31/10/2015
30/10/2015
DÍZIMO
Primeiramente quero deixar bem claro que não é a minha intenção impor nada a ninguém. Particularmente pratico o dízimo desde os primeiros dias da minha conversão e ninguém me obrigou a fazê-lo, foi pela minha própria iniciativa e assim tem sido a minha vida cristã em muitos outros aspetos.
O dízimo era praticado por algumas culturas, muito antes da Lei transmitida por Moisés. Encontramos Abraão que entregava o seu dízimo ao sacerdote Melquisedeque, Jacó a fazer voto de se tornar num praticante do dízimo conforme a sua prosperidade.
Quando Deus instruiu Moisés para escrever a Lei e ensiná-la aos filhos de Israel, ordenou-lhe que os israelitas praticassem o dízimo de tudo o que adquirissem e não só, também lhes pediu para que trouxessem as primícias e diversas ofertas segundo a sua categoria e indicou os dias em que deveriam apresentá-las.
No Novo Testamento não encontramos a Lei sobre o Dízimo como está descrito no Antigo Testamento, mas encontramos um princípio desde os inícios da igreja, a generosidade para com o avanço da igreja e a ajuda aos necessitados. Os apóstolos não tiveram que dar grandes cátedras sobre este assunto, porque a igreja dava generosamente e espontaneamente e não havia necessidade entre eles.
No princípio da vida cristã o gozo da salvação envolve todo o nosso ser e as pessoas ficam muito abertas a ser generosas e dispostas a fazer tudo e mais alguma coisa a favor da obra de Deus e do seu próximo, mas alguns perdem a força e o ímpeto através dos tempos. Foi o que aconteceu na igreja de Corinto e que obrigou ao apóstolo Paulo a escrever-lhes e não creio que tenha sido a única congregação local, em que em vez de se tornarem generosos, tornaram-se forretas e não pensavam na obra de Deus, nem na necessidade dos outros.
Durante muito tempo fui como um judio do Antigo Testamento, estrito no cumprimento em relação ao dízimo, se ganhava 100, dava 10, não 9.99, nem 10.01. Um dia entendi que essa atitude legalista e religiosa cerrava o meu coração para o conceito novo testamentário, a generosidade, tendo como exemplo máximo ao nosso Senhor Jesus Cristo, que deu tudo de si em nosso favor e entendi que tudo o que temos procede de Deus, nada é nosso e uma atitude controladora e mesquinha não procede de Deus.
Não vou a falar de valores, mas a cada principio do mês faço uma lista dos compromissos e no que toca a dar para a obra de Deus, seja a Comunidade Cristã de Murtosa ou outros ministérios que fazem mais que nós, separo com alegria num espírito de generosidade, dízimo, primícias, ofertas, doações, etc.
Qual é o espírito que reina no teu coração enquanto a dar para obra do Senhor?
29/10/2015
QUE APRENDESTE TODOS ESTES ANOS?
Há pessoas que no decorrer da vida e chegando a uma vida madura apreenderam muitas lições que os tornaram mais sábios e entendidos sobre algumas áreas da vida. Outros, apesar de passar por muitas experiências, nunca tiraram partido delas e nunca desenvolveram uma maturidade, permanecendo sempre numa atitude imatura e queixando-se de tudo aquilo porque passaram ou continuam a passar.
Noutras palavras, são pessoas que nunca crescem como indivíduos, ainda conduzindo-se como se fossem crianças mimadas ou jovens imaturos, fugindo de toda a responsabilidade e comportando-se de maneira medíocre.
Na vida espiritual acontece algo parecido, quando o cristão evita ou atrapalha em si mesmo o seu crescimento espiritual. Quando um cristão não é obediente à instrução do Senhor e aos caminhos que Deus estabeleceu para ele ou ela, não cresce, fica estagnado e as coisas continuam no mesmo.
O desejo de Deus é que cresças no conhecimento Dele, no conhecimento e aplicação da Sua Palavra e na execução do Seu Plano para nossa vida e àqueles que nos rodeiem. A Bíblia disse que Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça, até ao último segundo da sua vida, cumpriu todo o propósito do Pai.
Nós, como filhos de Deus devemos aprender lições espirituais em tudo o que nos acontece. O nosso alvo é tornar-nos como Cristo, à semelhança Dele em carácter, em entendimento das coisas de Deus e na realização daquilo que nos toca fazer a cada um.
O que estamos a aprender através de todos estes anos que andamos com o Senhor? Estamos a ser mais maduros que antes? O fruto do Espírito está manifesto nas nossas vidas? Estamos a conhecer mais profundamente as Sagradas Escrituras? Ou continuamos a ser a mesma pessoa que éramos quando ouvimos o evangelho?
Às vezes encontramos pessoas que têm muitíssimos anos no caminho do evangelho e à semelhança dos cristãos de Corinto, ainda continuam meninos espirituais, a precisar de leite, porque não conseguem comer alimento sólido, a sua estrutura espiritual ainda é infantil, imatura, não aprenderam nada em todos os anos que caminham no evangelho.
A nossa atitude e comportamento ante as diversas situações revelará se temos aprendido através dos anos. Deus chamou-nos para que estejamos ao lado Dele, para aprender juntamente com Ele, prometeu nunca nos deixar, nem abandonar e por mais difícil que seja a prova que estejas a passar, o Senhor está presente para ensinar-te como superá-la e continuar o teu crescimento espiritual até que todos atinjamos a estatura de Cristo.
28/10/2015
MAIS ALÉM DA REUNIÃO
Muitas pessoas cresceram obrigadas a assistir à celebração religiosa onde os seus pais participavam e a sua assistência era algo obrigatório, também aconteceu comigo e quando acabava a reunião saía depressa com a ideia de que já cumpri. Na verdade não era uma alegria, era mais um fardo, uma imposição, às vezes imposta pelos pais e outras vezes por um mesmo.
Essa mentalidade às vezes permanece nalgumas pessoas que aceitam a Cristo e só se limitam a assistir a uma reunião, já não por imposição, senão porque gostam e sabem que é bom para as suas vidas. Mas acabando a reunião desaparecem até a reunião seguinte, não mantém contato com ninguém e muitas vezes a Bíblia fica na prateleira até ao próximo Domingo.
Não creio que Deus nos salvou para que mantenhamos o mesmo espírito religioso, de só cumprir em ir a uma reunião e só esperar que venha a seguinte. Creio que há algo mais além da reunião.
Uma reunião cristã por mais edificante que seja não é um fim em si mesmo, é um meio que Deus usa para edificar a nossa vida e para que nos reunamos como povo para adorá-lo corporativamente, levar a nossa oferta e ouvir a Palavra de Deus que é eficaz para mudar a nossa vida.
Deus tem um propósito para cada um dos seus filhos e filhas. Cabe a cada um descobrir o que o Senhor quer; o nosso papel interventivo é muito mais além duma reunião dominical.
O cristianismo como digo deve ser expresso no dia-a-dia, seja em casa, no trabalho, na escola, no momento de privacidade. Cada cristão tem uma missão específica e capacidades únicas que Deus pôs nele para executá-las. Recebemos a ordem de ir e levar as boas novas a toda a criatura, amar e ajudar o nosso próximo, existem crentes novos que precisam da nossa atenção e cuidado, há ministérios e serviços que são realizados fora das quatro paredes da igreja. Ao longo da semana devemos duma ou outra maneira procurar a comunhão com outros irmãos e irmãs, não existe a ideia do cristão solitário, que se isola do resto do Corpo de Cristo, precisamos uns dos outros, há que criar situações para nos encontrar. Algumas igrejas organizam-se realizando grupos familiares para que os irmãos que vivem próximo se reúnam para cultuar a Deus no meio da semana e para que tenham comunhão e possam orar uns pelos outros. Outras igrejas organizam estudos bíblicos para capacitar os crentes no conhecimento bíblico e preparar-se para o serviço. Existem mil e uma coisas para fazer além da reunião.
No propósito de Deus tudo tem a sua razão, a reunião do Domingo ou reunião principal faz parte do nosso culto a Ele, mas o cristianismo bíblico é muito mais além da reunião.
27/10/2015
QUANDO OS FILHOS CRESCEM II
Noutro dia escrevi sobre os filhos naturais, nesta segunda parte quero referir-me aos filhos espirituais. Um dia ouvi um pregador que tem várias igrejas locais associadas ao seu ministério referir-se a cada crente que frequenta as ditas congregações como seus filhos espirituais, então ele afirmava que tinha 500 filhos espirituais.
Quando o apóstolo Paulo conheceu Timóteo um jovem que tinha sido salvo e ensinado nas Sagradas Escrituras, o tomou e cuidou dele para ajudá-lo no seu crescimento espiritual e posterior chamado ao ministério tornando-se um cooperador no labor apostólico.
Há quem pense que um pai espiritual é aquele que ganha uma pessoa para Cristo e ajuda-o nos seus primeiros passos até que ele ou ela esteja preparado para ajudar outros. Esta é uma forma, às vezes há crentes que não ganham a pessoa para Cristo, mas na sua caminhada encontram novos crentes que não têm ninguém que cuide deles e os ajude no seu crescimento, frequentam a Casa de Deus mas não têm um mentor, um tutor, um pai ou mãe espiritual.
Pai não é aquele que gera, senão aquele que cria, educa, provê, protege, etc. Quando se assume esse papel, então pode chamar-se a dita pessoa de pai. No mundo natural muitos geram filhos mas depois desligam-se da responsabilidade e muitos filhos acabam abandonados e sozinhos.
A Bíblia mostra como Jesus deu a ordem aos seus discípulos de ir pelo mundo pregando o evangelho e fazer de cada novo crente um discípulo. Para que isto aconteça, praticamente é necessário tomar conta de alguém e caminhar junto dele ou dela. Não há melhor escola que o exemplo, porque aulas doutrinais qualquer um pode assistir e só receber informação bíblica, mas nunca se compara ao cuidado pessoal que um pai ou mãe espiritual pode dar.
As pessoas que Deus nos encarrega para que cuidemos delas como filhos ou filhas espirituais, não são nossas, da nossa propriedade, são do Senhor. O que o Senhor faz é confiá-las ao nosso cuidado, porque à semelhança dos filhos naturais, um dia crescem e podem seguir dentro dos caminhos de Deus um propósito diferente ao nosso e então devemos deixá-los ir. Não somos donos da vida de ninguém!
Pode acontecer que surjam filhos espirituais ingratos e devemos estar preparados para isso, acontece no mundo natural e também no mundo espiritual, ajuda-los em tudo e mais alguma coisa e quando já estão grandes já não precisam do teu cuidado e pode surgir o desprezo e a desconsideração; o que devemos fazer é não deixar que o nosso coração se amargue pela atitude deles, continua a amar e a desejar o melhor.
Um pai ou uma mãe espiritual tomará seriamente e cuidadosamente o filho ou filhos espirituais para ajudá-los no seu crescimento espiritual até que se tornem úteis para cuidar de outros como eles foram criados, discipulados e ajudados.
26/10/2015
NOÉ II
Série: Personagens da bíblia
O dilúvio que inundou a Terra e acabou com o seus habitantes, menos a família de Noé e os animais que foram preservados chegou ao fim. Noé juntamente com a sua família tinham a ordem de encher novamente a Terra e Deus prometeu que nunca mais haveria um dilúvio.
É óbvio que Noé antes do dilúvio enquanto construía a arca, assistiu à degradação da humanidade e como ela vivia de costas viradas a Deus, entregando-se às suas paixões desordenadas. Noé viu muitos bêbados e as condutas impróprias que a bebida causa quando os homens se entregam totalmente a ela, trazendo consequências para si e àqueles que os rodeiam.
A Bíblia disse que Noé cultivou uma vinha e que bebeu do seu fruto e acabou bêbado e isto deixou-o numa posição ridícula e humilhante, perdendo todos os sentidos e acabando nu, jogado no chão. O seu filho Cam encontrou e gozou da cena que viu e correu aos seus irmãos para chamá-los e para que vissem o estado calamitoso em que o pai se encontrava. Os seus irmãos foram respeitadores e apesar da condição do pai, entraram de costas na tenda e taparam a nudez do pai.
Quando Noé acordou da bebedeira, amaldiçoou a Cam e à sua descendência e abençoou aos outros dois filhos. Não foi correta a conduta do filho Cam, que devia ter mantido uma atitude de respeito para com o pai, mas a conduta de Noé é também repreensível e de tropeço para os seus filhos e demais familiares. Noé amaldiçoou ao filho no meio da ressaca e também pode ter sido uma maneira de desviar a atenção da sua pessoa e do pecado que cometeu; a Bíblia não fala disso, mas é um pensamento em voz alta.
Tudo isto faz-me pensar na advertência que Jesus fez séculos depois, que o espírito está pronto, mas a carne é fraca e a importância de vigiar e orar em todo tempo. Assim como Noé que teve uma grande vitória ao sobreviver e passar a experiência do dilúvio, depois desse acontecimento relaxou-se e comportou-se tão igual como aqueles a quem pregou durante 120 anos. Não estou a dizer que Noé virou alcoólatra, a Bíblia não fala disso, mas na verdade muitos cristãos depois de terem uma grande vitória na sua vida cristã, acham que estão lá cima e que nada os pode atingir e esquecem que a sua carne é fraca e vulnerável e que qualquer descuido ou relaxamento pode abrir a porta para falhar e pior ainda terminar pecando, fazendo da grande vitória algo azedo e amargo.
Às nossas vitórias como a de Noé e sua família não nos devem levar a sentir-nos super cristãos, senão mas bem a manter nossa atitude humilde ante o Senhor, reconhecendo que foi Ele quem nos ajudou e a manter-nos alertas, porque enquanto estejamos neste mundo a tentação assediar-nos-á e uma atitude arrogante e altiva não nos preparará para enfrentá-la.
Vigia e ora!
24/10/2015
23/10/2015
QUANDO OS FILHOS CRESCEM
Quando nascem nossos filhos ou filho, como pais acompanhamos as diversas fases que atravessam no seu crescimento e cada uma delas leva por si só um desafio, porque é um ser humano em formação e às vezes quando crescem e atingem a adolescência pode tornar-se muito difícil. Não existem filhos ou filhas perfeitos.
A Bíblia ensina que devemos instruir o nosso filho ou filhos no caminho em que deve andar e se permanece nele nunca se apartará do mesmo. Aqui fala dos valores morais e espirituais que devemos ensinar-lhes, mas é prerrogativa do filho segui-los ou não. Não há garantia que porque ensinamos o evangelho e as verdades da Bíblia se torne salvo, cada filho ou filha deverá tomar a sua própria decisão.
Já encontramos casos de filhos frustrados na vida porque cresceram debaixo duma pressão exercida pelos pais para ser algo que eles não sentiam, nem queriam ser ou fazer. O fato de ser pais não nos da razão para ser autoritários, nem dominadores e menos querer manipular as decisões e futuro que os nossos filhos devem optar segundo o que nós queremos ou desejamos.
Há filhos que hão seguido carreiras profissionais e mantém-se nelas por pressão dos pais que planejaram a vida do filho ou filha desde que nasceu. Acabam por fazer do filho ou filhos escravos de seus desejos e caprichos.
Deus criou ao homem e a mulher para que fosse livre para fazer as suas próprias escolhas, cabe a nós pais, mães, mentores, tutores e inclusive líderes espirituais ensinar os princípios da vida que agrada a Deus, mas devemos deixar que os filhos façam as suas próprias escolhas. Equivocar-se é um direito que todo ser humano pode ter.
Quando os nossos filhos crescem devemos dar espaço para que sigam a sua vida e se se equivocam ou falham isso também é parte do seu desenvolvimento. Sei como pai que não queremos ver o nosso filho sofrer e gostaríamos de poupar essa dor e sofrimento, mas precisamos deixar que tenha a sua própria experiência.
Os filhos são confiados a nós para cuidá-los, ajudá-los, orientá-los, prover-lhes os meios básicos conforme as nossas possibilidades, mas não somos donos da vida deles. A maioria de nós teve um pai e uma mãe que nalgum momento nos liberou para que seguíssemos o nosso caminho. Porque vamos tornar-nos num obstáculo para que o nosso filho ou filhos sigam o seu próprio caminho?
Aprendamos do nosso Pai Celestial que nos criou e deu-nos a Salvação em Cristo, Ele por meio do Espírito Santo mostra-nos a senda da vida e aquilo que é o melhor para nós, mas nos dá plena liberdade para que façamos as nossas próprias escolhas.
O nosso filho ou filhos são emprestados, sempre serão nossos filhos, mas cada um deles tem um propósito específico a cumprir na vida como nós temos o nosso.
22/10/2015
MAIS UMA MILHA
Havia uma lei no Império Romano, todos os súbditos estavam obrigados a submeter-se aos seus dominadores. Se um cidadão romano pedia por exemplo a um judeu, que estavam debaixo do jugo de Roma para levar a sua carga, o súbdito tinha que levá-la no mínimo uma milha.
Em relação a essa lei, Jesus usou-a como exemplo para ensinar aos seus seguidores a que se alguém lhes pedia isso, que fossem duas milhas, que dessem mais do devido. À primeira impressão parece injusta a solicitude de Jesus; aliás, por si só a própria lei já era abusiva, mas não é de estranhar, porque o Império Romano caracterizava-se pela sua tirania sobre os conquistados.
Jesus queria que a marca distintiva dos seus discípulos e isso nos inclui a nós fosse a humildade, o serviço e que se prontificassem a servir aos seus próximos não brigando, nem contendendo com eles por coisas que na verdade eram injustas, mas Ele queria que entendessem que o cristão não foi chamado para discutir. Por isso pediu aos seus discípulos que se alguém batia no rosto, que pusessem a outra face, se alguém pedia s sua capa, que se lha dessem, como também noutro momento pediu que deveríamos amar aos nossos inimigos e perdoar a todo aquele que nos ofender, inclusive dar de comer e beber ao nosso inimigo.
Hoje em dia num mundo totalmente diferente daquele em que Jesus vivia, onde a maioria de nós vivemos em democracia, debaixo de leis mais justas e equitativas e onde os direitos humanos têm parte no dia-a-dia é difícil entender estes princípios, porque ninguém vai aceitar levar as cargas de ninguém pela força e menos caminhar duas milhas (1609 metros vezes dois) normalmente acabaria em briga e discussão e até possivelmente até a intervenção das autoridades.
Apesar dos tempos modernos em que vivemos, existem muitas injustiças e abusos acontecendo neste exato momento em muitos lugares do mundo.
A que se referia Jesus? Como se aplica isso a nós nos dias de hoje? Vou tratar de responder. A ideia de Jesus como Príncipe da Paz conforme a Bíblia o chama, é que a paz Dele reine nos nossos corações e se bem certo ninguém pode obrigar-nos a levar carga uma milha, haverá pessoas próximas a nós, familiares, amigos, colegas, patrões, superiores que não têm a Cristo no seu coração e por causa disso o seu coração é duro e egoísta e às vezes sabem que somos cristãos e procuram abusar e a tentação que cada cristão tem é de responder ao mesmo nível deles e acabam discutindo com o seu próximo.
Se alguém pede algo para nós fazermos e ainda que não pareça que é justo, que tranquilamente a pessoa que pede poderia fazê-lo, mas se está a teu alcance fazê-lo, fá-lo e se pede para andar uma milha, vai duas.
21/10/2015
HOJE SIM! AMANHÃ NÃO!
Você sabia que a Deus não lhe agrada os inconstantes, os indecisos, os de duplo ânimo, que um dia dizem sim e noutro dia dizem não. Há uma palavra que usamos para definir as pessoas que são assim: Nem!
Nem sim, nem não! Parecem aqueles que a Bíblia define como mornos, aos quais o Senhor vomitará, preferindo antes aqueles que dizem sim ou não, porque no fim de contas já se posicionaram, o sim ou não.
Pode haver momentos nas nossas vidas ante os desafios que se apresentam que não tenhamos uma certeza do que fazer, que decidir, mas isso é outro assunto muito diferente dos indecisos, dos indefinidos. Quando nos encontramos num momento de incerteza o melhor que devemos fazer como cristãos é orar e buscar a orientação do Espírito Santo, que certamente nos guiará a decisão certa, porque Ele nunca se equivoca.
Nunca devemos ficar divididos e envolver-nos mentalmente e emocionalmente entre sim e não, porque isso só nos enfraquecerá espiritualmente, além de afetar àqueles que nos rodeiam e que esperam um posicionamento da nossa parte. É difícil confiar numa pessoa inconstante, que um dia é sim e noutro dia é não.
Jesus ensinou que o nosso sim deve ser sim e o nosso não deve ser não, posteriormente na epístola de Tiago é reforçada esta verdade. Deus através do profeta Elias confrontou a nação de Israel por estar dividida entre Ele e os deuses pagãos, porque o coração deles estava dividido e apesar de verem o poder de Deus isso não mudou muito sua inconstância.
Uma pessoa inconstante não chega a lado nenhum, a sua indefinição afetará a ela mesma e àqueles que o/a rodeiam. Deus quer que sejamos firmes nas nossas decisões. Não pretendo dizer aqui que deves fazer ante a situação que enfrentas no dia de hoje, se a tua posição deve ser sim ou não, porque cada caso é um caso e ninguém melhor que a própria pessoa envolvida para saber que decisão e posição tomar.
Mas uma coisa posso afirmar à luz da Palavra, que Deus quer que sejas um crente definido nas tuas opções, que assumas uma posição, seja ela sim ou não, não manter uma posição variável, inconstante, porque influenciará o teu crescimento espiritual e como pessoa.
As pessoas podem não concordar com todas as nossas decisões, podem achar que devias haver dito sim em vez de não ou vice-versa. Mas uma coisa entendi através dos anos, não se pode agradar a gregos e a troianos e que as pessoas acabam respeitando-nos por causa do nosso carácter firme e definido e porque sabemos manter as nossas decisões, seja sim ou seja não.
20/10/2015
MEU PRÓXIMO
Jesus numa oportunidade quando ensinava o grande mandamento que é amar a Deus por sobre todas as coisas, acrescentou um segundo mandamento: amar ao nosso próximo como a nós mesmos.
A seguir alguém perguntou-lhe: Quem é o meu próximo? Jesus aproveitou para narrar uma parábola que é conhecida como a Parábola do Bom Samaritano que você pode ler na Bíblia.
É óbvio que Jesus ao ensinar o mandamento sobre amar ao nosso próximo não estava a dizer para que andássemos pela vida a abraçar e a dizer a todas as pessoas que as amamos, porque isso por si só causaria confusão e uma má interpretação das nossas intenções.
Amar deve ser muito mais além que simplesmente dizê-lo, é identificar-se com a dor, sofrimento, confusão, como também pode ser a alegria e felicidade que o nosso próximo experimenta, é estar ao lado dele ou dela.
Atitudes como a fidelidade, lealdade, honestidade, sinceridade, assim como estender a ajuda no momento de necessidade podem ser formas e maneiras de expressar o nosso amor ao próximo. Sejam familiares, amigos, colegas, pessoas próximas ou mais distantes, inclusive os estranhos são nossos próximos. A personagem do Samaritano ilustra isso, que o nosso amor para com o próximo pode ser até para alguém que nem conhecemos, mas que nos atravessamos no seu caminho e esteja ao nosso alcance dar-lhe uma mão.
Quando como cristãos anunciamos o evangelho ao nosso próximo, conhecido ou não, estamos a obedecer ao segundo mandamento. Porque o evangelho é a demonstração divina a nosso favor como seres humanos pecadores, separados de Deus e que ao enviar o Seu Filho mostrou o seu amor para connosco apesar de estarmos em pecado e sermos inimigos Dele. Nós, ao comunicar a Salvação em Cristo tornamo-nos instrumentos do amor de Deus para com o nosso próximo.
Há muitas maneiras e formas de amar e ajudar ao próximo e muitas comunidades cristãs e não só tem programas para apoiar e ajudar ao próximo carenciado e isso é bom. Como também existem pessoas filantrópicas que repartem parte dos seus abundantes bens entre os necessitados deste mundo ou apoiam causas humanitárias ou doam dinheiro para investigações e estudos para encontrar cura para os próximos que estão a sofrer de enfermidades.
Mas a maioria dos discípulos do Senhor não são parte de nenhum programa ou esforço humanitário, Deus simplesmente quer que tenhas um coração grande para compartilhar o que tens, seja material ou espiritual com aqueles que te rodeiam no dia-a-dia, é ali, no quotidiano onde poderás expressar o teu amor para com o próximo.
19/10/2015
ENEIAS É CURADO DE PARALISIA
Série: Milagres da Bíblia
Pedro viajava de terra em terra, e foi ver os crentes da cidade de Lida. Aí encontrou um homem chamado Eneias, paralisado e incapaz de sair do leito havia oito anos.
Pedro disse-lhe: “Eneias, Jesus Cristo dá-te saúde. Levanta-te e faz a tua cama!”. O homem ficou logo bom, e toda a população de Lida e Sarona voltou-se para o Senhor ao ver Eneias a andar normalmente. Atos 9:32-35
Na nossa caminhada cristã pela Terra vamos encontrar muita gente paralisada, seja fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente e é possível que estejam nessa situação muito tempo e não tenham força e nem fé para sair daquilo.
Deus envia o seu povo, como embaixadores de Cristo para ser uma bênção a vidas que precisam da intervenção de Deus, ainda que elas mesmas ignorem que Ele as ama e deseja trazer-lhes saúde e vida.
A nossa parte como instrumentos de Deus é pregar a Palavra e ela será seguida por sinais, curas e prodígios. Devemos viver e ministrar desde essa perspetiva, Deus usa quem quer e como quer. Às vezes a maioria dos irmãos em Cristo pensam que esse labor corresponde só aos apóstolos, evangelistas, pastores ou algum iluminado e por pensar assim os doentes ficam como estão.
Quero desafiar-te a que pregues e ores pelas pessoas que Deus coloca diante de ti e especialmente quando chegas a um lugar e parece impossível uma solução ante o quadro dramático que estás a ver, mas para Deus não há nada impossível. A nossa parte deve ser orar e deixar o Espírito de Deus operar o milagre.
Às vezes só é necessário uma pequena fé do tamanho dum grão de mostarda!
Não devemos estar ante alguém acamado, por muito ou pouco tempo e ir-nos sem ministrar para ele ou ela e orar para uma cura ou milagre. Pedro não desaproveitou a oportunidade e usou a autoridade que lhe tinha sido delegada.
Essa mesma autoridade foi-nos delegada a nós, a igreja de Cristo, sejas pastor ou não. Há muitos Eneias nesta vida que já estão oito, dez, vinte anos prostrados fisicamente ou espiritualmente e que precisam levantar-se e à semelhança de Eneias que lhe foi dito para arrumar a sua cama, assim também no dia de hoje se levantem dessa situação e ordenem as suas vidas diante do Senhor, para glória e honra Dele e muitos darão louvor e honra ao Senhor.
17/10/2015
16/10/2015
O FUNDAMENTO DA IGREJA
Através da história homens e mulheres têm sido pioneiros em começar projetos de carácter religioso. Alguns deles começaram obras dirigidas pelo próprio Espírito de Deus e alguns até atingiram um alcance mundial. Outros começaram movimentos religiosos em nome de Deus segundo eles, mas Deus nunca esteve no assunto, foi uma iniciativa particular, alguns deles utilizando a Bíblia como base, mas interpretando-a segundo a sua conveniência e interesse particular.
Jesus disse que juntamente com o trigo cresceria o joio, muito parecido por fora, mas não produz fruto. Assim acontece em relação a religião, haverá trigo que simboliza a verdadeira obra de Deus e que procede Dele e aquela obra que procede dos mesmos homens, representado pelo joio, uma obra meramente humana.
A obra de Deus tem um fundamento: Jesus Cristo. Quando Jesus perguntou aos seus discípulos quem achavam que era, o apóstolo Pedro inspirado pelo Espírito Santo afirmou que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Jesus alegrou-se com esta reposta e afirmou que o fundamento, a base da igreja Dele se construiria sobre esta verdade absoluta.
Jesus é o fundamento sobre o qual é edificada a igreja, simbolizada na figura duma construção, um edifício, cujas pedras são compostas por cada um daqueles que reconhecem esta verdade e a aceitam no íntimo do seu coração, deixando a Cristo ser o Senhor e Salvador das suas vidas.
Toda a obra que se preze proceder de Deus mas que não tem Cristo como fundamento, como a pedra angular do edifício espiritual, será uma obra feita pela mão dos homens, alguns bem-intencionados e outros mal-intencionados, que trabalham para o inimigo da obra de Deus, Satanás, que se disfarça de anjo de luz e seus lacaios fazem o mesmo, apresentando um falso evangelho, uma falsa religião, enganando a muitos, fazendo-os crer que procede de Deus e muitos acabam acreditando incautamente.
Nem tudo o que se chama de religião ou evangelho, ainda que digam que se baseiam na Bíblia é de Deus. Toda a verdade e princípio no Reino de Deus têm como fundamento a Pessoa de Cristo.
Cristo como fundamento, como pedra angular permite que a obra de Deus permaneça firme contra todo o vento de oposição, contra toda a tempestade violenta que se desate. Ele fará com que os alicerces da Sua Casa sejam sólidos e nada nem ninguém poderá derrubá-los.
Quando nos atravessemos com pessoas que digam que são cristãs, religiosas ou coisas parecidas e digam que vem da parte de Deus, observa qual é o fundamento da sua fé, senão é Cristo o fundamento, a pedra angular, não é de Deus.
15/10/2015
NÃO ENTRARÃO NO CÉU…
A vida foi desenhada com contrastes como por exemplo: dia e noite, vida e morte, saúde e doença, emprego e desemprego, amor e odio, etc. Por suposto todo o ser humano almeja o melhor da vida, só aqueles que consciente e voluntariamente se entregam a um estilo de vida maldoso é que procuram só o mal.
A Bíblia também fala de contrastes como por exemplo: céu e inferno, vida eterna e morte eterna, salvação e condenação, etc. Ninguém tem a prerrogativa humanamente falando de determinar quem entra no céu e quem entra no inferno, só podemos nortear a nossa avaliação pelo que a própria Bíblia revela.
A Bíblia é clara e bem definida enquanto quem entra no céu ou não. Jesus disse que Ele veio para salvar o mundo e não para condenar o mundo. Mas o fato de não acreditar e não aceitar a salvação oferecida por Deus por meio de Jesus Cristo impossibilita o individuo de entrar no céu. As pessoas não entram no céu por serem más, se bem que isso é mau por si mesmo. A impossibilidade de entrar ao céu está sujeita à atitude que o individuo tem em relação ao evangelho, à mensagem de Deus proclamada através dos tempos.
Muitas pessoas acham injusto que haja um inferno e que pessoas acabem nele, mas não esqueçamos que o inferno foi criado para Satanás e os anjos caídos que se rebelaram contra Deus. Essa atitude não é muito diferente da atitude do individuo que não quer nada com Deus. A rebelião não se manifesta necessariamente através dum motim ou renegação contra a autoridade divina, ela é feita só com o simples fato de não se crer na obra salvífica de Cristo e do ser humano viver independente de Deus e não precisa ser mau socialmente para rejeitar a salvação.
Às vezes pessoas que tiveram uma vida perdida enquanto conduta moral são aquelas que abrem mais facilmente o seu coração para aceitar a salvação em Cristo e aquelas pessoas que sempre foram bem comportadas socialmente e moralmente ou que tiveram uma religião são muitas vezes as mais incrédulas e duras para aceitar, acabando por acreditar elas mesmas que são merecedoras do céu, porque nunca fizeram mal a ninguém.
Se você viveu sempre numa atitude rebelde e fazendo coisas más, ainda há oportunidade para se arrepender e reconciliar-se com Deus e poder vir a desfrutar do céu juntamente com Ele. Se você é uma pessoa que ante os seus próprios olhos se acha boa por causa da sua vida moral ou religiosa, isso não é garantia que entrará no céu, precisa também arrepender-se da sua condição de pecador e aceitar a salvação em Cristo.
Não entrarão no céu todos aqueles que rejeitem a salvação em Cristo Jesus, não o digo eu, o diz a Bíblia.
14/10/2015
AS ARMAS ESPIRITUAIS
A Bíblia ilustra ao cristão como um soldado que deve estar preparado para a guerra. Não falo da guerra física como aquelas que estão a decorrer nalgumas partes do mundo e que talvez algum cristão já tenha ou esteja participando nalguma delas.
A Bíblia não proíbe ir a guerra nem de deixar de defender o país de cada um no caso dum conflito bélico. Também os governos provêem a possibilidade de que qualquer cidadão possa tornar-se um objetor de consciência, porque por causa da sua fé ou religião não quer participar empunhando armas e envolver-se na morte dalgum ser humano. Há países que nem permitem os objetores de consciência e todo aquele que não obedecer ao chamado para pelejar é considerado um traidor e sujeito a penalização, inclusive a morte.
Na realidade espiritual não dá para ser objetores de consciência ou discordar da batalha espiritual, porque queira ou não queira o cristão, seja novo na fé ou velho na fé tem que assumir o seu papel como soldado de Cristo.
Surge a situação seguinte: Ou enfrentas a teus inimigos espirituais e derrota-os ou ficas passivo e derrotar-te-ão. O nosso inimigo comum: Satanás e os seus lacaios não têm misericórdia de nenhum ser humano e especialmente dos filhos e filhas de Deus, porque são aqueles que estorvam a sua atuação em muitas partes do mundo.
O apóstolo Paulo escreveu que a nossa luta não é contra carne ou sangue, noutras palavras, pessoas; senão, mas bem que a nossa luta é contra forças malignas que operam no mundo espiritual, mas que conseguem afetar malignamente e negativamente o mundo natural, que é aquele em que vivemos no dia-a-dia.
Deus não deixou a igreja desarmada, Ele tem provido armas espirituais para que enfrentemos os nossos inimigos, sem medo e com valentia de maneira ousada, corajosa. O inimigo fica feliz se vê um cristão passivo, cheio de medo e terror dele e da sua obra maligna.
Irmãos em Cristo, maior é Aquele que está dentro de nós, que aquele que está no mundo. Deus deu-nos a verdade, a justiça, o evangelho da paz, a fé, a salvação e a espada do Espírito e a oração, conforme a lista que o apóstolo Paulo apresenta no livro de Efésios e tudo isso servirá como armas espirituais para enfrentar qualquer tipo de inimigo.
Os objetores de consciência evitam ir a guerra, mas os cristãos nascidos de novo não devem evitar a guerra espiritual, pelo contrário devem estar preparados com a sua armadura espiritual para enfrentar o ataque do inimigo e derrotá-lo em Nome de Jesus. Amém!
13/10/2015
PORQUE PRECISO DOS IRMÃOS?
Porque sozinho não conseguirá fazer muita coisa!
Deus é um Deus de diversidade e criou o ser humano com diferentes características e talentos, para que cada um contribuísse com algo para o desenvolvimento da sociedade. O ser humano sem considerar a Deus tem conseguido fazer muitas coisas quando unidos uns com os outros, desenvolvem um objetivo comum e isto tem servido para beneficiar a muitos, como também certas uniões só trazem sofrimento e até morte, quando os objetivos são egoístas e malvados.
O Corpo de Cristo é composto de seres humanos que têm experimentado a Salvação de Deus e uma transformação para melhor nas suas vidas, quando existe uma real entrega incondicional a Deus. Deus salva, transforma e capacita com talentos naturais e dons espirituais a cada um dos seus filhos e filhas, não para realizar um protagonismo individualista, senão para um serviço que se interliga entre os membros do Corpo.
Um cristão solitário não vai a lado nenhum, ele ou ela precisa dos seus irmãos na fé como também ele ou ela é necessário para a vida dos outros. Precisamos uns dos outros, por mais capacidades e talentos que um tenha, ninguém pode afirmar que tem toda a revelação completa.
O próprio Senhor Jesus rodeou-se de pessoas aos quais chamou para que estivessem com Ele, mas também lhes ensinou a que se amassem e ajudassem uns aos outros. Posteriormente os apóstolos nas suas epístolas enviadas às igrejas enfatizaram este princípio que faz parte do Reino de Deus.
O apóstolo Paulo criticou a igreja de Corinto, por causa das divisões e separações que eles provocavam no seio dela, quando deveriam estar unidos e a trabalhar por um bem comum.
É impossível conseguir andar com cada irmão e irmã que faz parte do Corpo de Cristo, por causa da distância, tempo e ocupações; mas isso não impede que entendas qual é o teu lugar e quem são aqueles que Deus coloca ao teu redor para que desenvolvas uma comunhão mais próxima e juntos sirvam a Deus e aos vossos próximos.
Uma coisa que deve evitar-se é o isolamento, separar-te dos teus irmãos. Através dos anos já vi que todos aqueles que vivem isolados do Corpo e limitam-se a assistir de vez enquanto a uma reunião, as suas vidas espirituais são fracas e nem conseguem entender plenamente o que Deus quer deles e também estão sempre a engolir em seco os seus problemas, pelo simples facto de não acercarem-se de outros.
A Bíblia disse para orar uns pelos outros, levar as cargas uns dos outros, amar-vos uns aos outros e assim por diante, e isso não funciona se a nossa maneira de viver cristã é como se não precisássemos dos nossos irmãos.
Se você é cristão nascido de novo, você precisa dos seus irmãos.
12/10/2015
NOÉ I
Noé viveu em tempos de muita maldade, onde a paciência de Deus esgotou-se e tomou uma decisão drástica e radical. Noé achou graça ante Deus e ele foi chamado para ser um pregador na sua geração.
Noé recebeu uma instrução de parte de Deus, de construir uma arca para que juntamente com a sua família se salvasse do dilúvio que viria sobre a Terra e que extinguiria toda espécie, menos aquelas que foram introduzidas na arca.
Durante os 120 anos que durou a construção da arca, Noé pregou e advertiu a sua geração sobre a iminente destruição, mas os homens rejeitaram a sua oferta, Deus já sabia que eles rejeitariam pela dureza e maldade do seu coração.
Jesus nas suas pregações anunciou que nos últimos dias seriam como nos dias de Noé, onde os homens e mulheres se entregariam aos seus deleites e prazeres temporais e ignorariam o espiritual e eterno.
Podemos imaginar as pessoas que assistiam à construção da arca e como zombariam de Noé e dos seus filhos, porque eles viviam no interior longe do litoral mais próximo. Para as pessoas não tinha sentido o que Noé estava construindo e entregavam-se aos seus comportamentos devassos, não considerando a Deus.
Hoje não é muito diferente, o mundo está envolvido numa espiral de maldade, diria muito mais sofisticada que na época de Noé, mas continuando na essência o mesmo, pura maldade e abandono dos valores morais e espirituais. Inclusive hoje usa-se a legislatura com as suas leis permissivas para executar uma série de pecados e ofensas, sem que ninguém seja punido. Um exemplo: O aborto, que não passa duma execução de seres humano indefensos apoiados pela lei dos homens.
Toda essa conduta está a ser assistida por Deus e à semelhança dos dias de Noé hoje a igreja cumpre o mesmo papel que Noé realizou, anunciar a salvação de Deus em Cristo Jesus.
Noé construiu uma arca onde se salvou juntamente com a sua família e as parelhas de animais de cada espécie. Hoje nós não fomos chamados a construir uma arca, mas a pregação do evangelho torna-se na arca de salvação para todo aquele que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Deus prometeu que o mundo nunca mais seria destruído por água e deixou um testemunho no céu que lhe fizesse lembrar a sua promessa, o arco iris, que todos já vimos algumas vezes na vida.
Como e quando Deus decida por um ponto final à existência deste sistema corrupto em que vive o mundo é prerrogativa Dele. Nós como cristãos já estamos dentro da arca que é uma figura de Cristo e nós como Noé continuamos pregando o evangelho até que Deus o permita.
A paciência de Deus está-se a esgotar e o fim está próximo!
09/10/2015
CADA VEZ MELHOR!
Segundo a filosofia que opera nos dias de hoje na maioria das comunidades evangélicas em redor do mundo é que a nossa vida cristã está assegurada para que cada vez seja melhor, não importa como vivas, Cristo já fez tudo por ti, só tens que crer e apropriar-te de todas as bênçãos de Deus.
Esta filosofia, que não é teologia bíblica vem do mundo e tem sido introduzida por pregadores e escritores evangélicos liberais que não estudam a Bíblia e que só apregoam um evangelho de sucesso e êxito e que cada vez será melhor.
Há um pregador famoso que cada vez que tem um evento seja na sua nação ou fora dela, afirma que a partir desse momento em que está ministrando e depois da oração lhe irá melhor a todos e começa a mencionar uma lista de bênçãos de coisas maravilhosas e o incrível de tudo isto é que há miríades de incautos que acreditam piamente nisso. Depois criticam os religiosos tradicionais por causa da idolatria e são tão iguais como eles e ainda por cima têm que pagar ao pregador, porque ele ou ela não fala barbaridades de graça.
À luz da Bíblia a nossa vida será cada vez melhor se deixarmos que Jesus Cristo seja o Senhor Absoluto da nossa vida, onde o nosso eu diminua e Ele cresça cada vez mais.
A nossa vida irá cada vez melhor se tomamos cada dia a nossa cruz, negando-nos a nós mesmos e seguindo a Cristo sem questionar. Claro que isso significa que às vezes nos levará por caminhos não muito agradáveis à nossa carne ou exigirá um desafio que envolva deixar coisas ou posições. Pode envolver sofrimento, coisa que a dita filosofia não aceita, porque segundo ela o cristão não pode nem deve sofrer, para isso sofreu Cristo, para que o sofrimento não passe por nós, e vivamos com todas as mordomias que a vida nos oferece.
Esta maneira de viver, não está interessada em manifestar o fruto do Espírito Santo, nem que a nossa vida se assemelhe a Cristo nem que nos tornemos como Ele. É pura e simplesmente a exaltação do eu à máxima expressão.
Deus tem propósitos para cada um dos seus filhos e Ele quer que confiemos incondicionalmente Nele, para que os caminhos ou facetas que permite que atravessemos sejam o melhor que nos possa acontecer.
Não estou a ser apologista do sofrimento, mas não sou ignorante ao ponto de pensar que estou isento dele. Tornei-me cada vez melhor cristão quando passei por desertos, provas, aflições e coisas semelhantes, porque todas essas situações ensinara-me lições espirituais, que me levaram e levarão a conhecer profundamente a Deus e o Seu propósito para a minha vida.
Queres ficar cada vez melhor? Entrega-te incondicionalmente a Deus e foge dessas filosofias mentirosas e antibíblicas.
08/10/2015
DISCUTIR DESNECESSARIAMENTE
Discussão é um debate sobre um tema ou uma opinião em que cada pessoa defende argumentos opostos; polémica, controvérsia.
Discutir fora do normal pode levar a trocar palavras ásperas e por vezes injuriosas, geralmente em voz alta e de modo agressivo. Por suposto também é possível discutir sem violência, mantendo uma conversa adulta e madura onde existe um intercâmbio de opiniões e onde existe respeito entre os que participam.
O cristão por conselho da Bíblia não deve envolver-se em discussões desnecessárias e menos quando elas ficam fora de controlo, onde o domínio próprio já não opera e dá-se lugar às emoções e impulsos da carne, querendo prevalecer sobre o seu oponente.
A Bíblia diz que evitemos as discussões néscias e tolas que não levam a lugar nenhum, também ela nos ensina que onde há espírito facioso, Deus não está presente, é como se Deus se retirasse do meio duma discussão não construtiva. Não esqueçamos, Deus é um Deus de paz e nos chamou a ser homens e mulheres de paz, a estar na medida das nossas possibilidades em paz com todos os seres humanos.
Até o tema da religião pode tornar-se numa discussão sem sentido e creio que todos os que seguimos a Jesus já alguma vez passámos por isso, especialmente nos primeiros tempos, quando nos convertemos e no nosso desejo sincero queríamos que todos se convertessem.
Só que infelizmente alguns cristãos através dos tempos não amadureceram nem entenderam que essa atitude não pode nem deve continuar a ser parte da sua vida cristã. Não fomos chamados a discutir, brigar ou contender, senão mas bem a proclamar o Reino de Deus, respeitando as ideias ou pensamentos que a pessoa ou pessoas tenham, inclusive o seu direito de rejeitar consciente e voluntariamente a Deus; não podemos nem devemos molestar-nos por isso, ainda que digam que estamos enganados e que eles têm a razão.
Não há tema nem assunto nesta vida que nos deva levar a perder o controlo, o domínio próprio. A nossa atitude deve ser sempre pacífica e manter uma conversa elevada e madura e creio que com a ajuda do Espírito Santo dentro de nós, conseguimos.
Particularmente quando vejo o meu interlocutor descontrolado, ainda que o assunto seja o mais simples, até podem ser coisas domésticas, simplesmente retiro-me. Por acaso ontem aconteceu, estando a conversar com alguém e que levantou uma questão desnecessária, porque já com tantos anos na igreja já deveria saber o que fazer, o conjugue aproximou-se com uma atitude agressiva pelo tom da voz, deixei-o falar e pedi licença e retirei-me.
Porque em discussões néscias e tolas não se deve participar, porque se o fazes acabarás a discutir desnecessariamente.
07/10/2015
COMO É A TUA MANEIRA DE FALAR?
Lembro-me quando cheguei à igreja local, particularmente era uma pedra em bruto, vinha duma maneira de viver em que usava as pessoas para lograr os meus interesses e era um bruto para falar. Um dia uma irmã disse-me e está escrito na Bíblia que era como um cavalo que precisava de rédea para ser controlado e a partir dali até agora continuo nesse processo de saber comunicar e falar corretamente com meu próximo.
Como é a tua maneira de falar?
Já me encontrei com pessoas que se gabam de ser muito diretas e frontais, mas na verdade não passam de toscas, brutas e não têm graça e o pior de tudo é que não conseguem ajudar a outra ou outras pessoas, porque elas ficam à defensiva ou retraem-se. Devemos ser frontais? Sim. Jesus foi frontal, mas não foi um bruto, nem tosco, até nos momentos em que disse grandes verdades aos seus interlocutores, eles ficaram em silêncio porque não tinham argumento para contra argumentar.
Sabes porque Jesus sabia falar corretamente de acordo à situação? Porque a graça e a sabedoria de Deus estava sobre ele. Todos nós que somos seus discípulos precisamos dessa graça e sabedoria e não me limito só aos líderes em relação a dar conselhos, falo do dia-a-dia e isso envolve todos os cristãos.
Já encontrei crentes que o melhor que deveriam fazer é calar a boca por um tempo, porque cada vez que falam cometem torpezas, seja em casa, no trabalho e às vezes na congregação.
A graça e a sabedoria devem ser obtidas. Na nossa busca de Deus devemos procurar achá-las, porque somos seres sociais, Deus criou-nos para que sociabilizemos com o nosso próximo e temos que saber falar com todo o tipo de pessoas e de origens diferentes.
Inclusive se nosso próximo falhou e cometeu um gravíssimo erro ou ofensa e precisa de ser exortado, deve ser feito com graça e sabedoria, porque a intenção deve ser sempre restaurá-lo, não fazê-lo fugir de Deus e da comunhão com os seus irmãos. Se as pessoas não são crentes, ainda com maior razão, porque elas são as que nos observam e são as primeiras a atirar-nos pedras se veem uma contradição nas nossas vidas.
Não há garantia nem certeza que as pessoas mudem para bem por causa do nosso falar gracioso e sábio para com elas; o que interessa aqui é que cada um de nós falemos corretamente com elas, com amor, com firmeza, com verdade, mas com graça e sabedoria, qual seja a reposta que deem é assunto delas, não nosso.
06/10/2015
SOMOS PÓ!
Ninguém que habite neste planeta planejou onde e quando nascer, simplesmente nascemos. Não deu para escolher os pais, nem o país, nem a língua, nem a cultura, mas numa coisa somos especialistas como género humano, ser racistas, fazer distinção entre cor e origem das pessoas, achar-nos superiores a outros por causa do conhecimento, posição social, cor da pele e assim por diante.
Não importa onde nasceste, nem qual é o teu nível cultural ou social, não passas de pó, um dia mais cedo ou mais tarde desaparecerás da face da Terra e nada daquilo que foste fará que continues a existir, somos pó.
O ser humano, muitas vezes levado pelo orgulho e pela auto-suficiência esquece esta verdade, a nossa fragilidade e a nossa temporalidade vive como se fosse viver eternamente aqui na Terra. O nosso tempo de permanência tem uma durabilidade e alguns só vivem pouco tempo por diferentes fatores.
Aqueles que pela misericórdia de Deus estão vivos hoje deveriam considerar seriamente este assunto e aproveitar a oportunidade ou oportunidades que Deus lhes brinda quando ouvem o evangelho. Porque em Cristo podemos ter a certeza dum novo nascimento e ficar a saber com quem vamos viver por todo o sempre.
Tanto a arrogância e a estultícia como o orgulho são obstáculos para receber a Salvação que Deus oferece. Tudo isso fará com que pensem que são intocáveis e que nada os pode afetar e esquecem que são pó, hoje estão vivos, amanhã não há garantia.
A verdadeira inteligência não deve basear-se em quanto conhecimento ou vagar adquirimos nesta vida, seremos verdadeiramente inteligentes se consideramos a Deus nas nossas vidas. Deus é Eterno e sempre existiu; o que Ele está a colocar à disposição do ser humano é a Sua Eternidade.
Para quê viver só com uma perspetiva de vida limitada ao espaço e tempo, se a própria vida nos ensina que todo o que nasce morre. Noutro dia li, que no momento da conceção, já há células que começam a morrer no recém-nascido e assim acontece ao longo da nossa vida. Bem disse Deus na Sua Palavra, que do pó fomos formados e ao pó voltaremos.
Nunca seremos eternos sem Deus! Somos pó e um dia pereceremos e ninguém muda essa realidade; o que se pode mudar é que se deixas Cristo ser o teu Senhor e Salvador, a Vida de Deus estará contigo e Ele te levará muito mais além da morte.
05/10/2015
O HOMEM COM ESPÍRITO IMUNDO
Serie: Milagres da bíblia
Certa vez estando a ensinar na sinagoga, um homem possuído pelo demónio começou a gritar para Jesus: “Vai-te embora! Não queremos nada contigo, Jesus de Nazaré! Vieste para nos destruir! Sei quem és, o Santo de Deus.” Jesus porém, impediu-o de falar. “Cala-te!”, disse ao demónio. “Sai dele!” O demónio atirou o homem por terra, à vista da multidão, e deixou-o sem lhe fazer mal nenhum.
Admirado, o povo perguntou: “Que há nas suas palavras que até os demónios lhe obedecem?” A notícia do que tinha feito depressa se espalhou por toda a região. Lucas 4:33-37
O fato de estar num templo ou lugar de culto de qualquer religião não é garantia de que Jesus esteja presente. Por isso é possível que pessoas possuídas por demónios até frequentem regularmente.
Agora, quando Jesus é o centro da adoração e a Sua presença está viva e ativa, então é possível que a manifestação demoníaca se torne visível diante de todos.
A presença de Jesus não é indiferente às potestades malignas, não suportam a Sua presença, porque denuncia quem eles são e as maldades que estão a fazer a pessoas que sofrem a influência deles. Isso também acontece quando os filhos e filhas de Deus cheios do Espírito Santo, também se tornam um estorvo para toda a potestade maligna, já que Jesus está neles e manifesta o Seu poder através de seu povo.
Onde está o Senhor, não pode estar o maligno, pode resistir, gritar, querer mandar embora a Jesus como o fez este demónio, mas o Senhor é maior que eles e têm que se submeter e ir embora.
Nós como cristãos enfrentaremos forças malignas, seja que apareçam nas nossas reuniões ou que as encontremos no nosso caminhar, maior é aquele que está dentro de nós que aquele que está no mundo e Jesus deixou uma instrução para a Sua igreja, expulsar todo o demónio ou força do mal em Seu Nome.
O inimigo usa o susto, o pânico, o medo para atemorizar os crentes para que não o enfrentemos porque ele sabe que se o cristão cheio da autoridade que foi delegada sobre ele ou ela por Deus, fará que seja expulso da vida ou vidas que esteja atormentando. Jesus veio para libertar o cativo, para que os presos sejam libertos das suas prisões espirituais, cujo carcereiro é Satanás e os seus demónios.
Enfrente-os e mande-os embora em Nome de Jesus!
02/10/2015
DETERMINA NÃO AMARGAR-TE
Todos estamos sujeitos a ficar amargados, especialmente quando algo não sai como nós queremos, quando alguém nos faz algum mal terrível, quando a vida corre mal, quando perdemos algo ou alguém muito querido de nós e muitas outras coisas que surgem e que podem provocar uma amargura no nosso coração.
Disse que estamos sujeitos, não como um destino irreversível, mas antes como uma condição ou estado da alma que pode afetar a todo aquele que abrir o seu coração e deixar crescer esse sentimento dentro de si.
A Bíblia ensina-nos que não devemos deixar crescer dentro de nós nenhum sentimento de amargura, porque isto trará consequências a nós mesmos e àqueles que nos rodeiam, será como um vírus que contaminará, inclusive pode gerar uma doença ou a própria morte do individuo afetado por ela.
O que é a amargura? É tornar a vida amarga, viver desgostosamente, viver sofrendo por alguma coisa que passou. Noutras palavras a vida torna-se azeda, sem sabor, sem prazer, sempre mal-encarado, criando uma falsa aparência de felicidade e alegria mas que é opacado pela amargura que domina o seu coração, mais cedo ou mais tarde as pessoas que se aproximam reparam, seja pelas suas palavras ou pelas suas atitudes, não dá para ocultar.
A Bíblia fala que da abundância do coração fala a boca. A pessoa ou pessoas amargas transmitirão para fora o que está dentro delas.
O conselho bíblico é não deixar crescer dentro de nós nenhuma raiz de amargura. Noutras palavras devemos determinar na nossa mente e coração não amargar-nos nunca, desenvolvendo dentro de nós com a ajuda do Espírito Santo um coração perdoador e paciente quando as coisas não correm bem ou alguém nos fizer dano, voluntariamente ou involuntariamente.
Há cristãos que tornam-se tão sensíveis que por qualquer coisa que contrarie a sua vida, ficam amuados e sentidos, provocando raízes de amargura. Todos ofendemos sem querer ou nos ofendem sem querer e não podemos nem devemos amargar-nos por tudo ou por nada.
Contra a raiz de amargura devemos criar uma couraça de proteção, porque Deus nos chamou a ser felizes e não amargos. A própria vida com todas as batalhas que enfrentamos no dia-a-dia provoca tantos contratempos e aflições, não vamos acrescentar ainda um coração amargurado que só nos contaminará e enfermará, não somente a nós, senão também àqueles que nos rodeiam.
Determina não deixar entrar nenhuma raiz de amargura dentro de ti!
01/10/2015
CONTINUE ORANDO!
Esta é uma disciplina que fará parte da vida do cristão enquanto permaneça na Terra. Através da oração mantemos uma comunhão e companheirismo com Deus, é a maneira de comunicar-nos com Ele.
Normalmente, e deve ser assim, a oração deve ser acompanhada da leitura e estudo da Palavra de Deus, já que através dela o Senhor comunicar-se-á connosco.
Uma vez li que muitos cristãos interpretam e tomam a oração como algo que envolve sacrifício, quando deve ser algo prazeroso, algo deleitoso estar na presença do Senhor conversando com Ele. O tempo de oração para o cristão nascido de novo é de vital importância e ocupa um lugar e tempo importante na sua vida, tão vital como o oxigénio que precisamos para manter-nos vivos.
Pode haver fatores que se levantam para impedir ou atrapalhar a nossa vida de oração, como por exemplo: cansaço, distração, indisciplina, preguiça, apatia, desinteresse, etc. Jesus foi e é o nosso exemplo de alguém que orou e continua a orar ainda.
Enquanto esteve na Terra, Jesus separou tempo para passar a sós com o seu Pai e apartava-se dos seus discípulos, a missão que se lhe tinha confiado obrigava-o a entender os propósitos do Pai. Ele dizia que as coisas que dizia e fazia eram aquelas que o Pai fazia e para entender e realizar isso era importante ter tempo de oração, uma conversação íntima com o seu Pai.
Jesus hoje em dia continua orando e seu trabalho conforme o revela a Bíblia é interceder por nós, pela sua igreja, a fim de que possamos ter um respaldo de oração. Isso é bom, porque se alguém se esquece de orar por mim ou vice-versa, Jesus Cristo não esquece, Ele continua a orar por cada um de nós, dia e noite a nosso favor.
Isso deve servir de inspiração para nós continuarmos a orar, seja pela nossa vida e pelos assuntos que nos dizem respeito, seja pela nossa família, amigos, colegas, irmãos e obra do Senhor. Não podemos nem devemos dar-nos ao luxo de parar de orar, é uma responsabilidade prioritária na nossa vida, somos chamados a ser intercessores na nossa geração.
Encorajo-te a não desistir nem deixar de orar, porque como falei antes, tem que ver com disciplina, organização do nosso tempo e saber dar um lugar e tempo de qualidade à oração e não restringi-la à hora do alimento ou ao entrar ou sair de casa ou antes de dormir, onde o nosso corpo e mente estão cansados do dia.
Todos os cristãos nascidos de novo temos assuntos porque orar, o fato de ser parte duma família, ser parte duma comunidade cristã, ter uma participação ativa na sociedade, dá-nos motivos e assuntos mais que suficientes para continuar a orar.
Continue orando!
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