30/10/2015

DÍZIMO

Primeiramente quero deixar bem claro que não é a minha intenção impor nada a ninguém. Particularmente pratico o dízimo desde os primeiros dias da minha conversão e ninguém me obrigou a fazê-lo, foi pela minha própria iniciativa e assim tem sido a minha vida cristã em muitos outros aspetos.

O dízimo era praticado por algumas culturas, muito antes da Lei transmitida por Moisés. Encontramos Abraão que entregava o seu dízimo ao sacerdote Melquisedeque, Jacó a fazer voto de se tornar num praticante do dízimo conforme a sua prosperidade.

Quando Deus instruiu Moisés para escrever a Lei e ensiná-la aos filhos de Israel, ordenou-lhe que os israelitas praticassem o dízimo de tudo o que adquirissem e não só, também lhes pediu para que trouxessem as primícias e diversas ofertas segundo a sua categoria e indicou os dias em que deveriam apresentá-las.

No Novo Testamento não encontramos a Lei sobre o Dízimo como está descrito no Antigo Testamento, mas encontramos um princípio desde os inícios da igreja, a generosidade para com o avanço da igreja e a ajuda aos necessitados. Os apóstolos não tiveram que dar grandes cátedras sobre este assunto, porque a igreja dava generosamente e espontaneamente e não havia necessidade entre eles.

No princípio da vida cristã o gozo da salvação envolve todo o nosso ser e as pessoas ficam muito abertas a ser generosas e dispostas a fazer tudo e mais alguma coisa a favor da obra de Deus e do seu próximo, mas alguns perdem a força e o ímpeto através dos tempos. Foi o que aconteceu na igreja de Corinto e que obrigou ao apóstolo Paulo a escrever-lhes e não creio que tenha sido a única congregação local, em que em vez de se tornarem generosos, tornaram-se forretas e não pensavam na obra de Deus, nem na necessidade dos outros.

Durante muito tempo fui como um judio do Antigo Testamento, estrito no cumprimento em relação ao dízimo, se ganhava 100, dava 10, não 9.99, nem 10.01. Um dia entendi que essa atitude legalista e religiosa cerrava o meu coração para o conceito novo testamentário, a generosidade, tendo como exemplo máximo ao nosso Senhor Jesus Cristo, que deu tudo de si em nosso favor e entendi que tudo o que temos procede de Deus, nada é nosso e uma atitude controladora e mesquinha não procede de Deus.

Não vou a falar de valores, mas a cada principio do mês faço uma lista dos compromissos e no que toca a dar para a obra de Deus, seja a Comunidade Cristã de Murtosa ou outros ministérios que fazem mais que nós, separo com alegria num espírito de generosidade, dízimo, primícias, ofertas, doações, etc.

Qual é o espírito que reina no teu coração enquanto a dar para obra do Senhor?

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...