Esta palavra pode ser aplicada em dois sentidos
segundo o contexto em que estejamos. Pode ser um temor, uma insegurança, uma
dúvida ou uma incerteza que domina a nossa mente e coração, impedindo que
avancemos confiadamente.
Também pode ser um receio, mas relacionado com a
auto preservação, que é própria do ser humano, quando algo lhe avisa em seu
interior de um possível perigo que ronda próximo e o mecanismo de auto defesa o
faz ficar com um receio de avançar e fica aguardando, pode ser uma ação
prudente em muitos casos e depois descobre-se que estava certo e evitou-se
danos e sofrimentos.
Agora, não havendo nada em relação a possíveis
perigos, o cristão não pode viver receoso do presente ou futuro. Alguém disse
que só Deus sabe o futuro e algo que não devemos esquecer é que nosso futuro
está nas mãos de Deus.
Quando deixa-se invadir nossa mente e coração de
receios sobre qualquer coisa que ande preocupando-nos demais, tornamo-nos
pessoas ansiosas, nervosas e inseguras, todo o contrário do que deveria ser um
cristão; o cristão deve estar invadido em todo seu ser pela paz de Deus, que sobre
passa todo entendimento.
Não façamos confusão com um receio sadio, de
esperar um pouco para ver como se vão apresentando as coisas, sobretudo se são
decisões importantes a tomar, com viver cheios de receios por todo e mais
alguma coisa, desconfiando, duvidando ou pensando o pior.
O justo viverá pela fé, isto significa que devemos
andar nos caminhos do Senhor, dependendo diariamente Dele e confiando em Seu
Critério, Ele sabe por onde nos levar, sabe o que é melhor para nossas vida,
deixou-nos a Sua Palavra que é mais forte e eficaz que os pensamentos
especulativos que pairam na nossa mente.
Se Deus disse para confiar Nele, então vivamos cada
dia confiando e descansando em Sua Presença e Companhia.
Não receies pelo dia de amanhã, confia e descansa
em Deus hoje!