Já fui religioso e o único que me lembro é que era uma seca, era algo imposto, não havia alegria nenhuma em ir à celebração religiosa e só estava a espera que terminasse para ir a fazer outra coisa.
Isto que acabo de escrever é a realidade de muitas pessoas que cresceram dentro duma sociedade onde está implantada uma religião oficial, que faz parte da cultura do povo e que é herdada. Muitos na medida que crescem e vão-se libertando da pressão familiar em relação à religião, deixam de frequentar, porque na verdade não lhe diz nada nem se identificam com aquilo que ensinam.
A maioria limita-se só a ir para os batizados e casamentos, porque depois vem a festa. Outros de vez enquanto vão a uma celebração religiosa especial uma vez por ano e também inclui os funerais.
Na verdade não há prazer de ir a reunião e isto também acontece com os filhos dos crentes nascidos de novo, que já nasceram em lares cristãos, onde os seus pais estão comprometidos com o Senhor, mas os filhos são totalmente alheios, porque nunca nasceram de novo.
A alegria do salmista e da maioria dos cristãos nascidos de novo ao redor do mundo é que têm uma relação e conhecimento do Senhor. O gozo, a presença de Deus em suas vidas é aquilo que faz com que sinta prazer com tudo aquilo que se relacione com a sua fé.
Ir ao culto a celebrar com os seus irmãos e irmãs na fé é uma alegria, um gozo, um prazer. Não importa se o culto é de manhã, tarde ou noite, ele vai feliz da vida; só um motivo de força maior pode impedir o não ir.
O cristão nascido de novo não precisa que o empurrem, que lhe façam lembrar que é dia de reunião, por que ele sozinho toma a iniciativa para se preparar para ir, não quer perder nada do que acontece ali, até chega cedo para ser parte da celebração que se faz ao Senhor.
Há três razões pela qual um cristão vai a Casa do Senhor:
1. Para adorá-lo juntamente com o povo de Deus.
2. Para levar a sua oferta e apoiar no sustento da obra do Senhor.
3. Para ouvir o ensino da Palavra de Deus.
O cristão que se alegra em ir à Casa do Senhor, não se limita só à reunião dominical, senão que aproveita toda a reunião que exista e que possa ir conforme as suas possibilidades.
Seja qual for o propósito pelo qual se reúnam, poucos ou muitos, o cristão cheio de Deus alegra-se, porque para ele ou ela é uma alegria ir a Casa do Senhor.
“Alegrei-me com aqueles que diziam: Vamos à Casa do Senhor!”