30/09/2016

RESPONSÁVEL? SIM! DONO? NÃO!


Quando tornamo-nos membros do Corpo de Cristo ocupamos um lugar em dito corpo, cumprindo funções específicas que contribuirão para o bom funcionamento do mesmo. Alguns membros do Corpo de Cristo por causa dum chamado especifico de Deus ocuparão posições de liderança, cuidando do rebanho do Senhor, exercendo o ministério a que foi chamado.

Se por um lado é uma honra servir a Deus numa posição de liderança, por outro lado tem que ver com responsabilidade. Isso significa que um dia prestaremos conta do trabalho que nos realizamos. Já leram alguma vez ou talvez já assistiram pessoalmente, como pessoas que começaram humildemente, quando obtiveram uma posição de poder, de comando, mudaram radicalmente e começaram a agir como donos e senhores de tudo, inclusive das próprias pessoas.

Isso, infelizmente também acontece no seio da igreja de Cristo. A posição de autoridade é entendida como um autoritarismo sobre os demais, como dizendo: “Agora, quem manda só eu e que ninguém me contrarie”. Muitas vezes esse espírito está presente mas é ocultado com uma falsa humildade, mas na verdade, o poder trastornou a mente do individuo e estará pronto a usar todo tipo de artimanha para controlar a situação a como der lugar.

Jesus disse: “Não vim para ser servido, senão para servir e dar minha vida em resgate dos outros”. O princípio que sempre motivou a Jesus foi o de servir, ajudar, incentivar a outros para que fizessem a obra do Senhor. Um verdadeiro líder espiritual, pode estar nalguns momentos em grande destaque, mas também saberá se manter numa posição nos bastidores, especialmente quando Deus está usando a outros, porque no fim de contas somos parte dum Corpo, onde existem muitíssimos membros e alguns deles funcionam melhor que nós.

Quando assumimos a responsabilidade da função confiada, esta deve ser feita com toda humildade e dependência do Espírito Santo. Agora, aproveitar-nos da posição delegada por Deus para exercer um domínio sobre as pessoas, isso não. As ovelhas são do Senhor, não são nossas, mas infelizmente existem indivíduos dentro do Corpo de Cristo que pensam que são donos das vidas e querem controlar todos os actos que elas realizam ou desejam realizar. Sentem-se no direito de comandar as vidas daqueles que estão debaixo do seu cuidado. Nunca o dirão abertamente, mas suas ações e intenções estarão presentes e os afetados acabarão vivendo debaixo duma tirania e não se sentirão livres para tomar suas próprias decisões por temor do que possa pensar o responsável.

Nosso papel como líderes espirituais é guiar o rebanho, não comandar a vida das pessoas para que façam ou desfaçam ao nosso bel-prazer, elas são livres para fazer suas próprias escolhas.

O único dono de tudo quanto existe é Deus, Ele é o Senhor da Sua igreja, nós como responsáveis somos mordomos, administradores daquilo que nos foi confiado.


Donos do rebanho? Nunca

pr. Carlos Arellano

27/09/2016

ISAQUE I


Abraão tinha morrido e agora seu filho Isaque continuava com a herança do pai. A Bíblia disse que quando Isaque encontrava-se na região de Gerar, houve uma grande fome e Deus disse-lhe para permanecer nessa terra e lhe fez lembrar a promessa que tinha feito a Abraão e sua descendência.

Quando se aproximaram do rei daquela terra, Isaque combinou com sua esposa Rebeca que diriam aos habitantes daquele lugar que eram irmãos, para evitar que fosse morto por causa dela. Assim fizeram, mas passados uns dias foram descobertos que eram marido e mulher e receberam uma reprimenda e humilhação, a semelhança do seu pai Abraão que fez o mesmo duas vezes, por medo de ser morto, ignorando a promessa de Deus de preservar-lho e multiplicar-lho.

Às vezes os pais são mau exemplo para os filhos, eles observam tudo o que fazemos e podem ver-se tentados a fazer o mesmo que nós, apesar de estar errado. Como pais somos chamados a dar exemplo a nossos filhos e a todos aqueles que nos rodeiam. Se somos líderes, também temos a responsabilidade de ser exemplo na nossa comunidade, para que nossas boas obras possam ser imitadas por outros e não ser tropeço na vida de ninguém.

Apesar de que Isaque e Rebeca erraram mentindo, o Senhor foi misericordioso e poupo-os de ser mortos por o Abimeleque, rei de Gerar e permitiu que ficassem morando e trabalhando em dita região.

Se não somos fulminados apesar de nossos pecados, é pela infinita misericórdia de Deus, que nos preserva e guarda do perigo. Também, apesar de haver fome e os campos estarem impróprios para o cultivo, Deus abençoou a semente de Isaque e esse ano colheu 100 medidas, segundo descreve a Bíblia. Deus abençoou a Isaque, porque a promessa de Dele é para cumprir-se.

Cada cristão nascido de novo tem uma missão a cumprir, um plano desenhado pelo Senhor desde antes da fundação do mundo. Cabe a cada um descobrir seu propósito e dedicar-se a isso, porque nossa passagem pela terra é curto. Como disse a Bíblia: “remindo o tempo, porque os dias são maus”. Infelizmente, algumas vezes os cristãos não fazem exatamente o que o Senhor lhes pede e desviam-se de seus propósitos e querem fazer as coisas a sua maneira, sem medir as consequências dos seus atos. O fato de que Deus poupou a Isaque e Rebeca da sua imprudência e a mentira que arquitetaram pensando que assim poupavam suas vidas, quási lhes custou a mesma, porque o Senhor interveio.

O fato de outros haver cometido erros no passado ou no presente e ter sido poupados, não significa que temos autorização para cometer erros, pensando que Deus nos livrará, se pensamos e agimos assim, pode sair caro e tornar-se algo irreversível.


Cuidemos de fazer como o Senhor nos instrui, ainda que ao nosso redor tudo pareça negativo e sem saída. Se estamos a fazer a vontade de Deus, Ele tomará conta da nossa vida e cumprirá sua promessa em nós.

pr. Carlos Arellano

26/09/2016

O MAR E A ÁGUA


O Mar, a Água não é o nosso elemento

Embora gostemos de nadar, tomar banho, andar de barco nas águas do Mar ou de um Rio, podem surgir dificuldades, e quantas pessoas não morrem afogadas nas águas, quer seja em lazer ou em trabalho como andam os pescadores ou todos aqueles que vivem de andar na água.

E porque quem vai ao mar também tem um porto de embarque e um porto de destino, assim também nós estamos em viagem. Ela tem altos e baixos, tem mar agitado mas também ter mar calmo. Assim é a nossa vida.

Não devemos andar ao sabor das ondas, mas sim remar, para manter o barco na rota a todo o custo.

A água sempre atraiu e marcou o homem e a Bíblia também regista alguns fatos.
-Do Éden saia um rio que se desdobrava em 4 braços (Pisom, Giom, Tigre e Eufrates- (Gênesis 2:10);
-O povo atravessa o Mar Vermelho, a seco (Ex 14:22);
-O povo murmurou quando viu que as águas de Mara eram amargas (Êxodo 15:23-24).
-O povo hebreu chegou a Elim onde havia 12 fontes de água e 70 palmeiras (Êxodo 15:27).
-A água foi a causa de Moisés não ter entrado na Terra Prometida, pois desobedeceu e fendeu a rocha ao invés de falar com ela como ordenado por Deus (Nm 20:11).
-Quando os pés dos que levavam a Arca, comandados por Josué, tocaram as águas do Jordão, elas se abriram (Josué 3:15-16).
-Elias retirou-se para o ribeiro de Querite após ter profetizado a seca ao rei Acabe (1Reis 17:3).
-Elias parou as águas do Jordão com a sua capa quando estava prestes a ser arrebatado e atravessou-o com Eliseu (2Rs 2:8).
-Eliseu voltou a abrir as águas do Jordão com a capa de Elias, após o seu arrebatamento, no regresso a Jericó, (2Reis 2:14)

A vida cristã é como uma viagem de barco.

Isso mesmo retrata o Salmo 107, versos 23 ao 30. Mesmo o povo diz que a nossa vida é como um barco.

Jesus teve muitos episódios registados nos quatro evangelhos, durante o seu ministério de cerca de três anos e meio, tendo como cenário o Mar da Galileia.

Um deles está registado em Marcos, capítulo 6 e versos 45 ao 51: após um milagre em que foram alimentados quase cinco mil homens com apenas cinco pães e dois peixes, Jesus despede os seus discípulos e marca como destino e ponto de encontro Betsaida, na margem oposta, enquanto Ele despedia a multidão.

Jesus foi depois ao monte, orar. Mas o barco não avançava porque o vento era contrário, e Jesus vendo que se fatigavam a remar, e sendo já perto das 3 horas da madrugada, decidiu ir ter com eles, andando sobre o mar, mas os seus discípulos assustaram-se, crendo que era um fantasma.

Não importa o vento que tens pela frente, continua esforçando-te, pois Jesus está atento aos limites das tuas forças e Ele surge em teu auxílio; não temas, pois Jesus é Verdadeiro e Real, fantasmas, videntes, cartomantes e outras “espécies” não são algo em que um cristão deva acreditar ou sequer temer, pois Deus está acima de toda a ameaça e por conseguinte os seus Filhos também estão protegidos.

Parte dos discípulos de Jesus (Pedro, André, Tiago e João) foi recrutada junto ao Mar da Galileia, também conhecido como Mar de Tiberíades, Lago de Genesaré ou ainda Lago de Kinneret, com um comprimento de 21 km por 13 km de largura.

E agora andavam novamente neste Mar mas em outras funções. Aliás agora eram todos pescadores, pois Jesus lhes tinha dito desde o início: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.”(Mateus 4:19).

A água não é o nosso elemento natural mas não podemos passar sem ela. Pois dela vem o peixe que nos alimenta, a água que se evapora e vindo como nuvem, cai de novo sobre a terra, dela bebemos e com ela regamos.

A mulher samaritana vinha perto do meio-dia buscar água ao poço de Jacob (João 4:6-42) e Jesus lhe pediu água; mas em conversa com a mulher, lhe anunciou outra água, aquela acerca da qual, quem a beber jamais terá sede (verso 14)

Também a água que se movia no tanque de Betesda, sarava o primeiro que descia (João 5:4).

Precisamos beber desta água, da água do manancial que é Jesus Cristo.

Deus vos Abençoe

Fernando Pinho

23/09/2016

SABEDORIA


“O princípio da sabedoria é o temor de Deus” conforme está escrito na Sagrada Escritura. Faremos muito bem em considerar a Deus em nossas vidas, porque isso nos tornará em pessoas sábias e entendidas nos assuntos da vida espiritual primeiramente e também nos assuntos terrenos.

Há três tipos de sabedoria, duas beneficiam e uma causa só desgraça e destruição. Começarei pela parte negativa, sabedoria diabólica. A Bíblia descreve a Satanás como alguém que planeia, arquiteta astutas ciladas, emboscadas contra a criação de Deus e especialmente contra seus filhos, para que caiam nelas e sua vida não consiga avançar nos propósitos de Deus.

A sabedoria diabólica, usa a inteligência, mas no sentido negativo, porque sua intenção é roubar, matar e destruir. Não existe nada de bondade e amor em dita sabedoria. Sua intenção é mesmo levar ao ser humano a pecar e desviar-se dos caminhos de Deus. Quem obedece e segue dita sabedoria, escolherá um caminho de morte, que esse é o objetivo de Satanás.

Existe também a sabedoria humana, a capacidade do ser humano de usar sua inteligência e conhecimento adquirido para transmitir a seus semelhantes sabedoria. Se ela é usada para servir a seu próximo, terá uma boa contribuição para a sociedade. Por exemplo, na área da medicina, aqueles que estudam e investigam como ajudar ao próximo a curar-se das doenças que o atingem. Na área de governo, existem indivíduos, tanto homens como mulheres que são sábios na sua administração e só procuram o bem-estar das pessoas, todas suas intenções é querer fazer o bem na medida das suas possibilidades. Também na sabedoria humana encontraremos pessoas que usam sua sabedoria para fazer mal, muitos deles tornam-se instrumentos nas mãos de Satanás e causam só dano e prejuízo. É uma sabedoria desperdiçada, usada só para interesses mesquinhos e egoístas.

Por último está a sabedoria divina a qual é a mais importante e que devemos procurar-lha a tudo custo. Esta sabedoria procede do mesmo coração de Deus e só tem como propósito ajudar-nos na nossa caminhada por esta vida, não só a nós, senão também aqueles que nos rodeiam, que serão beneficiados com nossa sabedoria.

Deus convida a seus filhos a buscar a sabedoria que vem de parte Dele e que não nos conformemos mantendo uma posição acomodada. Precisamos sabedoria para enfrentar situações difíceis que surgem ante nós e não sabemos como agir, então, peçamos a Deus sabedoria, que Ele nos dará em abundância, porque Deus quer que sejamos sábios, considerando-o a Ele primeiramente, antes que todas as coisas e procurando sua sabedoria para enfrentar e vencer todas as situações que enfrentamos e que venhamos a enfrentar.

Todo começa com a busca de Deus e deixar que Ele seja a prioridade da nossa vida, que ocupe o primeiro lugar em nosso coração. Quando Deus esteja presente em nossa vida, a sabedoria que vem do alto, manifestar-se-á em nós e trará benefício a todos aqueles que andam connosco.

pr. Carlos Arellano

21/09/2016

SERÁ O LOUVOR SUFICIENTE?


Já ouvi algumas vezes isto: “O louvor foi tremendo, poderoso, já podemos ir-nos”. Apesar de que o tempo de louvor e adoração seja tremendo e poderoso e que exista uma atmosfera espiritual palpável, a Bíblia não ensina que o louvor limpa ou que os céus e a terra passarão e o louvor permanecerá, refere-se mas bem a Palavra de Deus.

Deus habita no meio do louvor de seu povo e a Bíblia nos convida que entremos a sua presença com louvores e que toda a criação emite um louvor a seu Criador. Por isso, o louvor tem uma parte importante no desenvolvimento do culto, seja na Casa de Oração ou um grupo mais pequeno e isto é comum em todo o Corpo de Cristo arredor do mundo.

Algumas congregações dão uma grandíssima importância ao louvor, que a maior parte da duração do culto é dedicada a cantar e a Palavra fica reduzida a uma mínima participação. Quando louvamos, todo nosso ser expressa nossa adoração a Deus, o louvor é para Deus, não para nós. Infelizmente, muitos avaliam o culto em base ao louvor, por isso ouvimos expressões como: “ Não gostei do louvor”, “Foi muito pouco”, “Não gosto de quem dirige, deveria ser fulano”, “Hoje não senti nada” e coisas pelo estilo.

É absurdo pensar que o louvor está preparado para tu sentir-te bem e que produza em ti uma satisfação sensorial, emocional ou mística, como se o louvor girasse arredor das pessoas. O louvor é para Deus, não para nós. Outros se perdem no aspeto técnico e surgem comentários como: “O som está muito alto ou muito baixo”, “não gosto como ele ou ela toca”, “tem um timbre de voz que afeta meus ouvidos”, “não deveria haver este ou aquele instrumento” e comentários pelo estilo.

Muitos convertem o tempo que toma o louvor para tratar de experimentar algo agradável, quando na verdade o que devemos fazer é fazê-lo desejando agradar a Deus. Quem foi chamado a servir na igreja no louvor, seja cantando, tocando ou cuidando da aparelhagem de som deve esforçar-se por fazer seu melhor, no fim de contas é para Deus, não é para nós. Nós, como cristãos não vamos ao culto para louvar a Deus e sentirmo-nos bem, como se o louvor fosse para nós.

O louvor faz parte do nosso culto a Deus, e este deve ser dirigido a Deus; o Senhor que conhece os corações sabe se está sendo feito com coração sincero e verdadeiro e não numa busca de satisfação pessoal.

Então, se celebramos um louvor sincero e honesto, sem importa-nos tanto por alguma pequena falha vocal, instrumental ou técnica, Deus ficará feliz e honrado. Mas, nosso coração deve estar expetante naquilo que o Senhor quer nos ensinar pelo Espírito, porque é a Palavra que transforma, não o louvor. No meio do louvor, Deus pode operar sarando, libertando, quebrantando, consolando, mas não é suficiente, porque Deus opera duma forma transformadora por meio da Sua Palavra.


O louvor será suficiente? Não, porque Deus sempre tem algo para nos comunicar através da Sua Palavra.

pr. Carlos Arellano

20/09/2016

O FILHO DE UM NOBRE


No decurso da sua deslocação através da Galileia, chegou à vila de Caná, onde tinha transformado a água em vinho. Enquanto ali esteve, um homem que morava na cidade de Cafarnaum, funcionário do governo e cujo filho estava muito mal, ouviu dizer que Jesus viera da Judeia e andava pela Galileia. Então foi a Caná e, encontrando Jesus, pediu-lhe que o acompanha-se a Cafarnaum e lhe curasse o filho que estava às portas da morte.

Jesus perguntou-lhe: “Então nenhum de vocês acredita em mim a não ser vendo-me fazer milagres?”

Mas o homem rogou-lhe: “Senhor, vem já antes que o meu filho morra.”

“Volta para casa porque teu filho vai sobreviver.” O homem crendo em Jesus voltou para casa.

Ainda ia a caminho, saíram-lhe ao encontro alguns servos seus com a notícia de que seu filho já estava bom. Perguntou-lhes quando fora que o jovem se sentira curado, e responderam: “Ontem à tarde, por volta da uma hora, a febre desapareceu”. Então, aquele pai compreendeu que isso suceder no momento em que Jesus lhe dissera: “O teu filho vai sobreviver.” Ele e toda sua casa creram.

Foi este o segundo milagre de Jesus na Galileia depois de ter vindo da Judeia. JOÃO 4:46-54

Não importa se és rico, pobre, classe meia ou super milionário, quando a doença ou a morte bate a porta, qualquer um pode ser atingido. As posições sociais ou os bens adquiridos pouco ou nada ajudam, precisamos Alguém que esteja acima de todas as coisas terrenas, inclusive a medicina, porque esta também pode falhar.

Jesus ficava incomodado às vezes porque sabia que a maioria das pessoas o procuravam só pelos milagres e não pelo propósito porque estava no meio do povo, a salvação. Por isso, às vezes questionava a motivação daqueles que se aproximavam a Ele, mas isso não impedia que Sua Misericórdia estivesse pronta para estender-lha e ajudar a quem precisasse.

Este pai estava angustiado porque sabia que seu filho encontrava-se a porta da morte, insistiu, apesar do questionamento levantado por Jesus e seu pedido foi atendido na hora.

Quando estava próximo de casa e lhe comunicaram que o filho estava vivo, conferiu a hora e soube que Jesus foi o Autor dessa sanidade e deu-lhe glória a Ele e o reconheceu como seu Senhor juntamente com sua família.


Jesus está neste momento junto a ti, quando lês estas linhas, não precisas esperar por um culto de milagres ou a proxima reunião na congregação ou que o pastor ou algum obreiro tenha tempo para atender-te, pede a Deus em Nome de Jesus e Ele atenderá teu pedido. Crês?

pr. Carlos Arellano

17/09/2016

16/09/2016

APRENDENDO COM O ERRO


A Bíblia ensina que o cristão deve aprender com o erro dos seus antepassados na fé, com o percurso que tiveram e que os erros que cometeram devem servir de lição para não comete-las novamente, por isso estão registados os detalhes nas Sagradas Escrituras.

Mas, como escrevemos muitas vezes e continuaremos a fazê-lo as vezes que for necessário, a natureza humana é teimosa e orgulhosa e muitas vezes engana-se a se mesma, achando que não vai cometer o mesmo erro que os outros e acaba por fazê-lo uma e outra vez.

Não somente nossos antepassados cometeram erros, também nossos contemporâneos e inclusive nós mesmos. Será a vontade de Deus que cometamos o mesmo erro vez trás vez? Creio que não, mas é importante distinguir entre aquilo que é uma fraqueza, uma debilidade espiritual ou moral ante a qual enfrentamos uma batalha, uma constante tentação e cedemos e pedimos perdão a Deus até que um dia vemos a vitória sobre aquela área. Outra coisa é quando de maneira consciente e com conhecimento mantemos uma postura teimosa e orgulhosa e cometemos vez trás vez o mesmo erro, não como uma debilidade, senão, mas bem um acto deliberado e consciente de fazer o mesmo novamente.

Muitos morreram por causa da sua desobediência frontal a Deus, porque não era uma fraqueza contra a qual lutavam, senão uma ação feita de maneira consciente e voluntaria, não importando a advertência da Palavra sobre o não fazê-lo, mas o individuo continuaram a cometer o mesmo erro, não aprendendo a lição e pagando as consequências dos seus atos.

A Bíblia narra como muitos israelitas morreram no deserto por insistir na prostituição, na idolatria, na murmuração e coisas semelhantes. Nunca chegaram a Terra Prometida, o mesmo acontece a muitos cristãos nos dias de hoje, continuam cometendo os mesmos erros que nunca o levam a uma vitória, senão a uma derrota permanente e é como se a Palavra que ouvem através dos mensageiros do Senhor e aquilo que lêem na Bíblia não for para eles e voltam a cometer o mesmo erro vez trás vez.

A misericórdia e a paciência de Deus têm um limite.

O desejo de Deus é que aprenda-mos com nossos erros, e não necessariamente com coisas negativas. Na obra de Deus muitas vezes fazemos coisas boas, mas que não são necessariamente a vontade de Deus exata para nós, há atividades e formas que fazemos intencionalmente com o desejo de ver a obra de Deus avançar, mas na verdade não funcionam no nosso meio, talvez noutro lugar sim.

O problema com esta situação é que muitas vezes gasta-se tempo e recursos em coisas que não funcionam e achamos que porque os outros o fazem, nós também somos chamados a fazê-lo e acaba sendo um erro repetido vez trás vez, que só produz frustração.

Os anos de caminhar com Cristo e os erros que cometemos devem ensinar-nos aquilo que não é conveniente fazer, seja porque aprendemos com os erros retratados na Bíblia, seja com os erros que cometem nossos contemporâneos ou os erros que nós mesmos cometemos.


Aprendamos com o erro.

pr. Carlos Arellano

15/09/2016

TRAÍDO


É aquele, aquela ou aqueles que sofrem traição, pessoas que foram atraiçoadas. Noutro dia escrevi acerca do traidor, aquele que executa a traição e hoje gostaria de escrever um pouco acerca da pessoa traída.

Expliquei que a traição pode acontecer em diferentes ambientes, como a família, que considero o mais doloroso, o trabalho, com amigos que considerávamos leais e verdadeiros, com colegas de estudo, com pessoas em autoridade, inclusive dentro do âmbito da igreja também ocorrem traições.

A natureza do ser humano é tão perversa, que coisas que achamos que nunca sucederiam, sucedem. Pessoas que nunca imaginaríamos que viessem a trair atraiçoam da pior maneira, por colocar seus interesses egoístas e mesquinhos em primeiro lugar.

Acerca do traidor já tratei com detalhes em texto anterior. E que da pessoa traída? È uma vítima? Acabou o futuro para ela? Já não há mais esperança? Será que vale a pena confiar no ser humano novamente?

Por experiência pessoal já sofri traições que me deixaram de rastros, não ao ponto de desistir do cristianismo, porque sê em quem tenho crido e através dos anos fui descobrindo a natureza humana, começando por mim e tudo aquilo que pode provocar por causa do pecado. O surpreendente é que a traição não só opera no âmbito secular, onde Cristo não está presente, senão, que até dentro do seio da igreja do Senhor, encontraremos indivíduos sem escrúpulos, que por colocar seu capricho, seu interesse antes que seu próximo, não lhe importa trair a confiança depositada nele ou nela.

Se serve de consolo, deixa-me dizer-te: Jesus foi traído, não só por Judas Iscariotes, senão pelo seu próprio povo, o qual o rejeitou, aqueles que um dia o louvaram, mas noutro dia apoiaram sua crucificação. Jesus estando na cruz fez um pedido ao Pai, para que fossem perdoados, dizendo: “Pai perdoa-os porque não sabem o que fazem”. 

Creio que a pessoa que foi traída, o primeiro que deve fazer é perdoar ao traidor, pode ser difícil e talvez apetece acabar com sua vida, senão pelas vias de fato, esse pensamento passa pela cabeça, mas são pensamentos que nunca serão executados. Perdoar, assim como Cristo nos perdoou, ainda que você nunca tenha traído a ninguém, seu pecado foi perdoado, e assim como Deus perdoa-nos, nós devemos perdoar também. É difícil, mas não impossível e por último é um mandato, não um sentimento.

Quando se perdoa, a pessoa traída fica livre para ser tratada e consolada pelo Senhor e através dos meios que Ele usará para uma real restauração.

Cada caso é um caso e não pretendo fazer da minha experiência um padrão, porque todos somos diferentes e encontramo-nos em níveis espirituais de crescimento e entendimento diferentes. Você foi vítima duma traição? Deus não quer que fiques lamentando-te o resto da tua vida e tampouco não quer que feches teu coração para voltar a confiar em alguém. É verdade, existem traidores e pode ser que nunca mais voltes a confiar nessa pessoa ou pessoas, mas também existem muitíssimas pessoas leais e fieis, que honram o cristianismo que vivem e Deus coloca essa gente para que prossigamos nosso caminho.

Você perdoe e deixe a Deus tratar com o traidor.

pr. Carlos Arellano

14/09/2016

ESCOLHENDO OS LÍDERES


Neste texto, refiro-me a aqueles que acompanharão ao pastor ou responsável principal. Partimos do princípio de que o responsável principal recebeu o chamado de parte de Deus. Deus é quem chama e escolhe seus servos que tomarão conta do trabalho que Ele lhes confia.

Através da história encontramos sempre usurpadores, pessoas que se chamam a se mesmas e se escolhem a se mesmas e que sempre encontrarão crentes sem discernimento que aceitarão cegamente todo o que diga. 

Um servo de Deus chamado por Ele tem a responsabilidade de escolher a aqueles que se tornarão seus cooperadores, porque no pensamento de Deus não está a ideia de que faça a obra sozinho, porque ela é grande e árdua para que repouse sobre os ombros duma só pessoa.

O próprio Senhor Jesus andando com seus discípulos e olhando para as multidões disse que a seara é grande e que era necessário que Deus levanta-se obreiros para a seara. Ele mesmo achava que era demasiado para uma só pessoa. Jesus escolheu seus discípulos, doze, os quais passaram a andar com Ele e a aprender com Ele os princípios do Reino de Deus.

A escolha de seus cooperadores não foi algo arbitrária, ao capricho, porque acho que eram simpáticos, talentosos, etc. A Bíblia descreve que Jesus passou a noite em oração, em comunhão com o Pai e na manhã seguinte aproximou-se dos seguidores que estavam a segui-lho e escolheu sob direção do Espírito a aqueles doze. Em última instância quem escolhe aos cooperadores dum líder espiritual é Deus, não o líder. Cabe ao líder espiritual passar tempo com Deus para ouvir sua voz, sua instrução sobre os cooperadores que o ajudarão.

Um responsável pode escolher a dedo, segundo seu critério, sem avaliar a vida da pessoa, por amizade, por simpatia, por querer agradar a alguém, mas tem que se preparar, porque cedo ou mais tarde dará torto. As escolhas são feitas por Deus e comunicadas a seu servo para que as torne real. Ninguém melhor que o próprio Deus para conhecer o coração humano e saber o que há dentro dele. Uma avaliação superficial baseada na aparência, pode trazer muita dor de cabeça.

Lembro-me do esclarecimento que recebeu o profeta Samuel, quando avaliou ao irmão mais velho de David pela aparência e Deus disse-lhe: “Os homens vem o exterior, Eu vejo o interior”. Deus sabe melhor que nós.

Nem Deus nem Jesus se equivocaram ao escolher a Judas Iscariote, porque era necessário que ele fizesse parte para que se cumprisse a Escritura, nunca poderá fazer uma reclamação, porque teve a mesma oportunidade que todos, mas escolheu seu próprio caminho.

Se consideramos este princípio, então, o Senhor nos guiará até aqueles que Ele escolheu, para que juntos posa-mos realizar a obra de Deus e celebrar os resultados da mesma. 

pr. Carlos Arellano

13/09/2016

ABRAÃO XIV


Sara a mulher de Abraão tinha morrido e sepultada numa cova, que tornou-se o jazigo familiar. Abraão apesar da idade continuou sua vida, tomando cuidado dos seus negócios.

Abraão voltou a casar-se com uma mulher chamada Quetura e teve vários filhos com ela e assim viveu até atingir a idade de cento setenta e cinco anos e morreu. Foi sepultado juntamente aos restos do corpo de Sara. Noutro dia, conversando com uma pessoa que tem seu negócio frente ao cemitério da cidade onde moro, falando sobre a vida e a morte, ele respondeu-me assim: “Quando morra vou aqui a frente”, referindo-se o que aconteceria depois de morrer e disse-lhe que não falava do corpo, senão mas bem da alma e o espírito.

A natureza humana, especialmente a resistência que algumas pessoas mostram pela durabilidade da sua vida aqui na Terra, surpreende-nos ao ver como seres humanos finitos e às vezes doentes e fracos, apesar de passar por tantas aflições e estilos de vida tão difíceis, sobrevivem tantos anos. Também observo como pessoas tão fortes e saudáveis morrem de repente por motivos de saúde, acidente ou qualquer outro fator. Não há nada garantido nesta vida.

Abraão viveu cento setenta e cinco anos, muitíssimo mais do que qualquer ser humano nos dias de hoje possa atingir. Sou a favor duma vida saudável e creio que é benéfico para nós e para aqueles que nos rodeiam e devemos fazer o nosso melhor para nos conservar assim.

Mas a vida não é só ter uma vida saudável fisicamente falando, porque queiramos ou não o corpo tanto internamente como externamente vá se gastando, a própria Bíblia fala disso, da temporalidade da vida, do desgaste da vida, O que a Bíblia enfatiza e deveria ser uma prioridade na nossa vida é a alma e o espírito, porque esse continuam vivendo após nossa morte física. Como falava anteriormente, tanto Abraão como Sara um dia morreram e foram sepultados, mas sua alma e seu espírito está na presença de Deus por todo sempre.

Não basta ter um jazigo familiar, para quem puder ou ser enterrado numa vala comum por falta de recursos, seja onde for, o que fica nesse lugar são nossos restos mortais físicos. Mas para onde vamos depois de morrer?

Abraão e Sara foram a presença de Deus e viverão por toda a eternidade e Deus lhes dará um corpo glorificado no dia de Cristo, onde todos os que creram Nele ressuscitarão para uma nova época.

Porque queres perpetuar tua vida física como se isso fosse o todo desta vida? Se vivemos só para ter um bom corpo saudável, então, somos dignos de lástima, desperdiçamos nossa vida, colocando um alvo, que não passa de algo finito e que a morte põe um ponto final.

Mas, se colocamos como alvo a Deus e a eternidade, viveremos muito mais além do nosso corpo físico, como aconteceu com Abraão e Sara e todos os crentes que depositaram sua fé e esperança Nele.

pr. Carlos Arellano

12/09/2016

PROTEGENDO A COMUNIDADE CRISTÃ


“Eu tenho a responsabilidade de proteger a unidade de minha igreja local”! E você?

“Eu vos desafio a que aceite proteger a unidade também”.

“Procure guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” Efésios 4:3

Proponho que leia Colossenses capítulo 3 (todo). No verso 14 diz: “E sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição”.

É nossa função proteger a unidade da nossa igreja local. A unidade da igreja é tão importante que Deus deseja profundamente que experimentemos a unidade e a harmonia uns com os outros.

A comunhão da unidade é a alma da igreja. Destruí-la é estar rasgando o coração do Corpo de Cristo. Pois como sabemos, nós crentes frequentadores da Casa do Senhor, formamos o Seu Corpo, cuja cabeça é Cristo e não a sala ou as paredes do lugar de reunião. Nós somos a igreja.

E é isso que Deus quer que nos centremos, este é o âmago da questão, de como Deus quer que experimentemos a vida conjunta na igreja. Nosso modelo supremo de unidade é a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), são totalmente unidos em Um. O próprio Deus é o maior de todos os exemplos de amor, sacrifício, altruísmo, harmonia, uma unidade perfeita.

Segundo o dicionário, a palavra altruísmo significa: sentimento de interesse pelos seus semelhantes; dedicação; doutrina, moral. Norma suprema de moralidade; abnegação.

Nosso Pai do céu tem prazer em ver seus filhos em harmonia uns com os outros.

E, antes de Jesus ser preso, Ele orou apaixonadamente pela nossa unidade, era a nossa união que estava em primeiro lugar em seu pensamento, na sua mente, nas suas horas de agonia. Isso nos mostra a importância deste assunto, de que nada na Terra é mais valioso para Deus que a Sua igreja. Leia João 17:20-23
Deus pagou o seu alto preço por sua igreja e a quer protegida, especialmente dos danos devastadores causados pelas divisões, conflitos e discordâncias.

Por isso ouvi bem e tomai cada um de vós, sua responsabilidade de preservar a unidade local em que você congrega. Tu foste encarregado por Jesus de fazer o possível para preservar a unidade e proteger a comunhão e promover a harmonia na sua igreja local e entre todos os crentes. A Bíblia dá orientações práticas:

Concentre-se no que temos em comum e não nas nossas diferenças.
Seja realista em suas expetativas.
Prefira incentivar a criticar.
Recuse dar ouvidos a fofocas.
Pratique os métodos de Deus para solucionar conflitos.

Leia Romanos 14:13-20

Conforme a Romanos 14:19 Como crentes: Partilhemos um Senhor, um Corpo, um Propósito, um Pai, um Espírito, uma Esperança de Fé, um Batismo e um Amor. Partilhemos a mesma salvação, a mesma vida e o mesmo futuro. Motivos muitos mais importantes de que a diferenças entre uns e outros, diferenças pessoais.

Devemos sim, lembrar de que foi Deus quem escolheu nos dar diferentes personalidades, formações, raças e preferências; por isso deveríamos apreciar essas diferenças e não tolerar-lhas. Deus quer unidade, não uniformidade (que tem só uma forma, semelhança, coerência, harmonia, constância, regularidade, monotonia) no caso da unidade é conformada de sentimentos, opiniões e objetivos a alcançar, de um agrupamento funcional, com funcionalidades definidas e diferentes.

Mas, para o bem da unidade, não devemos deixar que nossas diferenças nos dividam jamais. Precisamos nos manter concentrados no que mais importa, aprender a amar uns aos outros, como Cristo nos amou e cumprir estes propósitos que mencionei e que nesta oportunidade falei do primeiro e no futuro escreverei acerca dos outros quatro.

Quando há conflito, normalmente é sinal de que o foco foi desviado para assuntos menos importantes; assuntos que a Bíblia chama de assuntos controvertidos. Romanos 14:1; 2 Timóteo 2:2, 23
Paulo em I Coríntios 1:10 implorou:
“Rogo-vos, porém, irmãos pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos num mesmo sentido, e num mesmo parecer.

Dissensão significa: O ato ou efeito de sentir de modo diferente de outra pessoa; diversidade de opiniões; divergências, desavenças; contraste, discrepância.

Comparto alguns princípios compartidos pelo pastor Carlos no último Domingo:

Não brinquemos ao cristianismo, porque Deus não se deixa impressionar.

Todo o que tinham os crentes pertencia ao Senhor, por isso era para ser dividido entre todos.

Teu irmão precisa oração? Ora por ele. Está doente? Visita-o, liga-lhe. Precisa ajuda? Ajuda-o.

Faz a tua parte!

Por isso, ama o teu irmão e dá testemunho da ressurreição do Senhor Jesus e a Bíblia disse que em todos havia abundante graça.
Baseando-me nisto, escolhi fazer a minha parte.

Anabela Peixoto

09/09/2016

JESUS OU EU?


Como cristão nascido de novo: Quem é o senhor do teu coração? Jesus ou você? O único que pode responder é você. Quando aceitamos a Cristo e nos batizamos, proclamamos a todo o mundo que Cristo é o nosso Salvador, mas Cristo não quer ser só isso, Ele quer ser Senhor Absoluto da nossa vida e isso não significa que você se torne num robô.

Jesus nos chamou a ser livres quando conhecemos a verdade, como disse a Escritura: “Conhecereis a verdade e sereis livres”. A verdade é uma pessoa, Jesus Cristo e quando o conhecemos de maneira real, conhecemos ao Pai. Não adianta querer ser cristão, seguidor de Cristo e querer fazer as coisas a nossa maneira.

Na verdade, se queremos podemos fazê-lo, nada nem ninguém nos impede, até o próprio Deus quando vê a teimosia governar nossa mente e coração, deixa-nos avançar ao nosso critério, porque Ele não está interessado em que ninguém o siga por obrigação ou pela força. Deus trata com seus filhos e filhas e até pode permitir certas circunstâncias não muito agradáveis, mas que são necessárias para nosso crescimento e amadurecimento espiritual. Pode parecer que Deus não dá espaço, mas na verdade, Deus sabe que quem se entregou incondicionalmente a Ele, que não anda ripostando tudo o que Ele manda; por isso, Deus sente-se a vontade para trabalhar nessa vida e faz como Ele achar melhor e o cristão que aceitou o senhorio de Cristo fica contente, porque sabe que Deus o ama e cuida dele.

Quem é senhor da sua vida, apesar de haver aceitado a Cristo, nunca crescerá, manterá sempre a estatura espiritual em que ficou, desde o momento que começou a questionar, duvidar, responder ao senhorio de Cristo, porque na sua mente e entendimento, ele ou ela tem toda a razão e assim começa a fazer distinção entre o que acha que está certo ou não, segundo seu critério, não segundo o critério do Espírito Santo, inclusive, aceitará só certos passagens da Bíblia e outros serão simplesmente eliminados, porque acha que não tem nada que ver com a visão que ele ou ela tem sobre o cristianismo.

Paulo, nas cartas, ensinou que o eu, deve ficar morto e sepultado, que na nova vida com Cristo não tem primazia, porque um morto já não tem voz nem voto. Mas, alguns cristãos, não entendem esta parte vital, porque sempre fizeram o que lhes apeteceu e parece que segundo eles, Deus tem que se ajeitar a sua maneira de viver.

Deus não tem que alinhar nada connosco, quem tem que alinhar com Deus somos nós, que nos chamamos cristãos nascidos de novo, que aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador. O reinado do eu morreu o dia que você deixou entrar a Cristo na sua vida, voluntaria e conscientemente, por isso a Bíblia disse: “Já não vivo eu, agora, Cristo vive em mim” noutras palavras quem deve governar nossa vida é Cristo.


Se você não deixa a Cristo governar plenamente na sua vida, você é um cristão carnal e quem continua governando sua vida é você. Engana-te se quiseres, mas a Deus não o vás a enganar! 

pr. Carlos Arellano

08/09/2016

RANCOR IMPEDE A FELICIDADE


Segundo o dicionário significa: Ódio profundo e reservado. Ressentimento; grande aversão. O rancor no coração duma pessoa impede que seja feliz, porque o rancor é um inimigo da felicidade.

Pode haver diversos fatores que produzam rancor no coração de alguém, como por exemplo: expetativas frustradas, a inveja, a falta de perdão, o não reconhecimento, não estar no lugar que desejaria estar, cargo ou posição, algum desgosto pessoal ou familiar, uma rejeição, etc.

A Bíblia revela que não devemos dar lugar a amargura, porque ela nos contaminará e acabará contaminando a aqueles que nos rodeiam, igual vai acontecer com o rancor. O interessante é que pode-se estar rodeado de pessoas rancorosas e não aperceber-nos disso, porque ela aparentará uma felicidade externa, mas seu coração estará podre por dentro. Pode albergar-se um ressentimento dentro do nosso coração e se não perdoamos, esse sentimento estará latente.

O ambiente dentro da comunidade de crentes não está isento de pessoas rancorosas. Por isso a Bíblia recomenda-nos a examinar nosso coração para ver se não há nada que obstaculize nossa felicidade, nossa alegria, nosso gozo como cristãos. Um rancor armazenado em nosso coração impedirá que o amor de Deus se manifeste. Como posso estar em casa, no trabalho, na congregação, se o rancor está presente?

Enganamo-nos a nós mesmos quando intentamos justificar o ódio, o ressentimento, a aversão contra alguém porque fez alguma coisa contra nós, seja querendo ou sem querer. Se uma pessoa nos ofender ou fizer alguma coisa não correta contra nossa vida ou os nossos, a tentação será ficar ressentido ou até gerar rancor contra ela, mas uma reposta nesse sentido nos tornará tão mau como aquela que originou o dano.

Como cristãos nascidos de novo não podemos nem devemos dar-nos o luxo de estar guardando rancor dentro de nós contra alguém. Não esqueçamos o que a Bíblia disse: “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Se como cristãos ficássemos rancorosos por cada situação contrária que surgisse na nossa vida, onde está o amor?

Para Deus o amor é o mais importante, para a maioria é o dom ou dons, pensando que se Deus os usa, está tudo bem. O dom ou dons são capacidades que o Senhor dá a sua igreja para realizar a obra Dele, mas o que verdadeiramente lhe interessa a Deus é o nosso coração, por isso disse a Bíblia: “sobre toda coisa guardada, guarda teu coração” a motivação é o mais importante. Que interessa a Deus que operes poderosamente, ganhando almas, curando enfermos, se teu coração está cheio de rancor, de ressentimento, de ódio, de raiva, de amargura e coisas semelhantes.


Um coração rancoroso impossibilita que a pessoa seja verdadeiramente feliz.

pr. Carlos Arellano

07/09/2016

NOSSA FONTE É DEUS OU OS HOMENS?


Um verdadeiro cristão dirá que é Deus.

A vida cristã é uma vida de fé, confiar 100% em Deus em todo tipo de circunstâncias, de acordo como aprendemos pela leitura da Bíblia. Às Escrituras mostra-nos como homens tementes de Deus fraquejaram e depositaram sua confiança em homens, procurando apoio no meio da situação difícil que atravessavam naquele momento.

Por exemplo, na época de Jeremias ante a ameaça da invasão dos babilónios, o povo de Israel dirigiu-se a Egito procurando proteção, apesar de que o profeta exortava a eles a ficar na terra de Israel, porque o Senhor tomaria cuidado deles e assim mesmo não ouviram a voz de Deus, ouviram-se a eles mesmos e tudo correu mal.

O fato de Deus ser a nossa fonte não é garantia que não passemos por situações difíceis, elas sempre vão surgir. O próprio Senhor Jesus advertiu que como seus discípulos enfrentaríamos aflições nesta vida, mas, que confiássemos Nele, porque Ele venceu todas as aflições e nos ajudará a vencer as nossas.

Com o transcorrer do tempo, alguns cristãos começam sem querer a colocar sua esperança em homens, porque a ajuda que recebem é palpável, visível e às vezes o atuar de Deus não é notório. A própria Bíblia nos ensina a não andar pela vista, senão, andar pela fé. Sem fé é impossível agradar a Deus e aquele que anda dessa maneira receberá de parte do Senhor galardão.

A Bíblia também disse que maldito será o homem que coloca sua esperança noutro homem e não em Deus. Nossa fonte deve ser Deus, onde devemos acudir sempre para beber dela, é o primeiro lugar que devemos procurar, os homens e mulheres não devem ser o primeiro que procuramos.
O problema de fazer dos homens nossa fonte, é que eles são finitos, incompletos como nós o somos e cedo ou mais tarde falham, como nós falhamos. Deus nunca falha!

O fato de Deus estar tranquilo ou silencioso, não significa que está indiferente a nossa situação. O que passa é que às vezes desespera-nos porque queremos uma solução para já e parece que Deus não está a fazer nada, por isso a tentação de procurar ajuda como seja de parte dos homens e fazemos deles a nossa fonte. Que o mundo sem Deus faça dos homens sua fonte é normal, mas para o cristão nascido de Deus, Ele deve ser sua fonte em todo tempo.

Deus usa homens e mulheres para nos ajudar? Por suposto que sim! Deus usar-se-á de pessoas para canalizar o que Ele sabe que precisamos e até pode usar-se de incrédulos, afim que seus planos se realizem a favor nosso. O que Deus quer é que o procurem primeiramente a Ele, para que recebamos de parte Dele toda instrução, que seja Ele nossa fonte de orientação para que todo seja feito segundo a sua perfeita, boa e agradável vontade e não ser feito segundo a vontade dos homens.


Nossa fonte é Deus e não os homens! 

pr. Carlos Arellano

06/09/2016

TRAIDOR


Traidor é alguém desleal. A traição é o crime de quem deserta para o inimigo ou passa informações para outro país. Infidelidade conjugal. Deslealdade para com um amigo ou pessoa com quem se tem algum laço de solidariedade ou outro tipo de compromisso.

O caso mais conhecido pela maioria e que a Bíblia o retrata é o de Judas Iscariotes, um dos discípulos de Jesus, quem o acompanhou durante os três anos e meio do seu ministério. Foi-lhe confiado a administração das finanças, das ofertas que entravam, mas um dia traiu e entregou a Jesus aos seus opositores a troca de dinheiro, seu fim foi trágico.

O traidor tem sua própria agenda pessoal, não tem amor por ninguém, a não ser que lhe convenha e utilize a bajulação para enganar aos que estão próximo dele. A Bíblia descreve a vários traidores e todos acabaram mal, porque nunca se arrependeram, ou se mataram ou os mataram. Através da história os traidores que sobreviveram, viveram o resto das suas vidas em vergonha e recriminação, porque sabiam lá no fundo do seu coração que foram traidores.

Aprendi isto nestes dias e o comparto convosco. O traidor expressa-se de três formas: premeditação, aleivosia e vantagem.

Um traidor planeia sua traição com antecipação, não é um ato impulsivo ou circunstancial, o planeia com detalhes, esperando o momento oportuno para revelar suas verdadeiras intenções. O interessante é que as pessoas que estão próximas vão assistindo a esse planeamento, mas não se apercebem que é um ato de traição, porque consegue disfarçar astutamente suas intenções.

Um traidor atua com aleivosia, que significa falsa acusação, calunia. Para que seus intentos se realizem precisa falar mal de seu próximo, a quem planeou atingir e procurará desacreditar-lho ante os olhos dos demais, para que as pessoas não reparem nele e assim poder justificar sua traição. Um traidor é alguém que fala mal, não tem temor de Deus e a difamação está na ponta da língua permanentemente.

Por último usa-se da vantagem, isto é, fica até a hora que lhe convém, aparentando que está a ser leal e mantendo seus compromissos, mas na verdade, só está aproveitando-se desse momento em quem ninguém se apercebe das suas intenções, para poder lucrar o mais que pode. O traidor não é uma pessoa honesta, é um artista do fingimento, finge que está contigo, mas não está, porque sua agenda pessoal está no primeiro lugar.

O traidor dentro do ambiente da igreja de Cristo não tem temor de Deus, até usa-se do Nome Dele para conseguir seus objetivos egoístas e mesquinhos. O traidor pode mudar de país, de nacionalidade, de nome, de casa, de trabalho, de igreja, mas se não houve um verdadeiro arrependimento, continuará sendo traidor, por que o mal está dentro dele.


Quem confia num traidor, acabará desapontado cedo ou mais tarde. 

pr. Carlos Arellano

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...