Alguém que é benigno compraz-se em fazer o bem é benévolo para com os outros. Esta manifestação do fruto do Espírito deve ser expressa na vida do cristão porque o segundo mandamento é amar ao próximo.
Quem ama ao próximo como a si mesmo só quer o melhor para ele ou ela. Não há nada maligno no seu coração, nenhum desejo maldade ao seu próximo. Por isso todos aqueles cristãos que se prestam para envolver-se em intrigas, mexericos, divisões ou contendas, neles não há benignidade nenhuma.
Alguém que deseja o bem ao seu próximo despojou-se de todo espírito egoísta e mesquinho, onde a inveja e o ciúme não fazem parte; pelo contrário deseja a prosperidade do seu próximo, que lhe corra bem tudo na vida. Alegra-se com a sua prosperidade e contribui para com ela, animando, encorajando, dando espaço para que o outro se desenvolva e aquilo que está ao seu alcance para ajudar o fará.
Deus é benigno para connosco, pela sua misericórdia não fomos consumidos e ainda permanecemos servindo-o, apesar das nossas falhas e pecados. Muitas vezes os cristãos não são benignos e misericordiosos e à mínima falha do irmão ou irmã, já estão a atirar-lhe pedras. O espírito religioso e legalista muitas vezes introduzem-se dentro do povo de Deus. Se Deus é benigno para connosco, também o devemos ser para com o nosso próximo.
A Bíblia diz que devemos ter consideração para com os nossos irmãos, devemos estar prontos para servir e ajudar no seu crescimento espiritual. Toda a capacidade que Deus nos deu para edificar o Corpo de Cristo deve ser expressa dentro dessa manifestação do fruto do Espírito, a benignidade, ser favorável aos outros.
Quando trouxeram a Jesus a mulher apanhada em adultério, Jesus foi benigno para com ela e não participou do espírito imisericordioso da multidão, só lhe pediu para que não voltasse a pecar. O mesmo devemos fazer nós, ninguém está isento, qualquer um de nós pode pecar, falhar e se não houver benignos que estendam a sua mão de apoio, duma nova oportunidade, ficaríamos abandonados a nós mesmos.
O fruto do Espírito é benignidade, a nossa benevolência para com os demais deve ser patente. Não devemos fechar o nosso coração para com as falhas dos outros, nem as suas carências, nem as suas imperfeições, devemos pelo contrário ser benévolos, benignos, compadecer-nos e estender a nossa mão amiga para apoiá-los no momento de debilidade e ainda que lhes esteja a correr muito bem a vida, devemos ser benignos também, apoiando em todo o tempo, desejando o bem para nosso próximo.
