31/07/2014

CARTA AOS ROMANOS


Paulo estava em Corinto, na sua terceira viagem missionária, e planeava ir a Roma, onde nunca tinha estado. Esta carta foi escrita para se apresentar à igreja e resumir os seus ensinos teológicos.
Por esta última razão é a carta de Paulo mais organizada e sistemática. Ele começou por mostrar o pecado universal do homem. Nem gentios nem judeus têm qualquer direito legítimo em relação a Deus, porque o pecado invalidou qualquer direito.
Deus, contudo, na sua misericórdia, interveio quando nós éramos ainda pecadores e abriu o caminho de volta para si.

Disso pode resultar uma vida cristã vitoriosa. Paulo fala então do lugar dos judeus no plano de Deus, concluindo com uma série de exortações éticas. O LIVRO

30/07/2014

Moisés, Um Líder Comprometido Capitulo XII: Moisés cumpre seu chamado


Deuteronómio 34:1-12
Alguém disse, e com verdade, não é suficiente começar um objetivo, plano, carreira, o assunto está em conclui-lo. A vida mostra-nos que muitos ficam pelo caminho, sem forças, sem ânimo, desiludidos, etc.
No caminho que nos é traçado, vão haver obstáculos, dificuldades, desvios, tentações, ataques, uma série de situações que se levantarão para impedir o nosso avanço, e isto acontece a crentes e não crentes.
Agora, nós somos crentes e andamos com Deus, e cremos naquilo que é a vontade de Deus, quando o inimigo vê a direção que toma a nossa vida, depois de receber as instruções da parte de Deus, ele vai fazer tudo e mais alguma coisa para atrapalhar, intentará impedir que a nossa carreira cristã chegue ao fim.
Jesus disse que o caminho da vida eterna, é estreito e difícil (Mateus 7:13-14), isto quer dizer que vamos precisar esforçar-nos por permanecer em ele. Num mundo onde somos desafiados constantemente a procurar o fácil e cómodo, temos que aprender a resistir.
Moisés, durante quarenta anos, manteve-se fiel ao chamado de Deus, não falamos de perfeição, senão de fidelidade, teve suas crises, como qualquer um de nós, mas nunca abandonou o seu lugar como líder comprometido com o Senhor.
Qual é o lugar em que Deus te posicionou?
Marido? Esposa? Professor? Pastor? Empresário? Etc.
Seja qual for o teu papel, Deus está a confiar em ti. Ele, só espera fidelidade durante o tempo que durar.
O apóstolo Paulo, declarou que havia chegado ao fim da sua carreira (2 Timóteo 4:7), Paulo declara ainda: Guardei a fé! (que tem a ver com fidelidade). Paulo esteva seguro da sua coroa, por causa da sua permanência no chamado do Senhor.
Muitas vezes alguns que não têm um ministério pensam que não precisam ser tão exigentes. A fidelidade deve ser a manifestação visível de todos os filhos de Deus, esteja ou não no ministério, a tempo parcial ou a tempo integral, todos somos chamados a servir a Deus, nossa opção de aceitá-lo, segui-lo, servi-lo é para toda a vida. Ou não?

Moisés pode chegar aos cento e vinte anos, talvez, nem tu, nem eu cheguemos a essa idade, mas seja qual for, podemos e devemos chegar ao último segundo das nossas vidas, cerrar os nossos olhos e poder ter a satisfação de ter sido fiel em toda a labor que os foi confiada. Amém

29/07/2014

Moisés, Um Líder comprometido Capitulo XI: O pecado de Moisés


Números 20:1-13
Moisés era o homem mais manso sobre a terra (Números 12:3), parece que nesta parte da sua vida ficou descontrolado.
Creio que muitos de nós, incluindo eu, com tantas queixas, desobediências, murmurações, traições, não sei se haveríamos resistido tanto como Moisés.
Quando lemos a passagem, era mais uma situação de murmuração, poderíamos dizer que Moisés era um varão experimentado, já havia passado várias situações mais ou menos parecidas, que o distinguiam dos outros.
Há um aspeto que determina o carácter do filho de Deus, a obediência, somos chamados a obedecer, a seguir direitinho as instruções do Senhor, mas às vezes nós queremos saber o porque. Queremos, às vezes dar uma ajuda ao Senhor, acrescentando algo ou negligenciando parte da sua instrução, porque?
Porque temos um problema gravíssimo como raça humana e as vezes como filhos de Deus e é uma falta de submissão absoluta a Deus. Um problema que se suscita é a não submissão incondicional à ordem do Senhor, muitas vezes questionamos, duvidamos, alteramos, achamos, pensamos, imaginamos, especulamos, etc., quando, o que Deus espera de nós é só obediência, mais nada.
No caso de Moisés, ele cumpriu parte da instrução do Senhor, mas, acrescentou outras ações que não foram ordenadas, posso pensar que havia ira, não mansidão quando as executou, podemos irar-nos, mas não pecar (Efésios 4:26).
Moisés pecou, e agiu carnalmente, desonrando a Deus, noutras palavras, ofendeu a Deus perante todo o povo. Que fez Moisés?
1.Repreendeu o povo com palavras violentas, Deus não o mandou reprender.
2.Bateu na rocha violentamente, a ordem foi falar à rocha, não bater nela.
3.Não santificou ao Senhor, agiu violentamente, não guardou o testemunho.
Há que recordar que Deus falava cara a cara com Moisés, este era a voz de Deus, o representante Dele, e aquela conduta que teve, não refletia a misericórdia de Deus, Ele já tinha decidido providenciar água, apesar das murmurações.
Pecamos quando não obedecemos, e, pecamos muito mais, quando deturpamos as instruções que nos são dadas.
Será que Deus tinha planeado que Moisés entrasse na terra prometida? Que acompanhasse a Josué nalgumas batalhas? Ver o povo de Israel possuir a terra? Podemos pensar, de que se havia algo assim planeado, não se concretizou, para Deus, a atitude e ação de Moisés, já não o possibilitava mais, seu tempo havia terminado, e, sua função, também.
Será que quando desobedecemos, estamos impedindo maiores coisas na nossa vida?
Será que Deus não pode fazer mais em nós, ou através de nós, porque não o deixamos?

Submissão absoluta e obediência incondicional devem ser uma característica real nas nossas vidas, nada deve impedir ou atrapalhar a ordem dada pelo Senhor. Suas ordens são vida para nós, desobedecer-lhe é morte.

28/07/2014

Moisés, Um líder Comprometido Capitulo X: Moisés e a rebelião de Corá, Data e Abirão

Números 16
Quando lia este capítulo 16 do livro de Números, imaginei quantas salas, dos templos espalhados pelo mundo se abririam pelo meio, para tragar todos os rebeldes, declarados ou ocultos, uma parte dos membros da igreja desapareceria. Claro que hoje, é difícil que algo assim possa acontecer, foi uma situação única; o que se vem repetindo através da história, é a rebelião dentro do povo de Deus.
Rebelião é, pura e simplesmente, insurreição, revolta, oposição, normalmente está relacionado com, rebelar-se a toda autoridade, paterna, patronal, eclesiástica, governamental, etc.
A primeira rebelião que a Bíblia descreve, foi a de Lucifer, que se rebelou contra a autoridade divina (Isaías 14:11-15)
Na vida da igreja, que nos diz respeito a todos nós, não escapa a esta realidade, é um pecado gravíssimo diante de Deus, quem se envolve, até é comparado com quem pratica feitiçaria.
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria”. 1 Samuel 15:23
Aqui não estamos a tratar do rebelde, senão aquele que está sujeito ao ataque dele. Moisés foi vítima de um esquema que envolvia rebelião contra a autoridade delegada por Deus. Várias vezes, Deus tinha confirmado a autoridade e o papel de Moisés como líder, juntamente com Aarão.
O que interessa ressaltar aqui, é a atitude Moisés, ele apresentou a sua causa a Deus, que, uma vez mais, estava pronto para acabar com todo o povo, e Moisés intercede, acalmando a ira do Senhor. Incrível!
Há algumas coisas que aprendemos com Moisés, perante a rebelião:
1.O amor pelo povo de Deus levou-o a interceder por eles.
2.Sua conduta justa levou-o a fazer distinção entre os culpáveis e os inocentes.
3.Não deixou que a amargura, ou um espírito de vingança brotasse no seu coração.
4.Deixou que Deus vingasse a ofensa (Hebreus 10:30)
Todas as pessoas que exerçam uma autoridade delegada estão sujeitas a rebeldes, podem ser filhos, conjugues, empregados, crentes, etc.
A rebelião pode vir de qualquer lado, donde menos pensamos. O saber quem somos e qual é o lugar onde Ele nos pôs é determinante. Argumentos mentirosos, baseados em premissas falsas, que conseguem manipular a mente dos incautos, e assim conseguir seguidores, não deve alterar nossa atitude, o vemos no caso de Jesus, o povo calmava um dia “HOSSANA” e no outro dia “CRUCIFICA-O”
O líder deve conservar-se descansado e confiado em Deus, nosso defensor. Devemos orar contra todas as forças malignas que estão por trás, se for necessário apresentar a nossa defesa, como o apóstolo Paulo que apresentou seu argumento ante seus opositores (Atos 22), agora, vingar-nos, é rebaixar-nos ao nível deles, nunca!

Deus não muda, o primeiro rebelde foi expulso do Céu, e até agora, todos os rebeldes que se levantam contra seus servos e a Sua obra, Ele encarrega-se de fazê-los desaparecer, juntamente com os objetivos malignos que movem os seus corações. Deus continua a ser o mesmo de ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8).

26/07/2014

Moisés, Um líder Comprometido Capitulo IX: Moisés e a rebelião familiar


Números 12:1-15
Seguramente, algumas vezes ao longo da sua vida, já experimentou a traição da confiança dada, todos nós já experimentamos, em menor ou maior grau, é uma experiência dolorosa.
Agora, imaginemos Moisés, sendo traído por Aarão e Miriã, porque o assunto não era o casamento de Moisés, isso foi o pretexto para falar o que estava em seus corações, questionar a autoridade de Moisés, querer assumir um papel, para o qual Deus não os tinha chamado.
A traição causa dor, e é mais doloroso quando descobrimos que parte do nosso meio familiar. Todos já fomos traídos, no trabalho, na escola, na igreja, por amigos que não eram amigos, agora, nossos próprios familiares, parece que os golpes que vêm de dentro são bem piores.
Que passou pela cabeça de Aarão e Miriã? Inveja? Ciúme? Ambição desmedida? A Bíblia não descreve, mas podemos imaginar. O próprio Deus se encarregou de pô-los no seu lugar.
Moisés tinha uma manifestação do fruto do Espírito Santo, mansidão (Gálatas 5:22), podemos observar que ele não se alterou, é Deus que dá a cara por ele.
Jesus, falando de si mesmo, disse que era manso e humilde (Mateus 11:29), e, mostrou-o ao longo da sua vida pública, apesar das traições e falsidades a que foi sujeito.
Quando sofremos uma traição, qual é a nossa reação imediata? Raiva, vingança, ódio, amaldiçoar, matar (mentalmente), honestamente pela nossa cabeça passam muitos pensamentos de todo tipo, mas não esqueçamos, somos cristãos. Somos?
Bem, se somos, a traição vai ser um veículo que vai provocar, e fazer sair, o que está dentro de nós, se saem coisas negativas, é o que está no nosso coração.
Aprendemos, com Moisés, que não era perfeito, porque já o vimos falhar, não há quem não peque, mas ele tinha algo que todos precisamos, mansidão, que vem de manso, que significa brando, pacifico.
Você pode dizer: Mas fui traído, por quem menos esperava! Moisés também. Agora lembra-te, estamos rodeados de seres imperfeitos, podem errar a qualquer momento, sob qualquer pretexto, como Aarão e Miriã.
Responder a traição com violência, não adianta, e não é aquilo que Jesus ensinou. Se teu irmão te ofender, perdoa-o, é uma ordem, não uma opção.
Agora, se não estamos seguros da nossa fidelidade familiar, laboral, eclesiástica, etc., e alguém nos trair, se agirmos mal, tornamo-nos iguais a aquele que nos traiu, então, qual seria a diferença?
Não quero parecer superficial, a traição e tudo o que ela envolve, daria par escrever muitos livros, aqui só estamos a aprender de Moisés, que é o personagem deste livro, não se zangou, nem irritou, nem jurou vingar-se, manteve-se manso.

Espero que aprendamos com Moisés.

25/07/2014

Moisés, Um líder Comprometido Capitulo VIII: A queixa de Moisés

Números 11:1-16
No capitulo IV falamos acerca dos murmuradores, que, assim como os queixosos, nunca estão satisfeitos. Neste capítulo, quero centrar-me na atitude tomada por Moisés perante a queixa de Israel, desta vez relacionada com comida, apesar de que havia.
Penso que Moisés teve uma crise emocional, porque a carga que levava, foi demais para ele, por não descansar em Deus. É interessante, a Bíblia ensina-nos a lançar sobre Deus nossos fardos, ansiedades (1 Pedro 5:7), mas, muitas vezes, na prática, continuamos a segurá-las.
Creio que Deus sabe a quem chama. Deus é sábio e conhece nossa capacidade, a própria parábola dos talentos (Mateus 25:14-30), revela-nos que, cada um recebeu conforme o seu senhor sabia que podiam produzir.
Moisés não foi uma escolha errada, só que ele foi apanhado com o espírito que pairava na atmosfera, o povo queixava-se da comida e exigia mais, e Moisés, iniciou uma queixa sobre a carga que tinha de levar. Queixava-se de:
1.Que Deus pôs uma carga demasiada grande sobre ele.
2.Que não havia dado origem ao povo de Israel, e, porque agora tinha uma tão grande responsabilidade de tomar conta deles.
3.Que não tinha provisões suficientes para poder alimentar todo este povo.
Moisés termina pedindo a Deus que o mate, porque não suportava mais, tinha perdido momentaneamente a fé, e avistou um futuro mau.
Quantos de nós, alguma ou algumas vezes, pedimos a Deus que nos mate, na verdade, não queremos morrer literalmente, só queremos simplesmente desaparecer juntamente com o problema ou desafio, que temos diante de nós. O que estamos a atravessar, é uma crise emocional onde todos os nossos sentimentos e sentidos ficam totalmente desfocalizados de Deus, e começamos como Moisés, a enumerar todas as coisas que não estão a funcionar, ficando nervosos, assustados, desmoralizados, deprimidos, stressados, etc., uma palavra que eu utilizo é bloqueado.
Moisés estava bloqueado, querendo uma saída rápida e fácil. A solução estava e está em Deus, vejamos:
1.Deus escolhe a pessoa certa, nunca se equivoca.
2.Deus confia-nos a Sua obra e nós temos que aprender a confiar Nele.
3.Deus é o Nosso Pastor, Ele suprirá todas as necessidades.
Moisés começou a ver o problema e não o Solucionador, parece fácil de ler, todos nós, ao longo do caminho, às vezes perdemos a Deus de vista, e começamos a ver a lista de contrariedades e dificuldades.
Deus não prometeu um caminho fácil. Ele, comprometesse a estar connosco todos os dias, Ele sabe as nossas limitações, só que as vezes não se espera Sua intervenção, e entramos em pânico e desespero, ao ponto de querer desaparecer. Deus não ouve essas orações, porque Ele sabe que ainda podemos suportar, ainda há uma saída. O próprio Deus aconselhou a Moisés a formar uma equipa de setenta anciãos, para que ele não se sentisse sozinho.
Sabes que quando tens amigos e cooperadores verdadeiros, com quem partilhar, já é meio caminho andado?
Quando ficamos sozinhos, é possível sentirmo-nos como Moisés. Há algo que devemos cultivar todo o tempo, ser grato (1 Tessalonicenses 5:18), parece que a queixa, pequena ou grande, desaparece. A gratidão leva-nos a ficar expectantes da intervenção divina, ainda que haja escassez, dor, confusão, etc.

A queixa de Moisés, e aquela que nós possamos ter, se for o caso, não é aprovada por Deus, porque para toda circunstância adversa ou negativa que se apresentar, se estamos dentro do plano de Deus, Ele tem uma saída a Seu tempo e a Sua maneira.

24/07/2014

Moisés, Um Líder comprometido Capitulo VII: Moisés e o povo obstinado


Êxodo 32
Há uma palavra que pode descrever o espírito do povo israelita que guiava Moisés, obstinação, que significa teimosia, resistência. As vezes é mais fácil expulsar um demónio ou espírito maligno, que um espírito obstinado, porque este, tem a ver com a pessoa em si.
Aqueles que nos dedicamos a pregar e ensinar a Palavra de Deus, quantas vezes ficamos com a ideia de que o povo captou, percebeu, entendeu a mensagem que transmitimos, como aconteceu com Moisés no capitulo 20 do livro de Êxodo, sobre a consideração de não fazer deuses, nem imagens, nem inclinar-se a elas, qualquer um, com dois dedos de frente, acharia que está claro, mas na verdade, não é bem assim, especialmente com o povo de Deus, onde, permitindo a obstinação, se comete uma serie de desobediências em relação a Lei do Senhor.
Talvez a linguagem comum a todos nós, a palavra teimosia seja a mais utilizada. Penso que existem dois aspetos nessa palavra, um positivo e outro negativo. Positivo, quando ela se relaciona a alvos ou metas que colocamos nas nossas vidas, e, onde as pessoas que nos rodeiam ou as circunstâncias, não são tão favoráveis, mas há algo dentro de nós, que nos impulsiona a continuar, e, podemos ser chamados de teimosos, obstinados, obcecados, etc., mas, devido a essa teimosia persistente, projetos são realizados e depois, os nossos opositores, batem palmas pelo nosso feito.
Deus coloca um querer, como o fazer, segundo a Sua vontade (Filipenses 2:13), agora, se temos a certeza daquilo que Deus quer, temos que lutar teimosamente até consegui-lo, não importando aquilo que os outros pensem ou nos chamem.
A passagem de referência fala na teimosia no sentido negativo, chamando-a de obstinação. Moisés teve de lidar diversas vezes com isto, até contendeu com Deus para apazigua-lo, e evitar a destruição do povo, mas, não conseguiu evitar o juízo sobre os teimosos e obstinados.
Dentro de nós temos dois espíritos, um, o Espírito Santo, que foi enviado para guiar-nos a toda a verdade (João 16:13), à luz da Palavra de Deus, e o outro, é nosso espírito, o qual deve alinhar com o Espírito Santo, que trabalha juntamente com a nossa consciência. O problema num carácter descontrolado é quando permitimos que a obstinação tome conta do rumo da nossa vida.
Lembro-me de uma vez, aconselhando um jovem que se lamentava, porque a sua vida espiritual tinha declinado, já não era tão ativo como antes, a oração, a leitura da Palavra, o afastamento do grupo de jovens da igreja, enfim, um desanimo terrível por aquilo que vivia, depois de meia hora, dando voltas, comecei a sentir-me frustrado, porque não encontrávamos a razão, fiz uma oração em silêncio ao Espírito Santo, dois segundos, pedindo ajuda, e surgiu uma pergunta espontânea: Tens namorada? À qual ele respondeu que sim. Perguntei-lhe então, se ela era crente, ao que me respondeu que não.
Conclusão, o rapaz andava a fazer tudo e mais alguma coisa, quebrando mandamentos do Senhor, mas o mais terrível de todo, é que ele estava obstinado com ela, e de maneira nenhuma ia romper o relacionamento com ela, assim, estivesse mal espiritualmente.
Podemos conhecer a Bíblia, e mesmo assim, ter um espírito obstinado, que nos desviará da Lei do Senhor.
O juízo que caiu sobre o povo de Israel, foi uma consequência lógica, todo o que o homem semear, isso vai colher (Gálatas 6:8). Os líderes podem orar por nós, às vezes na misericórdia de Deus alguns serão poupados de consequências terríveis, outros, pagarão caro sua teimosia e obstinação.

Que possamos ser cristãos com um espírito dócil, que a Lei de Deus seja o nosso norte, não nossos caprichos, desejos egoístas ou qualquer outro sentimento, ou pensamento, que se levante como uma fortaleza, que nos torne obstinados, e, como resultado final, terminemos afastados da presença do Senhor e de Seus propósitos.

23/07/2014

Moisés, Um Líder Comprometido Capitulo VI: Moisés e o conselho de Jetro


Êxodo 18:13-27
No capítulo anterior, vimos que a humildade é uma virtude necessária para vencer, neste capítulo, vamos descobrir a importância dum espírito ensinável no nosso carácter, para aprender todo o que Deus tem de novo para nos ensinar, e poder fazer mais eficazmente o serviço para Ele.
Quando jovem, nos primeiros passos como pastor principiante, alias, foi o título que me deram ao receber a minha ordenação, conheci três pastores de nacionalidades diferentes, incluindo um peruano (como eu), que tinham uma particularidade em comum, todos tinham feito trinta anos de ministério, e era proclamado desde o púlpito de vez enquanto, e alguns diziam: Ah! Trinta anos, Oh!
Quando os conheci mais a fundo, eram tão neófitos nalgumas áreas, que não passavam de pastores principiantes. Com eles aprendi o que não se deve fazer no ministério. Agora, que ultrapassei dos trinta anos de servir ao Senhor, cheguei a conclusão de que preciso continuar aprendendo.
Não digo que não sei nada, não falo duma ignorância total, é evidente que ao longo do caminho com Deus, vamos aprendendo, inclusive com nossos erros, o problema está, quando tomamos a atitude errada de pensar para nós mesmos, de que já sabemos tudo e mais alguma coisa.
Uma vez, numa reunião de pastores, a esposa dum pastor (ela também pastora), disse a seu marido que precisava de ir a uma conferência com Benny Hinn, porque era o único que poderia ensinar-lhe algo, o que estava a dizer era que todos os outros pastores estavam abaixo do nível dele, e por suposto, dela também.
Moisés estava a fazer o seu melhor, aquilo que achava certo, mas, iria provocar um stress pessoal e coletivo se continuasse assim. Jetro, seu sogro, reparou que não podia continuar dessa maneira, e Moisés aceitou o seu conselho.
Um dos problemas do ser humano, incluindo o crente, é fazer de toda prática uma tradição, há coisas que fazemos repetidamente e não tem resultado, tornando-se cansativo, repetitivo, e, líderes e o povo terminam cansados, estoirados e desmotivados.
Precisamos estar abertos para aprender, para que nos ensinem, para deixar Deus usar quem quiser, para nos mostrar as coisas novas que o Espírito Santo nos quer revelar, nem tudo vem por sonhos, anjos ou visões, às vezes sim, mas, algumas as aprendemos através das experiências de outros, aproveitando sua sabedoria.
O que infelizmente fazemos é continuar com nossos antigos e velhos moldes denominacionais e tradicionais, porque concluímos que sempre foi assim, mas devemos ter um espírito ensinável como parte da nossa vida.
Deus muitas vezes coloca pessoas para nos ensinar coisas novas, que virão a ser um alívio para a carga que levamos, mas, precisamos estar abertos para aprender, não quero dizer, que coisas que nós praticamos e funcionam bem, tenham que ser rejeitadas, não, falo de mudanças que farão, a semelhança de Moisés, um acelerar, um avançar, um melhorar a obra de Deus.
Não te esqueças, Deus está acelerar as coisas, e precisa de nós, disponíveis a aprender; todo coração fechado às mudanças ficará muito aquém do patamar que Deus tem para nós:
Precisamos entender três coisas:
1.Precisamos de conselho, não sabemos todo.
2.Devemos ser humildes e ter um espírito ensinável para aceitar o conselho.
3.O conselho deve ser posto em prática.
Jetro foi o instrumento usado por Deus, para aconselhar a Moisés; Deus tem seus Jetros para nossas vidas.


22/07/2014

Moisés, Um Líder Comprometido Capitulo V: Moisés e seus aliados

Êxodo 17:8-16
Existem dois tipos de batalhas, espiritualmente falando, pessoais e coletivas, e, em ambas, precisamos da ajuda de companheiros de oração.
Um exemplo bíblico de batalha pessoal foi o próprio Jesus no Getsémani (Mateus 26:36-46) e, mesmo assim ficou sozinho, não teve apoio. A passagem que lemos acerca de Moisés é mais uma batalha coletiva, porque abrangia o povo de Deus, Moisés não foi à batalha sozinho.
Em ambos os casos vemos humildade, tanto em Jesus como em Moisés, em nenhum momento eles decidiram ir à batalha, sem apoio de intercessores, reconheceram a importância do Corpo.
Creio que o tempo de Super Pastores, Super Evangelistas, Super Salmistas, etc., não está no plano de Deus para estes últimos tempos.
A visão de Deus é uma igreja unida pelos elos que unem o Seu Corpo, para enfrentar-nos o último ataque de Satanás, porque ele sabe que lhe resta pouco tempo.
Porque há quedas, crises, confusões no Corpo de Cristo? Falando especialmente de líderes, porque se comete o grande erro, e falo por experiência própria, de andar demasiado sozinhos, dando, dando, e, a maioria das vezes sozinhos, enfrentando potestades e forças do mal, descansando nas orações dos irmãos da igreja, que infelizmente a maioria estão distraídos com outras coisas.
Na experiência de Moisés, ele enfrentou um inimigo, que tinha que derrotar, senão ele o derrotaria a ele e ao povo de Deus, por outras palavras, ou destruímos ou nos destroem.
Protagonismo solitário, é uma estupidez no tempo em que vivemos, precisa-mos aliar-nos a homens e mulheres que vivam a sério o cristianismo, e, enfrentar juntos os nossos inimigos comuns.
O orgulho, a autoconfiança, a independência dos outros, a superioridade, a arrogância, o egoísmo, um coração fechado, etc., são sintomas negativos no carácter, que produz o isolamento, e cedo ou mais tarde, a derrota, da qual alguns não conseguirão levantar-se.
Tu e eu precisamos de apoio, ajuda, para a tarefa que Deus nos deu, não é para faze-la sozinho, necessitamos do Corpo, de gente ao nosso lado. Moisés, Aarão, Hur, Josué, o exército e o povo venceram, porque todos reconheceram o seu lugar e mantiveram-se juntos. Quando Moisés declinava (todos declinamos) tinha alguém a seu lado.
Deus tem colocado membros do Corpo, junto a ti? Pergunto: Porque estás sozinho, levando essa carga pesada demais?
A reposta está em ti, Deus pode dirigir-nos as pessoas certas, para juntos vencer.

A humildade é a nossa arma para derrotar a Satanás. Amém.

21/07/2014

Moisés, Um Líder comprometido Capitulo IV: Moisés e os murmuradores


Êxodo 15:23-24; Êxodo 16:1-10
Neste livro, não pretendo abranger cada situação descrita na Bíblia acerca de Moisés, como por exemplo as dez pragas, senão abordar aquelas situações em que o carácter é posto à prova, às vezes não há problema em fazer milagres, curar enfermos, ganhar almas, etc., isso tem a ver com os dons, agora ter um carácter debaixo do controlo do Espírito Santo, essa é a questão.
Um líder torna-se num alvo fácil de atingir, sua vida está exposta diante de todo o povo, Deus levanta-o, coloca-o diante da congregação, para seguir as instruções que lhe são reveladas e muitas vezes os crentes não entendem o porque das coisas, tendo a ideia de que todos os problemas têm que ser solucionados instantaneamente, como preparar café.
Há momentos, em que o líder fica exposto ante os murmuradores, que são a expressão da infelicidade do ser humano, nunca estão contentes com nada. Se há sol: que calor! Se há chuva ou nevoeiro: que frio! Se ganha oitocentos euros, não alcança, e se ganha mil e duzentos euros, tampouco alcança. Se come carne, porque não há peixe, e assim interminavelmente.
O interessante de tudo isto é que o murmurador sempre murmura, porque é um estilo de vida, a não ser que se arrependa e mude.
Repara, o mesmo Deus revelando-se de maneira visível, usando a Moisés, que deve ter sido louvado, aplaudido em diferentes momentos pelas suas proezas, mas se surgia uma necessidade ou algo não corria bem, rapidamente saía o espírito de murmuração, queixa, lamúria, etc. E nós pensamos inocentemente, que quando o povo assista em vivo a manifestação do poder de Deus, ninguém murmurará ou se lamentará.
Uma coisa temos de aprender, se fomos colocados na liderança, independentemente do tamanho do grupo, vão sempre aparecer os insatisfeitos, agora o assunto é, como vamos a agir, porque humanamente ninguém gosta de ser criticado, e a maioria das murmurações são injustas, até pode haver algum assunto válido, mas ao converter-se numa murmuração, está a ser mal colocado, tudo isso desmoraliza a aquele que esteja a fazer um trabalho sincero para Deus.
Há algumas coisas, que penso que devemos fazer, aprendendo através de Moisés:
1.Moisés clamou a Deus por uma saída.
2.Moisés aguardou por instruções vindas do Senhor.
3.Moisés entendeu qual era atitude correta.
Devemos entender que toda murmuração é contra Deus e não contra nós (nós somos simplesmente servos), a murmuração é contra aquilo que Deus faz ou permite que suceda.
Agora, entendamos o seguinte, sempre haverá murmuradores, em maior ou menor escala, descarados ou encobertos (são os piores, os descobrimos sempre tarde). O que interessa aqui, é a tua honestidade, sinceridade e zelo por fazer a obra do Senhor.
Se tu estás certo naquilo que Deus está a instruir-te para fazer ou enfrentar, as murmurações não devem alterar as tuas convicções. Deus honrará a tua obediência e fidelidade, tapando Ele mesmo a boca dos murmuradores e queixosos.

A estratégia do inimigo é fazer com que o líder duvide das suas convicções e entre numa luta carnal com os murmuradores e queixosos para demonstrar que tem a razão, mas o líder não deve envolver-se nunca a esse nível.

19/07/2014

Moisés, Um Líder Comprometido Capitulo III: Deus chama a Moisés


Êxodo 3:1-4; Êxodo 4:10-17
A vida de Moisés levou uma reviravolta, de príncipe no Egito a pastor de rebanho em Midiã, tinham passado 40 anos. Deus aparece a Moisés de uma maneira sobrenatural como é próprio Dele, e ele responde-lhe: Eis-me aqui
Moisés não se tinha esquecido de Deus, talvez lá no fundo do seu coração e mente, lembrava aquele sonho de ser um libertador e poder tirar o povo hebreu do estado em que se encontrava, sua família e seus irmãos.
Há pecados ou atos de desobediência, ou impulsos precipitados que muitas vezes nos afastam da perfeita vontade de Deus, alguns destes são definitivos e fazem com que nunca se realize o que Deus planeou para nossa vida. Mas há outras situações, em que, apesar de nosso afastamento voluntário ou involuntário, Deus ainda tem seus olhos postos em nós, esperando o momento certo para reaparecer e estabelecer seu propósito eterno, afinal não é Deus que está no controlo, independentemente das nossas decisões ou ações?
Por isso, quando Moisés começa a esquivar-se e a justificar-se, Deus não entra no jogo e reprende-o, e de certa forma até lhe facilita o trabalho, fazendo intervir outro personagem, Aarão, irmão de Moisés.
Quando lemos Atos 7:22, descobrimos duas coisas sobre Moisés: ele era poderoso em palavras e em obras, podia estar um pouco enferrujado pela mudança de atividade, mas sabia falar e era hábil para realizar trabalhos.
Muitos cristãos, ao Domingo, dizem Amém aos chamados que Deus faz através das suas mensagens, mas na Segunda-feira, iniciam uma lista de escusas, justificações, etc, para não assumirem o compromisso com Deus e seu propósito. Alguns como Moisés é-lhes dado uma segunda oportunidade, e são forçados pelo Senhor a assumir o seu papel, outros são descartados e é dado a outros a responsabilidade de aceitar o desafio do Senhor.
O desejo de Deus, ao chamar-nos para um determinado serviço, é de formar em nós, homens e mulheres, o carácter de servo, humildade, dependência de Deus, confiança absoluta na Sua Capacidade e tantas outras coisas que Deus vai trazendo pelo nosso caminho.
Eis-me aqui, deve ser demonstrado com passos visíveis na direção que Deus nos quer levar.
Será que estamos à espera que Deus se ire connosco por causa da nossa teimosia e desobediência? Descansamos muito na misericórdia de Deus, mas não esqueçamos que um dia, responderemos pelas decisões que tomemos aqui.

Deus te está a chamar? OBEDECE, Ele tem o melhor para ti.

18/07/2014

MOISÉS, UM LÍDER COMPROMETIDO CAPITULO II: MOISÉS PRECIPITA-SE E ESTRAGA TODO


ÊXODO 2:11-15; ATOS 7:24-25
Moisés durante a fase de criança, jovem e adulto, até os 40 anos teve conhecimento de parte de seus familiares, acerca do nascimento e formação de seu povo. Posso imaginá-lo, visitando seus pais e irmãos, a ouvir as histórias de Abraão, Isaque, Jacó e José em Egipto, que eram contadas de geração em geração.
Todo isto, aliado à maneira como ele tinha sido preservado da morte, criado no palácio, deve ter feito a Moisés crer que era o instrumento de Deus para libertar o seu povo. Moisés apesar da sua posição social, não negava as suas raízes, pensou, para si, que agora que tinha 40 anos, forte e inteligente, era capaz de cumprir o seu papel de libertador.
Não basta ser forte e inteligente, precisamos duma virtude divina, sabedoria, que Moisés não tinha. Saiu sozinho para libertar o seu povo, pensou fazer justiça com as suas próprias mãos, e que todo correria muito bem. Foi uma ação precipitada, irrefletida e tola, que o converteu num homicida e prófugo da justiça egípcia.
O exílio foi o seu destino, durante os 40 anos seguintes. Se existia algum plano A, não sabemos, si é verdade que existiu, foi estragado pela precipitação de Moisés, que representa a vida de muitos cristãos, que não veem realizados os planos de Deus nas suas vidas, porque tomam iniciativas que Deus não aprovou, nem mandou executar. São ações independentes da vontade de Deus.
Podemos até saber a vontade de Deus para nossa vida, como Moisés sentia que havia algo especial com ele e através dele. Mas perguntou? Consultou? Procurou a direção de Deus? Nas nossas vidas hoje, procuramos saber os detalhes? Pedimos sabedoria? Procuramos su instrução?
Devemos esperar pela revelação divina antes de tomar decisões, porque podemos precipitar-nos, acelerando as coisas antes do tempo estipulado por Deus e acabamos estragando o propósito.
Moisés estragou aquilo que lhe fora confiado, agora só tinha pela frente o exílio, a vergonha, uma consciência que o acusava, um deserto espiritual provocado pela loucura da precipitação.

Todos nós somos desafiados ante as circunstâncias da vida, e uma coisa temos que fazer, não nos precipitar, e saber aguardar a hora e a maneira de Deus.

17/07/2014

Moisés, Um Líder Comprometido


Quando se pensa em Moisés, o líder que guiou toda uma nação, duma situação angustiante e opressiva, para um futuro melhor, se bem certo que a maioria dos israelitas não acreditava que chegasse acontecer.
Vamos a descobrir a um homem que se debateu com inúmeros problemas, contratempos, traições, etc, que normalmente muitos não suportariam semelhante fardo.
Mas Deus sabe a quem escolhe para seus propósitos, Moisés foi chamado para ser Um Líder Comprometido.
Capitulo I: Nascimento e educação de Moisés
Êxodo 2:1-10
Quando Moisés nasceu, as condições não eram boas, muitas crianças eram mortas por ordem de Farão (Êxodo 1:22), temeroso da multiplicação do povo hebreu. Mas os pais de Moisés não obedeceram. Ao lermos esta passagem, descobrimos Deus preservando a vida de Moisés, usando não só aos pais, como a própria filha de Farão, quem o criou. Poderíamos dizer que quando Deus está no assunto, não importam as circunstâncias, Ele protege e guarda.
Moisés cresceu como menino nascido em berço de ouro, nada lhe faltou, toda a educação e formação desenvolvida naquela cultura, que naquela época era um império, foi dada a Moisés; e mais, a sua mãe foi paga para cuidar-lho durante os primeiros tempos, algo que ela faria gratuitamente, por amor.
Alguns de vós, que estão a ler, podem perguntar: Porque Moisés e não outro?
Alargando um pouco a ideia: Porque é que uns morrem e outros não? Porque é que alguns nascem em berço de ouro e outros não? Sinceramente, não sei, o que sei é que si descobri-mos que a nossa vida tem um propósito preparado por Deus e somos preservados por Ele, devemos fazer todo o que esteja a nosso alcance, que juntamente com a ajuda de Deus, realizar-se-á, não importa as condições em que nasceste ou te criaste; elas podem ser um obstáculo ou um desafio para o teu desenvolvimento, tudo depende de nós, da atitude que tomamos perante o desafio que se nos apresenta.
Moisés significa resgatado, retirado duma morte iminente, mas preservado sobrenaturalmente para um destino futuro.

Tu e eu, através de Jesus Cristo, fomos resgatados (Marcos 10:45) da morte eterna e trespassados a vida eterna, Glória a Deus! Alegremo-nos com essas boas novas, nós, também em Cristo Jesus temos um destino glorioso, para isso fomos preservados.

16/07/2014

2 Coríntios 13:11-13


Paulo aconselha aos Coríntios a ter:
Regozijo
Perfeição
Consolo
Parecer
Paz
Trazendo como resultado a presença do Deus de amor e de paz.
Instruiu aos Coríntios a se cumprimentar com um beijo (ósculo) que era um sinal de unidade. Enviou saudações dos irmãos.
Isto é conhecido pela oração da bênção de Deus sobre o povo.
A graça do Senhor Jesus Cristo.
O amor de Deus.
A comunhão do Espírito Santo para todos vocês. Amém!
Hoje devemos praticar aquelas virtudes e atitudes em relação a comunhão uns com os outros como membros da mesma família. Deve ser cultivado constantemente.
Em relação ao ósculo, especialmente entre homens vá a depender da cultura, aqui em Portugal sê beijar entre os irmãos varões não é costume.
Agora já visitei congregações onde no fim de cada culto o pastor ou líder faz esta oração da bênção como despedida, isso não é obrigatório, é opcional.

Pensa nisto.

15/07/2014

2 Coríntios 13:5-10


Paulo confronta aos Coríntios para que se examinem e ver se estão firmes na fé, que provem a sua fé.
Não sabem que Cristo vive em vocês? A não ser que não estejam aprovados, ao não confiar Nele.
Paulo sabia e seus colegas também que não estavam reprovados pelo Senhor e que os Coríntios reconheciam isto.
Paulo orava para que os Coríntios não fizessem nada mau. Assim Paulo ficasse aprovado por causa da conduta deles.
 Queria que fizessem o bom, ainda que eles parecessem desaprovados para os Coríntios.
Na versão O Livro disse assim:
Portanto se a vossa conduta for de acordo com a verdade do evangelho, nada teremos que julgar, pois o nosso único desejo é apoiar-vos no caminho da verdade.
Nos gozamos quando somos débeis, porque assim vocês são fortes e oramos para que cheguem a ser maduros.
Paulo escreveu todas estas coisas esperando que os Coríntios acertassem todo com Deus, afim de não chegar lá e ter que usar da sua autoridade delegada, que foi dada para edificar e não destruir.
Hoje os ministros devem ser os primeiros a exigir-se uma auto avaliação da sua conduta, para ser exemplo e inspiração a congregação, não importando se alguns não os consideram seriamente.
Mas os crentes em maneira geral também devem se auto avaliar espiritualmente, para revisar suas intenções e motivações diante do Senhor.
Deus quer que sua igreja seja santa e transparente em toda sua conduta ante Ele e ante os demais.

Pensa nisto.

14/07/2014

2 Coríntios 13:1-4


Paulo confirma que vá ter com os Coríntios. Todo assunto (contra ele) seria tratado perante duas ou três testemunhas; era uma maneira de deixar esclarecido as coisas.
Paulo adverte severamente a aqueles que na segunda vez que estive em Corinto os amoestou, que si chega ali e continuam igual, não os terá em consideração. Faria três coisas:
1.Confrontar-lhos e denunciar publicamente sua conduta.
2.Praticar a disciplina da igreja, chamando-os a apresentar-se ante os líderes da igreja.
3.Expulsar-lhos da igreja.
Parece que os Coríntios procuravam ter confirmação se Cristo estava em Paulo. Paulo afirma que Cristo não é fraco, senão poderoso entre eles.
É verdade de que Cristo foi crucificado num estado débil, mas agora vive no poder de Deus. Também era verdade de que Paulo participava de debilidade, mas seu poder vinha de Cristo para ministrar aos Coríntios.
Hoje vamos a encontrar as vezes nas comunidades cristãs a semelhança de Corinto, homens e mulheres ambiciosos, ciumentos, complicados que pretendem criar instabilidade, questionando a liderança, usando a difamação, a mentira e outras coisas semelhantes.
Devemos ser pacientes até certo ponto, tratar de corrigir suas atitudes e condutas erradas, mas se ele ou eles ultrapassam uma conduta ordenada é necessário a disciplina e se for o caso a expulsão. Não importa que digam que é falta de amor.

Pensa nisto.

12/07/2014

2 Coríntios 12:19-21

Os Coríntios tinham mal interpretado os argumentos de Paulo como justificações ou defesas acerca da sua conduta e não era assim.
Paulo põe a Deus como testemunha de que a única intenção dele era edificar a igreja.
Paulo tinha receio de que quando chegasse não houvesse um bom espírito, na expetativa dele pelos Coríntios e eles em relação a Paulo.
Ele pensava encontrar atitudes erradas como:
Pendências, conflitos, desavença.
Invejas, cobiça, desejar o alheio.
Iras, cólera, raiva, fúria.
Porfias, discussão, teimosia.
Detrações, difamar, murmurar.
Mexericos, rumor, boato, intriga.
Orgulhos, vaidade, soberba, altivez.
Tumultos, motins, revolta.
Outra coisa que Paulo temia, era que sentiria vergonha e dor por causa de alguns que resistiam, que não se haviam arrependido de seus pecados e continuavam fazendo-lhos: imundícia (impureza), prostituição (fornicação), desonestidade (falta de honestidade).
Hoje podemos perceber de que a igreja de Corinto entrou numa espiral de carnalidade e mundanalidade, só alguns poucos se preservaram de toda essa contaminação.
O início da obra deve ter sido muito bom, mas num determinado momento, já com a ausência de Paulo como líder se perdeu a bussola e erraram no caminho.
Evitemos a tudo custo, com dedicação e santificação sair dos padrões celestiais duma verdadeira conduta cristã como igreja de Cristo.

Pensa nisto.

11/07/2014

2 Coríntios 12:14-18


Paulo anuncia que pela terceira vez irá visitar aos Coríntios. Não pretende solicitar nenhum apoio monetário, o fazia por amor a eles. Se baseia num principio lógico: são os pais que sustentam aos filhos e não ao contrário.
Paulo estava disposto a gastar seu dinheiro e sua própria vida se for necessário por amor aos Coríntios. Ainda que os amare mais e não recebesse a mesma retribuição.
Na versão O Livro disse assim:
Alguns de vocês pensam que em nada vos fui pesado, mas que de alguma maneira, com astucia, algum proveito material devo ter tirado disso.
Como havia suspeitas, então Paulo contra argumenta, “acaso me aproveitei de vocês por intermeio dos que enviei!” Era como se Paulo tivesse ganho uma comissão económica.
Tinha ido a Corinto com o irmão comissionado para tal efeito. Paulo pergunta se Tito se aproveitou da situação para lucrar. Paulo afirma que ele e Tito são do mesmo espírito.
Hoje como na época de Paulo e através da história sempre haverá indivíduos dentro da igreja desconfiados, alguns serão crentes e outros não, enviados por Satanás para semear dúvidas entre o povo de Deus em relação aos líderes.
Não se pode evitar que haja pessoas desconfiadas, ainda que seja sobre outros assuntos, é da natureza da pessoa, só Deus pode transformar-lha.
O ministro deve ser íntegro em todas suas motivações e ações, Deus está observando, se alguém desconfia, é problema da própria pessoa e não do líder.
Pensa nisto.


10/07/2014

2 Coríntios 12:11-13


Paulo reconhecia que havia falado demais, mas se sentiu na obrigação de fazer-lho.
Ele esperava o aprecio dos Coríntios, porque ele não era inferior aos grandes apóstolos, ironicamente falando.
A defesa de Paulo era seu ministério apostólico, confirmado pacientemente com sinais, prodígios e maravilhas.
Perdoem-me se vos ofendi nalguma coisa! dizia ele. A única diferença da igreja de Corinto em relação das outras é que não o apoiara financeiramente.
Hoje as vezes o obreiro deverá deixar prevalecer uma atitude de humildade e humilhação ante os crentes, apesar destes estar errados e teimosos.
Esta atitude do líder procura salvar aos crentes de atitudes erradas e manipulações que terceiros estejam a influenciar negativamente sobre eles.
A utilização e argumentação de nosso curriculum ministerial, só quando é necessário e que justifique tal medida como no caso de Paulo.

Pensa nisto.

09/07/2014

2 Coríntios 12:9-10


Deus mostrou-lhe algo maior e disse-lhe: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Paulo chegou a conclusão de que se havia algo em que gloriar-se seria nas suas debilidades. Assim o poder de Cristo estaria nele.
Aqui prazer não é masoquismo ou loucura mental, é gozo no Senhor, isto incluía:
-fraquezas, debilidades físicas.
-injurias, insultos.
-necessidades, privações materiais.
-perseguições, por causa da fé.
-angústias, dificuldades de todo tipo.
Todo por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então, sou forte.
Hoje entendamos de que Deus tem momentos em que não explica o que está fazendo em nós, as vezes passado um tempo entendemos o que Ele faz e o por que.
Paulo orou como devemos fazer quando experimentamos algo em nossa vida, ele estava doente e orou para ser curado, até que entendeu que era um trato particular de Deus para com ele.
Não resistamos ao trato de Deus para connosco, sempre será para nosso bem e para que Ele seja glorificado em todo tempo.

Pensa nisto.

08/07/2014

2 Coríntios 12:7-8


Paulo para não ficar orgulhoso, vaidoso com as revelações que recebeu, Deus permitiu um espinho na sua carne, uma doença.
Alguns pensam que eram os religiosos e sua perseguição impiedosa, mas isso seria algo externo, não em seu corpo.
Mensageiro, em grego é angelos, era um instrumento de Satanás, autorizado por Deus.
Esbofetear, é golpear, dar murros, quer dizer que provocava dor, deixava marcas, feridas. Não sabemos exatamente o que era.
Alguns pensam que era um problema gravíssimo nos olhos, por causa da dificuldade para escrever, também pensam que era malária, epilepsia.
O propósito de todo isso era para que não se exalta-se.
Paulo orou três vezes para uma cura.
Hoje devemos manter sempre presente de que a nossa vida está nas mãos do Senhor e lhe pertence a Ele.
Deus é Soberano para tratar connosco como Ele bem achar.

Pensa nisto.

07/07/2014

2 Coríntios 12:1-6

Paulo achava que era vaidade continuar falando e que não convinha. Paulo começa a relatar as visões e revelações que tinha recebido do Senhor.
Paulo fala em terceira pessoa, referindo-se a si mesmo. Não sabia se foi no corpo ou fora dele. Esta pessoa foi arrebatada ao Terceiro Céu, a morada de Deus.
Paulo disse que conhecia dito homem, se foi arrebatado no corpo ou fora dele, não o podia especificar.
Este homem foi arrebatado ao paraíso. A palavra em grego explica que é um lugar delicioso; um sítio muito aprazível. Dá prazer estar ali.
Este homem ouviu palavras inefáveis, que significa que não se podem exprimir por palavras; deslumbrante; delicioso; encantador. Não foi autorizado a falar a seus semelhantes.
De esse homem me gabarei, me gloriarei. Mas acerca de mim mesmo, Não! Paulo só podia gloriar-se das suas debilidades, daquilo que lhe era próprio.
Paulo disse que se quisesse gloriar-se dessa experiencia podia fazer-lho, porque era verdade.
Mas não usava dessa experiência para exaltar-se ou sobressair, não queria que ninguém tivesse uma ideia errada dele, tipo alguém especial ou mais que os outros.
Hoje se escrevem livros, se fazem vídeos, filmes, conferências cobrando a entrada, de cristãos que foram ao céu ou inferno conforme eles narram e seus escritos viram famosos e por suposto dá lucro, porque se tornam best-seller e atingem o número 1 da literatura mais vendida.
Que diferente da instrução que Paulo recebeu, de guardar silêncio das coisas que viu. Por outro lado vemos ao apóstolo João que viu coisas lá no céu e foi autorizado para escrever-lhas no livro de Apocalipse; mas nenhum deles fez negócio com a sua experiência.

Pensa nisto.

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...