31/01/2017

O SENHOR É O MEU PASTOR




“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”, assim começa o mais conhecido, senão dos mais conhecidos Salmos da Bíblia.

Declaração de Davi de que não tinha outro Pastor senão o nosso Senhor, e assim também o devemos confessar, como o faz Paulo em 1 Coríntios 8:6: “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.”

Davi estava em aflição, pois era constantemente perseguido e atacado pelas tropas de Saul e ele mesmo em pessoa, mas nas aflições apenas confiava em Deus.
O Pastor, o Bom Pastor é referenciado no capítulo 10 e versos 11 e 14 do evangelho de João e só temos necessidade deste Pastor.

Davi escreveu 73 Salmos, Asafe 12, os filhos de Coré 11, Salomão 2, Hemã 1, Etã 1, Moisés 1, Ageu 1, Zacarias 1, Esdras 1, Ezequias não tem um número determinado, e os restantes são anónimos, totalizando 150 Salmos, cânticos compostos para louvar a Deus. Os Salmos edificam, alimentam e enchem a nossa alma e o nosso espírito.

Numa perspetiva cristã, o “nada me faltará” é diferente de uma perspetiva mundana, pois esta última pode abranger casa, carro, curso universitário, dinheiro, viagens, etc. enfim, tudo o que é material, mas a perspetiva cristã deve ser sobretudo espiritual, embora Deus saiba todas as coisas que necessitamos, mas a nossa prioridade deve estar n´Ele.

Corroborando este “nada me faltará”, diz o verso 25 do Salmo 37: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.”
Então isto nos fala de provisão, sustento, o cuidado de Deus para com os seus filhos.

O Senhor nos leva a deitar em verdes pastos, dá-nos descanso, conforto e nos “guia mansamente a águas tranquilas”.
Nos documentários de vida selvagem, os animais que procuram águas para beberem, têm de o fazer com cuidado, prevenindo ataques de predadores, mas não é assim connosco, Deus cuida de nós e nos guia a águas tranquilas, não águas turbulentas e o faz “mansamente” pois Ele é manso e humilde de coração.

Refrigera a nossa alma, refrigério é alívio, conforto, consolo que se sente com o que é fresco e ainda é conforto moral.
Também nos guia pelas veredas da justiça, e isto também é estarmos mais dispostos a identificarmo-nos com o povo e as coisas de Deus, mais dispostos a sacrificar nossos direitos em detrimento dos outros, mais atentos e sensíveis às necessidades dos outros, mesmo que isso signifique perseguição, afronta, fazendo honra ao capítulo 3 e versículo 12 de 2 Timóteo: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.”

E mesmo que andemos pelo Vale da Sombra e da Morte, não temeremos, morte é lucro para o cristão, conforme o apóstolo Paulo também diz em Filipenses 1:21. 
Existem muitos Vales na Bíblia, uns de lágrimas, dor, aflição e tormento e outros de bênção: 

O VALE DE SIDIM – Gn 14:1-11 Guerra de 4 reis contra 5, onde Ló foi levado cativo.

O VALE DE GERAR – Gn 26:01,02 Isaac não desceu ao Egipto apesar da fome, por ordem de Deus. Assim viveu em Gerar. Aí abriu muitos poços porque os pastores de Gerar os entulhavam e foi Abençoado pela sua obediência.
O VALE DE AIJALOM – Js 10:12-14 Josué luta e vence os Amorreus, perante o milagre do Sol e da Lua que pararam
O VALE DE ELÁ – I Sm 17:2 O vale onde Davi derrotou o gigante Golias.
O VALE DE BERACA2 Cr 20:26 No reinado do rei Josafá “E ao quarto dia se ajuntaram no vale de Beraca; pois ali louvaram ao Senhor. Por isso chamaram aquele lugar o vale de Beraca, até ao dia de hoje.” (Ou Vale da Bênção)
O VALE DE BACA – Sl 84:5-6 Baca significa choro, lágrimas. É pois o vale das lágrimas, das lamentações, vale árido, seco.
O VALE DOS OSSOS SECOSEz 37:1-14 O vale da visão de Ezequiel, um local de morte, mas onde foi profetizado o regresso do povo de Deus espalhado entre os gentios, verso.21. Deus é Vida
O VALE DA SOMBRA E DA MORTEÉ figurado mas há um vale que realmente existia no caminho entre Jericó e Jerusalém (37 km de estrada, num desnível de 1200mts), o mesmo caminho da parábola do Bom Samaritano, serpenteando por entre as montanhas, as quais faziam sombra a partir da tarde, que era usada por salteadores para emboscadas.


“No mundo tereis aflições”, disse Jesus em João 16:33, mas tenhamos bom ânimo, pois Jesus venceu o mundo. Não temamos pois mal algum.
Jesus nos servirá um manjar perante os nossos inimigos, se formos fiéis, e seremos ungidos e transbordaremos do Espírito. Acontecerá tal como quando Jesus acabou de ser tentado depois de jejuar, os anjos o serviram (Mateus 4:11). 

Deus vos possa Abençoar 

Fernando Pinho

29/01/2017

28-01-17 | OLÁ, EU SOU...




Esta semana, conheça o testemunho do Amadeu Soares, partilhado no culto de Ação de Graças de 2016.



27/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS IX


NÃO IRRITANDO-NOS UNS AOS OUTROS

Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:25-26

Sempre haverá coisas que podem provocar irritação a nossa vida, por exemplo a impontualidade, o agir mediocremente, a falta de educação, etc.

Até pode ser que a pessoa que provoque uma determinada irritação em seu semelhante nem se aperceba, nem o faz com má intenção, talvez para ele ou ela é normal seu comportamento. Há pessoas que ficam irritadas com a maneira de vestir doutras pessoas, a maneira de falar, os comentários que fazem e tantas outras coisas que podem provocar irritação, até pode existir irritação com um mesmo, por equivocar-se, falhar, não estar atento, etc.

Quando o apóstolo Paulo escreveu aos gálatas, referia-se mais a um ato provocado, no sentido de exasperar, agastar ou provocar ao irmão na fé. Ter como alvo irritar ao irmão é algo que não deve fazer-se.

Se um irmão provoca irritação sem querer, a Bíblia manda a suportar-nos uns aos outros, porque não existe uma intenção má. Agora quando existe uma má atitude, onde conscientemente sabe-se que está a causar trastorno, irritação ao seu irmão, não será do agrado de Deus, quem mandou amar-nos uns aos outros e procurar a paz uns com os outros. Não pode haver em nós um espírito provocador, ainda que nosso irmão precise alguma mudança em sua vida, quem realmente transforma é Deus, porque nós não temos o poder para mudar a ninguém.

O fato que um irmão irrite tua vida querendo ou não, não é motivo para retribuir da mesma forma. Deve evitar-se a atitude de irritar-se uns aos outros.

Alias, em última instância, o ser humano por causa da sua natureza corrompida, ele ofende até sem querer e os crentes não estão isentos. Por isso o apóstolo Paulo recomendava na carta, que se vivemos no Espírito, devemos andar no Espírito. Só quando estamos cheios do Espírito Santo, a nossa carne não prevalece, nunca haverá uma disposição de querer irritar a ninguém, seja crente ou não.

Amar ao nosso próximo como a nós mesmos, que é o segundo grande mandamento implica que devo desejar o melhor para meu irmão, assim como procuro um bem-estar para mim, assim também procurarei um bem-estar para ele ou ela, não permitindo que nasça nada mau dentro de mim para com meu irmão, nunca o irritarei, nem o exasperarei, nem o agastarei, nem o provocarei, porque Deus manda-nos a não fazê-lo.


pr. Carlos Arellano

26/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS VIII


NÃO TENHAM INVEJA UNS DOS OUTROS

Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

Não sejamos cobiçosos de vanglória, irritando-nos nuns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gálatas 5:25-26

Segundo o dicionário, inveja significa: Desejo de possuir algo que outra pessoa possui ou de usufruir de uma situação semelhante à de outro; cobiça.

Os mandamentos recíprocos têm tanto um aspeto positivo como negativo, conforme o aplique em relação a meu irmão e irmã na fé. Neste caso é no aspeto negativo, o seja, algo que não deve acontecer no seio da igreja, mas infelizmente acontece, por alguma razão o apóstolo Paulo o menciona.

Todo ser humano, incluindo os cristãos nascidos de novo tem talentos naturais e que são acrescidos de dons espirituais para realizar a obra de Deus. Cada filho ou filha de Deus é único, original, com suas características próprias. Na verdade, não há razão valida para querer cobiçar ou invejar aquilo que meu irmão tem; se está a acontecer é porque a carne e não o Espírito está a prevalecer.

Não deve-se invejar aquilo que nosso irmão tem, Deus deu-nos aquilo que é suficiente e necessário para que execute-mos seus propósitos enquanto vivemos nesta terra. O que se posso e devo fazer é imitar a fé e dedicação que meu irmão ou irmã tem, e isso não é inveja, senão um sincero desejo de ser espiritual como ele ou ela é.

Cobiçar ou invejar a posição ou cargo que um irmão em Cristo tem é ofensivo, tanto a Deus como a nosso semelhante. Todos temos um lugar debaixo do Sol, cada um tem um papel a desempenhar, não precisamos da função ou papel que lhe corresponde a outro. Alegremo-nos com as vitórias que nosso irmão logra cumprindo sua parte na obra do Senhor, como devemos alegrar-nos com a parte que nos toca a cada um.

A ilustração que o apóstolo Paulo utilizou do corpo humano é muito esclarecedora se a comparamos com o Corpo de Cristo. Cada órgão cumpre sua função. Imaginemos que os olhos querem ser ouvidos, não tem sentido. Cada órgão tem sua parte no bom funcionamento do corpo humano.

Se Deus te chamou para ensinar a Palavra, porque tens inveja do teu irmão músico? Se Deus chamou-te para trabalhar com crianças, porque queres ser pastor? Se Deus provê tuas necessidades, porque tens inveja do irmão que tem mais que tu? E assim por diante. Devemos ser felizes e saber aceitar o papel que nos corresponde a cada um no Corpo de Cristo e não invejar, querendo possuir o que pertence a outro.


Não deixemos que a inveja domine nosso coração. 

pr. Carlos Arellano

25/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS VII


SUPORTANDO-VOS UNS AOS OUTROS

Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor. Efésios 4:1-2

Acontece muitas vezes e especialmente no seio familiar, o casal deixou extinguir o amor um pelo outro e agora só vivem na mesma casa e por causa da conveniência, aparência, os filhos, a família, os amigos, continuam vivendo juntos, simplesmente aturando-se um a outro. Aturar-se não é igual que suportar-se, por aquilo que entendemos da recomendação do apóstolo Paulo. Aturar ao conjugue, filhos, irmãos de sangue, irmãos na fé, colegas, vizinhos, mas não ter sentimentos de amor, mansidão ou longanimidade em relação a ele ou ela ou eles, está longe do Espírito de Cristo, quem suportou tudo por nós.

A comunidade dos santos é um bom lugar como na nossa casa familiar o ambiente propício para aprender a suportar-nos uns aos outros em amor. Esta palavra e o que ela significa na sua verdadeira dimensão é a chave para que este mandamento recíproco funcione. Não é simplesmente aturar ao meu irmão, tenho que suportar em amor as nossas diferenças e especialmente aquela ou aquelas que talvez provocam uma irritação em nós.

Ninguém é perfeito na comunidade dos santos, todos pecamos, falhamos, equivocamos e às vezes dizemos coisas que não deveríamos dizer e ofendemos, irritamos, aborrecemos ao nosso próximo e é importante que nesse momento tenhamos paciência e saibamos suportar-nos em amor. Não se trata de fingir, porque Deus aborrece a hipocrisia. Deus não nos salvou para que tenhamos uma religião de aparência, onde aparentamos que suportamo-nos em amor, mas na verdade só estamos a aturar-nos, porque somos igreja e Deus quer que vivamos em unidade e tornamo-nos atores.

Deus não quer que atuemos e finjamos que vivemos um cristianismo entre os irmãos e irmãs. Deus quer que aprendamos a viver em unidade real, sem fingimento nem hipocrisia, suportando-nos uns aos outros em amor e apesar que algum aspeto na vida do meu irmão não me agrade, no fim de contas é o meu irmão e irmã em Cristo e fomos chamados a uma mesma vocação, a ser parte do mesmo Corpo, a igreja do Senhor e o nosso dever reciproco é suportar-nos uns aos outros em amor, paciência, mansidão, longanimidade, porque o Senhor está assistindo cada dia a nossa forma de viver.

Suportando-vos uns aos outros em amor.

pr. Carlos Arellano

24/01/2017

JACÓ IV


Jacó enganou a seu pai Isaque e a seu irmão Esaú sob orientação da sua mãe Rebeca. Jacó sabia o que estava a fazer e concordou com o engano.

No mundo vamos encontrar pessoas que sempre serão mais expertas que um, tanto no sentido positivo como negativo. Sempre haverá alguém que exercerá o mesmo ofício que desempenhas e será mais eficaz ou melhor preparado que tu. E se te consideras experto e que consegues enganar, aldrabar a outros, sempre haverá alguém mais experto, mais habilidoso que tu para o mal.

O tio de Jacó era um enganador e conseguiu dar-lhe a volta a Jacó, para aproveitar-se do seu trabalho e lucrar com ele. Jacó estava apaixonado por Raquel e prontificou-se a trabalhar durante sete anos para poder casar-se com ela. Quando chegou o dia do casamento, lhe foi entregue Leia a irmã mais velha, só Jacó reparou ao dia seguinte e reclamou a Labão, o qual justificou-se dizendo que na sua terra nunca se entregava a mais nova antes que a mais velha e obrigou a Jacó a trabalhar mais sete anos para ter a Raquel e Jacó concordou.

A preferência de Jacó era notória, seu amor era para com Raquel e não para Leia e no fim de contas ficou com duas mulheres e seu desinteresse pela Leia gerou conflito no lar.

Jacó nunca pensou que sofreria na sua pele o que ele havia provocado no seio da sua família. Labão era mais experto que Jacó e enganou-o, conseguindo que acaba-se trabalhando para ele, praticamente de graça durante esses catorze anos a troca das filhas, que naquela cultura era algo normal, como se trata-se de mercadoria.

Como é possível ser enganado dessa forma? Como na noite nupcial em vez da escolhida, dorme com outra? Talvez dirás como eu, isso é impossível, mas acontece.

Quando alguém mais experto que tu, quer enganar-te ou aldrabar-te, procurará a maneira de fazê-lo e muitos são enganados e despojados dos seus bens. O mundo está cheio de enganadores!

Existe um experto, que a Bíblia o chama de mentiroso, Satanás ou diabo, o qual anda enganando as pessoas, oferecendo-as uma aparente felicidade, mas na verdade é pura mentira, com o único intuito de afastar-te de Deus, dizendo-te que a felicidade está em fazer o que tu queiras, da maneira que tu queiras e que os mandamentos de Deus não são para ser considerados. Infelizmente muitos caem nesse engano e perdem eternamente sua salvação.

Jesus é a Verdade e faremos muito bem em unir-nos a Ele, porque Seu Espírito nos guiará a toda verdade e nos poupará de toda aldrabice que o inimigo e seus aliados pretendam fazer connosco.
Jacó manteve-se firme ao longo do tempo e foi aprendendo a confiar em Deus, o qual honrou-o e conseguiu enfrentar ao experto do tio e vencê-lo sem necessidade de enganar-lho.

Não precisamos usar da mentira!

pr. Carlos Arellano

21/01/2017

21-01-17 | OLÁ, EU SOU...




Esta semana, conheça o testemunho da Celeste Gomes, partilhado no culto de Ação de Graças de 2016.



18/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS VI



SUJEITEM-SE UNS AOS OUTROS



E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Efésios 5:18-21


Para entender este mandamento é importante ler o contexto em que foi escrito, neste caso a igreja de Éfeso. A recomendação do apóstolo Paulo era que fossem cheios do Espírito como um estilo de vida cada dia e que disfrutassem o companheirismo uns com outros, mantendo uma harmonia e edificando-se mutuamente por meio da palavra, e cantando ao Senhor, com um coração agradecido.

O ser humano por natureza é rebelde e custa-lhe sujeitar-se a outro ser humano. O vemos muitas vezes no trabalho, a escola, na casa e inclusive na igreja. Há uma dificuldade em dar satisfação a outra pessoa. Sujeitar-se uns aos outros é saudável para o crente, porque ninguém consegue nada sozinho, precisamos uns doutros. Sujeitar-se é sinal de amor e respeito pelo meu irmão e irmã, ainda que não seja uma autoridade espiritual delegada por Deus.

Alguns pensam que somente devem sujeitar-se ao pastor ou algum outro líder, mas que não devo nada a meu irmão. O mandamento refere-se aos irmãos, a comunidade de crentes na sua totalidade. O problema que surge é a diferença de personalidades que congregam na igreja e às vezes pelo fato de ser diferentes surge a tentação de não sujeitar-se e acabam separando-se, em vez de unir-se cada vez mais.

Sujeitar-se uns aos outros é um ato voluntário, de querer ser bênção para meu irmão na fé, e a minha comunicação com ele deve ser de edificação, evitando toda contenda, disputa, desentendimento que não contribuem para nada na edificação da igreja. Na passagem menciona-se as disputas e contendas por causa do excesso de vinho que tomavam alguns irmãos, o apóstolo Paulo recomendava mas bem que procurassem ser cheios do Espírito e não de álcool, que no fim de contas leva as pessoas a falar disparates.

Nossa conversa com nossos irmãos na fé deve ser edificante, construtiva, que exalte o nome do nosso Salvador e Deus, com uma atitude de gratidão. Quando fazemos isso uns com outros, cantando, falando, salmodiando, estamos glorificando o nome do Senhor e mantendo sujeição uns com outros de maneira corporativa, e não solitária, que na verdade não convém.

Deus está formando um povo que viverá eternamente com Ele, onde assistiremos e participaremos das maravilhas eternas reservadas para os que amam ao Senhor e Ele quer que aprendamos a viver aqui primeiramente em sujeição a Deus, em sujeição aos líderes e em sujeição uns aos outros para que haja uma relação harmoniosa de comunhão que dê glória a Deus e edificação uns aos outros.

pr. Carlos Arellano

17/01/2017

DANIEL É LIBERTADO DOS LEÕES


O rei deu então ordem para prenderem Daniel, e este foi trazido para a cova dos leões. Mas o rei ainda lhe disse: “Daniel! O teu Deus a quem continuamente adoras Ele te livrará!”

Depois, lançaram-no na cova. Trouxeram uma pedra que puseram sobre a entrada da cova e o monarca selou-a com o seu próprio anel e com o da administração pública, para que ninguém pudesse vir tirar Daniel dali.

O rei voltou para o palácio e foi deitar-se sem nada ter comido. Recusou o habitual serão de música e não conseguiu dormir a noite toda. Logo de manhã cedo foi a correr à cova dos leões, e chamou em tom angustiado: “Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-á o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, te tenha podido salvar dos leões!”

Então ao ouvir a voz de Daniel dizendo: “O rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo que fechou a boca dos leões; e estes não puderam tocar-me. Porque eu estou inocente perante Deus e nunca cometi delito algum contra ti, o rei.”

O soberano não conteve a sua alegria; mandou logo que Daniel fosse dali tirado. Verificou-se então que não sofrera a mais pequena beliscadura, porque creu no seu Deus. Daniel 6:16-23

A santidade na vida dum verdadeiro crente pode despertar inveja, odio, ciúme em aqueles que não creem em Deus. E se acrescentamos sabedoria e inteligência a santidade, ainda mais.

Era o caso de Daniel, superava a todos os governadores em sabedoria e conduta. Planearam um esquema a fim de acabar com sua vida e usaram-se da ingenuidade do rei, que não apercebeu-se da cilada, só depois de haver assinado o decreto.

A vida de Daniel estava nas mãos de Deus e sua confiança não era o rei. Deus honrou sua fé e preservou-o duma morte horrenda, ainda tinha propósitos com ele e através dele. As nossas vidas como cristãos também estão nas mãos de Deus e Ele segundo seu propósito pode nos preservar até da morte, por mais que os inimigos nos intentem matar.

Um dia morreremos, mas só será o dia que Deus determinar, quando achar que nossa permanência na terra já não cumpre seu objetivo e nos queira junto Dele.

Existem nos dias de hoje, irmãos e irmãs que morrem por causa da sua fé, e não porque tenham falta dela, senão porque estão dispostos a morrer por Seu Salvador e não negar a sua fé. Haverá alguns como Daniel ou seus amigos que foram livrados do forno ardente, que serão preservados por Deus, mas cada caso é um caso.

Vivamos continuamente adorando a Deus como Daniel até o último dia da nossa vida!

pr. Carlos Arellano

14/01/2017

14-01-17 | OLÁ, EU SOU...




Esta semana, conheça o testemunho do Ricardo Castro, partilhado no culto de Ação de Graças de 2016.



12/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS V



TENHAM IGUAL CUIDADO UNS PELOS OUTROS



Porque os que em nós são mais honestos não tem necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela, para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros. 1 Coríntios 12:24-25



Para interpretar estes versos, há que entender o contexto em que foram escritos. O apóstolo Paulo estava a usar o corpo humano como ilustração ou figura para retratar o Corpo de Cristo. Assim como cada membro do corpo humano é importante, assim também cada cristão que faz parte do Corpo de Cristo também o é.



A igreja em Corinto tinha muitos problemas causados pelos próprios crentes, que só pensavam em se mesmos e não de maneira corporativa. Colocavam em primeiro lugar seus interesses egoístas e esqueciam que havia outros irmãos, estes eram desvalorizados por suas condições sociais, provocando aceção de pessoas.



No Reino de Deus não deve haver aceção de pessoas, pelo contrário cada membro do Corpo de Cristo que foi lavado pelo Seu sangue é um bem precioso. Não importa qual seja seu dom ou capacidade ou situação social, económica ou física. A ideia de usar a figura do corpo humano é para mostrar que muitas vezes o homem ou mulher dão uma grande enfase a certas partes do corpo, como por exemplo o rosto ou qualquer outra parte externa, normalmente para exaltar um determinado aspeto e as outras partes do corpo, especialmente aquelas que não são visíveis, não se dá o devido cuidado e depois vem o sofrimento. Preocupam-se mais com aquilo que se vê externamente e não com aquilo que não se vê.



A nível de igreja passava o mesmo, era dado mais importância a aqueles que tinha um maior destaque, seja pelo dom, posição e influência e aqueles que passavam despercebidos, o que não eram muitos bonitos, ou pobres eram postos de lado e ignorados, como se não tivessem nada para dar.



Cada membro do Corpo de Cristo é importante e vital para o bom funcionamento do mesmo. Tanto aqueles que tem um papel mais destacado como aqueles que tem menos destaque, todos são importantes. O conselho do apóstolo Paulo era e é para por de parte nossas diferenças e preconceitos e prejuízos e ter um coração e atitude cuidadosa para com cada irmão e irmã na fé.



Seja rico ou pobre, seja formado ou iletrado, seja nacional ou estrangeiro, seja talentoso ou não tão talentoso, etc. Não deve haver distinção, o que deve haver é cuidado uns pelos outros, a fim que nada falte a nosso irmão e irmã para que funcione bem no lugar onde Deus o colocou.



Assim que ninguém diga: Não preciso de ti! Pelo contrário, cuidarmo-nos uns aos outros como um bem precioso.


pr. Carlos Arellano

11/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS IV


SAÚDEM-SE UNS AOS OUTROS

Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. 1 Coríntios 16:20

A palavra ósculo significa beijo. Se tomamos o verso tal como está escrito significaria que devemos dar-nos beijos de cumprimento ou despedida entre os irmãos.

Quando o apóstolo Paulo escreveu este mandamento aos Coríntios para cumprimentar-se com um beijo, inclusive entre os varões era algo normal culturalmente falando. Devemos entender que não em todas as culturas praticasse assim. Por exemplo eu como peruano cumprimento as mulheres com um beijo, mas entre os homens não, a não ser que exista um parentesco ou alguém muito apreciado.

Em Portugal encontrei o mesmo costume, só que aqui dá-se dois beijos as mulheres, entre os homens não, só a nível familiar como em Perú. Com isto não digo, que não haja varões que se cumprimentem com um beijo, inclusive dentro das congregações por causa da amizade e apreço que se tem entre sim.

Será que se não cumprimento a meu irmão com um beijo ou ósculo estarei desobedecendo este mandamento? Não. Por que Deus sabe que cada cultura tem seus próprios costumes e devem ser respeitados e há lugares em que dar um beijo a alguém, só dá-se se houver uma relação muita próxima, senão fica tudo num aperto de mãos.

A essência deste mandamento é saudar-se mutuamente entre os santos. Seja com um beijo, abraço ou aperto de mãos ou palavras que expressem carinho, isso deve ser praticado normalmente. Já vi crentes entrar na congregação e não querer cumprimentar ninguém, já ouvi crentes dizer que só vão ouvir a Palavra e não querem ter contacto com ninguém, porque não querem ter problema com ninguém.

Se você não interage com seus irmãos e não os cumprimenta, quando precise deles não estarão presentes.

Saúdem-se uns aos outros envolve relacionar-se com os outros e tudo começa com um cumprimento, uma saudação, alias, é um princípio de educação, até fica mal entrar numa congregação e não querer cumprimentar a meu irmão ou irmã, ainda que não conheça a ninguém e seja um visitante, no fim de contas são os meus irmãos.

Tome a iniciativa de cumprimentar e se alguém não corresponder com a mesma intensidade, esse não é assunto teu. Se você é uma pessoa extrovertida, efusiva, expressiva e teu irmão ou irmã é mais tímido, acanhado, aprende a lidar com ele ou ela. E se encontras a alguém que não gosta de dar beijos, não há problema, um aperto de mão pode ser muito caloroso e expressivo.


O importante é que saúdes com amor e sinceridade, porque no fim de contas somos uma família.

pr. Carlos Arellano

10/01/2017

JACÓ III



Jacó continuou sua viagem e chegou a região de Harã onde encontrou a sua família por parte da mãe, os quais alegraram-se com ele e foi ali onde também Jacó apaixonou-se por Raquel, filha de Labão. Naquele então o casamento entre primos era comum.

Deus havia-se revelado a Jacó duma maneira especial e o próprio Jacó tinha feito um voto de compromisso. Jacó, como descendência de Abraão estava abrangido pelas promessas que Deus havia feito a ele. Jacó era parte do propósito divino.

Do momento que você aceitou a salvação em Cristo passou a ser parte desse propósito divino. Fazemos parte dessa descendência que procede de Abraão, não no sentido de sangue, senão no sentido espiritual. Quando Deus disse que Abraão seria bênção a todas as nações da terra, referia-se a todos aqueles que viriam a ser parte da família de Deus em Cristo Jesus.

Assim como Jacó prosseguiu seu caminho, já não sozinho com seus esquemas, senão aprendendo agora a depender de Deus, nós, agora em Cristo Jesus também temos nosso próprio percurso, no qual encontramo-nos e precisamos depender da orientação do Espírito Santo.

O Espírito Santo guiar-nos-á ao propósito de Deus, onde Ele nos quer para que façamos a sua vontade. No nosso caminho encontraremos todo tipo de pessoas, algumas serão de benefício para nós e outras serão de tropeço, querem tirar partido da nossa vida e recursos, como veremos noutra oportunidade em relação a Jacó.

O importante para nós como discípulos de Cristo é estar no centro da vontade de Deus, e isso só o descobriremos se passamos tempo com Ele a sós. Deus usará a nossos irmãos na fé, para ensinar-nos ou confirmar-nos aquilo que Ele está nos dizendo de maneira particular. Cada um dos filhos e filhas de Deus tem um propósito particular, se bem certo cooperaremos juntamente com outros, inclusive no mesmo ministério, mas cada um tem sua relação pessoal com Deus.

Deus lida com seu povo e nos conduz como seu rebanho, mas Ele conhece a cada um de nós de maneira particular e orienta nossa vida para que realizemos seu plano em nós e através de nós.
Jacó conseguiu chegar a Harã, uma terra onde passaria uma boa parte da sua vida. Deus também orienta-nos para que cada um de nós esteja no lugar onde Ele quer que estejamos, para que ali ou a partir dali possamos chegar a outras vidas com o poderoso evangelho.

Jacó na terra de Harã e especialmente na família da sua mãe tornou-se uma bênção para eles. Nós em Cristo quando estamos no lugar que Deus quer que estejamos somos uma bênção para todos aqueles que nos rodeiam.

pr. Carlos Arellano

07/01/2017

06/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS III


RECEBAM-SE UNS AOS OUTROS

Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus. Romanos 15:7

Noutra versão da Bíblia encontramos a palavra: aceitem-se. Isto indica a importância de existir uma aceitação entre os irmãos e irmãs que fazem parte da comunidade dos santos, em relação dum com o outro apesar das diferenças.


O mundo tal como conhecemos destaca-se pela rivalidade que existe entre o ser humano com outro por causa da sua diferença de raça, cor de pele, estatuto social, económico, nível académico, inclusive religioso e alguns até chegam a matar-se por essas diferenças. Na igreja de Cristo não pode haver estas separações, pelo contrário devemos guardar a unidade no meio da diversidade.



Se no passado sem Cristo não aceitava a outra pessoa que não fosse do mesmo contexto social que o seu, hoje como cristão não pode nem deve fazer diferença entre as origens sociais daqueles que frequentam a casa de Deus.



Deus ama a cada uma das suas criaturas, não importando suas origens étnicos, sociais, intelectuais, etc. Quando Cristo morreu na cruz, ele deu sua vida por cada ser humano que nasceria ao longo da história da humanidade, não por um grupo definido, como alguns judeus convertidos pensaram que era assim, mas o próprio Deus mudou esse paradigma. Todos os seres humanos tem a oportunidade de conhecer a Deus, sem distinção, a decisão de aceitar a Sua salvação ou rejeitar-lha, isso já depende do individuo. Se ele ou ela aceita, será bem-vindo(a) a família de Deus.



Quando o apóstolo Paulo escreveu este verso, estava a encorajar aos crentes a receber-se, a aceitar-se mutuamente, sem prejuízos, sem preconceitos, sem complexos. Aceitar, receber a nosso irmão ou irmã tal como ele ou ela é. Esse é um verdadeiro desafio para a igreja de Cristo, onde muitas vezes encontramos pessoas que estão querendo mudar a outros ou simplesmente descartam a alguns porque não pensam, vestem ou agem como eles.



Todos somos diferentes e nunca conseguiremos que as pessoas sejam como nós somos. Cada um deles tem a suas características próprias e únicas e devemos respeitar-lhos como são. Se meu irmão e irmã é diferente de mim, glória a Deus, é uma criatura de Deus e devo amar-lha e receber-lha como ela é.



Como cristãos devemos atingir uma atitude espiritual, onde os preconceitos e prejuízos não dominem nossa vida, pelo contrário um espírito generoso para receber e aceitar a meu irmão e irmã apesar das nossas diferenças.


Se Cristo nos recebeu e nos aceitou como eramos, porque não receberemos ou aceitaremos aos nossos irmãos e irmãs na fé?

pr. Carlos Arellano

04/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS II


PREFERI-VOS EM HONRA UNS AOS OUTROS

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Romanos 12:10

Segundo o dicionário a palavra preferir significa: dar preferência a; dar primazia a; escolher; ter predileção por; gostar mais de; antepor. Todo isto nos leva a entender que deve haver uma preferência entre os irmãos e irmãs na fé em Cristo.

Nossa relação com nossos semelhantes de maneira geral é amar-lhos e estar prontos para servir, sobretudo o mais importante deve ser anunciar-lhes o evangelho para que tenham a oportunidade de se arrepender e reconciliar-se com Deus como aconteceu connosco. É importante entender segundo a Bíblia que o homem sem Deus não entende, não percebe o mundo espiritual, é necessário que nasça de novo.

Portanto, nossa preferência devem ser nossos irmãos, porque todos os crentes precisam uns doa outros. A minha preferência pelo meu irmão ou irmã será para apoiar-lho em tudo que ajude no seu crescimento espiritual e o cumprimento da vontade de Deus na sua vida. Se tenho que escolher entre um incrédulo ou um crente em Cristo, a segunda opção terá primazia. Porque, que comunhão terá a luz com as trevas? O que comunhão terá o justo com o injusto?

O fato de dar preferência a meu irmão na fé, não significa que não ajude a um incrédulo, se está precisando de mim. Pode-se ter familiares de sangue que não tem a Cristo e deve dar-se-lhe a preferência como membro da família ou um colega ou um vizinho, pessoas com as quais convivemos de perto por causa das circunstâncias, mas, minha preferência será meus irmãos na fé, com os quais passarei a eternidade juntamente com eles. E essa preferência deve começar nesta vida.

Jesus mesmo quando sua família aproximou-se Dele, deu preferência a aqueles que estavam dispostos a fazer a vontade de Deus e isso não significou que Jesus fosse um mau filho para com Maria sua mãe ou um mau irmão para seus irmãos e irmãs. Era uma escolha voluntária e consciente que Ele fez e que nos termos que fazer, se já não fizemos.

Dar preferência uns aos outros é um mandamento recíproco, algo que deve ser levado a prática no meio da comunhão da igreja. Fico pensando naqueles crentes que gostam de passar mais tempo com os incrédulos e que tem pouca ou nenhuma comunhão com os filhos de Deus.

Será mais atrativo estar andando com pessoas que não querem nada com Deus que dar preferência a seus irmãos na fé? Um incrédulo pode ser até um instrumento usado por Deus para ser ajuda na minha vida, mas não é meu irmão ou irmã espiritualmente falando. Minha preferência, minha primazia, minha escolha será sempre a minha família espiritual e farei tudo o que esteja a meu alcance para ser bênção para eles.

pr. Carlos Arellano

03/01/2017

MANDAMENTOS RECÍPROCOS I


Um mandamento recíproco é aquele que deve ser praticado em relação ao próximo. Os mandamentos recíprocos devem ser experimentados de uns para com os outros. São os que falam dos deveres mútuos que viabilizam o agir de Deus no meio da Sua igreja.

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Joao 13:34

A máxima expressão do amor de Deus para connosco é que entregou Seu próprio Filho para morrer por nós na cruz e dar-nos a possibilidade de ser salvos por meio da fé Nele.

Assim como Ele nos ama, nós devemos amar-nos uns aos outros. Todos somos diferentes, com personalidades e feitios diferentes e isso às vezes torna mais difícil poder amar, expressar um sentimento de carinho para com nosso irmão e irmã.

O fato de ser difícil, não significa que é impossível, podemos e devemos amar aos nossos irmãos e devemos receber deles seu amor. O amor pode ser expresso de muitas formas, como por exemplo, com palavras, gestos, expressões de carinho, ajuda, prestando serviços, estando presente nos momentos difíceis, etc.

Se o mandamento é amar, então não deve haver em nossos corações nenhum sentimento contrário, tipo odio, ressentimento, magoa. Essas coisas não são parte da vida cristã.

Amar é uma decisão, isso significa que deve haver uma convicção interior de que é a vontade de Deus que como irmãos nos amemos mutuamente. Alguns serão mais expressivos e saberão transmitir seu amor com mais facilidade que outros. Há pessoas que cresceram em lares onde nunca houve expressões de carinho uns pelos outros, pelo contrário, muita hostilidade e quando chegam a igreja, às vezes não sabem como conduzir-se em relação com seus irmãos, nunca disseram: amo-te ou gosto de ti, mas isso não deve ser um empecilho, porque todos estamos apreendendo.

Lembro-me que quando cheguei a igreja, vinha duma vida de rua, de brutalidade e isso fazia de mim, tosco, bruto, insensível, mas através dos tempos Deus foi transformando-me e hoje tenho um grande cuidado e empenho sobre essa área em relação aos outros.

Ama, ainda que não te amem, porque teus irmãos também estão aprendendo a obedecer este mandamento. Não esperes que te amem para poder recém tu amar, toma a iniciativa. Há irmãos com os quais pode-se expressar palavras carinhosas, um toque fraternal no braço e há outros que não gostam de tanta palavra carinhosa, só querem que sejas sincero com eles, cada um é diferente.

Particularmente para mim, amar a meus irmãos é ser verdadeiro e honesto com eles em todo tempo e não deixar que a hipocrisia ou falsidade sejam parte da minha vida. Deus nos mostrou e mostra um amor verdadeiro, assim também nós. 

pr. Carlos Arellano

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...