Paulo disse em Romanos 1:14 “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes”.
Não temos como escapar desta afirmação de Paulo e que se aplica a nós também. Devemos persuadir as pessoas a aceitar o evangelho. Tome-mos como exemplo Atos 26: 28 “E disse Agripa a Paulo. Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!”
Devemos citar as Escrituras, usando versículos que fundamentem a mensagem que está a ser transmitido de acordo as necessidades da pessoa. Devemos demonstrar interesse pelo seu problema, evitar discutir, estar disponível para orar pelas suas necessidades e perguntar-lhe se deseja que se faça uma oração nesse momento.
Isto irá desencadear sentimentos bons em si, de realização e de que vale a pena.
Se sua fé e motivação é correta moverá o coração de Deus com toda certeza. “Pois muito pode a oração do justo nos seus efeitos”
Não se preocupe com o que a pessoa vai pensar de si ou outros que eventualmente possam assistir.
“Não se envergonhe do evangelho, pois é poder de Deus para todo aquele que crê”
Paulo disse em 1 Coríntios 9:16 “Porque se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!”
Em Mateus 3:7 João Batista se dirigiu aos religiosos e chamou-os. “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?”
Será a melhor forma de dirigir-nos as pessoas? Cheios de nós mesmos e decididos a levar em frente o nosso propósito? Ou com sensibilidade, para sensibilizar a quem nos está dando atenção e quer perceber realmente o porque da nossa decisão, da nossa fé, da nossa motivação, da nossa coragem, do nosso desejo e compromisso, o porque de tanto interesse em levá-lo para assistir a um culto de oração! !
Devemos transmitir amor, atenção, desinteresse próprio, levar as pessoas a refletir e pensar!
Afinal todos ganhamos, nós por estar-nos a cumprir a ordenança de Mateus 28:19-20; e também as pessoas que experimentam a alegria da salvação, que nota-se em quem envolve-se na mensagem e dá lugar a sentimentos bons e sinais de arrependimento e mudança.
O que posso realizar para fazer discípulos? Será que sou obrigado? Que tenho a ver com a vida das pessoas? O que é que ganho com isso? Tenho mais que fazer!
Posso pensar: “Eu não tenho jeito para isso” “Não sou capaz” “Isso não é para mim”
É muito simples, anuncia o evangelho, partilha tuas experiências, interessa-te pelas pessoas, sendo honesto com elas.
Fazer discípulos é dar-lhes oportunidade de expressão a quem ouve e aceita, é dar-lhes tarefas, é criar bom ambiente de respeito e admiração pelo seu esforço em perceber o seu papel no Corpo de Cristo.
Você não salva a ninguém, você só transporta a verdade acerca do sacrifício da cruz. Disponibilize-se para todos os interessados. Alegre-se que Deus fará o melhor por si e a pessoa interessada.
Não se martirize, não se culpe pelo insucesso do momento, “uns semeiam, outros regam e outros colhem”
Ainda nem começou e já quer desistir? Vai doer muito, Jesus o afirmou em Mateus 16:24 “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me”.
Os discípulos vão a surgir na sua vida, conforme seu empenho e compromisso, sua disponibilidade, realizando uma comunicação certa e verdadeira com um exemplo de vida, com honestidade. Acrescentando valor ao poder de Deus, honrando a Jesus e o Espírito Santo.
Dá-se cargos, responsabilidades, comprometem-se pessoas, promovem-se, consagram-se, aceleram-se processos, atribuem-se títulos.
Os líderes com um ministério e comprometidos devem provar os espíritos das pessoas. Devem ser aptos para ensinar aos discípulos para preparar-lhos para servir a outros.
Todo este assunto, que desperta em ti? Que te move para continuar a ordenança de Jesus? És participativo por causa da alegria da salvação ou andas só a procura de soluções?
“O evangelho é poder de Deus para todo aquele que crê”.
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13
Ev. Manuel António