30/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: HABACUQUE


Habacuque, o profeta- filosofo, fica perturbado pela gravíssima maldade de Judá. Porém, em contraste com Jeremias, seu contemporâneo, sente mais inquietação pela aparente resistência de Deus para julgar, que pela falta de arrependimento do seu povo. A destruição, a violência e a falta de consideração pelas leis divinas, afloram sem que ninguém as detenha, apesar dos rogos ardentes do profeta, pedindo a intervenção divina.

Deus responde a Habacuque que receberia a reposta brevemente; os ferozes e impios caldeus (babilónios) serão a vara de Deus com que açoitará a Judá ante os mesmos olhos de Habacuque.

Em vez de aliviar a carga do profeta, esta reposta a torna mais pesada, ficando Habacuque angustiado por um segundo e mais espinhoso problema: Como pode Deus, cujos olhos são tão puros que não podem olhar o mal, permanecer silencioso enquanto uma nação malvada, sedenta de sangue, destrói a uma nação mais justa que ela? 

A reposta chega através duma das declarações mais sublime das Sagradas Escrituras: O justo viverá por sua fé (o fidelidade); o justo será preservado no dia da aflição, porque dependeu de Deus e a vez pode se depender dele; certa e súbita será a retribuição dos invasores soberbos, que compreenderão que a tirania é um vazio e a idolatria é vaidade. A reposta finaliza com um mandamento de silêncio universal ante o Deus soberano.

Com a convicção de que triunfará a justiça, em oração o profeta eleva seu coração pedindo que Deus realize uma obra portentosa como aquela feita no Êxodo e no monte Sinai. Depois de descobrir o esplendor majestoso do Onipotente, Habacuque reafirma sua confiança em Deus, seu Salvador, através duma emocionante confissão que se lê nas Sagradas Escrituras.

“Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.

Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre minhas alturas”. HABACUQUE 3:17-19

Porque queremos ensinar a Deus o que deve ou não fazer? Todos cometemos esse erro, acudir a Ele com nossos argumentos, os quais achamos justos, assertivos, corretos e até mais sábios que a própria sabedoria divina.

Deus sabe o que faz e não está obrigado a revelar-nos todo o processo que está a usar. Deus sabe quando agir e quando não. Chama-se soberania e todo crente em Cristo deve aprender esta verdade sobre o carácter de Deus e não ser-nos tão impacientes, ao ponto de questionar ao próprio Deus sobre sua maneira de atuar ou não.

Deus é Deus! Nós somos criaturas!

pr. Carlos Arellano

28/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: NAUM


Naum, um livro de contrastes, descreve o poderoso imperialismo duma nação despótica e pagã e afirma o triunfo certo e final da justiça e soberania de Deus.

A profecia mostra a imperiosa questão da justiça de Deus e sua fidelidade a suas promessas. Assíria, uma grande potência militar e económica tinha dominado os destinos das nações limítrofes. Inclusive, Judá. Impondo pesados tributos e exigindo dolorosa escravidão, Assíria tinha convertido a Judá em seu servo. A fim de proteger-se, Judá tinha concertado alianças com outras nações, esquecendo da promessa de Deus de que protegeria a nação a seu povo.

Por tanto, era frágil a vida nacional de Judá. Sua vida espiritual fraquejava cada vez mais e sua segurança territorial estava em perigo constante por causa das incursões de hostes procedentes de Nínive. Surgiu a interrogante: Se esqueceu Deus de Judá? Porque prospera a malvada nação de Assíria enquanto nos sofremos? São vãs as promessas de Deus? Enquanto Judá não recebia repostas a estas interrogantes, o desespero apoderava-se do povo.

De repente, ouviu-se a voz do profeta Naum que dizia: “Nínive cairá. Deus preservará seu povo”. Esta profecia parecia inacreditável por causa da sua limitada compreensão espiritual. O propósito da profecia era duplo: Predizer a destruição de Nínive por causa do seu pecado; e mitigar a aflição e desespero de Judá, assegurando-lhe que a promessa de Deus é fiel. A profecia tem um só tema: Nínive cairá, Judá será reivindicada.

Segundo o estilo literário, o livro é tanto poético como profético, harmonizando a vivacidade da linguagem metafórico, com o estilo brusco e direto da declaração profética. O capitulo 1 é principalmente um Salmo, enquanto os capítulos 2 e 3 são proféticos.

A mensagem de Naum começa com uma declaração intrépida relativa a natureza de Deus, sobre cuja premissa fundamenta-se toda a profecia. “Jeová é Deus zeloso e vingador; Jeová é vingador e cheio de indignação; vinga-se de seus adversários e guarda enojo para seus inimigos”. Este tema satura todo o livro. Posto que Assíria pecou ao rejeitar a Deus, será totalmente destruída. Judá foi desleal por não confiar em Deus, concertando alianças com outras nações. A queda e destruição de Nínive deve ser uma advertência para ela.

A mensagem de Naum tem vigência em todas as idades. Aqueles que com arrogância resistem a Deus e não confiam Nele com humildade para a provisão e cuidado, sentirão inevitavelmente sua ira; aqueles que põem sua fé Nele serão preservados em virtude do seu amor.

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!

Porque será como a tamargueira no deserto e não sentirá quando vem o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.

Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.

Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e não ano de sequidão, não se fadiga nem deixa de dar fruto. JEREMIAS 17:5-8

pr. Carlos Arellano

27/06/2017

JOSÉ I


Jacó teve um filho na sua velhice, José, filho de Raquel. Jacó era muito amado pelo pai e isso provocou ciúme e inveja da parte dos seus irmãos, que destacavam-se por sua conduta imprópria e que José fazia questão de informar ao seu pai Jacó.

Muitas vezes José é apresentado como o sonhador e é sugerido que nós como cristãos devemos ser também sonhadores e que temos que realizar nossos sonhos. Nosso sonho deve tornar-se num projeto e devemos empregar tudo o que esteja a nosso alcance para concretiza-lho. 

José teve dois sonhos específicos, que creio que foram sonhos provocados por Deus, não foram de autoria de José. Deus através dos sonhos mostrava que José teria um destaque maior sobre seus irmãos e inclusive sobre seus próprios pais. O único que ficou por um lado incomodo e curioso foi o Jacó; já seus irmãos acabaram por aumentar seu odio contra ele. 

Foi Jacó quem fez um comentário sobre o sonho de José e achou pretensioso o que José descreveu acerca dele. Jacó guardou em seu coração aquilo que ouviu, mas não entendeu a dimensão do que significava, tampouco José entendeu o seu significado.

José teve dois sonhos que revelavam seu futuro, mas José só os entendeu muitíssimos anos depois. A partir dali, José só interpretou três sonhos, ao copeiro e padeiro de Farão e ao próprio Farão. José nunca mais sonhou, porque a Bíblia não revela nada nesse sentido.

José um sonhador? O cristão tem que ser um sonhador?

Existem sonhos que são de Deus e muitos outros sonhos que nascem do próprio ser humano. A Bíblia disse que Deus põe seu querer como o seu fazer em nossos corações. Em última instância, o sonho, a visão, o sentir verdadeiro procede de Deus para que realizemos sua perfeita, boa e agradável vontade.

José, quando teve os dois sonhos era um adolescente, obediente ao pai, honrado por ele ante seus irmãos, mas não era um entendido em sonhos nem um intérprete de sonhos, isso o descobriu anos mais tarde.

Quando dizemos que temos um sonho, uma visão, o primeiro que devemos perceber é se realmente procede de Deus, se é um sonho de Deus e não um sonho nosso. Deus não está interessado na realização de nossos sonhos particulares, senão em que se realize os sonhos e propósitos que tem para nossa vida.

Não esqueçamos, somos instrumentos nas mãos de Deus, que preparou boas obras desde antes da fundação do mundo para que andemos nelas. Deus pode revelar-nos essas obras através dum sonho, uma visão, uma profecia, a própria Palavra de Deus e na medida que caminhamos com Ele iremos entendendo o que quer que façamos.

Deus não quer que sigamos nossos sonhos, senão o Sonho Dele, em nós a através de nós.

pr. Carlos Arellano

23/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: MIQUEIAS


Os primeiros três capítulos da profecia de Miqueias declaram os juízos de Deus contra Israel e Judá e seu iminente desastre que paira sobre ditas nações. 

Os capítulos 4 e 5 oferecem consolo e esperança em relação do que acontecerá no futuro, quando a casa de Jeová seja estabelecida sobre os cimentos duma paz duradoura; um remanescente retornará a Sião, resgatado da catividade de Babilônia; um Libertador de Belém, fará que seu remanescente justo constitua-se bênção para a terra; e a terra será purificada da idolatria e a opressão.

Os capítulos 6 e 7 declaram o caminho da salvação por meio duma analogia de pleito e disputa: Jeová é o demandante, Israel, o demandado. Lembrando a seu povo a libertação de Egito, e falando-lhe a natureza da verdadeira adoração. Jeová deplora a situação de impiedade e opressão em que se encontram.

Esta declaração é seguida pela confissão de culpabilidade de Israel e a oração pedindo a Deus que retorne e pastoreie seu rebanho como o fez no passado. Miqueias acaba com uma pregação: Quem é Deus? Só Ele pode perdoar e demonstrar compaixão ao povo do seu pacto.

Miqueias é um consumado mestre no uso da poesia hebreia clássica. Avoga pela causa dos campesinos oprimidos contra os ricos arrogantes. Seus rogos a favor da verdadeira religião são igualados somente pelo apóstolo Tiago.

A descrição que o profeta Miqueias e tantos outros fazem de Israel e Judá, não difere muito da situação que vivemos nos dias de hoje. Ser humano é ser humano, não importa se é judio ou gentil. Sua natureza está corrompida, procura seus interesses em primeiro lugar, nem pensa em Deus nem pensa em seu próximo.

Assiste-se ao mesmo que naquela época, uns quantos são riquíssimos a mais, e a grande maioria sofre pobreza e miséria, o rico oprimindo ao pobre, seja no campo ou na cidade e por mais religião institucionalizada que exista, isso não muda o coração do ser humano.

O único que pode transformar um coração endurecido, é Deus por meio dos Se Filho Jesus Cristo. Como disse a Escritura: “Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas ficam para trás e todo torna-se novo”

Se alguém era injusto, opressor, malvado, idolatra ou qualquer outra coisa ruim, em Cristo torna-se uma nova pessoa. Essa é a verdadeira adoração que o profeta Miqueias anunciava as nações de Israel e Judá, que se arrependessem de seus pecado que ofendiam a Deus e que voltassem ao princípio, a uma relação com Seu Criador.

Jesus à de voltar um dia, quando menos pensemos. Não siga vivendo uma vida longe de Deus, achando que as riquezas e o poder são o mais importante da vida, tudo isso é passageiro. E se vive de maneira injusta, só receberá um justo castigo por toda a eternidade.

Volte-se a Deus!

pr. Carlos Arellano

21/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: JONAS


Pelo seu conteúdo e sua intenção, o livro de Jonas revela a universalidade e a compaixão da graça divina. Ela é mostrada de maneira inequívoca.

O livro tem caracter biográfico. Começa e acaba por Deus, falando-lhe a Jonas. Em primeiro lugar, a Jonas se lhe dá a comissão de cumprir um juízo; no fim, Deus faz ver sua misericórdia e compaixão.

Entre estas duas representações do carácter de Deus encontra-se a reposta de Jonas a justiça e compaixão divina. Ao princípio, Jonas nega-se a aceitar a comissão de Deus, por temor que os pagãos se arrependam e Deus demonstre misericórdia.

O coração magnânimo de Deus, que perdoa aos pagãos arrependidos, torna-se um contraste com o espírito estreito, mesquinho, intolerante e não perdoador de Jonas.

Partimos do princípio de que o autor deste livro é o próprio Jonas, que cumpriu seu ofício de profeta durante o reinado de Jeroboão II.

Às vezes o ser humano e inclusive o cristão acham-se mais justos que Deus e determinam com suas atitudes e ações quem merece ou não ser salvo.

Jonas não estava interessado nos pagãos, por ele podiam morrer e viver eternamente condenados no inferno. Quando ouviu a ordem divina de ir a Nínive, ele fugiu para Társis. Será possível fugir de Deus?

Jonas conhecia a Deus e sabia que a sua misericórdia é enormíssima e que cedo ou mais tarde cobriria as faltas dos ninivitas, se estes se arrependessem; por isso a vontade de fugir.

A palavra de Deus revela que quando um pecador, seja de qualquer raça ou língua, se arrepende e obtém a salvação, há festa nos céus. Deus espera que tenhamos o mesmo espírito dentro de nós. Não quer que façamos aceção de pessoas ou que sejamos seletivos em relação a quem deve ser salvo e quem não.

Na verdade, isso não está no nosso alcance. Quem salva é Deus, nós não salvamos a ninguém, se bem, às vezes temos a presunção de pensar que é por nossa causa que alguém se converteu.

Deus quer usar-nos e às vezes o cristão não se deixa ser usado, por causa dos seu preconceito, vergonha, temor, timidez, indiferença e tantas outros fatores, que se tornam obstáculo para que as pessoas venham ao conhecimento do Deus vivo e verdadeiro.

Se Deus manda, obedece!

pr. Carlos Arellano

20/06/2017

DOIS CEGOS COMEÇAM A VER E UM MUDO COMEÇA A FALAR


Ia Jesus a sair da casa da menina quando dois cegos puseram-se a segui-lo, gritando: “Ó Filho do rei David, tem piedade de nós!”

E entraram mesmo na casa onde Ele ficava; até que Jesus lhes perguntou: “Creem que vos posso dar de novo a vista?”

“Sim Senhor, cremos.”

Então, pousando a mão sobre seus olhos, Jesus disse: “Assim será, pela fé de que vocês deram provas!” e logo recuperaram a vista. Jesus, no entanto, recomendou-lhes rigorosamente que não contassem o caso a ninguém. Mas eles espalharam a sua fama por toda a região.

Deixando aquele lugar encontrou um mudo, que era por ser possuído de um demónio. Jesus expulsou o demónio, e logo o homem pôde falar. Como a multidão ficou maravilhada! “Nunca em Israel vimos coisas assim!”

Mas os fariseus diziam: “Se consegue expulsar demónios é porque um demónio o possui a Ele. Está pois dominado por Satanás, rei dos demónios!” MATEUS 9:27-34

A operação de milagres que Jesus realizava não seguia um único padrão ou formato, tanto havia pessoas que o procuravam ou eram levados por outros, como Jesus aproximava-se dos doentes e os curava.

Às vezes curava a distância, uma só palavra que saia da sua boca era suficiente. Impunha as mãos, tocava as pessoas, ou tocavam, cuspia na parte adoecida, faziam fila para serem curados, expulsava demónios e até legiões deles.

Nunca viu-se algo assim!

No caso relatado no livro de Mateus, Jesus desafiou a fé deles e eles creram e foram abertos seus olhos e começaram a ver. Tal foi a alegria deles que não obedeceram o conselho de Jesus de não divulgar o que tinha sucedido. Mas, é algo inevitável, ser cego e agora ver. 

Avançando Jesus encontrou um mudo possuído por um demónio e libertou dessa escravidão e domínio. O mudo começou a falar!

Todo isto deveria produzir louvor a Deus e agradecimento pela sua bondade, mas infelizmente os religiosos não se alegraram, pelo contrário opuseram-se a operação divina e lhe alcunharam o mérito a Satanás. Uma total ignorância!

O mesmo acontece connosco, como discípulos de Cristo, a nossa mensagem muitas vezes é distorcida e mal interpretada, as operações que realizamos em nome do Senhor são desprezadas pelos homens religiosos ou não, porque seus corações estão endurecidos e não querem dar-lhe a glória a quem a merece, Deus.

Imitemos a Jesus e andemos pelos caminhos que Ele nos guia fazendo o bem. Nele encontraremos gente que será grata pelo favor que Deus lhes outorga e encontraremos a outros que não entenderam patavina dos assuntos espirituais e as distorceram.

Que nada nem ninguém detenham a nossa obra! Amém!

pr. Carlos Arellano

16/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: OBADIAS


Este pequeno livro compendia o significado da relação de Edom e Israel (Esaú e Jacó) na história da salvação e ao fazê-lo revela um aspeto do Dia do Senhor e seu reinado.

Edom, a nação que formou Esaú, antagonizou sempre com Israel, apesar dos laços fraternais que existiam, posto que eram filhos de Isaque. Deus confiou a muitos profetas a mensagem de condenação dirigido contra Edom (Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Malaquias) que com frequência chamaram a atenção sobre o orgulho e a auto-suficiência de Edom como a raiz do seu pecado.

Com Obadias, parece tomar uma profecia sobre juízo contra Edom e o usa para ilustrar o juízo que será feito contra as nações no Dia do Senhor, onde o remanescente de Israel que conseguiu escapar, tornar-se-á um instrumento de governo de Deus sobre as nações.

Apesar de curtíssima, esta profecia destaca e ilustra as verdades fundamentais da revelação bíblica: o governo soberano de Deus que será universalmente reconhecido; sua eleição cumprida mediante um remanescente que será a fortaleza do braço de Deus desde o monte de Sião; a culminação dos fins de Deus em Seu Dia, que enquanto reivindica seu povo e proporciona-lhe o gozo da terra prometida de descanso, condenará aos inimigos e opressores, que aqui Edom vem a ser um tipo.

Ainda que o livro de Obadias é somente um entre os muitos pronunciamentos proféticos relativos a Edom, é conveniente considerar-lho como o foco central de todas as referências que se fazem no Antigo Testamento com respeito a Edom.

Deus é soberano e todo o que determinou que aconteça, assim sucederá. Nos seus propósitos e planos e usando da sua soberania, Ele pode usar-se inclusive de pagãos ou incrédulos, sejam indivíduos ou nações para o cumprimento dos seus planos.

O fato que Deus use de pessoas que não fazem parte do seu povo e estes beneficiem a seus propósitos, não significa que serão poupados do juízo e o castigo que merecem. No Dia do Senhor, todas as nações serão julgados e cada um receberá sua justa sentencia, porque Deus é Justo e não age de maneira arbitrária.

Se Edom ou qualquer outra nação ou individuo por mais pecador que haja sido, se arrepender do seu pecado e rebelião, o Senhor estará pronto para perdoar, assim como o fez comigo e milhões de pessoas através da história e o continuará fazendo até o último dia da existência deste mundo tal como o conhecemos.

Hoje é o Dia de Salvação! Se aceitas a sua salvação, então não temerás o Dia do Senhor.

pr. Carlos Arellano

15/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: AMÓS


Amós inicia sua profecia com uma grande proclamação e isso fixa o tom da mensagem. A voz de Deus, como a de um leão rugiente, será ouvida desde Sião no juízo.

Debaixo do respeitável manto da prosperidade material, Amós põe a descoberto a massa putrefata do formalismo religioso e a corrupção espiritual. Assinala a total indiferença para com os direitos humanos e a personalidade e o deterioro da moralidade e a justiça social.

O profeta tinha um remédio para o mal que afetava a vida da nação. O homem devia buscar a Deus, devia arrepender-se e afirmar a justiça a fim de poder viver. Acerca da atitude daqueles responsáveis pelo mal que azotava a terra, mostrando uma indiferença para com o castigo que se avizinhava, faz-lhes uma advertência.

Em consequência desta atitude, não lhe espera outra coisa a Israel, a destruição. O dia do Senhor não será uma reivindicação de Israel, como creiam algumas pessoas da época, senão mas bem, uma confirmação das demandas do carácter moral de Deus contra aqueles que o repudiaram. Só se houvesse um arrependimento desta realidade em relação a Pessoa de Deus, então, seria restabelecido o esplendor do reino davídico.

A mensagem de Amós na sua maior parte é um clamor de justiça. 

Amós era um pastor e recolector de figos silvestres. Enquanto cuidava seu gado, recebeu o chamado de Deus para exercer o ministério profético.

Não há muita diferença entre o período que Amós enfrentou com aquele que a igreja de Cristo enfrenta nos dias de hoje. Em todas as áreas da vida estamos a assistir a injustiças por causa do aumento da maldade. O abuso de poder, o maltrato, a exploração do ser humano contra seu próximo, cada vez assistimos a uma grande parte da população do mundo a carecer das necessidades básicas de subsistência, guerras, terrorismos e uma gravíssima decadência moral, que inclusive já entro pelas portas da igreja.

É certo que Deus não nos chamou a corrigir os problemas sociais que afetam a sociedade. Fomos chamados a anunciar a mensagem do evangelho e na medida que avançamos com esse objetivo deparamo-nos com situações injustas. É justamente naquela posição em que o Senhor nos posiciona para que a mensagem do evangelho seja acompanhada com intervenções o mais justas possível para aliviar a quem está a sofre-lhas. 

Começa por cada cristão que cooperando com Deus para deixar-se ser transformado primeiramente, para que sua vida seja digna daquilo que proclama e possa ser uma testemunha interventiva no meio dum mundo injusto.

Se os injustos não se arrependem, pagarão caro eternamente pelas suas ações.

pr. Carlos Arellano

13/06/2017

O CHAMADO DE FILIPE


Muitos de nós, nomeadamente os que estão mais embrenhados na Obra e nas coisas de Deus, dizemos que temos um chamado ou esperamo-lo ainda.
Mas falemos, para testemunho e exemplo nosso, de um homem, o qual poderíamos ou ainda poderemos vir a ser como ele, Filipe o Evangelista.

Filipe o Evangelista, não confundir com Filipe o Apóstolo, foi um dos sete diáconos, eleitos em Atos 6:3-5.
Das várias características que estes sete diáconos teriam de ter, conforme a passagem já citada, “boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”, isso Filipe tinha, para além de dominar a língua grega.

Filipe foi também um dos dispersos após a morte de Estêvão, fato que o levou a Samaria e a ela trouxe grande alegria, com sinais prodígios e maravilhas por si operados, sob o poder de Deus e muitos creram.

Podemos ler em Atos 8:26 que o anjo do Senhor falou a Filipe, dando-lhe esta ordem: “: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta.” E Filipe foi, não para uma estrada movimentada e cheia de público, mas para uma estrada deserta.
Provavelmente, alguns de nós já não estaríamos tão predispostos para ir para um local deserto. O deserto é um lugar de provação, dificuldades, mas também de vitória.

Filipe foi, e o Espírito Santo, esse Consolador que Jesus prometeu, disse a Filipe nesta passagem de Atos: “Chega-te, e ajunta-te a esse carro.”
O Espírito confirmou, e sempre confirma, aquilo que anteriormente é ordenado. O Espírito não é vago mas claríssimo.

Filipe teve de correr, esforçar-se para se aproximar do carro que transportava um etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, um país na África negra, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração.
O mesmo regressava num carro puxado por animais e lia em voz alta, pois Filipe ouviu, o profeta Isaías.
Filipe aproveitou de forma sábia este interesse do eunuco pelas escrituras, e perguntou-lhe se entendia o que lia, conforme Atos 8:30-31, e assim também nós deveremos proceder para falar do nome de Deus a toda a criatura, segundo Marcos 16:15, usar de sabedoria para falar, mas também perceber se o correto no momento é ouvir, pois muitas pessoas destroçadas, procuram ansiosamente alguém que as ouça, que as aconselhe, e aí sim, depois podemos falar do Espírito Consolador, de Jesus o Salvador, do Deus Pai Criador.

O eunuco, de forma humilde, reconheceu que precisava de ajuda para entender a passagem que lia e convidou Filipe a subir.
Na nossa tarefa de anunciar a Palavra, no nosso “chamado”, se realmente é esse o nosso chamado, pois como Filipe, deveremos ter uma grande intimidade e comunhão com Deus e o Espírito Santo, para que sempre estejamos alinhados com a vontade de Deus.

Não precisamos estar preocupados ou ansiosos com o que dizer ou fazer, pois na hora certa o Espírito Santo nos dirá o que dizer ou fazer, conforme o Evangelho de João 16:13-14 nos transmite, nem premeditar antecipadamente conforme a passagem do Evangelho de Marcos 13:11.

Filipe, nesta passagem, obedeceu e cumpriu a vontade de Deus. Isso fez com que um homem levasse para o seu país uma mensagem de Paz, de Amor, de um Deus Maravilhoso.
Filipe não teve público ou aplausos, mas ganhou de certeza o seu lugar eterno no Céu, junto com Jesus, nosso Salvador.

Anunciar a Palavra de Deus é por si só um privilégio, conforme a leitura de Romanos 10:13-15, pois a mesma passagem diz, “Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.”

Que Deus vos possa Abençoar e dirigir a vossa vida de uma forma maravilhosa.

Fernando Pinho

09/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: JOEL


Uma praga de lagostas devastou a terra de Judá. Enquanto Joel, filho de Petuel meditava sobre esta calamidade, ouviu a voz de Deus, Converteu-se num grande profeta que proclamava a seu povo as implicações desta catástrofe.

O profeta descreve a praga comparando-a com um exército humano que avançando, vai deixando trás de si a terra assolada. Joel sabe que no ataque desta praga, Deus está-se manifestando. É o juízo de Deus contra um povo pecaminoso. O profeta apela ao povo a que se converta e ao mesmo tempo expressa a esperança de que Deus se arrependa e se abstenha de castigar-lhos.

Não há dúvida que o ministério de Joel teve mais êxito que dos outros profetas, posto que o perdão de Deus indica que o povo se arrependeu de todo coração.

Porém, o sermão de Joel não tinha ainda acabado. Esperavam-lhes juízos ainda mais terríveis ao mundo que não reconhecia a sabedoria de Deus. Deus de maneira misericordiosa enviaria seu Espírito sobre toda carne, porém as nações gentis serão julgadas e castigadas. O povo de Deus será poupado desta ira. Judá e Jerusalém gozarão duma maravilhosa prosperidade e serão abençoadas eternamente com a presença divina.

Mediante estas palavras, Joel expressa a esperança humana e a promessa divina de parte de Deus que é o Soberano deste mundo e fará com que sua vontade se cumpra na terra como no céu. 

Em relação a Joel, filho de Petuel como pessoa, não se sabe nada, mas foi usado eficazmente por Deus.

Há uma praga que assola este mundo nos dias de hoje, o pecado, e todo ser humano é atingido por ela. Nascemos com essa praga e acompanha-nos todos os dias da nossa vida. Parece que não há esperança, mas na verdade há. Essa esperança é Jesus Cristo, o qual veio ao mundo a dar sua vida por nós e a salvar nossa alma do pecado.

Quando pomos a nossa fé na obra salvífica de Jesus Cristo na cruz do calvário, somos salvos e curados dessa praga e se alguma vez pecamos como crentes, temos um advogado que intercede por nos ante Deus e nos perdoa toda ofensa.

Quem permanece debaixo dessa praga espiritual e não se arrepende, seu futuro será triste e definitivo, separado eternamente de Deus, sem possibilidade e arrependimento. Hoje, é um bom dia para se arrepender e pedir perdão a Deus pelo seu pecado, e iniciar uma caminhada com Deus o resto dos seus dias, com a esperança bendita que um dia participará do Seu Reino Eterno e nada nem ninguém te afastará Dele.

pr. Carlos Arellano

07/06/2017

INSTRUMENTOS DE DEUS NA EVANGELIZAÇÃO II


Ontem escrevi sobre a importância tanto da mensagem como do mensageiro ou mensageira, ambos devem estar acorde. A mensagem deve conservar a sua pureza, tal como Deus a revelou na Sua palavra e não permitir que nada adultere a mensagem. Em relação ao mensageiro, este deve ter uma vida que dignifique a mensagem que prega. Uma das coisas que Jesus questionou e denunciou foi a hipocrisia dos religiosos da sua época, pregavam, mas não faziam.

Jesus deu uma ordem a seus discípulos: “Ide”. Este é um mandato e não uma opção. Não importa em que situação se encontre, a ordem já foi dada. Devemos aproveitar toda oportunidade que surge para comunicar a mensagem do evangelho, as boas novas de parte de Deus para com a sua criação.

Esta ordem, que encontra-se tanto no evangelho de Mateus como Marcos, tem dois aspetos: Missão e ensino. O primeiro está orientado a pessoas que nunca ouviram e que precisam ouvir acerca da salvação e o segundo tem que ver com o discipulado que se faça com aqueles que creem e aceitam ao Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. Esta tarefa fica para os pastores e os crentes maduros, que entendem sua responsabilidade de discipular aos novos convertidos.

Se não abrimos a nossa boca, nunca sairá a mensagem por meio dela. Se não vamos ao encontro das pessoas, elas nunca saberão que há uma boa nova a sua disposição. Devemos dar as pessoas a oportunidade de ouvir o evangelho, a decisão de aceitar ou não cabe a elas. A nossa parte é anunciar, pregar o evangelho a toda criatura e cada crente em Cristo deve contribuir para isso. Não somos enviados a converter pessoas para Cristo, nem fazer proselitismo, somos enviados para anunciar as boas novas, quem convence de pecado, justiça e juízo é o Espírito Santo, quem também operará o novo nascimento no coração daquele que crer a mensagem. 

Comuniquemos a mensagem!

O apóstolo Paulo na carta que escreveu aos Coríntios lhes disse que cada crente em Cristo torna-se num embaixador, um representante Dele aqui na terra. Não importa em que parte do mundo viva, ali deve fazer e realizar sua representação como embaixador de Cristo.

Como embaixadores de Cristo nossa missão é a de cumprir o ministério da reconciliação, que significa restabelecer a paz e as boas relações entre as pessoas. No caso do evangelho, o ser humano está de relações rotas com seu Criador. Deus tomou a iniciativa para reconciliar-se, por isso enviou a Jesus Cristo a dar sua vida por nós, a fim de que nosso problema (pecado) seja curado e surja a possibilidade através da fé, crer e ser salvo em Cristo.

Toca-nos a nós, crentes em Cristo, anunciar seu Nome, sua maravilhosa salvação, disponível para todo aquele ou aquela que crer.4

pr. Carlos Arellano

06/06/2017

INSTRUMENTOS DE DEUS NA EVANGELIZAÇÃO I


A mensagem que nos foi mandado anunciar como discípulos de Jesus é importante. Também considero importante o mensageiro ou mensageira de dito mensagem. Se por um lado a mensagem que se anuncia vem da parte de Deus a favor do homem, o mensageiro deve ter uma vida que condiga com a mensagem que anuncia, por isso, a importância de ambos.

Jesus disse a seus discípulos que são: “O sal da terra e a luz do mundo”. O sal tem a particularidade de impedir a corrupção, como também serve para sazonar os alimentos. Se aplicamos essa verdade a nossa vida no sentido espiritual e moral, o mensageiro que anuncia a mensagem de salvação deve preservar-se de toda contaminação deste mundo e afastar-se da vida de pecado. Por outro lado deve ser um pacificador, uma bênção para seus semelhantes, trazendo alegria e esperança e não confusão.

Jesus disse que se somos luz, as nossas boas obras serão vistas pelos homens e eles glorificaram a Deus pelas nossas vidas. O mensageiro deve dar a cara pelo seu Senhor e anunciar a mensagem a todos aqueles que puder. Seu testemunho como cristão não é para ser ocultado, pelo contrário, deve ser reconhecido por todos, ainda que não o aceitem.

As obras que Jesus se referiu e que mais tarde o apóstolo Paulo explicou, são aquelas que Deus preparou desde antes da fundação do mundo, para que andássemos nelas. O mensageiro deve viver fazendo aquilo que o Espírito de Deus vai guiando a fazer. É importante estar sempre no centro da vontade de Deus, porque isso permitirá que os propósitos de Deus através de nós se cumpram. Nós não fazemos obras para ganhar a salvação, como ensinam enganosamente as religiões, que acham que por fazer obras nas suas forças e vontades próprias, o ser humano obterá a salvação.

A salvação é um dom de Deus e Ele é o único que pode realizar-lho, por meio da obra redentora de Seu Filho Jesus Cristo, quem deu sua vida no calvário a favor nosso. A Deus lhe aprouve salvar aos crentes pela loucura da pregação e não por meio de filosofias ou ideias humanas, que por mais bem-intencionadas que sejam, não tem poder para salvar a ninguém. Só Deus!

O mensageiro deve viver uma vida cristã real e verdadeira, porque isso permitirá que seu testemunho seja válido quando abrir sua boca e compartir a mensagem do evangelho. Não se pode pedir a outros que façam coisas que o próprio mensageiro não pratica.

Jesus fazia e depois ensinava. Assim deve ser a nossa vida como mensageiros da mensagem do evangelho, as boas novas que o mundo precisa ouvir. Viver o cristianismo e pregar-lho a toda criatura.

Realizemos as boas obras que Deus preparou desde antes da fundação do mundo para cada um de nós, para que a nossa vida glorifique a Deus e lhe dê a honra que merece, mas, acompanhemos essas boas obras com a mensagem de salvação em Cristo Jesus. 

pr. Carlos Arellano


02/06/2017

LIVROS DA BÍBLIA: OSÉIAS


O livro de Oséias nos proporciona o rogo intenso dum gigante espiritual profundamente consagrado a tarefa de salvar a nação pecadora. Com uma disposição genuína, o pregador procura repetidamente conseguir convicção e arrependimento do povo, a fim que os escolhidos de Deus sintam-se obrigados a retornar ao lar e encontrar ali o amor, o perdão e a cura.

Com fidelidade, Oséias assinala graficamente os aspetos essenciais da verdadeira religião. Com fortes pinceladas, trata com o pecado e seus trágicos resultados na vida humana, o juízo destrutivo e o inesgotável amor com todas suas riquezas para com o homem e a mulher, a verdadeira natureza do arrependimento, a salvação certa que será proporcionada e o amplo perdão de Deus para todos aqueles que se arrependam genuinamente com fé sincera.

O veemente evangelista conhece seu povo. Sabe o que é derramar abundantes lágrimas, enquanto sua infiel esposa afunda-se cada vez mais no pecado. Conhece a profundidade do amor e a boa vontade de amar de maneira sincera, de perdoar, dar a bem-vinda e restaurar. Está consciente da sagrada profundidade do amor no coração de Deus. Cada dia lança seu desafio pessoal, penetrante e poderoso, para que os endurecidos pecadores se voltem a Deus.

Mediante a pregação deste profeta, Deus convida ao povo errante a voltar. Lhe oferece misericórdia e perdão; a graça é abundante, a salvação está a sua espera. È assombroso encontrar neste livro do Antigo Testamento tanto mensagem do Novo Testamento e descobrir o chamado básico do verdadeiro evangelista, todo tipo de chamado ao arrependimento.

Este livro surpreende-nos pelo pedido radical que Deus faz ao profeta Oséias, para que se case com uma mulher infiel, praticamente uma prostituta, que cedo ou mais tarde cometerá adultério e uma serie de imoralidades e deslealdes. O profeta aceita o mandato com todas as consequências dolorosas pela que passou.

Somente quem passou por uma traição conjugal pode entender o tamanho dor que se sente. Este pedido de Deus era para mostrar um testemunho visível ao povo de Israel, daquilo que Deus sentia pelo sem fim de traições que o povo fazia contra Ele, desobedecendo seus mandamentos, adorando deuses falsos e cometendo todo tipo de pecado e imoralidades e não sentindo remorso nenhum como era o caso da mulher de Oséias.

Uma vez ouvi um pregador ensinar que todo pastor, servo de Deus precisa experimentar a traição, para compreender o coração de Deus em relação a seu povo. Não estava a ensinar, nem tampouco eu, o desejar ser traído, nem que seja uma condição obrigatória pela que tenhamos que passar, mas há situações que Deus revela em sua palavra, que só passando por algo assim nos faz entender o coração Dele.

Deus sofre pela rebelião do ser humano e às vezes infelizmente a rebeldia dentro de seu povo. Deus é misericordioso e está espera que a pregação por meio dos seus profetas e evangelistas nos dias de hoje, façam voltar o coração do homem e a mulher em direção a Ele, antes que seja tarde.

pr. Carlos Arellano

40 ANOS

Moisés é o homem dos 40 anos. Foi criado no seio dos egípcios como um deles (Atos 7:22) até aos 40 anos. Foi levado ao deserto à ...