Cada cristão nascido de novo tem uma batalha interior que desenvolverá ao longo da sua vida cristã. Esta batalha nasce desde o seu interior à diferença dos outros inimigos que tem, que são o diabo e o mundo, que são mais fáceis de detetar pelo ataque frontal que exercem contra nós.
Somos seres com emoções e sentimentos que muitas vezes nos pregam partidas. A própria Bíblia ensina que o nosso coração engana-nos, fazendo-nos pensar e sentir coisas que não são verdade e nos deixamos levar.
Nascemos de novo em Cristo, mas continuamos aqui na Terra. Biblicamente entendemos que a hora em que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador o nosso velho eu, o nosso velho ou velha mulher é morto e sepultado e agora Cristo vive pelo Espírito de Deus dentro de nós, governando e senhoreando a nossa vida.
Na prática deve ser assim e podemos consegui-lo. Dependerá da nossa submissão e entrega a Deus. Esse velho homem tentará cada dia ressuscitar para querer tomar controlo novamente; esse velho homem é teimoso e persistente, mas toca-nos a nós fazer morrer toda carnalidade da nossa vida.
O apóstolo Paulo dizia inspirado pelo Espírito Santo que seu eu já não prevalecia, quem prevalecia era Cristo, porque cada dia dava lugar a Ele.
Isto não é mágico nem acontece só porque vou ao Domingo ou qualquer outro dia a uma reunião cristã. Esta batalha desenvolve-se diariamente, seja na casa, escola ou trabalho, não importa onde estejamos, porque esse velho homem ou velha mulher está ali connosco, mas o seu lugar é o túmulo (espiritualmente falando) onde foi morto e sepultado e onde ressuscitou o novo homem ou nova mulher em Cristo.
Deus sim! É Ele quem deve ter a Primazia e o Senhorio da nossa vida, é Ele que deve reinar em nós cada dia, que aquilo que determinou para cada um de nós prevaleça. Qualquer pensamento ou ideia que surja contrária a esta realidade deve ser levada cativa à obediência a Jesus Cristo para que nos fortaleça e nos dê a vitória ante qualquer tentação carnal, que só procura a sua própria satisfação e não honrar a Deus.
Eu não! O velho Carlos não tem parte nem sorte nesta novidade de vida que tenho agora em Cristo. Já vivi muitos anos debaixo do jugo do eu e me pagou mal. Não vale a pena dar lugar ao eu, porque só te oferecerá um prazer momentâneo e depois sentimos-nos mal com nós mesmos por haver ofendido a Deus.
Que cada dia em nossas vidas seja: DEUS SIM! eu não!