28/02/2017

MULTIPLICAÇÃO






Numa das muitas parábolas que Jesus contou, pois Jesus falava muito por parábolas para que as lições morais nelas contidas, fossem percebidas pelo povo que as ouvia, apercebemos-nos de que um homem antes de partir para fora da terra, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens, calhando a um 5 talentos, a outro 2 e ainda a mais outro 1 talento, distribuindo a cada um segundo a sua capacidade e podemos acompanhar esta leitura em Mateus 25:14-30.


A mesma parábola diz que o primeiro negociou e duplicou a verba para 10 talentos, e da mesma forma fez o segundo com os 2 talentos que lhe couberam.

No entanto o que tinha recebido menos, foi enterrar o seu talento, para que o mesmo ficasse escondido.

Continuando a parábola, diz que muito tempo depois o senhor daqueles três servos voltou e pediu contas dos bens que lhes tinha confiado e foi percebendo que os dois primeiros, que tinham recebido os valores mais altos, tinham negociado com eles e conseguiram duplicar o valor (1 talento de prata equivalia a 6.000 denários, sendo um denário o produto de um dia de trabalho. Já o talento de ouro valeria 3 vezes mais), acabando este homem por agraciar estes seus dois servos com mais bens.

Mas o que tinha recebido apenas um talento, e digo apenas, pois é este o sentimento humano que rapidamente toma conta de nós quando vemos que outros ao nosso lado recebem mais, sentimento de inveja e despeito, que nos machuca e prejudica, ao ponto de fazermos o que este servo fez: enterrar o talento que lhe tinha sido confiado, segundo a sua capacidade que o seu senhor bem conhecia!
Sim, este amo conhecia a capacidade dos seus servos, da mesma forma que Deus conhece as nossas capacidades e as nossas fraquezas e nada lhe está escondido.

Lição moral desta parábola: ao que tem será dado mas àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado!

Também os discípulos, que presenciaram e viveram o primeiro milagre da multiplicação dos pães, em Mateus 14:13-21, pediram a Jesus que despedisse a multidão, devido ao avanço da hora, pois estavam receosos do que pudesse acontecer pelas condições do local, deserto, e com uma enorme multidão cheia de fome para alimentar, e isso poderia resultar em trabalho para eles, mas Jesus, movido de íntima compaixão, a mesma que continua sentindo hoje e agora para connosco, encarregou os discípulos de alimentarem o povo!

Cinco pães e dois peixes, foi tudo o que foi encontrado para comer no meio daquela multidão de quase cinco mil homens, sem contar com as mulheres e crianças!
Mas aqueles cinco pães e dois peixes foram abençoados por Jesus, entregues aos discípulos e estes deram à multidão para comer. Diz que levantaram do que sobrou, doze alcofas cheias de pedaços!
Milagre de multiplicação: Cinco pães e dois peixes abençoados, repartidos pelos discípulos e estes pela multidão!


Qual terá sido o sentimento dos discípulos ao receber os bocados partidos de pão e peixe das mãos do Mestre para alimentar aquela imensidão de povo? A matemática de Deus não é a matemática do homem, mas o que quer que seja que Ele nos dê, não se gasta ou rompe mas se multiplica ao usar.

Deus quer multiplicar nas nossas vidas, não importa se os nossos olhos acham muito ou pouco, mas seja qual o valor que nos seja confiado, é valioso de certeza, pois Deus não nos dá coisas sem valor, pelo contrário.
Trata-se de uma viagem para visitar um familiar afastado, que tens adiado?
Trata-se de um curso que gostarias de frequentar mas achas que já não é para a tua idade?
Trata-se de umas férias em família mas que achas não ter dinheiro suficiente para a mesma?
Gostarias de aprender a tocar um instrumento musical e talvez, tocar para o serviço de Deus?
Trata-se de um jantar romântico que achas que deverias proporcionar à tua esposa ou esposo mas que achas ser impossível realizar por qualquer impedimento que o inimigo te apresentou?

Usa, multiplica, confia n´Aquele que tem todo o poder.
Quais são os pães e peixes que tens para multiplicar?
Qual é o talento que tens e o qual achas ser pouco ou de nenhum valor, ao ponto de o julgares dever enterrar?
Não tenhas medo, vai em frente como os dois servos da parábola, que negociaram os valores que lhes tinham sido confiados, segundo a sua capacidade!

Deus vos Abençoe com as Bênçãos Celestiais

Fernando Pinho

24/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XVII


ENSINANDO-VOS UNS AOS OUTROS

A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. COLOSSENSES 3:16

Quando vamos ao dicionário encontramos a seguinte definição sobre o conceito de ensinar: transmitir conhecimentos e competências a; doutrinar; instruir sobre; indicar; adestrar; treinar.

Jesus depois de ressuscitar apresentou-se a seus discípulos e lhes deu instruções acerca da proclamação do evangelho por toda a terra e através dos tempos. Mas, em relação a aqueles que viriam a conhece-lo deveriam ser ensinados para tornar-se verdadeiros discípulos do Mestre Jesus.

É dever de todo cristão maduro compartir com os mais novos as verdades espirituais que se encontram nas Sagradas Escrituras e compartir-lhas, ensinar-lhas a aqueles que estão com fome de apreender. Todos precisamos ser ensinados, aliás é importante que mantenhamos um espírito ensinável durante toda a nossa peregrinação por este mundo.

Seria arrogância expressar que não precisamos apreender mais, porque já sabemos tudo. Se alguém se expressa dessa maneira é um ignorante, porque ninguém por mais inteligente e sábio espiritualmente que se seja, pode dizer que não precisa que lhe ensinem nada. Até o último dia da nossa vida, Deus sempre estará ensinando-nos coisas através dos vasos usados pelo Espírito Santo para comunicar as verdades espirituais.

Basta ver como Deus em seu desenho planejou que os crentes se reunissem periodicamente (no mínimo uma vez por semana) para escutar a Palavra de Deus através dos seus ministros, para ser-nos ensinados e ainda que ouçamos a mesma passagem que já ouvimos várias vezes, sempre haverá algo novo para apreender. Deus usa sua Palavra para revelar-se cada vez mais a sua igreja e especialmente aqueles que querem sempre apreender, não como um mero conhecimento intelectual, senão para ser praticantes da Palavra e não tão só meros ouvintes que rapidamente esquecem o que escutaram.

Não somente os ministros podem ensinar-nos a Palavra, senão que os irmãos devem estar prontos a ensinar-se mutuamente. Nisso consiste o mandamento recíproco, em ensinar-nos uns aos outros. Compartindo as verdades que vamos descobrindo na nossa comunhão com Deus e aproveitando a oportunidade que se nos brinda de compartir aos nossos irmãos e irmãs na fé.

Deixemo-nos ser ensinados, ainda que o irmão ou a irmã tenha menos tempo que nós na fé. Se o ensino é edificante e ajuda em nosso crescimento, então recebamos-lho com toda humildade.

pr. Carlos Arellano

23/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XVI


EDIFIQUEM-SE UNS AOS OUTROS

Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis. 1 TESSALONICENSES 5:11

Apesar de haver dois mandamentos recíprocos neste verso, tratarei do segundo, edificai-vos uns aos outros.

A Bíblia fala de que somos o edifício de Deus como igreja de Cristo. Não fala dum edifício físico, senão espiritual e que cada crente é uma pedra viva que compõe todo o edifício, o qual ainda está em construção.

Edificar significa construir, levantar, ser parte duma obra em construção. Somos edificados e edificamos aos outros. Jesus advertiu para não ser tropeço ao nosso irmão, que devemos cuidar com aquilo que falamos e fazemos, a fim que todo o que se faça seja para edificar, construir, cooperar para a edificação do edifício de Deus.

Como filhos de Deus temos recebido de parte de Deus, dons espirituais, capacidades divinas que não nasceram connosco, senão que o dia em que nascemos de novo foram-nos outorgados com o propósito de servir ao Corpo de Cristo, para edificação.

Deus na sua providência para a edificação da sua igreja, colocou ministérios com capacidades espirituais para edificar sua igreja. Mas, esse labor não fica restrito só aos cinco dons ministeriais, de apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre, senão que cada membro do Corpo de Cristo deve cooperar na edificação uns dos outros.

Nossa responsabilidade é tornar-nos úteis na obra de Deus. Cada palavra, ação e obra que realizemos deve ser para edificação, só desejar o melhor para nosso irmão e irmã na fé, seja que o conheçamos ou não pessoalmente.

Por exemplo, cada vez que escrevo alguma reflexão como esta, procuro que seja de edificação e que esteja fundamentada nos princípios do Reino de Deus. Pode ser que você não concorde com alguma perspetiva que apresento, mas tampouco será um obstáculo ou tropeço para teu crescimento espiritual. Igual acontece comigo, quando ouço ou leio alguma mensagem através dum irmão na fé pode ser que alguma ideia ou conceito particularmente não concorde ou não o entenda, mas aquilo que se percebo e entendo que vem do Espírito Santo através desse vaso, então o recebo com alegria, porque está contribuindo para minha edificação.

Como disse a Escritura: Examinai tudo, retende o que é bom. Isso significa que cada vez que escutes uma pregação por exemplo, por mais que intentes querer reter tudo, será impossível, mas aquilo que fala contigo, mexe contigo, isso é aquilo que o Espírito Santo está a chamar tua atenção para considerar porque ajudará na edificação da tua vida espiritual.

Edifiquemo-nos uns aos outros.

pr. Carlos Arellano

22/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XV


PERDOEM-SE UNS AOS OUTROS

Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.

Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também vos perdoou em Cristo. EFÉSIOS 4:31-32

Jesus ensinou que se não estávamos dispostos a perdoar ao nosso próximo, então Deus tampouco perdoaria nossas ofensas. Perdoar significa conceder perdão a; desculpar; absolver. Perdão significa remissão de pena, ofensa ou dívida; indulto; indulgência. Noutras palavras é cobrir a ofensa e deixa-la para trás.

A Bíblia disse que Deus perdoa nossos pecados e os lança as profundezas do mar e não se lembra mais deles. É evidente que é uma linguagem figurada que ilustra a atitude de Deus para com nossas ofensas. Ele perdoa mesmo e esquece!

Há um ditado muito popular que expressa a atitude das pessoas ante as ofensas, eles dizem: Perdoou mas não esqueço! Infelizmente muitos cristãos pensam e agem dessa forma e se esquecem que Deus conhece o mais íntimo do nosso coração, e ainda que aparentemos ante aqueles que nos ofenderam, Ele sabe se perdoamos sinceramente ou não.

Não digo que seja fácil de sentir e querer fazê-lo, mas é importante entender que é um mandamento que deve ser praticado em nossa vida cristã. É uma ordem! Não um sentimento ou um desejo de querer fazê-lo um dia quando sintamos. Já ouvi cristãos dizer: Um dia vou perdoar, mas agora não sinto. É evidente que não entendem o mandamento que Jesus ensinou e que o apóstolo Paulo reforçou nas suas epístolas.

Se o apóstolo Paulo escreveu na carta aos efésios e aso colossenses acerca deste mandamento, foi porque ficou a saber de casos de cristãos que não estavam dispostos a perdoar a seu irmão ou irmãos as ofensas que receberam. Mas a ordem bíblica é perdoar a quem nos ofende assim como Deus nos perdoou em Cristo.

Se Deus nos perdoou e esqueceu a nossa ofensa, quem somos nós para não perdoar a quem nos ofende, indistintamente qual seja o tipo de ofensas que cometeram contra nós.

Muitos argumentam que se soubéssemos como foram ofendidos, tampouco nos não perdoaríamos. A ordem é perdoar, não avaliar a dimensão da ofensa, como se fazendo uma descrição da magnitude ou gravidade da ofensa, fosse uma justificação para não perdoar.

Ninguém pode comparar-se com Cristo, Ele levou sobre si todos os pecados cometidos através da história por todos os seres humanos que já viveram e aqueles que hão-de viver. Será que nós somos melhores que Cristo? Cristo perdoou e nós não?

Perdoa!

pr. Carlos Arellano

21/02/2017

JACÓ VI


Jacó trabalhou para seu sogro e tio Labão vinte anos. Diríamos que foram vinte anos de exploração, porque muitas vezes foi enganado, primeiramente em relação a seu amor por Raquel e depois pelo pagamento de seu salário, o qual foi mudado dez vezes, ao sabor do interesse de Labão.

Hoje nos tempos em que vivemos, o assunto relacionado com o trabalho e a fonte de ingresso que deriva do mesmo, atravessa muita insegurança e injustiça. Sempre houve abusos e explorações e apesar dos avanços sociais e laborais e existir leis a favor do trabalhador, as injustiças acontecem por todo lado. Inclusive dentro do âmbito da igreja. Particularmente já me aconteceu servir em ministérios administrados por exploradores, uma espécie de sugadores dos obreiros que querem rendimento, resultados, mas em relação ao reconhecimento dos benefícios sociais que a lei do país outorga, desviam seu olhar para outro lado.

Evidentemente o obreiro de Cristo, serve ao Seu Senhor e não entra ao ministério por causa do lucro, apesar que existem maus obreiros que usam a piedade como fonte de lucro. O trabalhador deve ser leal e eficiente em seu labor, mas também aquele que lhe toca o papel de patrão, superior, empregador deve aceitar e assumir suas responsabilidades. Cada um deve cumprir seu papel.

Jacó era um bom trabalhador como pastor de ovelhas, mas seu empregador era um tirano. Se Jacó suportou os vinte anos, o fez porque sabia que Deus o havia guiado a esse lugar para prosperar e formar família, havia um propósito divino.

Para um verdadeiro cristão o primeiro que lhe interessa é estar no centro da vontade de Deus, estar no lugar certo fazendo o que o Senhor lhe está confiando e não falo só de ministros do evangelho, senão qualquer cristão que exerce seu oficio corretamente. Como disse a Bíblia, todo trabalho que executemos deve ser feito como para o Senhor, se bem certo estamos servindo ao nosso próximo. O que pode acontecer é que algum cristão acabe por se aborrecer e ressentir com as injustiças cometidas contra ele ou ela e faça com que a qualidade do se trabalho diminua.

A vontade de Deus é importantíssima, porque quando estamos a realizar-lha o Senhor nos fortalece e nos anima para prosseguir adiante apesar das injustiças e abusos. Existirá a tentação de largar tudo e abandonar, mas o cristão não deve deixar-se levar pelas circunstâncias, a vontade de Deus deve estar no primeiro lugar e só Ele determina quando mover-nos.

O fato de Jacó ter passado pelo que passou, não significa que tua experiência tem que ser igual para ti ou para mim. Somos seres pensantes e se temos família, temos toda a liberdade de fazer as escolhas que sejam o melhor para nós e os nossos.

O interessante da história de Jacó é que no meio dos abusos que o sogro intentava fazer contra ele, Labão não prosperava, porque o Senhor prosperava a Jacó com abundância, enquanto seu sogro empobrecia. O favor de Deus está sobre seus filhos, indistintamente as circunstâncias, confiemos Nele, porque Ele é Justo.

Jacó prosperou, Labão empobreceu.

pr. Carlos Arellano

17/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XIV


CONFESSAI OS VOSSOS PECADOS UNS AOS OUTROS

Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. TIAGO 5:16

Quando criança conforme foi-me ensinado confesse-me ante um sacerdote algumas vezes para dizer-lhe os pecados que havia cometido. Só lhe contava o que me interessava, aqueles que eram muitos feios e que dava vergonha não os confessava, nem pedia perdão a Deus tampouco. O dito sacramento da confissão é um invento religioso e não tem base bíblica.

O único que pode perdoar pecados e Deus, porque foi Jesus Cristo quem morreu na cruz e o sangue derramado tem o poder para nos limpar de todo mal cometido. Nós, como cristãos podemos e devemos perdoar a quem nos ofende e assim mesmo a pessoa que nos ofendeu terá que ir a presença de Deus a pedir perdão pela sua ofensa contra seu próximo.

Quando a Bíblia fala de confessar nosso pecado, culpa ao nosso irmão, não é para que ele ou ela nos perdoe, senão para que tenhamos a oportunidade de abrir nosso coração com alguém que confiamos para que todo esse peso que agonia, angustia e a consciência que acusa possa sair para fora. Tratasse duma libertação de dentro para fora e nada melhor que conversar com alguém que prezamos pela sua espiritualidade e sabemos que não gozará com nossa fraqueza nem nos julgará, senão que será amigo, amiga nesse momento de dor e vergonha.

Quando compartimos algo que até esse momento era secreto, que só Deus sabia, não estamos a espera do perdão do irmão ou pastor, senão poder ter alguém que nos ouça, nos apoie nessa fase que atravessamos. Por suposto que precisaremos ir a ter com Deus, para obter o perdão de nosso pecado. Como disse a Escritura: Se confessamos nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar e o sangue de Jesus Cristo limpa-nos de todo mal.

Todo cristão precisa desenvolver amizades genuínas e sinceras com outros irmãos na fé. Há coisas que não podemos confessar a todo o mundo, neste caso a toda uma congregação, porque possivelmente muitos não estejam preparados para ouvir e imediatamente se escandalizem e julguem. Refiro-me mais a ter pessoas maduras espiritualmente, as quais caracterizam-se por ser misericordiosos e compreensivos da natureza humana.

Qualquer um pode pecar!

Não fomos chamados a tirar pedras contra quem peca, senão mas bem a procurar sua cura e restauração. Devemos levá-lo a retomar a comunhão com Deus primeiramente e depois consigo mesmo, para que não continue sob o peso da culpa.

Confessai vossas culpas ou pecados uns aos outros.

pr. Carlos Arellano

15/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XIII


NÃO MINTAIS UNS AOS OUTROS

Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com seus feitos e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. COLOSSENSES 3:9-10

Acerca da mentira entendamos o seguinte: Nunca conseguiremos enganar a Deus ou contar-lhe uma mentira, porque Ele conhece nosso coração. Pode-se conseguir mentir a um irmão na fé, mas para que? No fim de contas se mentimos para outros, crentes ou não, estamos a enganar-nos a nós mesmos e cedo ou mais tarde será descoberta nossa mentira.

Se andamos mentindo, acabamos sendo uns grandessíssimos hipócritas.

O pai de toda mentira é o diabo e todos aqueles que vivem mentindo, tornam-se seus seguidores. Jesus mesmo chamou aos incrédulos, filhos do diabo, porque fazem as coisas que ele quer. Deus aborrece a mentira, porque o próprio Jesus apresentou-se como a Verdade. Se Jesus é a Verdade, porque viveremos mentindo.

Outro pensamento: Se como cristão queres viver uma mentira, mentindo aos outros, isto é, a teus irmãos na fé, então, para que frequentar a igreja? Se praticas a mentira em todo o tempo, então fica no mundo, assim ficas rodeado duma multidão de mentirosos. Os mentirosos nunca farão parte do Reino Eterno de Deus, a não ser que se arrependam e mudem de vida pelo poder transformador do Espírito Santo.

Na comunidade dos santos, não precisa-se mentir ou exagerar fatos para impressionar aos irmãos. Se concordamos que a hipocrisia não é do agrado de Deus, então para que mentir. O cristão nascido de novo deve falar sempre a verdade e não deixar que a mentira governe seu coração e boca, para que suas palavras sejam verdadeiras e sinceras.

Se Deus conhece nosso coração, então Ele sabe quando falamos verdade e quando falamos mentira. Não nos enganemos, Deus não se deixa escarnecer e todo o que se faz em oculto sai a luz.

Nem Deus, nem ninguém na igreja está a exigir que sejamos perfeitos e que tenhamos que aparentar que temos uma vida completamente vitoriosa, obrigando-nos a mentir quando algo não corre bem. Sejamos honestos, sinceros, transparentes quando falamos com nossos irmãos e irmãs em Cristo, Deus agrada-se, porque nos chamou a viver em verdade. Não esqueçamos que o Espírito de Verdade e que nos guia a toda verdade está dentro de nós, alinhemo-nos com Ele.

Não precisamos mentir aos nossos irmãos!


pr. Carlos Arellano

14/02/2017

JOVEM VOLTA À VIDA


E como Paulo prolongou muito o seu sermão, um jovem chamado Eurico, que estava sentado no parapeito de uma janela, adormeceu e caiu da altura de três andares, tendo morrido.
Paulo desceu e, levantando-o nos braços disse: “Não se preocupem, ele está vivo!”
Voltaram todos para cima e tomaram juntos uma refeição. Paulo ainda lhes falou longamente, e era já madrugada quando partiu. ATOS 20:9-12

Na vida ocorrem acidentes, inclusive a cristãos que estão fazendo a perfeita, boa e agradável vontade de Deus. No caso deste jovem que por acaso escolheu um lugar não muito seguro para sentar-se, caiu quando ficou adormecido e a queda provocou sua morte.

Paulo não entrou em pânico, senão que dirigiu-se prontamente ao lado do corpo do jovem e declarou que não estava morto, senão que viveria e todos ficaram tão contentes que até se lhes abriu o apetite e prepararam uma refeição. Só no cristianismo acontece coisas assim!

Não todos os que morrem num acidente sobrevivem como o jovem Eurico. Muitos são sepultados e traz uma grande dor a seus familiares, irmãos e amigos. A diferença com aqueles que não conhecem a Cristo e morrem sem salvação é que para além da desgraça de morrer, ainda fica a espera dum julgamento que não o poupará do seu destino eterno sem Deus. Eternamente!

Talvez Eurico nunca mais assistiu a um culto no parapeito de uma janela num terceiro andar. Apreendeu uma lição sobre a prudência, que nos faz bem a todos nós. Uma situação lamentável tornou-se num momento de alegria por causa da obra sobrenatural de Deus através do apóstolo Paulo.

Amigo, amiga falo para ti, que talvez nunca consideraste seriamente aceitar a Cristo como Senhor e Salvador, digo-te o seguinte: Nesta vida não há nada seguro, estamos sujeitos a acidentes e não estou a desejar que tu ou eu passemos por algo assim, longe de mim pensar assim! Mas uma coisa é certa, cedo ou mais tarde passaremos pela fase da morte, duma ou doutra maneira, acidente ou não.

Estás preparado(a) para enfrentar essa realidade? Estás deixando consertar tua situação com Deus para depois de morrer?

Hoje é o dia de Salvação!

Parto do princípio que o jovem Eurico era salvo, que fazia parte da família de Deus e o fato de adormecer no culto, foi mais por cansaço que por aborrecimento. Se Eurico houvesse morrido nesse acidente, ia diretamente a presença de Deus, por causa de Cristo.

Amigo, amiga, pergunta-te: Se te acontecer a ti, aonde vais?

pr. Carlos Arellano

10/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XII


NÃO SE MORDAM E DEVOREM UNS AOS OUTROS
NÃO VOS CONSUMAIS UNS AOS OUTROS

Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros. Gálatas 5:14-15

Possivelmente a maioria dos cristãos gostamos do verso 14, é mais bonito de falar e fazer e o verso 15 parece algo horrível de se considerar, mas por alguma razão está na Bíblia. O Espírito Santo inspirou ao apóstolo Paulo a escrever aos Gálatas a não viver dessa maneira, porque na realidade estava a acontecer. Paulo afirma que estava a suceder, alguns irmãos e irmãs estavam a morder-se, a devorar-se, acabando por consumir-se eles mesmos.

Entendamos aqui que Paulo não está a dizer que eram canibais, pessoas que comem carne humana como acontece nalguns lugares do mundo. Está a falar num linguagem figurado, para mostrar a gravidade da conduta dalguns irmãos que por causa de querer impor a lei, a religião, o legalismo aos outros acabavam por consumir-se uns aos outros. O problema dos Gálatas era a mistura que se havia gerado ao querer incluir a lei depois de haver sido salvos por graça.

Jesus explicou dizendo: O vinho novo deve ser colocado em odres novos, porque se é colocado em odres velhos, o fermento acaba por rebentar-lhos e perde-se o vinho. Graça e lei juntos não são compatíveis. A graça providenciada por Deus em Cristo Jesus é suficiente para viver uma vida abundante como Jesus ensinou.

Quando um individuo, inclusive crente quer impor sua lei, sua religião, suas regras e não é guiado pelo Espírito, seu relacionamento com seus irmãos será algo impositivo por parte dele ou dela, quererá que todos sejam como ele e isto o levará a usar a força, seja ela verbal, psicológica, pressionando a seu irmão ou irmã a fazer o que ele quer.

Quando Paulo fala de morder-se e devorar-se está a falar dum relacionamento violento, agressivo, totalmente contrario ao novo mandamento de Jesus: Amar-nos uns aos outros. Na verdade numa relação com outros crentes com caracteres violentos como acontecia em Galácia, só levará a consumir a pouca fé que resta. Atitudes como aquela que descreve o apóstolo e que adverte para não fazê-lo só trará destruição no meio da comunhão dos irmãos.

Quando passamos anos no ministério encontra-se infelizmente às vezes este tipo de situação, onde o amor é posto de lado e o legalismo toma o controlo, querendo controlar a vida dos irmãos, onde pessoas com personalidades fortes querem dominar, manipular aos mais fracos, aqueles que talvez não sabem como defender-se ante tanta pressão.

Isto não deve acontecer, por isso Deus na Sua Palavra adverte para evitar este tipo de conduta. Fomos chamados a amar-nos uns aos outros e não a morder-nos, devorar-nos e consumir-nos uns aos outros.

Que o Senhor nos livre de cair numa situação dessas!  

pr. Carlos Arellano

08/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS XI


NÃO SE QUEIXEM UNS DOS OUTROS

Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta. TIAGO 5:9


Segundo o dicionário queixar-se significa: lamentação; lamúria; reclamação; protesta; manifestar-se ressentido ou ofendido. Podem existir queixas que são justificadas, quando acontece algo injusto contra nós ou alguém relacionado a nossa pessoa ou trabalho.


Vivemos num mundo injusto, onde a maioria só pensa em si mesmo e isto leva a que existam abusos. Uma reclamação ou uma protesta ante algo injusto e que tem uma base legal para argumentar pode se fazer, inclusive dentro do ambiente eclesiástico. O próprio Senhor Jesus ensinou que se alguém te ofender, vai ter com ele ou ela e esclarece a situação, procurando a paz, senão te fizer caso, leva dois ou três testemunhas, se tão pouco fazer caso, então di-lo a igreja. Normalmente na maioria dos casos os irmãos solucionam seus impasses de maneira pessoal.


O problema está quando o irmão ou a irmã começam a fazer queixa de alguém, mas não com a pessoa envolvida, senão envolvesse a terceiros que não tem nada que ver com o assunto. Então, começa tudo um processo de crítica, queixa, julgamento, murmuração, lamento e coisas parecidas; não procurando uma solução, senão, pelo contrário, agravando-o, porque se converte num falatório, porque quem ouve, contará a outro e começam a formar-se grupos a favor e em contra, porque no fim de contas cada um tem sua opinião e interesses.


Às vezes pergunto-me: Porque as pessoas queixam-se tanto, por nada? Tem família, tem trabalho, tem serviço para prestar a Deus, ouvem a Palavra em cada reunião, não tem necessidades materiais, tem casa, comida, cama, benefícios sociais, tem irmãos e irmãs na fé e sobretudo tem DEUS! Qual é a razão de queixa? Se Cristo não nos houvesse salvado, estaríamos no inferno!


O problema é que muitas pessoas não são felizes e nunca estão satisfeitas, porque antepõem suas coisas pessoais em primeiro lugar e quando não sai como eles querem, começam a queixar-se e a lamentar-se, indo contra o irmão, como se ele ou ela tivessem culpa da sua frustração pessoal e acabam queixando-se contra seu próximo.


Sempre digo: O pastor e os irmãos não têm a culpa das tuas infelicidades e frustrações, busca a presença de Deus, Ele é o único que pode preencher, satisfazer totalmente no meio dum mundo incompleto e assim não serás mais um crente queixoso, que só vá a igreja a queixar-se. Se a queixa é válida, então soluciona o assunto com teu irmão. Se a queixa não é válida, então é melhor calar a boca e deixar a teu irmão em paz.



Não vos queixeis uns dos outros!

pr. Carlos Arellano

07/02/2017

JACÓ V



Jacó amava a Raquel, mas teve que aceitar a sua irmã mais velha, Leia também como sua mulher por causa da esperteza do seu sogro Labão. Não somente foram elas duas, senão também vieram acompanhadas cada uma com sua serva.

No total, Jacó ficou com quatro mulheres! Teve ao todo com elas treze filhos, doze homens e uma mulher. No nosso contexto social em que vivemos, Isso seria algo descabido e muito questionado, mas no contexto oriental em que vivia Jacó podia acontecer. Parece bonito, mas na verdade foi causa de confusão, por que houve muita intriga, ciúme, inveja, desprezo entre elas e os filhos que tiveram e Jacó estava no meio de toda essa situação. Ele só queria a Raquel.

Por alguma razão Deus desenhou que o homem tivesse uma só mulher, o modelo inicial foi Adão e Eva. Tudo o que fosse além disso sempre será confusão e haverá muita exigência e cobrança e o homem que embarcar nisso só sofrerá.

Deus proíbe o adultério, Ele quer que o conjugue seja leal um ao outro. Porque Deus sabe que aquilo que é proposto por Satanás como uma agradável tentação, só provocará destruição e muitos sofreram com isso, começando com os filhos e o próprio fim do casamento.

Jacó não estava adulterando, senão que ficou preso a uma aldrabice feita pelo seu sogro. A Bíblia disse que todo contribui para o bem daqueles que amam ao Senhor. Esses doze filhos seriam a base da formação das doze tribos de Israel, eles cresceriam e se multiplicariam, mas não foi algo fácil, porque cada um tinha sua personalidade e seus próprios interesses e através da história bíblica sabemos que muitas vezes não se entenderam e acabaram separando-se.

Não existe nada perfeito na vida e a própria formação duma família, de maneira correta, dentro dos padrões divinos, já de por si tem desafios e será muito importante que cada membro dela, começando pelo pai e a mãe se mantenham unidos em todo tempo, ainda que as circunstâncias sejam adversas e contrarias e assim os filhos terão um modelo a imitar.

Todo aquilo que altere o desenho divino e introduza elementos que estão fora de contexto causará dor e sofrimento. Deus pode transformar e tornar-lho bênção, mas isso não evitará a confusão e a dor que é provocada quando se ultrapassa o padrão bíblico.

Deus não se equivoca. No princípio criou o homem e a mulher para que ambos sejam um e possam administrar aquilo que lhes foi confiado. Toda alteração ou acréscimo, que seja permitida por uma determinada cultura ou feita a escondidas, só trará dor de cabeça e produzirá vítimas. As pessoas quando desobedecem não pensam nas consequências.


Vivamos o modelo divino, que já de por si é um desafio! 

pr. Carlos Arellano

04/02/2017

04-02-16 | OLÁ, EU SOU...




Esta semana, conheça o testemunho do Fernando Pinho, partilhado no culto de Ação de Graças de 2016.



03/02/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS X


DEIXEM DE JULGAR UNS AOS OUTROS

Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. ROMANOS 14:13

Segundo o dicionário da Língua Portuguesa encontramos algumas definições sobre a palavra julgar, tanto no positivo como no negativo. No aspeto positivo é quando alguém é posto em autoridade legal para decidir como juiz ou árbitro sobre um determinado assunto. Pode nessa posição emitir uma sentencia, pode também avaliar, considerar e fazer uma análise sobre uma determinada situação.

Biblicamente o homem e a mulher espiritual podem julgar os assuntos espirituais, discernir-lhos e agir de acordo com os padrões bíblicos. Já o homem natural não tem capacidade para discernir e julgar as coisas do Espírito, achando que são loucura.

Julgar no sentido negativo está relacionado com o ato de formar opinião sobre um determinado assunto ou pessoa mas com o intuito de criticar, muitas vezes imaginando coisas que não existem ou não tem fundamento, é achar, crer e até sentenciar e condenar a alguém e infelizmente muitas vezes de maneira injusta e superficial.

Creio que em toda congregação sempre vamos encontrar pessoas que julgam aos outros, não no sentido espiritual, senão no sentido carnal, talvez por ciúme, inveja, odio, etc. A recomendação do apóstolo Paulo era e é que não deve haver esse espírito dentro da comunhão dos irmãos. Infelizmente às vezes até o mais espiritual peca nisso, porque é tão fácil fazer um julgamento sobre algo ou alguém que faz as coisas de maneira diferente a nossa ou sua personalidade é tão diferente, que aquilo que pensa e faz fica sujeito a ser julgado e pior ainda criticado diante doutros, como se precisamos de apoio popular a nossa crítica.

Exige-se uma vida espiritual e uma atitude espiritual em todo tempo para evitar a crítica e o melhor que podemos fazer é guardar-nos a nossa opinião para nós mesmos e não compartir com ninguém, só com Deus, o qual julga melhor que nós, já que conhece todos os corações.

Todos somos diferentes e temos personalidades diferentes e passamos por experiências diferentes, assim que a forma de ser de nosso próximo não será necessariamente igual a nossa. Há pessoas que por causa do seu nível espiritual, a pressão em que se encontram, fases confusas pela que passam pode levar-lhos a fazer coisas que aos nossos próprios olhos achemos que não está certo, mas, será justificativa para julgar-lhos e emitir uma sentencia?

Não nos julguemos uns aos outros, não andemos falando mal ou questionando aos nossos irmãos, ainda que pequem, falhem ou andem confusos por alguma situação que atravessem ou inclusive tenham os pensamentos baralhados. Oremos uns pelos outros, pedindo fortaleza espiritual. E se nosso irmão caiu e pecou, então nós como espirituais restauremos-lho em Nome de Jesus.

pr. Carlos Arellano

01/02/2017

O PARALÍTICO LEVADO PELOS AMIGOS


Depois Jesus meteu-se num barco e atravessou o lago para Cafarnaum, que era a sua cidade. Logo alguns homens lhe trouxeram, numa esteira, um rapaz paralítico. Quando Jesus reparou na fé deles, disse ao doente: “Coragem filho, porque já perdoei os teus pecados!”
“Que ofensa a Deus! Esse homem é como se se considerasse o próprio Deus!”, murmuravam entre alguns chefes religiosos.
Jesus soube o que eles pensavam: “Porque são tão ruins os vossos pensamentos? O que é mais fácil dizer: “Os teus pecados são perdoados!” ou “Levanta-te e anda!” Ora vou provar que tenho autoridade aqui na terra para perdoar pecados.” E voltando-se para o rapaz paralítico disse-lhe: “Levanta-te, enrola a tua esteira e vai para a casa pelo teu pé!”
E este levantou-se e foi para casa. Um clamor de espanto percorreu a multidão quando viu isto acontecer. E louvaram Deus por ter dado tal autoridade aos homens! MATEUS 9:1-8

Todos precisamos desse tipo de amigos, que estejam prontos para ajudar-nos na hora da aflição!
O evangelista Marcos descreve que tal era a fé e empenho destes quatro amigos que até subiram ao telhado da casa e desceram ao amigo paralítico até onde Jesus se encontrava e Ele elogiou a fé deles.

A pergunta que Jesus fez aos fariseus, também é bom fazê-la a nós mesmos: Que é mais fácil para nós, pregar o evangelho a nosso próximo ou dizer-lhe: Levanta-te e anda? Na verdade para a maioria dos crentes é mais fácil anunciar o evangelho que ao ser confrontado com alguém em cadeira de roda, lhe digamos: Levanta-te e anda. Muitas vezes a dúvida domina nossa mente e não temos fé para crer que pode-se levantar e andar, já aconteceu comigo. 

Jesus queria mostrar que Ele tem poder para ambas coisas, perdoar os pecados e curar os doentes. Esse mesmo Jesus que estava em Cafarnaum é o mesmo que está dentro de nós, se o aceitamos como Senhor e Salvador. Ele pode fazer de nossa vida instrumentos para Sua Honra e Glória.

Alguns podem dizer: Não tenho o dom de curar ou fazer milagres! Eu tampouco, mas isso não deve ser obstáculo para orar pelas pessoas, Se aparecer alguém com alguma doença, seja de qualquer tipo e está atento como estava esse paralítico, então, é uma boa oportunidade para apresentar-lhe o evangelho, que é o mais urgente e orar pela saúde e deixar o resultado nas mãos de Deus, porque em última instancia quem cura e tem poder para perdoar pecados, é Deus, nós somos seus vasos nas suas mãos.

Vai, prega e cura em Nome de Jesus de Nazaré! 

pr. Carlos Arellano

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...