Havia um homem chamado Isaías que viveu durante vários reinados em Israel. Alguns comentaristas pensam que ele era de família nobre e que estava próximo do círculo real.
Frequentava a Casa do Senhor como a maioria dos habitantes de Jerusalém. Um dia ao chegar ao templo teve uma visão como nunca antes, viu o Senhor sentado no seu trono e ouviu os serafins, seres que estão permanentemente na presença de Deus, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Talvez, como muitos que frequentam as congregações cristãs em muitas partes do mundo, ouvem os pregadores ensinar e falar de Deus e da sua Lei, mas não têm um conhecimento pessoal de Deus, conhecem-no de ouvido, nunca tiveram uma visão do seu carácter, da sua santidade.
DEUS É SANTO!
Para muitos, infelizmente por culpa da pregação distorcida que se faz nos dias de hoje em relação ao evangelho, provocando a perda da essência do mesmo, só ouvem falar acerca dum Deus disponível para fazer milagres ou curas e então a única motivação que têm é só ir ao culto para receber a oração milagrosa que cure suas doenças. Outros só vão ao culto para buscar o Deus que lhes dê coisas materiais, tangíveis, como se obtendo riquezas e bens seja sinonimo de que Deus está com eles. Ouvem mensagens de que somos filhos do Rei e que devemos viver como reis, portanto o nosso objetivo aqui na vida é viver com tudo e mais alguma coisa materialmente falando.
Outros vão à igreja ou conferências para ver se a sua sorte muda e conseguem mudar a situação em que vivem atualmente; muitas canções que se cantam nas reuniões prometem isso, que se crês em Deus a tua sorte mudará, como se Deus fosse o totoloto ou prémio maior da lotaria.
Todas essas ideias só focam benefícios e não estão mal em si, porque o Senhor abençoa a seus filhos, mas se a nossa visão é só buscar a Deus por aquilo que nos pode dar, ainda não temos uma visão correta de quem verdadeiramente Ele é.
Isaías ao ser confrontado com a Natureza Santa do Senhor, reconheceu a sua miséria moral e espiritual e entendeu que não só basta ir ao culto, porque no fim de contas ele era tão igual como aqueles que habitavam em Israel. O seu pecado, que era ter lábios impuros, possivelmente a sua maneira de falar era imprópria, era um tropeço para ter uma relação correta com Deus e continuar a aprofundar-se no conhecimento Dele.
Não adianta de nada ir ao culto e manter uma vida de pecado e não adianta de nada ir ao culto só para obter benefícios materiais.
Devemos ir ao culto para adorar e conhecer mais a Deus como Ele é!
