Este livro contém quase tudo o que se sabe da história dos judeus entre o ano 588 AC, quando Ciro o persa conquistou Babilônia e o ano 457 AC, quando Esdras chegou a Jerusalém.
Pode-se observar como a mão de Deus fez com que o rei Ciro permite-se aos judeus regressar do exilio babilónico a fim de reconstruir o templo arruinado. Sem embargo, muitos foram os judeus que preferiram as comodidades da civilização babilónica as vicissitudes da Judeia, açoitada pela pobreza. Aqueles que regressaram começaram a dar a Deus preeminência, apesar de permitir que o inimigo fizera interromper a edificação do templo e a cidade. Depois de 16 anos, produziu-se um avivamento, em virtude a pregação de Ageu e Zacarias e o templo foi completado arredor do ano 516 AC apesar de novas oposições.
Um silêncio de quase 60 anos é interrompido no ano de 457 AC pela chegada de Esdras, comissionado pelo monarca persa para ensinar a lei judia e pôr-lha em vigor. Esdras congregou uma nova geração de exilados para que o acompanhassem e realizou a perigosa viagem sem escolta. Quase de imediato vê-se confrontado com o problema provocado pelos casamentos entre judeus e pagãos e depois de orar sobre o assunto, confessaram seu pecado e conseguiu o apoio da maioria do povo, mediante um profundo exame deste escândalo, inspirando a gente a que fizesse um novo pacto com Deus.
O livro demostra de que maneira Deus usa os governantes pagãos para cumprir seus fins, e proporciona ânimo e a vez advertência ao povo de Deus.
Desconhece-se quem é o autor deste livro, porem poderia ser Esdras mesmo. O autor usou documentos existentes para fazer uma crônica dos acontecimentos que não presenciou pessoalmente.
Em cada época da história do povo de Deus, Ele revela seus propósitos. Os responsáveis pela obra de Deus devem assumir seu papel e realizar o que lhes compete.
Deus indicará seus propósitos e levantará seus profetas e mestres que instruirão ao povo, animando-o a cumprir o plano de Deus.
A oposição sempre surgirá, temos um inimigo comum, o diabo, que usará instrumentos que cooperam com ele, para atrapalhar o avanço da obra de Deus, devemos enfrentar-lhos com as armas que o Senhor nos providencia e confiar na ajuda do Senhor.
Existem obras que ficam paralisadas e não se realizam, por que a geração que lhe corresponde executar os planos de Deus, desanima, teme e não faz a sua parte. Por outra parte, existem aqueles que não desanimam facilmente e cheios do Espírito Santo enfrentam toda oposição valentemente, custe o que custar.
pr. Carlos Arellano