31/01/2015

EU TENHO A MINHA RELIGIÃO

Esta frase é usada por muita gente quando confrontada com o evangelho. Parece que associam a mensagem que os cristãos pregam as práticas da sua religião.

A ideia da religião é que é boa e suficiente do ponto de vista do ser humano. Com tal que tenhas uma religião e não faças mal a ninguém, são argumentos válidos e garantidos de que estás bem com algum ser supremo, ainda que não saibas quem é e nem saibas onde está.

Quando alguém afirma que tem a sua religião é mesmo isso, é sua, mas não significa que provenha de Deus, porque a maioria das pessoas a herda através dos pais, culturalmente e alguns a adotam.

A religião é algo que os seres humanos criam para tratar de aproximar-se a Deus e elaboram sistemas de práticas, rituais, cerimónias e coisas semelhantes como formas de ganhar a atenção Dele e seu favor nalgum assunto urgente ou não que estejam a atravessar.

Quando fazemos uma pergunta como a seguinte a alguém que tem sua religião: Aonde vás quando morreres? Normalmente respondem: sei lá; só Deus sabe; acho que deve ser o céu, porque nunca fiz mal a ninguém; simplesmente acaba tudo, desapareço, desintegro, etc.

Uma coisa que a religião faz é que não dá certeza nem segurança sobre o nosso destino eterno, nem os mesmos sacerdotes nem os mesmos líderes de seitas conhecidas, que baseiam suas crenças em suas doutrinas particulares, não tem garantia de nada em relação após a morte, é uma incógnita para eles.

Os religiosos têm a consciência do pecado e apesar de fazer determinadas penitências e sacrifícios, nunca chegam a convencer-se de que estão preparados para encontrar-se com Deus, porque sempre haverá uma consciência que os acusa e os atos que realizem para expurgar seus pecados nunca os satisfarão plenamente, porque não há nada neste mundo que nos limpe de nossos pecados, a não ser a intervenção de Deus.

Houve um homem religioso que se aproximou de Jesus, Nicodemos, que apesar de ser fariseu, pertencente a uma alta casta sacerdotal, reconhecia que sua religião estava longe do padrão de vida que Jesus proclamava e queria saber a reposta.

A reposta foi: se não nasces de novo, não farás parte do Reino de Deus. Precisamos aceitar a salvação por meio de Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e não descansar na nossa religião.

30/01/2015

QUAL DEVE SER NOSSA EXPETATIVA EM RELAÇÃO AO NOSSO PRÓXIMO

Não deve ser mais além do normal, porque todos nós não passamos de seres humanos falhos e isto inclui aos cristãos.

Lembro-me da igreja onde servi anteriormente, dum casal que chegou a nossa reunião e começou a louvar e elogiar tudo o que fazíamos; eles tinham passado por um grande desapontamento na sua congregação e achavam que agora haviam encontrado o paraíso na terra, os pastores e os irmãos eram todos lindos e perfeitos. Particularmente achei exagerado a expetativa que tinham em relação a nós, demasiada elevada e bastou alguma falha de alguém e ficaram desiludidos com a igreja.

Nossa expetativa em relação ao nosso próximo deve ser de esperar o melhor dele, mas com consciência de que é um homem ou mulher sujeito a falhar. O ser humano ofende e falha até sem querer, um gesto, uma palavra, uma atitude, etc. Se tem uma grande expetativa sobre uma determinada pessoa, mais além do normal, esperando que ela faça tudo perfeito e que nunca vai -te falhar, nem cometer um erro, então tua expetativa é irreal. A vida não é assim!

Sê que como cristãos devemos guardar um bom testemunho, ser exemplo e não provocar tropeço na vida de ninguém, mas um dia ofenderemos alguém até sem querer. Podemos e devemos ser bênçãos para os outros, mas ninguém deve ter uma expetativa demasiada elevada de nós, porque somos seres humanos sujeitos a falhar e desiludir. Só Deus nunca falha!

Nossa expetativa em relação aos outros deve ser de esperar o melhor deles e se um dia falham, então demos lugar a paciência, a misericórdia e outras virtudes cristãs. Se alguém é uma bênção para nossa vida, então oremos agradecidos a Deus pelo instrumento usado por Ele para ajudar-nos na nossa caminhada.

Nunca ponhamos ao nosso próximo ou próximos, sejam crentes, pastores ou congregações num pedestal, porque cedo ou mais tarde ficaremos desiludidos. O único que nunca vai-nos desiludir é Deus, podemos ter uma grandessíssima expetativa Dele, por que sabemos que nunca falhará.

29/01/2015

ARREPENDIMENTO

Quando Jesus começou seu ministério proclamou a seguinte mensagem: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. Arrependimento na Bíblia está relacionado com uma volta de 180º. Uma mudança de direção, de andar de costas viradas a Deus, passa-se a andar com Ele, fazendo Sua vontade, cumprindo Seus Propósitos.

É importante fazer uma diferença entre remorso e arrependimento. A maioria das pessoas sentem remorsos pelas condutas e ações equivocadas, mas isso não é garantia de um sincero arrependimento ante Deus. Os confessionários da religião tradicional são visitados por pessoas com remorsos, que sabem que fizeram mal e se sentem péssimo e procuram um alívio para sua consciência pesada, mas isso não é arrependimento bíblico.

O arrependimento que Jesus apelou a seus ouvintes e a nós no dia de hoje era e é para que as pessoas ante sua condição como seres humanos pecadores reconheçam sua situação espiritual ante Seu Criador.

O Espírito Santo trabalha convencendo ao ser humano em sua mente e coração acerca da sua condição espiritual. Há indivíduos que reconhecem dita situação e seus olhos espirituais são abertos e seu coração quebra-se ante o amor e misericórdia de Deus, que na sua compaixão pelas suas criaturas, está disponível para perdoar a todo aquele e aquela que se arrepender sinceramente e desejei estabelecer uma relação íntima com Seu Criador.

Arrependimento bíblico é muito mais que remorso. O remorso faz sentir mal as pessoas, mas não há mudança de vida, a pessoas voltaram outra vez ao mesmo, porque sua natureza pecaminosa, inerente neles o levará a cometer o mesmo outra vez.

Vamos encontrar também, indivíduos que se afastaram de certas condutas impróprias e conseguiram não fazê-lo novamente, mas será nas suas próprias forças e tampouco é garantia de que se reconciliaram com Deus, continuará sendo um pecador, que somente deixou de praticar uma determinada situação que anteriormente não conseguia vencer; é bom mas não garante a salvação.

O arrependimento bíblico me levará duma vida de pecado, de separação de Deus a uma reconciliação e comunhão com Deus. Esse era a mensagem que Jesus proclamou e hoje o proclama através de seus discípulos.

28/01/2015

Sacrifício ou Obediência

Lemos e temos como base em 1.º Samuel 15:1-35 uma passagem referente ao primeiro rei de Israel, Saul.

A mesma começa por uma ordem dada por Samuel, da parte de Deus, a Saul: destruir totalmente os amalequitas, e a tudo quanto tinham, sem qualquer exceção, uma vez que este povo se opôs ao povo de Deus na sua caminhada do Egipto para a Terra Prometida.

Mas seria a oposição de Amaleque ao povo de Deus no passado, suficiente para justificar uma destruição completa, tarefa agora imputada a Saul?
Reportemos ao livro de Gênesis, capítulo 12, onde Deus chama Abrão para sair da sua terra e partir para a Terra Prometida, e no verso 3 faz-lhe uma promessa: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Ora Amaleque foi englobado aqui nesta promessa, pois atacou o povo israelita, conforme podemos ver no capítulo 17 de Êxodo, versos 8 a 16. E Deus fez especial advertência a Moisés no verso 14, quanto ao futuro de Amaleque: “Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus.”

Já os Queneus, descendentes de Jetro, sogro de Moisés, os quais tinha usado de misericórdia para com o povo de Deus, na mesma caminhada, conforme o capítulo 18 de Gênesis, saíram abençoados e do meio dos amalequitas.

Saul ouviu perfeitamente as ordens transmitidas por Deus e convocou o povo para guerrear. Com toda a certeza transmitiu o que era esperado deste exército: destruir tudo o tivesse Amaleque, e não perdoar. Samuel tinha mesmo especificado no verso 3: “porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.”

Local da missão: território compreendido entre Havilá no sul de Canaã, e Sur a leste do Egipto.

Iniciado o combate, Saul tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas e depois destruiu a todo o povo ao fio da espada.

Também o povo reservou troféu, e a exemplo de Saul poupou o gado bom, “E Saul e o povo pouparam a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e as da segunda ordem, e aos cordeiros e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente, porém a toda a coisa vil e desprezível destruíram totalmente.”

Saul não tinha autoridade sobre o povo, nem sequer tinha moral para o repreender pelo seu gesto desobediente, poupando o gado e trazendo-o para casa, como despojo de guerra, pois Saul também trouxe vivo a Agague.

Saul era um líder desobediente e sem autoridade. Já no capítulo 18 e verso 8 a 14, do mesmo livro, vemos Saul oferecendo animais em sacrifício, usurpando as funções cometidas aos sacerdotes, pois ele não soube esperar. Ainda no mesmo livro, capítulo 14 e verso 24, vemos o resultado de um ato e voto impensado de Saul, pois proibiu todo o povo de comer o que quer que fosse até à tarde, antes que matasse os filisteus, ficando o povo exausto devido à proibição, e por isso pecando ao comer carne com sangue, do despojo. O seu filho Jônatas, que não tinha ouvido o voto impensado do pai, provou de um favo de mel e colocou a sua cabeça a prémio, pois seu pai prometeu que qualquer que tivesse desobedecido ao seu voto, ainda que fosse o seu filho, morreria, mas depois queria ser perdoado por Samuel.

Saul já não tinha intimidade com Deus, Saul estava atuando na sua própria força, e as ordens de Deus eram esquecidas ou adulteradas.

Saul não tem qualquer problema em destruir toda a coisa vil e desprezível; O que o incomoda é ver coisas em perfeito estado serem destruídas. Ele não tem problema algum para matar homens e mulheres amalequitas, e mesmo os seus filhinhos; No entanto, é difícil para ele matar o seu rei, Agague. Ele não tem nenhum problema em massacrar o gado comum, mas não aguenta desperdiçar carne de primeira e um bom cordeiro. Quando Samuel encontrou Saul, ele disse a Samuel: “cumpri a palavra do Senhor.” Mas Samuel questiona-o pela sua desobediência, porquanto ouve balido de ovelhas e mugido de vacas, mas Saul não desarma, dizendo que o despojo se justificava pois o gado seria utilizado nos sacrifícios e que trazer Agague vivo também era correto. Assim Saul achava que sacrificar animais que não eram dele ou do povo era correto.

Samuel responde-lhe: “Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.”

Saul declara a Samuel que pecou, mas não havia aqui um verdadeiro arrependimento, pois Saul estava mais preocupado com a sua imagem perante os anciãos e o povo, do que com a sua desobediência para com Deus.

Não há o cumprimento de meia obediência, a obediência a Deus deve ser total. Samuel teve de concretizar a ordem não cumprida de Saul, destruindo Agague, e esta desobediência, custou-lhe o seu reinado. Samuel retirou para Ramá e não mais viu Saul até ao dia da sua morte.

(Irmão Fernando Pinho)

26/01/2015

TEMPO DE DESPERTAR


Todos sabemos que o mundo está em grandes mudanças sociais e ideológicas.
Infelizmente, muitas dessas mudanças tem afastado o ser humano de Deus, deixando-o em desertos áridos e secos.

O povo de Deus, no tempo de Moisés, também foi confrontado com uma grande mudança quando saíu do Egipto, atravessando o deserto em direção à terra abençoada que Deus lhes prometera. Na esperança que tudo lhes fosse facilitado, Deus os prova e os leva a desertos, a enfrentar fome, sede, perigos, guerras e todo o tipo de dificuldades, mas sempre com uma finalidade. Possuir aquela terra.

O povo de hoje e o povo daquele tempo, estão em igualdade de circunstâncias. Todos tiveram e tem oportunidade de serem guiados por Deus em direção à Terra Prometida, independentemente de todas as dificuldades que tornam suas vidas em desertos.

Precisamos ir ao nosso deserto interior, um deserto que nada tem,  para aprender a depender totalmente de Deus. Desertos que tratam e fortalecem nossa natureza humana.
Aquele povo iniciou uma caminhada nada facilitada.

Aquele povo não esperava que a promessa de Deus fosse tão difícil de alcançar.

Hoje todo Cristão precisa estar consciente que ser crente e estar com Deus, não nos isenta de  passar por desertos no dia a dia, nem termos uma vida mais facilitada.  Hoje, ainda o mais importante, é estar consciente e preparar-se para o deserto difícil que está por vir.

O fim dos tempos, segundo os sinais visíveis a nível mundial e segundo as Sagradas Escrituras, se avizinha com extrema rapidez.
Também segundo as Escritura, por causa da fé em Cristo Jesus, haverá humilhação, desprezo, traição, confronto de ideias e teorias, que por causa de sua  intensidade, levarão  muitos até a duvidarem de sua fé.

Nesse deserto sentirão fome e sede de entendimento.

Hoje estamos no tempo da graça, no oásis do favor de Deus, no tempo em que nos é dada oportunidade de estruturar nosso futuro.

A todo o povo de Israel foi feita a mesma promessa. Habitar naquela terra que mana leite e mel.

Todo aquele povo passou pelos mesmos desertos e pelas mesmas adversidades. No entanto, nem todos fizeram por merecer essa terra abençoada.

Só Josué e Calebe, confiaram e dependeram totalmente no poder de Deus, pelo que só estes homens puderam entrar na Terra Prometida. Quando se aproximar para nós, os desertos difíceis dos tempos daqueles gigantes que nos irão perseguir e até trair por causa do nome de Jesus, precisamos ter nossa estrutura na fé  bem forte, como aqueles dois homens, e que em circunstância alguma nos faça abalar ou desistir. Só assim alcançaremos a Terra que nos foi prometida por Jesus.

(Prª Lurdes Pereira)

25/01/2015

NUNCA FIZ MAL A NINGUÉM


Esta é uma frase que muitas pessoas utilizam para se justificar ante o confronto do evangelho. Normalmente quem a utiliza tem uma opinião boa de si mesmo e não entende a ideia de ser um pecador.

A verdade é que Jesus e a Bíblia desde o princípio da criação nos revela a nossa condição espiritual e moral como seres humanos, o pecado está entranhado em nossa natureza e a nossa inclinação é pecar, queiramos ou não, é como um impulso interno que nos leva a fazer o que não queremos e sabemos que está mal.

O religioso e o moralista utilizam este argumento, porque baseiam sua vida moral e espiritual nas boas ações que realizam e verdadeiramente são pessoas que não fazem mal a ninguém e muitas vezes ajudam a seu próximo; por isso quando algum crente os aborda com o evangelho, eles não se identificam com o pecado, porque sua conceção de pecado é a nível social e de conduta imprópria e eles não entram nessa categoria.

Para eles, os pecadores são os que roubam, traficam, se prostituem, etc. Toda pessoa que tem uma conduta questionável são os pecadores na sua opinião, eles não, porque não fazem mal a ninguém.

Porquanto todos pecaram, estão destituídos da glória de Deus, noutras palavras, todos os seres humanos nascem pecadores e esse estado espiritual abrange a todos, façam bem ou mal.

Podemos chegar a ter paz com Deus e viver uma relação harmoniosa com Ele, mas isso só acontecerá se aceitamos a Sua Salvação por meio de Seu Filho Jesus Cristo, não em nossos próprios méritos ou opiniões que nós tenhamos de nós próprios.

A Salvação é pela fé na obra de Cristo na cruz e sua posterior ressurreição de entre os mortos, não é por obras, nem por méritos pessoais.

Às vezes esta maneira de pensar, que não faço mal a ninguém, se torna numa pedra de tropeço, porque a própria pessoa fecha a porta a intervenção de Deus, porque, noutras palavras lhe estão a dizer a Deus que aquilo que Cristo fez é bom para os outros e não para eles, porque nunca fizeram mal a ninguém e não se consideram na categoria dos pecadores.

Se manténs essa posição, nunca serás salvo e esse argumento não servirá o dia que te encontres com Deus. Deus só reconhece e aprova a obra feita pelo Seu Filho Jesus Cristo e não aquele ou aquela que nunca fez mal a ninguém.

24/01/2015

DÍZIMOS


Lembro-me os primeiros dias que comecei a frequentar a Casa de Deus e assistia a participação dos crentes na hora do ofertório e fazia-me uma pergunta a mim mesmo:  Quanto é que devia dar?

Como a maioria dos latinos americanos tinha herdado uma religião e normalmente a hora da esmola, tirava as moedas mais pequenas do bolso e isso ainda o fazia depois de convertido.

Só fiquei a saber dos dízimos quando estava a frequentar um curso de batismo e antes de fazê-lo, já participava com a minha parte.

Um entendimento que teve desde o princípio foi a minha responsabilidade como cristão de poder ajudar no sustento da Casa de Deus e já passaram 35 anos e me tenho mantido fiel a Deus nessa área.

Este assunto é de discussão em muitos círculos cristãos. Deve dar-se o dízimo? Está vigente no dia de hoje?

Respeitando a ideia e pensamento que qualquer um possa ter sobre este assunto, gostaria de chamar a atenção a um ponto fulcral, a responsabilidade do crente.

O dízimo já era praticado muito antes da lei de Moisés. Quando Deus instruiu a Moisés a ensinar sobre as ofertas, indicou que era a obrigação do povo participar do mesmo e não somente o dízimo, senão também a oferta alçada, as primícias, os sacrifícios, etc.

No Antigo Testamento, se Israel não participava, estava sujeito as consequências da sua desobediência, era a maneira como Deus tratava com seu povo escolhido.

Hoje estamos no Novo Testamento, na dispensação da graça, assim que essa punição por desobedecer a lei, não paira sobre nós. Não há nada que nos obrigue a dar o dízimo ou qualquer outra oferta; nem os pastores, nem os líderes podem obrigar-te a fazer o que não queres.

Pergunto: O facto de não ser obrigado é um argumento ou justificação para não contribuir? Continuaremos com a mentalidade das moedinhas e o conceito de esmolas como nos dias da ignorância?

Ouvi alguém ensinar que o dízimo é o mínimo recomendado pela Bíblia, ainda que foi dada a ordem a Israel, pode servir de referência aos crentes no dia de hoje.
Saber do dízimo me ajudou a ter um norte, uma referência, para a partir dali desenvolver a minha generosidade e responsabilidade para com o sustento da Casa de Deus.

23/01/2015

ORAÇÃO


Não pretendo descobrir América, porque já aconteceu. Penso que os que lemos estas linhas, já limos acerca da oração, talvez já escreveu algo relacionado ou talvez até pregou sobre ela.

Já apliquei muitas vezes princípios, métodos e sistemas propostos por pregadores ou escritores; pessoalmente já ensinei umas dicas sobre como ter uma oração eficaz, passos que devemos seguir a riscas para obter repostas favoráveis da parte de Deus e assim por diante.

Tudo isso pode ser até bom, porque normalmente é feito com boa intenção, encorajar as pessoas a orar; mas a maioria de ditas formulas só pretendem solicitar de Deus repostas que nos favoreçam a nós ou aos nossos próximos.

Pergunto: Será esse o único objetivo da oração, pedir coisas? Pode ser um aspeto importante, mas creio que a oração deve ter um maior investimento em conversar com Deus, abrindo nosso coração e não uma interminável lista de pedidos para que Ele os solucione o mais breve possível.

Não há um padrão em que se possa formatar a oração, porque todos os cristãos somos diferentes, podemos coincidir em assuntos doutrinais e perspetivas sobre o funcionamento da igreja ou ministério, mas a oração é algo íntimo e pessoal e não dá para uniformizá-la.

Cada cristão é livre para desenvolver sua maneira de orar, hora, lugar, posição, assuntos a conversar ou apresentar a Deus, devemos ser originais e únicos e não pretender imitar ou copiar as experiências dos outros, por mais ungidos que pareçam.

Particularmente já me senti pressionado e cobrando-me a mim mesmo por não orar tanto como certos pregadores e na minha ignorância pensando que se fazia igual, também teria uma unção ou manifestação igual ou melhor que eles.

Já ouvi e li pregadores dizer que oram 4 ou 5 horas por dia e por isso tem o ministério que tem. A única conclusão a que chego é que é a experiência deles e não sou obrigado a fazer o mesmo.

Vivamos nossa própria experiência de vida de oração, única, original e especial entre Deus e nós. Não nos preocupemos pelo que os pregadores ou escritores dizem ou formulam.

Deus não quer formulas, só quer passar tempo de qualidade contigo; porque por último Ele sabe de que precisas.

21/01/2015

NÃO COM A NOSSA FORÇA


A Bíblia disse que a glória dos jovens é a sua força e vigor e muitas vezes cometem loucuras, porque descansam nessa força. Mas com o tempo essa força vá se desgastando, tudo é passageiro.

Aplicando no contexto da vida cristã, podemos encontrar que às vezes a força humana toma o lugar do Espírito, logrando feitos, conseguidos com o esforço humano, bem-intencionados, mas que na verdade Deus nunca interveio.

Na minha própria experiência pessoal, quantas vezes iniciei algum projeto, com todas as melhores intenções para o avanço da obra de Deus, descobrindo mais tarde de que todo foi feito na minha força juvenil, impulsiva, não dando tempo ao Espírito Santo para confirmar se estava no assunto ou não.

Também muitas coisas foram feitas na força, mas debaixo da direção do Espírito de Deus e que tem permitido chegar até aqui. Hoje, já mas maduro, penso, consulto, aguardo antes agir, também porque a força já não é a mesma.

O cristão deve ser dependente do Espírito de Deus, seja jovem ou velho, a obra não é nossa. Desde a salvação vemos a intervenção de Deus, uma obra que só Ele pode produzir, nós não somos salvos por obras, senão pela fé e a graça de Deus.

A tentação de muitos cristãos é descansar em suas forças, recursos, juventude, inclusive alguns adultos que gozam de boa saúde e se sentem com vigor para fazer muitas coisas ainda e tudo isso é bom, chamasse graça divina.

Mas não é na força humana que devemos realizar a obra de Deus. Ele usar-se-á da força física, mental e espiritual para que tenhamos a energia e a vontade de envolver-nos numa aventura de fé, planeada por Ele e dirigida por Ele, para que seja no Espírito e que redunde na Sua Gloria e não na nossa glória pessoal.

Um exemplo que pode ilustrar isso é o enfrentamento de David contra Golias. Humanamente David não tinha vantagem nenhuma, apesar de ser jovem e corajoso, foi uma graça sobrenatural que o levou a vencer o gigante.


Se fosse na sua força humana, ele seria esmigalhado por Golias.

DESÂNIMO


Todos os que estão a ler isto e aqueles que um dia o farão já passaram por um momento de desânimo e às vezes um grande e prolongado desanimo. O cristão não está isento disso acontecer na sua vida.

O desânimo caracteriza-se por uma falta de vontade de seguir lutando por algo, pode ser pessoal, familiar, laboral, económico e até com coisas relacionadas com a igreja ou vida espiritual.

Vamos a encontrar às vezes pastores ou obreiros que ministram na obra de Deus desanimados e alguns até chegam a considerar deixar tudo e dedicar-se a outra coisa.

Jesus sabia e sabe que estamos sujeitos ficar nesse estado, por isso encorajou a seus discípulos daquele então e a nós no tempo presente a ter bom ânimo, porque Ele venceu em todas as coisas deste mundo terreno.

Jesus ficou sozinho e teve que enfrentar a penosa cruz, todos seus discípulos o abandonaram; sabemos que era necessário que fosse a cruz e desse sua vida por ti e por mim, mas Ele não desanimou, manteve-se firme até o último momento de vida terrena, porque Ele sabia que haveria uma recompensa eterna e que nos abrangeria a nós.

Dizer que não vás ficar nunca desanimado seria mentir, qualquer um pode enfrentar agora ou amanhã algo que nos tire a vontade, que nos faça pensar que não vamos conseguir e que não vale a pena continuar lutando.

Ter bom ânimo vá depender de cada um de nós, haverá momentos em que Deus vá usar irmãos, uma música, uma profecia, uma palavra de encorajamento, etc. Tudo isto é usado por Deus, mas a exortação de Jesus vá mais além de estar dependendo de pessoas, temos que aprender a viver o cristianismo e isso implica muitas vezes animar-te a ti mesmo, a manter viva a Palavra e as promessas que o Senhor já te deu ou te está a dar-te, para que tua fé e persistência esteja fundamentada na Palavra de Deus e não em teu estado anímico.

Fundamentar nossa vida cristã em estados da alma, levar-nos-á a derrota.

20/01/2015

SENDO PROVADO


Deus sempre foi claro e transparente desde a criação do ser humano. Deu-lhe inteira liberdade para viver e desenvolver a sua vida e a dos seus, entregou-lhe um mundo perfeito e maravilhoso, estava bem servido; a única condição que pediu-lhe foi de não provar o fruto da árvore do bem e do mal, porque se o fizesse certamente morreria.

Nos dias de hoje sabemos qual foi a atitude e ação que tomaram em relação a essa ordem divina e toda a raça humana está debaixo das consequências dos seus atos.

O pecado entrou no coração do ser humano.

Mas Deus que é rico em misericórdia, dá-nos uma nova oportunidade em Cristo, de poder nos reconciliar com Ele e poder desfrutar, ainda que com lutas, da sua maravilhosa criação.

Em Cristo somos livres para viver uma real vida de liberdade, mas a semelhança de nossos primeiros pais, Adão e Eva, também somos provados, para ver que há em nosso coração.

Deus nunca prometeu que aceitando a Cristo, automaticamente acabavam os problemas ou dificuldades. As situações dificieis surgem e algumas vezes Deus mesmo as permite, porque Ele precisa provar-nos.

Nunca poderemos retornar a Deus seu imensíssimo amor para connosco, a não ser que seja através da obediência e fidelidade em todas as circunstâncias que atravessamos. Adão e Eva não passaram a prova, porque não obedeceram, nem se mantiveram fieis a instrução do Senhor.

Satanás, o mundo e a nossa própria carne vão a batalhar para que não venças a provação, para que falhes a Deus e depois te sintas péssimo e triste por não haver resistido.

Não adianta tratar de fugir das provações, porque se Deus as permite, é porque sabe que se tu te manténs confiante e dependente Dele, dar-te-á a força e a graça suficiente para vencer-lhas corretamente e biblicamente, que de honra a Deus.

Deus permite as provas, para formar em ti e em mim o carácter de Cristo. Se Cristo enfrentou as provas e venceu, porque nós seremos diferentes? 

18/01/2015

OFERTANDO


Um nome que lhe damos ao lugar em que nos reunimos é a Casa do Senhor ou Casa de Deus.

Ali se reúnem a família espiritual, todos aqueles que nasceram de novo, também inclui os simpatizantes, aqueles que não nasceram de novo, mas se sentem bem ali, junto com os crentes.

Mas quando falamos de ofertar, a responsabilidade recai sobre os filhos e filhas de Deus que nasceram de novo, aqueles que sabem pelo Espírito e Ele testemunha a seu espírito de que são filhos de Deus, esses tem a responsabilidade do sustento da Casa de Deus.

Os que simpatizam ou visitam a reunião, também podem participar da oferta, mas a responsabilidade não é deles, porque não tem um compromisso com Deus, não há uma relação pessoal, que só começa com a salvação por meio de Cristo.

Se nossa casa familiar, onde vivemos com nossos familiares e que sabemos que precisa de ser sustentada para que não falte nada, especialmente para os filhos e que todas as contas estejam ao dia, para não dever nada a ninguém, cumprir com nossas obrigações. Isto torna-se algo imperativo e obrigatório para viver e desfrutar de nosso lar. Qualquer chefe de família vela por isso, porque é normal e responsável fazê-lo.

A Casa de Deus também é o nosso lar, espiritualmente falando e sustentar um local, seja próprio ou alugado é da inteira responsabilidade de todos os crentes; não é uma responsabilidade só dum pastor ou líder ou um grupo de irmãos comprometidos e o resto, bem graças.

Ofertar é uma parte natural e normal na vida dum crente nascido de novo. Não pode nem deve ter uma atitude de lavar-se as mãos como Pilatos e querer que outros assumam o compromisso, como se o assunto não fosse com ele ou ela. É de todos!

Ofertando para a Casa de Deus deve ser um motivo de alegria e honra, pelo privilégio de poder participar na obra do Senhor e não precisamos de ser ricos e fartos para fazer-lho, basta ser responsável e fiel com aquilo que me toca dar, como disse a Escritura: “conforme seja minha prosperidade”.

És crente nascido de novo e és parte duma comunidade cristã? Sim. Então, ofertar para a Casa de Deus deve ser parte da tua vida cristã.

17/01/2015

GUARDANDO A NOSSA PARTE


A Bíblia nos revela de que o reino dos céus é semelhante a aquele que encontra um tesouro num campo e vá e vende tudo para adquirir-lho, porque sabe que será um investimento que trará gratificantes recompensas.

Não basta ter um tesouro escondido ou guardado num lugar seguro, há que saber aplicar-lho para que possa render e dar bons frutos e que também possa beneficiar a muitos, bom, isto seria o ideal, porque infelizmente muitos deixam a cobiça dominar seu coração, tornando-se mesquinhos e avaros.


O cristão nunca deve tornar-se mesquinho, pelo contrário deve ser generoso e especialmente com o tesouro que o Senhor compartiu e comparte com ele.


Naquilo que diz respeito a Deus sempre guardará sua parte em relação connosco, por causa da sua fidelidade, todo aquilo que Ele comprometeu-se fazer o cumprirá.


Agora no tocante a nós, devemos ser fieis guardadores daquilo que nos é confiado e depositado em nossas mãos. Uma verdade bíblica é que cada crente torna-se um despenseiro, um administrador dos interesses de Deus aqui na terra.


Pode ser um dom ou dons, bens, posições de autoridade, onde muitas vidas estarão sob sua responsabilidade. Isto de ser um administrador dos negócios de Deus é um assunto sério, que demanda um grandíssimo cuidado e atenção; não é para tomar levianamente.


Não precisamos ter grandíssimas responsabilidades, às vezes podem ser coisas pequenas, mas que também são importantes no reino de Deus.


A oração, a leitura da Palavra, frequentar às reuniões, ajudar ao próximo desinteressadamente, evangelizar, etc. Essas coisas e toda revelação que Deus vai revelando a nossas vidas é para guardar-lhas e atesourar-lhas como se de um tesouro se tratasse, porque um dia no Tribunal de Cristo nos será exigido e cobrado como cristãos nascidos de novo, se soubemos guardar a nossa parte, se soubemos administrar-lha corretamente, dando glória a Deus e também compartindo-lha com os outros.


Guarda tua parte para que no momento oportuno a compartas com os que necessitam.  

16/01/2015

OBREIRO


O apóstolo Paulo escrevendo a seu discípulo Timóteo, que tinha um chamado para o ministério, lhe exortava para que se apresentasse ante Deus como um obreiro aprovado, que não tivesse nada de que envergonhar-se, que fizesse bem a obra do Senhor.
Este zelo por fazer a obra do Senhor deve nascer no coração de toda nova criatura em Cristo, desde o primeiro dia que começa a andar com Deus. Um sincero desejo de fazer o melhor para Ele, para que seja glorificado em tudo.
Na versão O Livro é chamado de trabalhador, de alguém dedicado ao trabalho do Senhor. Não precisamos ser obreiros reconhecidos por um ministério (que se bem é importante, o próprio Timóteo foi reconhecido e aprovado para o serviço ministerial por um presbitério) para realizar o trabalho espiritual.
Não incentivo a ser solitário e independente do Corpo, pelo contrário a ideia bíblica do ministério é a de realizar a obra acompanhado de colegas que também servem ao Senhor com outros dons e que juntamente com o dom ou dons do obreiro, se complementaram e a beneficiada será a igreja e todos aqueles que se aproximarem a comunidade dos santos.
Deve haver uma exigência no obreiro, de desenvolver uma vida ministerial de qualidade. Infelizmente a maioria é apanhado com a ideia de quantidade, como que há uma pressão muito subtil de que o fruto está relacionado a números de pessoas, congregações, campanhas evangelísticas, locais cheios, etc.
O problema da quantidade é que leva ao obreiro a criar muitas coisas artificiais, como que tem que mostrar trabalho, porque senão, fica para trás e isto é bem forte e pesado na mente e coração do obreiro e alguns acabam doentes de tanto pensar e se cobrar a si mesmos por não conseguir as metas que se impuseram ou lhes impuseram.
Mantenhamos a visão na qualidade, o enfases de Paulo era para que fosse um obreiro que não tivesse nada de que se envergonhar, que faz as coisas corretamente, limpamente, como para o Senhor que vê e conhece todas as coisas, até o mais íntimo do coração e Ele não precisa ser impressionado, porque no fim das contas quem produz o fruto é Ele e não nós, é Ele através de nós, para que receba toda a glória.

Se és obreiro ou obreira na vinha do Senhor, zela para que teu trabalho seja honesto e santo diante de Deus, que não haja nada de que envergonhar-te se hoje te apresentasses diante Dele, porque no fim, só prestaremos contas a Ele.

15/01/2015

QUANDO SAI O TIRO PELA CULATRA


Creio que esta frase é usada tanto em Perú como em Portugal e possivelmente noutros países. Aplica-se a essas situações na vida que não correm bem, pelo contrário corre tudo mal.
Será que a um crente lhe pode sair o tiro pela culatra? Sim! Não estamos isentos. A qualquer um que tive uma ideia de negócio, ou uma mudança para melhorar a vida, um empreendimento e tudo isso feito com as melhores intenções de singrar, de atingir um objetivo, procurando o melhor para os seus com grande esforço e no final de contas deu para torto.
Vem a minha a minha mente a história de Israel sob comando de Josué, depois de haver entrado na terra prometida. Eles tiveram uma entrada vitoriosa, porque venceram o primeiro obstáculo, a cidade de Jerico, que caiu juntamente com seus famosos muros, que eram seu orgulho e segurança.
Mas na seguinte cidade chamada Ai, os israelitas a atacaram, mas tinham uma atitude de auto confiança, porque acharam que era pequena e que facilmente seria derrotada e no final lhe saiu o tiro pela culatra, morreram alguns e tiveram que fugir humilhados.
Havia um problema nos bastidores que levou a esta derrota e humilhação, mas não é aquilo que quero retratar agora. Mas, isso deve levar-nos a um ponto importante, a motivação do nosso coração, porque se temos a atitude e motivação correta, estaremos preparados mentalmente, emocionalmente e espiritualmente para quando sair o tiro pela culatra.
Como falei ao princípio, qualquer crente bem-intencionado e de bom testemunho pode sair-lhe o tiro pela culatra; não somo intocáveis.
Se estamos a fazer a perfeita, boa e agradável vontade de Deus, se estamos a guardar nosso coração, se a motivação que nos move é a correta, então, podemos e devemos andar confiando no Senhor e Ele nos ajudará nos planos, projetos que realizemos e haverá fruto, porque essa é a sua promessa.
Mas Ele também sabe que estamos num mundo e sistema sujeitos a imperfeições, falhas, acontecimentos que escapam a nós e que podem levar-nos a que nos saia o tiro pela culatra.

Mas o cristão verdadeiro não deve ficar lamuriando-se, nem reclamando a Deus, senão, revisar seu coração e levantar-se e continuar avançando, porque se ainda estás vivo, significa que o Senhor não acabou Sua Obra em ti e nos teus.  

14/01/2015

QUANDO DEUS NÂO OUVE


Será que Deus não ouve? Por suposto que sim! Deus conhece até o mais íntimo dos nossos pensamentos, Deus sabe tudo o vai dentro de nós, quanto mais o ouvir o que dizemos, seja no momento da oração ou quando acompanhados com alguém.
Porque, a vezes parece que Deus não ouve? Não quero dar uma reposta fácil ou simplória, porque é um terreno que só lhe compete ao mesmo Deus.
Nosso entendimento das coisas e especialmente as espirituais, muitas vezes é limitado, por o simple facto de ser seres humanos finitos. A vantagem do cristão é que tem habitando dentro dele o Espírito Santo, que juntamente com a Palavra nos ajuda a compreender e entender o espiritual; um ser humano sem Deus não consegue entender o espiritual, porque só se pode discernir espiritualmente.
Há operações misteriosas que Deus tem planeado para cada vida que faz parte do seu rebanho. Deus conhece e sabe como tratar com cada um de seus filhos e não existe nada garantido de que o padrão de atuação de Deus seja igual tanto em ti como em mim ou qualquer outro crente, se chama Soberania Divina. Deus tem a prerrogativa de atuar como Ele quer e não da para discutir nem contornar.
Haverá momentos em que a nossas prezes, parecem que não são ouvidas, o que não significa que haja uma indiferença da parte de Deus para connosco, Ele sabe como responder.
Já pensaste que um não é uma reposta? Já pensastes que uma orientação para esperar é uma reposta?
Normalmente parte-se do princípio de que Deus responde as nossas orações positivamente e cremos que tudo o que peçamos, Ele nos concederá; não necessariamente é assim.
Se um filho pequeno pede as chaves do carro, certamente um pai normal, não aceitará tal pedido, porque está fora de questão, não convém, pelo dano que provocaria. Está correto?

Deus a vezes não responde positivamente, porque sabe que teu pedido te vá a fazer mais mal que bem. Deus é Soberano, entendamos este princípio.  

13/01/2015

JESUS VIVE!


O apóstolo Paulo escreve que se Jesus não tivesse ressuscitado, então a nossa fé e cristianismo não teria sentido, não valeria a pena viver-lho e seriamos os mais dignos de comiseração e lástima.
Mas a verdade é que Jesus Cristo ressuscitou e está vivo nos corações que Nele creem. Aliás o mesmo Jesus prometeu estar connosco todos os dias da nossa vida, até o dia que estaremos em sua Presença em vivo e em direto.
Mas o facto de que não possamos ver-lho com nossos olhos físicos, isso não diminui sua ação em nós. Jesus não precisa fazer-nos sentir que está connosco todos os dias, como algumas canções evangélicas cantam, dizendo: “preciso sentir-te em todo momento” e coisas do género.
Uma verdade é que o crente não deveria se mover por sentimentos ou emoções, porque isso é muito subjetivo; o estado da nossa alma ou físico, não todos os dias está alto e pleno; as circunstâncias podem afetar nosso ânimo e disposição.
Mas aquilo que não pode e não deve ser alterado ou sujeito as circunstâncias é a nossa fé em Cristo, Ele está presente, não importa qual seja nosso estado emocional ou físico.
Há momentos em que não vamos sentir nada, agora mesmo que estou a escrever estas linhas, não sinto nada, a não ser a inspiração para escrever e ensinar princípios de vida cristã.
Não sinto arrepios, nem sensações celestiais ou uma unção fortíssima, simplesmente vivo o dia-a-dia com Deus, numa relação baseada na Palavra e na presença do Espírito Santo dentro de mim.
Jesus vive! Isso deveria ser suficiente para que cada manhã acordes confiando de que o Senhor está contigo, se verdadeiramente entrou no teu coração como resultado dum genuíno arrependimento, então não há razão de temer ou duvidar porque não sentes nada fisicamente ou sensorialmente.
Um cristianismo baseado em sentimentos e emoções nunca levará ao crente a um amadurecimento e a uma vida adulta espiritual, permanecerá como uma criança espiritual, um menino como disse o apóstolo Paulo.
Jesus vive! Sinta ou não sinta!


12/01/2015

GRUPOS FAMILIARES


Esta maneira de reunir aos crentes foi redescoberta nas últimas décadas pela igreja de Cristo e a partir de então se tem desenhado muitos modelos e até escrito livros, artigos, apostilas, etc.
Também existem algumas igrejas ou grupos que reivindicam essa forma de operar como algo exclusivo deles e se não entras na visão deles, vás a ficar relegado, fora do propósito de Deus, claro que isso é um extremo.
Nada é exclusivo dentro do Corpo de Cristo, porque a multiforme operação de Deus vá a usar mil e uma maneiras de que Seu Propósito e Vontade se cumpram; Deus não se limita a uma reunião familiar, célula, grupo ou como queiram chamar-lho, é só uma maneira e não todo o Corpo de Cristo o aplica.
A Bíblia nos mostra de que era a maneira de reunir-se dos primeiros cristãos depois da ressurreição e ascensão de Jesus aos céus. Não havia templos, salas, pavilhões como hoje se acostuma para reunir aos santos para o culto de adoração, isso surgiu a partir do terceiro século.
Os primeiros cristãos se reuniam na casa de alguém e experimentavam o ágape, a comunhão, a confraternização. A Bíblia disse que aproveitavam esse momento para orar, comer juntos, aprender a doutrina dos apóstolos e participar da Ceia do Senhor.
Estas atividades dentro da reunião em casas são dignas de fazer, mas não necessariamente tem que ser repetidas exatamente como está escrito, foi uma maneira espontânea como o foi vender as propriedades e casas e viver em comunidade, compartindo o que tinham um com outros.
O livro dos Atos narra a história da igreja desde seus primórdios, mas não é um livro doutrinal, se bem certo tem verdades espirituais e doutrinas que podemos e devemos aplicar na nossa vida cristã.
Cada comunidade cristã é livre para fazer-lho ou não, deve ser conforme o Espírito Santo guiar a seus líderes para que apliquem determinadas maneiras ou formas para realizar a obra do Senhor. Os grupos familiares são uma forma. Nós, particularmente como Comunidade Cristã de Murtosa o fazemos, conforme Deus nos instruiu desde o princípio, aliás nosso começo foi numa casa particular em Murtosa e durou um bom tempo e foi ali onde foi estabelecido as bases da nossa fé e conduta cristã que hoje temos.


10/01/2015

CUIDANDO O REBANHO


Na igreja de Cristo existem pessoas chamadas por Deus para dedicar-se exclusivamente a cuidar do rebanho do Senhor, são chamados de pastores ou anciãos; alguns se dedicam inteiramente, vivendo com parte das ofertas e outros terão seus trabalhos seculares, com os quais sustentam a suas famílias.
Tanto uns como os outros têm esse chamado, carga, labor, delegada por Deus, de cuidar de seus filhos e filhas, que fazem parte da igreja do Senhor.
Quando as comunidades cristãs são pequenas é mais fácil e acessível a atenção e convívio entre o pastor e as ovelhas, mas na medida que vá crescendo o rebanho, por uma lógica natural pode acontecer um certo distanciamento e isto deve ser tomado duma maneira natural.
Querer que um homem só, tome conta dum rebanho é uma ilusão e se o próprio pastor pensa assim, também será uma ilusão para ele. Ninguém, por mais dons ou talentos espirituais que tenha, terá a capacidade de poder cuidar ao detalhe cada aspeto da vida da ovelha, é impossível humanamente falando.
Há uma ordem que Jesus deu a sua igreja antes de ascender aos céus, o mandato de ir e fazer discípulos a toda criatura. Quando leio esta passagem, entendo de que a responsabilidade de discipular, que significa ensinar, ajudar e acompanhar ao novo convertido até que seja capaz dele fazer o mesmo com os outros recém- convertidos.
O cristão maduro deve tornar-se um cooperador do pastor, não estou a dizer de que cada crente maduro e responsável, ajudador e formador de discípulos seja necessariamente um pastor, no sentido de pastorear uma igreja; senão, que na posição em que se encontra e influenciando nas vidas, deve ver-lho como um cuidado pastoral, porque é uma vida que lhe está sendo confiada por parte do Senhor para ajudar-lha no seu crescimento.

Creio que cada congregação deve ter seu pastor ou pastores, ancião ou anciãos que assumam a responsabilidade da administração da Casa do Senhor; mas o cuidado do rebanho duma perspetiva geral, deve ser de todos os irmãos e irmãs maduros espiritualmente, que cooperam com seus pastores, a fim de que o rebanho seja alimentado e protegido de todo perigo.

09/01/2015

PALAVRA DE DEUS OU PALAVRA DE HOMEM


Todos aqueles que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador vão a enfrentar este dilema: Obedecer a Palavra de Deus ou obedecer a palavra do homem.
O facto de viver neste mundo, sujeita-nos as pressões e as influências das pessoas que nos rodeiam, sejam elas familiares, colegas, amigos, etc.
Quando decidimos seguir a Cristo e tornar-nos discípulos Dele, Sua Palavra começará a fazer uma obra de limpeza, nossa maneira de pensar irá alinhando-se com a maneira de pensar de Deus. Os valores de Deus são distintos aos valores humanos e a maioria das pessoas não conhece a Deus e nem sabe o que está escrito nas Sagradas Escrituras. Por isso quando nos ouvem, acham que estamos loucos, porque não pensamos e falamos como a maioria e já não fazemos o que eles fazem.
A pressão surge porque nossos “amigos” querem que continuemos a pensar e a fazer como eles, usando muitas vezes a zomba, o desprezo e outros tipos de manipulações para que obedeçamos suas ideias, que agora em Cristo já não fazem parte da nossa vida.
Já assisti a desistência de pessoas em seguir a Cristo pela pressão exercida pela família e amigos, as vezes ameaçados com perder determinados direitos e privilégios; infelizmente alguns preferem ouvir e aceitar as condições que os homens impõem, perdendo a salvação eterna.
Cristianismo verdadeiro é para valentes, qualquer um pode ter uma religião fácil e sem compromisso, diríamos, algo mais social, cultural que não incomoda as pessoas, aceite por toda a sociedade, que não contrarie as praticas pecaminosas, onde ao mau se chama bom e ao bom se chama mau.
Para o mundo, quem obedece a Palavra de Deus, estão mal e pensam que estão loucos e que tem ideias raras, contrarias as ideias deles.
O dilema que se apresenta e deverias perguntar-te: Que palavras são aquelas que obedeço, a Palavra de Deus ou a palavra do homem?

Tu decides!

08/01/2015

ABRE PORTAS!


Jesus ensinou de que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, isso significa de que apesar da oposição de Satanás e seus agentes, eles não poderão deter a marcha da obra de Deus.
Há propósitos determinados por Deus desde antes da fundação deste mundo e Ele determinou que seus servos, os santos, remidos pelo sangue do Seu Filho Jesus Cristo iriam a realizar-lhos.
Aqui estamos nós, na nossa geração, já houve irmãos e irmãs na fé que nos precederam e cumpriram o plano de Deus para suas vidas, agora, toca-nos a nós.
Pode ser que já estejas realizando o que te foi instruído pelo Espírito Santo, mas uma coisa nunca devemos fazer e é acomodar-nos; todos somos tentados a ficar nessa situação, porque achamos que já estamos ocupados naquilo que é a nossa responsabilidade e esquecemos de que estamos numa carreira e a meta final é quando saímos deste mundo para o nosso lar celeste.
Abre portas! Deve ser uma oração constante que sai dos nossos lábios, para que Deus abra portas, ainda há muitos lugares e pessoas que precisam ouvir o evangelho. O cristão não se reforma, deve sempre estar no ativo, disponível para uma nova aventura no Senhor.
A vida que Deus nos da é para compartir-lha com outros, com aqueles que andam sedentos e famintos de algo real, nós sabemos que a reposta é Jesus.
O inimigo vai usar mil maneiras de querer nos desanimar e levar-nos a uma posição passiva, as vezes as portas não se vão abrir facilmente. Jesus prometeu de que as portas do inferno, aquilo que actualmente está no controlo de Satanás, não prevalecerão, se a igreja avança e o confronta. Se a igreja, que são os crentes ficam parados, então as portas nunca se abrirão.
Por isso, ora a Deus para que abra portas, entende por onde Deus está a guiar-te, vás a encontrar oposição e as vezes doutros crentes acomodados e medrosos que não estão dispostos, mas isso não deve ser empecilho para avançar. Se Deus está mostrar-te uma porta, então, avança em direção dela, porque Satanás não poderá resistir o Espírito que habita dentro de ti.


06/01/2015

DAR ESPAÇO


Na obra de Deus devemos dar espaço para que outros membros do Corpo de Cristo possam crescer, expandir-se e desenvolver-se.
Todos tem direito a um lugar debaixo do sol, é uma frase que uso de vez enquanto, quando refiro-me ao lugar de cada um na igreja do Senhor. A Bíblia ensina que Deus à repartido dons a seus filhos, alguns só tem um e outros mais de um.
O facto de ser usado por Deus duma maneira, digamos espetacular, não significa que sou único e exclusivo. A verdade é que Deus nem precisa de ti nem de mim, só que a Ele lhe agradou dar-nos a honra e o privilégio de servir-lhe.
Se estamos no lugar onde Deus nos plantou e estamos a desenvolver nosso dom e capacidade para glória Dele, edificação a igreja e na salvação dos pecadores, NUNCA devemos ser um obstáculo ou tropeço para que outro ou outros irmãos cresçam e sirvam ao Senhor.
A obra é de Deus, nós só somos instrumentos passageiros, temporais, só duramos um tempo; não deve interessar-nos querer perpetuar nosso nome ou ministério para nossa própria glória e reconhecimento pelos homens, uma atitude assim não é correta e Deus não a aprova.
O facto de que alguns não deem espaço é porque vivem debaixo de um sentimento de insegurança, temem que alguém se destaque mais que eles e por isso usam a sua posição para atrapalhar o trabalho doutro.
Cada um de nós, ainda que frequentemos a mesma congregação ou sejamos do mesmo ministério, temos um caminho traçado por Deus, teus colegas ou irmãos na fé, tem outro. O que devemos fazer é nos por de lado para que ele ou eles corram suas carreiras e alentar-lhos para que cheguem a meta, como o público que torce por uma equipa ou um atleta.
Demos espaço aos nossos irmãos, eles são tão iguais como nós. A obra de Deus marchará lindamente e será muito mais eficaz e frutífera, se cada um está em seu lugar, interagindo e cooperando com os outros membros para que a obra que o Senhor nos confiou se concretize.
Ocupemos nosso espaço debaixo do sol e deixemos que os outros ocupem se próprio espaço.
Há lugar para todos! 


05/01/2015

RECEIOS


Esta palavra pode ser aplicada em dois sentidos segundo o contexto em que estejamos. Pode ser um temor, uma insegurança, uma dúvida ou uma incerteza que domina a nossa mente e coração, impedindo que avancemos confiadamente.
Também pode ser um receio, mas relacionado com a auto preservação, que é própria do ser humano, quando algo lhe avisa em seu interior de um possível perigo que ronda próximo e o mecanismo de auto defesa o faz ficar com um receio de avançar e fica aguardando, pode ser uma ação prudente em muitos casos e depois descobre-se que estava certo e evitou-se danos e sofrimentos.
Agora, não havendo nada em relação a possíveis perigos, o cristão não pode viver receoso do presente ou futuro. Alguém disse que só Deus sabe o futuro e algo que não devemos esquecer é que nosso futuro está nas mãos de Deus.
Quando deixa-se invadir nossa mente e coração de receios sobre qualquer coisa que ande preocupando-nos demais, tornamo-nos pessoas ansiosas, nervosas e inseguras, todo o contrário do que deveria ser um cristão; o cristão deve estar invadido em todo seu ser pela paz de Deus, que sobre passa todo entendimento.
Não façamos confusão com um receio sadio, de esperar um pouco para ver como se vão apresentando as coisas, sobretudo se são decisões importantes a tomar, com viver cheios de receios por todo e mais alguma coisa, desconfiando, duvidando ou pensando o pior.
O justo viverá pela fé, isto significa que devemos andar nos caminhos do Senhor, dependendo diariamente Dele e confiando em Seu Critério, Ele sabe por onde nos levar, sabe o que é melhor para nossas vida, deixou-nos a Sua Palavra que é mais forte e eficaz que os pensamentos especulativos que pairam na nossa mente.
Se Deus disse para confiar Nele, então vivamos cada dia confiando e descansando em Sua Presença e Companhia.

Não receies pelo dia de amanhã, confia e descansa em Deus hoje!

02/01/2015

TRANSIÇÃO, UMA PALAVRA DIRECIONADA PARA 2015

Um dia destes orando a Deus pedi-lhe que me desse uma palavra direcionada para o ano de 2015 e Ele pôs na minha mente e coração a palavra transição.

Transição segundo o dicionário significa o ato ou efeito de passar de um lugar, de um estado ou de um assunto para outro. Também comporta uma transformação progressiva ou evolução.

Pensei em Jesus e o processo de transição pelo qual atravessou através da sua vida. Encontramos a Jesus aos 12 anos na Festa da Páscoa juntamente com os seus pais, mas logo separou-se deles, porque ficou no templo três dias com os doutores e mestres da lei, perguntando e aprendendo deles.

A Bíblia descreve que os mestres estavam admirados com a sabedoria e inteligência dele. Quando os pais o encontram, são confrontados com uma reposta surpreendente, Jesus disse: que nos negócios do Pai devia estar ocupado.

Isto, mostra de que Jesus desde tenra idade tinha uma noção da relação com o Seu Pai Celestial e que a prioridade Dele era servi-lo. Depois vemo-lo voltando com os seus pais, crescendo, não só fisicamente, senão também em sabedoria e graça para com Deus e os homens. Jesus desde pequeno mostrou a sua disposição para atravessar todo o processo de transição.

Depois vemo-lo, já adulto no começo do seu ministério, na sinagoga de Nazaré a afirmar a Sua Natureza e Propósito, de ser um instrumento nas mãos do Seu Pai para proclamar o evangelho e ajudar a todo o necessitado e durante três anos e meio pregou e ensinou Seus mandamentos a toda criatura que se aproximou Dele e àqueles aos quais Ele abordou.

Quando chega o fim do seu ministério, Ele faz uma firme determinação de direcionar-se a Jerusalém onde teria um fim trágico humanamente falando, mas que divinamente nos abriria a porta da salvação para todo aquele que crer.

Tentaram detê-lo, mas Ele estava disposto a atravessar essa transição que o levaria da morte à Glória Eterna.

Por tudo aquilo que a Bíblia descreve de Jesus, vemos que Ele atravessou um processo de transição durante a sua vida. Para nós, que ainda estamos nesta terra, como filhos e filhas de Deus, o processo de transição continua. O cristão não pode nem deve parar esse processo de transição; não falo de inventar atividades para mostrar que estamos a fazer algo, a Deus não o vamos a enganar. Há áreas e assuntos que Deus quer que passem por um processo de transição, porque onde estão atualmente já não ajudam no teu crescimento espiritual, tens que passar para outro nível, dimensão ou responsabilidade.

Que este ano de 2015 possamos ver como esse processo de transição em direção à perfeita, boa e agradável vontade de Deus se manifeste na nossa vida. Retiremos todos os obstáculos, sejamos nós mesmos ou qualquer elemento externo que queira interferir na nossa transição e avancemos confiadamente porque o Deus Todo-Poderoso que até aqui nos ajudou, nos continuará a ajudar.

Desejo para todos aqueles que nos acompanham através destas páginas a cada dia, um bom e feliz ano de transição para 2015.

Fraternalmente em Cristo,
Pr. Carlos Arellano.

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...