injustas, incorretas e nosso dever como cristãos é
intervir.
Nas mãos de Deus podemos e devemos ser
instrumentos de justiça, não justiceiros querendo fazer a justiça por nossas
próprias mãos, uma atitude assim pode trazer destruição a nós e aos nossos.
Deus vá registando todas nossas ações de
justiça ao longo da nossa vida e no Dia do Tribunal de Cristo, Ele saberá dar a
cada um o que merece. Só ocupemo-nos em continuar fazendo o bem, nos aplaudam
ou não os homens.
Pensa nisto.