05/02/2015

Andar com Deus ou andar sem Ele?

Deus, é o Criador, mencionado no primeiro versículo do primeiro capítulo, do primeiro Livro da Bíblia.

É o Deus em que acreditamos e seguimos, embora outros não acreditem e até rejeitem, apesar de tudo ter sido criado por Ele, e antes que tudo existisse, Ele já era.

É o Deus que rege as nossa vidas se nós o deixarmos, que nos Ama e nos Perdoa, e está disposto a nos ajudar.

Este é o Deus que anda connosco, se nós também andarmos com Ele, Ele é o “Grande Eu Sou”, o “El Shaddai”.

Andar com Deus significa ter intimidade, comunhão com Ele.

Regista-se aqui o exemplo de dois homens que andaram com Deus: Enoque e Noé

Gênesis 5:24 “E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.”

“E andou Enoque com Deus” repete-se ainda no versículo 22.

Gênesis 6:9 “Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.”

Andar com Deus é perfeitamente compatível com a vivência neste mundo. Judas descreve-nos as características de pecado no tempo de Enoque: Judas 1:14-16 “E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;

Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.

Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.”

Génesis 5:22 descreve-nos que Enoque gerou filhos e filhas para além de Matusalém.

Isto nos mostra que Enoque, embora desfrutasse de uma grande intimidade com Deus, não desprezou as suas tarefas terrenas, principalmente quanto ao cuidado da sua família.

Também no tempo de Noé a maldade do homem era extrema, ao ponto de Deus determinar a sua extinção (Gênesis 6:5-7), e isso não impedia Noé de andar com Deus e agradar a Deus (Gênesis 6:8-9).

Lemos em Amós 3.3, “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Então para que haja uma verdadeira harmonia entre duas pessoas, e nestes dois casos aqui descritos entre a Pessoa de Deus e as pessoas de Enoque e Noé, é necessário que o homem esteja de acordo com os princípios ordenados por Deus em sua Santa Palavra. Qualquer questionamento em relação aos princípios da Palavra de Deus, leva o homem a desvincular-se da comunhão com Ele.

O filho pródigo mencionado no evangelho de Lucas 15:11-32, mostra-nos um filho que não queria estar na casa do Pai, que não estava contente por estar em comunhão com o Pai, que não queria submeter-se ao governo do Pai. Quis partir com a sua parte na herança para um apelativo mas desconhecido destino, quis sentir como era ser ele próprio a dirigir a sua vida, longe do Pai, pois diz que “partiu para uma terra longínqua”.

Não ficou contente apenas em sair de casa, sair da comunhão, teve que ser para bem longe.

Sentiu mais tarde, pouco mais tarde, as dificuldades do seu ato impensado, e aí arrependeu-se, alterou o seu rumo proposto quando saiu, e decidiu voltar à casa do pai, com a humildade de pedir perdão e de ser considerado apenas como um servo.

Humildade deve ser a característica de quem vive e anda com Deus, pois “o Senhor é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe.” Salmos 138:6

Podemos ainda recordar um provérbio bem popular mas correto: “Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”.

Isto resume a escolha que devemos fazer nas nossas vidas: Andar com Deus, como andou Enoque e Noé, ou andar sem Ele e padecermos todo o tipo de aflições e não termos quem nos possa valer?

Vida ou Morte? Luz ou Trevas?

Deus deixa-nos a decisão, o livre arbítrio, a escolha, não nos força, mas o que é que realmente nos serve? Andar com Deus ou sem Ele?

Irmão Fernando Pinho

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