Quando digo crente antigo, refiro-me àquele crente que já tem alguns anos no Senhor, não importando a sua idade cronológica e quando me refiro a crente novo é àquele que tem pouco tempo de conhecer ao Senhor.
O crente antigo deve caracterizar-se como alguém maduro espiritualmente, que as experiências atravessadas e a sua obediência aos mandamentos do Senhor levaram-no a crescer espiritualmente, a poder ser exemplo aos novos e a ajudá-los na sua nova caminhada.
crente novo não sabe nada, porque durante anos viveu na ignorância espiritual, e agora os seus olhos abriram-se para um novo mundo, o Reino de Deus. Precisa ser discipulado, acompanhado nos seus primeiros passos até que comece a andar confiando e dependendo de Deus, ao qual está descobrindo a cada dia.
O crente antigo também deve continuar descobrindo a Deus a cada dia e entender a Sua Vontade. Não existe a ideia dum limite de crescimento espiritual ou uma idade para reforma espiritual, enquanto vivamos e procuremos, sempre acharemos ao Senhor e Ele sempre terá coisas novas para os seus filhos.
Uma coisa que entristeceu o coração de Paulo e penso que qualquer pastor também sente é ver crentes antigos comportando-se como crianças espirituais, e às vezes pior que os crentes novos. Paulo os chamou de meninos espirituais, em vez de continuar desenvolvendo uma vida adulta madura, tornaram-se carnais, egoístas, caprichosos, brigões, etc.
Uma atitude que vemos nalguns crentes antigos é quando se auto declara: assim sou eu, ninguém me diga nada, se insistem, vou-me embora da igreja, é o meu dom, é a minha forma de ser. O problema com estas atitudes é que se tornam tropeço para os novos crentes e causam dor nos crentes antigos e maduros, que foi o que sentiu o apóstolo Paulo.
Tanto o crente antigo como o crente novo devem ter um objetivo: crescer espiritualmente. Deus não vai exigir mais além daquilo que alguém não possa suportar. O fato de que Deus não castigue ou discipline imediatamente ao crente antigo, não quer dizer que não trate com ele ou ela no momento oportuno.
Porque Deus a quem ama disciplina e às vezes Ele mesmo intervém, porque sabe que os crentes antigos só pensam neles, em vez de estar investindo o seu tempo em apoiar aos crentes novos.
A carta aos Coríntios é um exemplo para nós acerca do que se passou com os crentes antigos que queriam fazer a sua vontade e não a Vontade de Deus, uns estavam fracos, outros doentes e outros dormiam.
Crente antigo: o crente novo precisa de ti!