José foi vendido pelos seus irmãos, os quais não se atreveram a matá-lo e preferiram fazê-lo desaparecer, achando que nunca mais o veriam.
José não passava de mercadoria e como tal foi vendido a um funcionário de Farão, Potifar, que o pôs a trabalhar na sua propriedade. José descobriu que era hábil na administração e Potifar foi dando-lhe cada vez mais confiança e todos seus bens estavam bem administrados por José.
Até aqui, pareceria que José estava a passar-lha muito bem em Egito, porém, a mulher de Potifar não era tão correta como seu marido e começou a assediar a José com intenções de dormir com ele, já que José era jovem e de bom aspeto. José rejeitou suas investidas, não por medo de ser descoberto pelo seu amo, senão pelo temor a Deus, ao qual não queria ofender.
Hoje, precisa-se de cristãos como José!
Um dia, a mulher de Potifar aproveitou-se da ausência de pessoas na casa e abordou a José para convencê-lo a dormir com ela e José fugiu dela. A mulher desatou aos gritos e a acusar a José de haver intentado violar-lha, que era mentira. Quando Potifar voltou a casa, acreditou no argumento da mulher e José foi enviado a prisão.
Quando lemos esta parte da história de José, podemos ficar com a impressão de que todo lhe corria mal a José, desde o odio por parte dos seus irmãos, havê-lo vendido aos mercadores, tornar-se em servo na casa de Potifar e quando parecia que as coisas estavam a melhorar, foi acusado injustamente dum ato que não cometeu e foi encarcerado. Muitos diriam que José era um azarado, um rapaz sem sorte. Mas, não esqueçamos, Deus estava com José!
Não há nada garantido na Bíblia que tudo vai nos correr bem na vida. O que sim está garantido na Bíblia é que a partir do momento que cremos em Cristo, Ele vem a habitar dentro de nós e nunca nos largará, acompanhar-nos-á durante toda a nossa peregrinação.
Deus é soberano, Ele sabia o que José estava a atravessar no dia-a-dia e apesar das situações injustas, Deus estava a seu lado. Não vemos a José queixando-se de que sentia que Deus o havia abandonado, o que era injusto aquilo pelo que estava a passar, nem deixou de crer em Deus. Enfrentou as vicissitudes firmemente e com isto não estou a dizer que não tenha tido momentos de desânimo ou pensamentos negativos, porque eles passam pela mente, mas não devemos alimentá-los. Nossa confiança deve estar em Deus, ainda que não entendamos porque estamos a passar uma situação menos favorável.
Aprendamos com José, a servir, não importa quais sejam as circunstâncias, ainda que pareça injusto e haja pessoas que armam esquemas, conspirações contra nossa vida. Deus está connosco!
pr. Carlos Arellano